Abr 05
A gráfica Bercron, com 50 funcionários em Valinhos, é outra empresa do setor que não sente os efeitos da crise econômica. Pelo contrário, vem crescendo neste período. Ela aumentou a produção de tamanha forma que precisou adquirir novos equipamentos e maquinário, conforme os proprietários revelaram ao Sindicato dos trabalhadores (Sindigráficos). Na ocasião do encontro, que aconteceu há poucas semanas, a entidade de classe cobrou uma série de medidas em favor dos trabalhadores, até mesmo um acordo de jornada onde possibilite folgas remuneradas em sábados alternados, bem como defina melhor os horários de trabalho, a fim de evitar jornada excessiva dos empregados. A empresa sinalizou o interesse de atender a reivindicação posta. Desse modo, o Sindigráficos ficou de apresentar à Bercron no próximo mês, modelos de acordo de jornada de trabalho, já adotados em outras gráficas de Jundiaí e Região. A empresa também terá de apresentar comprovantes da regularização do FGTS dos funcionários, dos pagamentos dos salários e vales em dia, bem como das férias e da PLR, como já provou a regularização da Cipa. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP

Abr 04
Uma rotativa da gráfica Ideal, em Campinas, que decretou falência no último mês, foi vendida para uma empresa em Chicago nos EUA.Todo o dinheiro, exatos 335 mil dólares, foi revertido para pagar salários e parte de verbas rescisória de aproximadamente 200 ex gráficos da empresa, graças a intervenção do Sindicato da categoria (STIG) em Campinas. A entidade de classe, que conta com o apoio do administrador da massa falida, o advogado Alexandre Sampaio, indicado pela juíza que decretou a falência da Ideal, já mapeou o restante do maquinário do parque fabril, algo em torno de 55, onde já estarão sendo postos à venda, a fim de garantir o pagamento de todo passivo trabalhista que remonta ao ano de 2013. A Federação Estadual da classe (FTIGESP) parabeniza o STIG pelo firme empenho em prol da justiça e garantia do direito dos gráficos.

"Não descansaremos até o último centavo ser pago aos trabalhadores. Para isso, acompanharemos até o fim a comercialização das máquinas", diz José Benedito Teixeira, presidente do STIG Campinas, conhecido por Mococa. O sindicalista aproveita para agradecer a sensibilidade da juíza diante do caso, a magistrada da 5º Vara de Cível de Campinas, Renata Manzini, bem como a advogada do sindicato, Sílvia Helena. Foi a juíza que autorizou a falência da Ideal, mas também quem indicou um administrador da massa falida para cuidar e para vender o maquinário, que permite o acompanhamento do sindicato nos processos de venda, com visa quitar o expressivo passivo com cerca de 200 ex empregados.

A venda da rotativa, por exemplo, já garantiu pagar todos os salários de janeiro dos últimos 70 trabalhadores que continuavam na empresa. O dinheiro também garantiu que fosse feito o pagamento de uma parte das verbas rescisórias dos cerca de 200 gráficos que já passaram pela Ideal e que tinham alguma pendência a receber. Há processos na Justiça que remonta ao ano de 2013. "É por isso que é muito importante vender as máquinas, as quais agora estão sendo acompanhadas pela Justiça, a fim de se pagar primeiro todas as dívidas trabalhistas, que são muitas", frisa Mococa, dizendo que continuará empenhado para se vender tudo.

"Parabéns ao STIG Capinas e a doutora Sílvia, além, é claro da juízo do caso", congratula Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP. Ele frisa que foi muito relevante a magistrada ter autorizado a venda de tudo para pagar, em primeiro lugar, a dívida trabalhista. Mas também a atuação do administrador da massa falida, que colabora com o STIG, garantindo a participação nos processos de comercialização de máquinas.

FGTS e Seguro-Desemprego

Outra ação importante do STIG Campinas para aliviar o drama vivido pelos 70 trabalhadores da Gráfica Ideal, demitidos em fevereiro último, sem nada receber da empresa, ocorreu no âmbito do Ministério Público do Trabalho (MPT). Como não foi homologado a rescisão do contrato de trabalho dos funcionários, nem sequer o pagamento de qualquer verbas rescisórias, o STIG agiu no sentido de liberar as guias dos trabalhadores para darem entrada no FGTS e Seguro-Desemprego. O MPT concedeu o pleito e os ex-empregados da Ideal já podem ter acesso a tais direitos.

written by FTIGESP

Mar 31
Em tempo de crise econômica e política e da tentativa de flexibilizar direitos trabalhistas por parte de políticos conservadores e empresários, os gráficos da Log&Print, no interior paulista, deram clara demonstração de consciência de classe. Não aceitaram reduzir 14 por cento dos seus salários com a respectiva redução de jornada, como queria a empresa, mesmo sob ameaça de demissões, conforme proposta apresentada ao sindicato da classe (Sindigráficos), que por sua vez a rechaçou e apresentou para avaliação dos funcionários. Os gráficos, após analisarem por uma semana junto com seus familiares, rejeitaram a proposta de aceitar a redução salarial, haja vista que haverá demissão de 80 gráficos de todo jeito, como já foi anunciado. O NÃO dos gráficos se deu por entenderem que, apesar de não serem donos do emprego, tanto que haverá demissão de todo jeito como já foi dito, eles são donos do seu trabalho. Logo, devem defender os seus direitos. Por isso deram o NÃO. Por entenderam ser injusto reduzir salário de quem continuar na ativa; e se tiver de ser demitido mesmo, que dê oportunidade para quem quiser sair voluntariamente, e que haja o plano de demissão voluntária, valorizando os profissionais com três meses de cesta básica e plano de saúde depois do desligamento, bem como o pagamento integral e de imediato de todos direitos trabalhistas, até mesmo dos não voluntários. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mar 31
FONTE: ATAIGESP 

written by FTIGESP

Mar 30
Os patrões gráficos que atrasam o salário dos seus empregados devem pagar uma multa por cada dia que durar o atraso. O mesmo deve ocorrer no pagamento das férias e do 13º salário. A obrigatoriedade consta na Convenção Coletiva de Trabalho, firmada pela Federação Estadual dos Trabalhadores da categoria (FTIGESP) com do sindicato patronal. Os trabalhadores devem denunciar estes atrasos aos sindicatos da região (STIGs), os quais devem representar o interesses da classe e cobrar do patrão o pagamento da multa que deve ser entregue ao empregado. E o valor da multa diária acaba de aumentar com o novo complemento da recomposição do piso salarial normativo com base na inflação anual. O novo piso subiu para R$ 1.414.60. E o valor diário da multa foi para R$ 47,15.

Esta multa e seu referido valor serve para as gráficas de todo o Estado, exceto nas regiões de São José de Rio Preto, Campinas. Grande ABC e Baixada Santista. "Se você é dessas regiões, procure seu sindicato e se informe como funciona em caso de atraso; se não for desses locais, faço logo a denúncia diante do atraso salarial, do pagamento das férias, ou do 13º salário", ressalta Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP.

Pelo convenção é considerado atraso salarial se o patrão não pagar até o dia 5 correspondente ao mês trabalhado. Porém, se o dia 5 cair em um sábado, domingo ou feriado, o pagamento deve ser feito no dia útil anterior. Se isso não for feito, também é considerado atraso e a multa é para ser aplicada. E se o pagamento for feito em cheque, é preciso ter crédito na data limite estabelecida (dia 5, ou antes como já foi dito). O cheque não pode ser cruzado se for dado no último dia de pagamento.

Del Roy explica que a multa é uma exigência do movimento sindical da categoria para evitar prejuízo para o trabalhador. A multa também tem um caráter moralizador. Ela visa moralizar o setor para combater o mau patrão que costuma atrasar o salário do seu gráfico, sem se importar com os juros e outros prejuízos que recairão sobre o empregado ao não receber sua remuneração da data predeterminada e deixar de cumprir com suas respectivas obrigações. Denuncie e faça valer o seu direito!

written by FTIGESP

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