Mar 08
No final de 2015, a Medida Provisória 676 foi convertida na Lei 13.183, criando uma nova fórmula para o cálculo da aposentadoria, conhecida como regra 85/95. No entanto, a novidade ainda está gerando dúvidas para muitos gráficos da base e, acredito, para trabalhadores do Brasil inteiro.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, agora, o cálculo leva em consideração a soma dos anos de contribuição do trabalhador para o INSS e da idade do mesmo. Quando os anos atingirem a somatória necessária, é possível o recebimento da aposentadoria integral, sem aplicar o fator previdenciário. Sendo assim, as mulheres trabalhadoras que somarem 85 anos (com o mínimo de 30 anos de contribuição) ou os homens que somarem 95 (com o mínimo de 35 anos de contribuição) poderão se aposentar com benefício integral.

Por exemplo, se uma mulher tem 35 anos de contribuição e 50 anos de idade, ela poderá receber sua aposentadoria integral. Já se um homem tem 35 anos de contribuição para o INSS e 60 anos de idade, também poderá receber a aposentadoria integralmente.

No entanto, o trabalhador deve estar atento, pois esta somatória vai até o dia 30 de dezembro de 2018. Após a data, o cálculo será progressivo até 2026, sendo 86/96 a partir de 31 de dezembro de 2018; 87/97 em dezembro de 2020; 88/98 em dezembro de 2022; 89/99 em dezembro de 2024; e 90/100 em 31 de dezembro de 2026.

Em caso de dúvidas, o Sindigráficos oferece atendimento jurídico para todos os gráficos da base. Nossos advogados dão a assessoria necessária em casos como, rescisão contratual, licenças, homologações e abertura e encaminhamentos de processos individuais e coletivos.

POR Álvaro Ferreira da Costa, presidente do Sindicato dos Gráficos de Barueri, Osasco e Região (Sindigráficos)
FONTE: STIG BARUERI/OSASCO 

written by FTIGESP

Mar 07

 


O setor gráfico da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, é formado fundamentalmente por pequenas empresas do ramo. Existe um maior número delas em Santos, mas há gráficas e funcionários distribuídos por grande parte das cidades da região, mas sempre em pequeno número de trabalhadores por empresa e geralmente distantes umas das outras. É neste contexto que atuam cerca de 30 por cento da categoria, formada por profissionais mulheres. Elas se concentram nos setores administrativos e na pré-impressão. O que já mostra certa desigualdade na ocupação de cargos e funções de maior destaque no local, a exemplo das áreas de impressão e das chefias na produção. O assédio moral também é outro problema, bem como a tentativa de sonegação de direitos quando estão no auxílio maternidade. Estes e outros itens, além da necessidade de fortalecer a unidade e organização dessas trabalhadores em torno do seu sindicato (STIG Santos), a fim de conquistarem direitos para elas no setor, serão tema do 1º Encontro de Trabalhadoras Gráficas da Baixada Santista durante o café da manhã, que será promovido pela entidade de classe às 7h, nesta terça-feira (8), que é o Dia Internacional da Mulher.

"O evento é aberto para as trabalhadoras sindicalizadas, mas também para quem não é. Visitei a maioria das empresas convidando cada uma delas. Todas são muito bem-vindas e é importante que participem para o bem delas mesmas, já que apenas juntas, poderemos evitar injustiças, sonegação de direitos e avançar em mais benefícios para cada uma de nós", diz a organizadora e responsável pela ação que acontecerá na sede do STIG Santos, Sueli Reis, que é diretora do sindicato e também representante do Comitê de Mulheres da Confederação Nacional da categoria (CONATIG) e do Comitê Feminino da UNI Brasil (braço da UNI Global no país - órgão mundial intersindical que integra os gráficos.

Apesar do adverso cenário político/institucional brasileiro com reflexos negativos na economia e sobre o setor produtivo, as trabalhadoras ainda podem avançar em mais benefícios à depender da união e organização de todas junto ao STIG Santos. "E este perfil é indispensável também para evitar com que as empresas tirem e reduzam salário e direito sobre a falsa premissa da crise", alerta o presidente do STIG, Jorge Caetano, citando o exemplo do jornal A Tribuna de Santos, que quer reduzir em 20 por cento o salário dos trabalhadores, sob alegação de dificuldade financeira.

O STIG Santos já está atuando neste e em outros casos em defesa da categoria. Porém, Sueli, que é sindicalista gráfica e já há quase 20 anos trabalha nas indústrias do setor na Baixada, alerta as trabalhadoras para se envolverem mais com o seu sindicato. "Esta aproximação é a garantia de que os direitos e benefícios das mulheres gráficas não serão mexidos e outros poderão ser conquistados com a luta", diz a dirigente que laborou como bloquista em gráficas de Santos e São Vicente onde iniciou na profissão na extinta Gráfica Máxima. Ela sonha em um dia outras profissionais se juntem a ela para integrar a direção sindical, para assim fortalecer o debate de gênero e a defesa das trabalhadoras.

Alguns direitos já conquistados através da luta do movimento sindical e da categoria em favor das mulheres gráficas são o auxílio berçário ou creche de crianças com até 3 anos (valor de 30 por cento do piso normativo) e a proteção da profissional gestante (mudança de setor sem redução de salário para não prejudicar a criança e/ou a mãe) e a estabilidade delas no emprego até cinco meses após o parto. Estes benefícios constam na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, que também têm regras onde garante a ausência remunerada do trabalho pela profissional para acompanhar seu filho em consulta ou internação médica, entre outros.

written by FTIGESP

Mar 04

Confira AQUI a circular que foi encaminhada para os jornais e revistas contendo todas as regras referente ao pagamento da PLR em 2016

Os trabalhadores gráficos de jornais e revistas do interior de São Paulo devem receber nesta sexta-feira (4) - data de pagamento - mais dinheiro que o normal. O salário terá um reajuste de 2,71 por cento e receberão também a 1º parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR), conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho do segmento. O valor da parcela é de R$ 420. A Federação Paulista da Categoria (FTIGESP) orienta os gráficos a prestarem atenção quando receber a remuneração e o contracheque. Denuncie qualquer irregularidade ao seu Sindicato.

"A 1º parcela da PLR deve ser pago com o novo salário de fevereiro já nesta sexta(4). Não pode ser pago depois, como define a Convenção", diz Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP. Já a 2ª parcela da PLR, também no valor de R$ 420, deve ser paga até do dia 5 de setembro. O dirigente sindical conta que já notificou todas as empresas do ramo em relação a obrigatoriedade de pagar a 1º parcela da PLR até esta sexta.

Confira AQUI a circular que foi encaminhada para os jornais e revistas contendo todas as regras referente ao pagamento da PLR em 2016. Del Roy reforça a necessidade dos trabalhadores denunciarem ao sindicato da classe na região de atuação se houver descumprimento das regras. Ele lembra que o sindicato somente poderá contribuir para fazer cumprir o direito, se o gráfico fizer sua parte no processo, ou seja, participando.

written by FTIGESP

Mar 03

written by FTIGESP

Mar 03
Reunião hoje (2) pela manhã com trabalhadores foi possível constatar a veracidade das denúncias. Durante a reunião, além do atraso de pagamento de salários foi constatado empregados sem registro em carteira. Diante disso a direção do Sindicato vai se reunir com o proprietário na tentativa de sanar os problemas.

FONTE: STIG SANTOS 

written by FTIGESP

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