Mar 11
A situação da profissional mulher no mercado de trabalho com destaque no setor gráfico paulista será objeto de palestra e debate de centenas de trabalhadoras gráficas da capital do Estado e da Região de Osasco e Barueri. Juntas, todas elas participarão este ano do evento sindical em homenagem às profissionais do ramo pelo Dia Internacional da Mulher. A iniciativa é uma ação conjunta dos Sindicatos dos Trabalhadores (STIGs) dessas regiões. O evento, que será realizado na Colônia de Férias do STIG SP, no litoral de Praia Grande, contará com palestras e momentos de lazer. O encontro, que terá inclusive uma palestra do presidente da Federação estadual da classe (FTIGESP), Leonardo Del Roy, sobre a necessidade da organização destas mulheres em torno do sindicato, a fim de defender e conquistar benefícios específicos, começa hoje (11) e termina domingo (13). Ônibus levarão hoje as trabalhadores ao local.

"O evento é inteiramente gratuito para as trabalhadoras sindicalizadas, na verdade, é aberto só para elas que contribuem com a organização sindical de toda a categoria", diz Elisangela Oliveira, secretária geral do STIG SP. Os ônibus que levarão as trabalhadoras da capital sairão hoje da sede do sindicato às 22h. E retornam do domingo da Colônia às 16h. Já os ônibus que levarão as profissionais da Região de Osasco/Barueri saem também hoje, sendo que da sede do referido STIG, às 20h30 e às 23h. "O 2º horário foi pensado para atender as mulheres que trabalham no horário da tarde", conta o presidente do referido STIG, Álvaro Costa.

Elisangela, que também coordena o Comitê das Mulheres da FTIGESP e da Confederação Nacional da classe (CONATIG), pontua que o evento ressalta a relevância da data 8 de Março (Dia Internacional da Mulher). "Esta data nos lembra não só as conquistas das mulheres ao longo da história, mas também sinaliza a plena necessidade de luta permanente", diz a sindicalista, convidando a todas trabalhadores gráficas associadas para assim se juntar aos STIGs e fazer desse dia um grande evento.

Costa adianta que a programação do evento sindical voltada às gráficas contará com palestras neste sábado (12), das 9h às 12h. Já o restante do tempo será voltado para o lazer e interação das mulheres presentes. "Trabalhadora consciente de seus direitos é a profissional que luta cada vez mais por conquistas: Reflexão, conscientização, lazer e interação esperam por cada uma neste nosso evento", convida o sindicalistas.


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Mar 10
No próximo final de semana, entre 11 a 13 de março, o Sindigráficos realizará a Palestra das Mulheres Gráficas para as associadas de sua base. O encontro será realizado na Colônia de Férias dos Gráficos de São Paulo, localizada na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, quando será discutido autonomia, igualdade e a luta por direitos.

Para o presidente do Sindigráficos, Álvaro Ferreira da Costa, este é um momento não de celebração, mas de reflexão sobre a história das mulheres e as lutas que ainda estão por vir para uma sociedade realmente igualitária. "As mulheres já conquistaram muito e, hoje, ocupam um grande espaço no mercado de trabalho e no poder. No entanto, sabemos que ainda vivemos em uma sociedade marcada pelo machismo. É dever do Sindicato estar lado a lado da mulher diariamente dando auxílio e lutando pela igualdade salarial, fim da violência doméstica e buscando direitos para os trabalhadores de maneira geral. Trabalhadora consciente de seus direitos é trabalhadora que luta cada vez mais por conquistas", completou.

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Mar 10
Embora se diga por ai que a mulher é o sexo frágil, essa premissa não se aplica em vários campos da vida das trabalhadoras, principalmente quando elas sabem de seus direitos e buscam garanti-los. Histórias de lutas de trabalhadoras gráficas da região de Jundiaí, junto com o sindicato, deixa isso claro, seja em defesa de seus direitos e salários, ou pelo respeito e dignidade da mulher contra assédios e a negação de leis. Nos últimos anos, acumulam experiências de mulheres que, sejam de forma solitária ou unificada e organizada dentro das gráficas, ou no campo jurídico, garantiram direitos antes negados. Dentre eles, a reintegração da gráfica gestante ao emprego, a garantia do direito à amamentação do filho até 180 dias, a demissão de chefes assediadores, bem como o retorno da trabalhadora ao setor de trabalho e mais R$ 5 mil por danos morais, após sua luta contra a transferência arbitrária e ilegal, além das diversas batalhas contra as mais variadas formas de assédio moral e abuso de autoridade no local de trabalho. Neste sentido, a fim de buscar conscientizar mais mulheres sobre seus direitos e assim seu maior empoderamento para garantir sua valorização, as dirigentes do Sindicato dos Gráficos (Sindgráficos) se somaram a sindicalistas de outras categorias na Região, ligadas à Central Única dos Trabalhadores, para conversar ontem (8) com mulheres sobre este tema nas ruas de Jundiaí durante o Dia Internacional da Mulher. Antes disso, a diretora do Sindigraficos, Valéria Simionatto, que coordena do Comitê Feminino da categoria, estive nas gráficas Jandaia e Gonçalves, conversando com as profissionais e as convidando para o Bingo das Trabalhadoras Gráficas, que será realizado no próximo dia 20, na Associação dos Aposentados de Jundiaí. O evento é direcionado para todas trabalhadoras sindicalizadas. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mar 10

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Mar 09
Neste mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é preciso celebrar esta data histórica diante das conquistas das mulheres no mundo profissional, bem como na sociedade de forma em geral. Porém, faz-se necessário refletir sobre os desafios que continuam na vida das mulheres com a manutenção dos preconceitos nas mais variadas formas, a exemplo do assédio moral dentro das indústrias gráficas. A presidente do Sindicato da classe (STIG) em Taubaté e Região, Márcia Maria, única mulher na atualidade à frente de um sindicato gráfico no Estado de São Paulo, apresenta para as milhares de trabalhadoras do ramo, uma reflexão para que as gráficas, com o apoio e a atuação de cada sindicato da categoria em sua região, não contribuam, sem saber, para que as discriminações e os preconceitos contra elas se perpetuem na história.

"Depois de 159 anos do assassinato de 130 trabalhadoras tecelãs nos EUA, que reivindicavam melhores condições de trabalho, redução de jornada e equiparação salarial com os homens, nós, mulheres, continuamos hoje a pleitear a maioria dessas pautas, além do devido respeito e o fim dos assédios moral e sexual", diz Márcia, questionando se isso continuará por mais 159 anos.

O STIG Taubaté, o que deve ocorrer nos outros sindicatos gráficos e demais categorias, recebe bastantes denúncias das trabalhadoras sobre desrespeito em diversas situação, no ambiente de trabalho, por colegas e líderes; em casa, pelos companheiros, namorados, irmãos e filhos. "Não deixe de denunciar, pois este é o primeiro passo para começar a acabar com tais violências. E o STIG está sempre aberto para recebê-las e assim procurar sanar os problemas nas gráficas", fala.

A sindicalista realça que só a história poderá dizer se a sociedade vencerá este mal do machismo e a violência contra a mulher no mundo laboral e em outros ambientes da vida. Mas, se a mulher deixar de lutar, fatalmente, a história de violências contra elas tende a continuar, e toda a luta das 130 trabalhadores assinadas no passado, que originou o 8 de Março, não valerá à pena.

"Por isso, parabéns a nós, mulheres, por tudo que o 8 de Março já simboliza no avanço de nossos direitos, e continuemos a denunciar as violências e as desigualdades. Vamos continuar nossa luta para que sejamos respeitadas", diz Márcia. Denuncie ao seu STIG toda e qualquer situação que exponha você, trabalhadora. A sindicalista lembra que por mais ingênua que possa parecer até uma brincadeira, nela pode se esconder o assédio e o preconceito contra a mulher. Fique alerta!

Além da batalha que deve ser travada no local de trabalho contra às formas de violências contra a mulher, com destaque ao assédio, Márcia diz às profissionais que elas precisam conscientizar também as suas filhas sobre o problema do machismo e preconceitos. A ação é indispensável para que no futuro, quem sabe daqui a mais 159 anos, a mulher não esteja sofrendo igual as situações atuais. "Vamos à luta mulheres e parabéns a nós pelo nosso dia, 8 de Março." finaliza.

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