Nov 09
Após reunião com o presidente do TRT, foi decretado o fim do movimento.
Valor acordado foi de 10% para os profissionais que atuam nos jornais.
Do G1 PE
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Foi decretado, no início da noite desta terça-feira (8), o fim da greve dos gráficos de Pernambuco. A categoria foi orientada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a retomar o trabalho imediatamente. A decisão foi anunciada depois de uma reunião que durou toda a tarde e se prolongou até o início da noite desta terça entre o TRT, o Sindicato dos Gráficos de Pernambuco (Sindgraf-PE) e o Sindicato das Indústrias Gráficas.
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• Greve dos gráficos dificulta impressão de jornais em Pernambuco
“Essa greve era bem direcionada aos jornais e a determinação da parada do movimento grevista foi fruto de uma negociação mediada pelo presidente do TRT, que sugeriu os índices de reajuste”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Valdezio Figueiredo. Os dias parados não serão descontados e ficou acordado um reajuste salarial de 10% para os gráficos que atuam nos jornais, de acordo com Sindgraf-PE. O sindicato patronal teria oferecido um reajuste de 7,3%, contra os 15% reivindicados pelos profissionais.
Com o reajuste, o piso dos gráficos que trabalham em jornais passou de R$ 944 para R$ 1038. Já os profissionais que atuam nas gráficas e ganhavam R$ 718, passarão a receber R$ 785. Os valores são retroativos a 1º de outubro de 2011.A greve, decretada na última sexta-feira (4), teria sido motivada por divergências na negociação salarial, dificultando a impressão dos principais jornais de Pernambuco. Durante o período, alguns jornais teriam buscado profissionais de outros estados para realizar os serviços de impressão, segundo o Sindgraf-PE. “Amanhã terá jornal de qualidade, pois os profissionais que estavam de greve retornaram ao trabalho”, diz Iraquitan Silva, presidente do Sindgraf-PE.

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Nov 09
Previdência Social: mais de 10 mil benefícios são suspensos em outubro
SÃO PAULO - Em outubro, 10.835 benefícios da Previdência Social foram suspensos, por não serem sacados no prazo máximo de 60 dias.
De acordo com a Previdência Social, os benefícios que não forem sacados até este prazo, após a data marcada para pagamento, são devolvidos pelo banco ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A medida foi criada para evitar o pagamento indevido e qualquer tentativa de fraude, como o saque do benefício de segurado já falecido.
Não sacou, e agora?
Quem não sacou o benefício no prazo de 60 dias não perde direito a ele. O INSS bloqueia o pagamento até o beneficiário regularizar sua situação. Para poder sacar, é preciso que o segurado vá até uma Agência da Previdência Social para reativar o depósito.
Para fazer o desbloqueio do cartão na Agência, o beneficiário deve apresentar documento de identificação com foto, como carteira de identidade ou de motorista.
Segurança - cartão magnético
No caso dos beneficiários receberem o benefício por cartão magnético, é importante ficar atento às normas de segurança. Em hipótese alguma o segurado deve fornecer senha para terceiros. As senhas, por sua vez, não devem ser previsíveis, como os números da data de nascimento, de telefone ou qualquer outro dígito ligado diretamente ao portador.
Nunca peça ajuda a pessoas estranhas à instituição e, em caso de dúvida, procure sempre por um funcionário do banco. InfomoneyDecreto institui Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho
Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (8) Decreto 7.602, sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST).
De acordo com o inciso I do anexo I, ele tem por objetivos a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho.
A PNSST tem por princípios a universalidade; prevenção; precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; diálogo social; e integralidade, diz o item II, para diminuir e eliminar os riscos de acidentes laborais. DIAP
 
Quad/Graphics fechará duas fábricas nos EUA
A Quad/Graphics anunciou em outubro que fechará duas fábricas nos estados de Virginia e Oklahoma, nos Estados Unidos. A medida faz parte de um plano da empresa para integrar suas operações, o qual está em vigor desde a aquisição da Worldcolor, em julho. De acordo com Joel Quadracci, presidente da empresa, essa decisão é outro passo para integrar as operações das instalações, que aumentará a eficiência e a competitividade da plataforma de fabricação. A fábrica da Virginia emprega 125 pessoas e funcionará normalmente até dezembro. Já as instalações de Oklahoma empregam 240 profissionais e operará normalmente até dezembro, quando começarão a diminuir o ritmo, até encerrarem a produção em maio de 2012. Revista Tecnologia Gráfica
 
Senai-RJ realizará workshop sobre PCP em gráficas comerciais
No próximo dia 19 de novembro, das 8h30 às 17h30, o Senai-RJ promoverá o workshop Planejamento da Produção (PCP) em Gráficas Comerciais, que será ministrado pelo consultor e diretor da Printconsult, Thomaz Caspary. O objetivo será mostrar como é possível reduzir custos e eliminar horas improdutivas por meio da otimização dos fluxos de informação e de trabalho. As inscrições têm o valor de R$ 160, mas as empresas sindicalizadas pagam R$ 136. Caso o número de 20 participantes seja superado, o valor será de R$ 120. O curso acontecerá no Senai-RJ, à rua São Francisco Xavier, 417 – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ). Publish
 
Jornal do Commercio (PE) investe em sistema de workflow Agfa :OptiInk
O Jornal do Commercio de Recife (PE) investiu em uma nova solução de gerenciamento de fluxo de trabalho para sua pré-impressão. Trata-se do Agfa :OptInk, um aplicativo especialmente desenvolvido para controle de processos de produção em editoras e gráficas e jornais. O jornal, um dos mais tradicionais do Nordeste e que atinge cerca de 73 mil exemplares aos domingos, já destaca economia no fluxo de produção – isto, a pouco tempo da instalação do sistema. Tudo, graças ao controle aprimorado que oferece para todas as etapas da produção, impactando decisivamente na economia de tinta e numa maior qualidade de cor e imagem. “Queremos produzir mais e melhor com um custo menor. Conseguimos com a Agfa um tempo maior para testar o software e isso foi decisivo para que escolhêssemos o :OptInk”, disse Sátyro Gil, diretor industrial do Jornal do Commercio. Sátyro ainda completa: “Começamos comprando chapas e evoluímos para equipamentos Agfa porque ela (a Agfa) é o fornecedor que mais transmite segurança. Hoje, no Brasil, os grandes jornais trabalham com equipamentos Agfa e isso ocorre porque os produtos têm qualidade, os profissionais são experientes e o serviço de atendimento ao cliente é bom”, destaca. Fazendo um balanço, Sátyro ressalta a economia obtida com o uso da solução. “Mantivemos a qualidade das impressões e computamos uma redução entre 15 e 20% com esse insumo”, disse, destacando ser a tinta o terceiro maior custo em material – depois de papel e chapa. Em termos de valores, a economia do Jornal do Commercio obtida com o :OptInk é de R$ 14 mil. Abigraf
 
Kodak apresenta soluções para jornais no 25º Comtec/ANJ
A Kodak esteve presente como expositora no 25º Comtec/ANJ, que aconteceu no dia 31 de outubro, 1º e 2 de novembro no Hotel Hyatt, em São Paulo. No evento, a empresa destacou suas soluções digitais para o segmento de jornal, e apresentou o conceito de utilização da impressão digital e segmentação para aplicações específicas nos “jornais do futuro”, tais como produção de cadernos regionalizados, classificados, anúncios regionais ou locais etc. São os chamados jornais “on-demand”. Outro ponto forte da participação da Kodak no Comtec foi a confirmação de sua tecnologia térmica de CtP – Trendsetter News – para o segmento de jornais, a qual, segundo Enio Zucchino, gerente de soluções de pré-impressão da Kodak para o Cone Sul, já mostrou suas vantagens sobre a tecnologia violeta – comumente vendida como a mais eficaz para o segmento de jornais. "Com o CtP térmico, temos uma performance atualmente maior, melhor qualidade impressa e principalmente melhor controle de processo, o que possibilita imprimir jornais com retículas mais finas, uma qualidade geral que atrai mais anunciantes. Adicionalmente, a tecnologia térmica também possibilita a utilização de uma chapa verdadeiramente ecológica, que dispensa 100% a utilização de qualquer químico para processamento”, explica Enio. Abigraf
 
IGP-DI diminui e fecha o mês de outubro em 0,40%
Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) diminuiu em outubro e fechou o mês com taxa de variação de 0,40%. Em setembro, o índice havia ficado em 0,75%. De acordo com dados divulgados hoje (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no ano, o IGP-DI acumula alta de 4,72% e de 6,78% no período de 12 meses.
O resultado foi influenciado pela redução do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de 0,94% para 0,48%. Caíram os preços da soja em grão (de 5,49% para -4,15%), do milho em grão (de 3,33% para -3,65%) e do café em grão (de 9,57% para -0,29%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também sofreu diminuição no período e registrou taxa de 0,26%, abaixo da apurada no mês anterior, de 0,50%. Seis das sete classes de despesa tiveram decréscimo em suas taxas, com destaque para alimentação (de 0,55% para 0%). Pesaram menos no bolso do consumidor as frutas (de 3,44% para -0,68%), os laticínios (de 2,00% para 0,22%) e os adoçantes (de 3,84% para -1,08%).
O mesmo movimento foi observado em habitação (de 0,65% para 0,53%), transportes (de 0,14% para -0,10%), saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,39%), vestuário (de 0,93% para 0,76%) e despesas diversas (de 0,29% para 0,15%).
Por outro lado, o grupo educação, leitura e recreação (de 0,20% para 0,30%) registrou alta de um mês para o outro, influenciado pelas passagens aéreas (de 5,94% para 7,27%) que ficaram mais caras.
Último componente do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% em outubro e superou o resultado do mês anterior (0,14%). Ficaram mais caros os materiais e equipamentos (de 0,23% para 0,31%) e o custo da mão de obra (de 0,01% para 0,16%). Já a taxa dos serviços diminuiu de 0,48% para 0,25%.
Para calcular o IGP-DI, foram coletados preços entre os dias 1º e 31 de outubro. Agência Brasil
 
Jorge Caetano Fermino

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Nov 09
Em assembleia realizada na madrugada deste dia 08/11, os trabalhadores da empresa Bignardi-Jandaia, em Caieiras, também rejeitaram de forma unânime a contraproposta apresentada pela bancada patronal na última reunião de negociação.
 
Assim como os companheiros e companheiras da Rigesa, em Vinhedo, os trabalhadores da Jandaia manifestaram pleno descontentamento com a postura patronal na mesa de negociação e também “viraram as costas” para a posição patronal.
 
“A diretoria do sindicato sempre teve certeza absoluta da posição contrária dos trabalhadores da Jandaia à precarização das condições de trabalho, banco de horas e reajuste ridículo e essa grande assembleia só veio confirmar essa nossa certeza”. Disse o companheiro Leandro Rodrigues, presidente do sindicato.
 
Essa grande assembleia contou com a presença de cerca de 120 trabalhadores da Jandaia que atrasaram a entrada do primeiro turno em cerca de duas horas e puderam confirmar o repúdio absoluto à estratégia patronal de desrespeito à bancada dos trabalhadores.
 
Além da diretoria do sindicato, o ato contou com o suporte importantíssimo dos companheiros de diversos outros sindicatos cutistas, como o Sindicato dos Alimentícios de Jundiaí, através dos companheiros Edílson, Marcelo e Marcos Tebom, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, com os diretores Douglas e Cortezani, o Sindicato dos Servidores de Itupeva, com os diretores Wilson e Édson e o Sindicato dos Servidores de Várzea Paulista, com os companheiros Nicodemos e Waldir, além da presença do Coordenador da CUT Regional, companheiro Vítor.
 
“A diretoria agradece a presença dos companheiros dos outros sindicatos e reitera o compromisso de luta da classe trabalhadora em toda e qualquer situação, muito obrigado companheiros e podem contar com os trabalhadores gráficos nas suas lutas também”, disse o companheiro Marcelo Souza, diretor do sindicato.
 
A adesão ao ato foi quase absoluta, deixando claro a posição negativa dos trabalhadores gráficos quanto à tentativa descarada da bancada patronal de reduzir direitos da categoria. “Essa grande assembleia foi mais um alerta aos patrões para que retomem as negociações com seriedade e respeito aos trabalhadores, pois, caso não haja avanço, a tendência é uma paralisação muito maior do que essas duas horas de hoje”, completou o companheiro Jurandir.








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Nov 08
Aposentado terá regra para manter convênio
Aposentados e funcionários demitidos sem justa causa (inclusive estagiários) poderão manter o plano de saúde empresarial com mais facilidade a partir de 2012. É isso o que espera a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que vota hoje na sua diretoria colegiada novas regras. Se aprovada, a resolução deve ser publicada na próxima semana, mas vai entrar em vigor só em 2012. A possibilidade de manutenção do plano coletivo (normalmente, mais barato que o individual) é prevista na legislação, desde que o ex-funcionário assuma o pagamento integral das mensalidades. A existência de pontos pouco claros gera dúvidas a respeito de quem tem direito ao benefício. Outro problema é o alto custo dos planos e o efeito contábil indesejado no balanço dos ex-empregadores, que acabam subsidiando de forma indireta o benefício. Com a nova resolução, a agência pretende atacar todos esses problemas. A lei prevê, por exemplo, que podem manter o plano empresarial aqueles que, quando funcionários da empresa, contribuíram com o plano. Não detalha, porém, o significado da palavra "contribuição". A nova resolução deixará claro que se trata apenas de pagamentos mensais fixos para custear parte do produto, excluindo, por exemplo, os valores pagos exclusivamente para a participação de dependentes.
Exigência
O direito, porém, somente pode ser usufruído pelos funcionários demitidos por um período equivalente a um terço do tempo em que foram beneficiários dentro da empresa, respeitados os limites mínimo de seis meses e máximo de dois anos. Os aposentados que contribuíram por mais de dez anos podem manter o plano pelo tempo que desejarem. Quando o período for inferior, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria, segundo regra da ANS. Folha de S.Paulo
 
Segundo pesquisa, 60% das pessoas usarão 13º para quitar dívidas
Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) com 631 consumidores mostra que 60% deles pretendem utilizar o 13º salário para o pagamento de dívidas. O número era de 57% na consulta realizada em outubro do ano passado. "Isto demonstra que a redução da atividade econômica e a inflação elevaram o endividamento dos consumidores", afirma a entidade no estudo.
Do restante dos consumidores entrevistados, 17% planejam usar esse dinheiro para comprar presentes, 12% vão poupar para as despesas comuns de começo de ano, 6% já receberam parte ou todo o 13º em 2011, 3% pretendem poupar a parte que sobrar e 2% querem aproveitar os recursos para ajudar na compra ou reforma da casa. De acordo com a pesquisa, 76% das dívidas que os consumidores pretendem quitar com o 13º salário são de cartão de crédito e cheque especial. Os compromissos com cartão de crédito atingiram 39% do endividamento e as dívidas com cheque especial, 37%. Segundo a pesquisa, 80% dos consumidores irão utilizar cartões de crédito para as compras de Natal. Os produtos mais procurados neste fim de ano serão eletroeletrônicos (74% das intenções), celulares (72%) e roupas (68%). "Diversos segmentos de compras apresentaram uma redução na intenção de gastos dos consumidores (brinquedos, bens diversos, eletroeletrônicos, celulares, linha branca e móveis), demonstrando uma maior cautela e redução de gastos dos consumidores seja por conta de um ano de 2011 um pouco mais difícil seja por conta do cenário externo", afirma a Anefac. Portal IG
 
Receita libera nesta quarta consulta ao IR
A Receita Federal vai liberar nesta quarta-feira, a partir das 9h, consulta a lotes de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. O pagamento será feito na próxima semana, dia 16, para contribuintes que entregaram a declaração neste ano, e também para quem ficou na malha fina após prestação de contas em 2010, 2009 e 2008. Receberão a devolução neste mês cerca de 1,2 milhão de contribuintes, com o desembolso do Fisco ao redor de R$ 1,5 bilhão.
A maior parcela dos recursos vai para 1,15 milhão de restituições do exercício 2011, no valor de R$ 1,39 bilhão. O dinheiro estará corrigido em 6,81% pela taxa básica de juros Selic, relativa ao período de maio a novembro. As restituições liberadas da malha fina de 2010 terão correção de 19,96% (Selic de maio de 2010 a novembro 2011). Sobre o lote residual de 2009, a Receita Federal acresceu a variação da Selic de 25,42 %, (período de maio de 2009 a novembro de 2011).
E para o lote que saiu da malha fina de 2008, por apresentar informações falsas e outras irregularidades, a correção será 37,49%, relativa à Selic acumulada entre maio de 2008 a novembro deste ano. Para a consulta, basta acessar a página da Receita na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Portal Ig          
 
Trabalhadores e empresários buscam acordo para aprovação de projetos
André Santos*
A Comissão de Desenvolvimento Econômico e Social se reuniu para definir uma agenda de debates sobre temas relacionados ao Mundo do Trabalho. A primeira audiência será sobre terceirização com base no parecer apresentado pelo deputado Roberto Santiago (PSD-SP), relator da Comissão Especial que estuda o tema.
Empresários e trabalhadores já apresentaram suas sugestões para que a comissão possa debater e encontrar o consenso para deliberar sobre os assuntos que afligem tanto trabalhadores como empresários dentro da Câmara dos Deputados.
Foram designados dois relatores para estudo das matérias de interesse dos assalariados e dos empresários e apresentação de alternativas de negociação no colegiado. Representando interesses dos empresários, o relator será o deputado Jorge Corte Real (PTB-PE). Já pelo lado dos trabalhadores a responsabilidade ficará a cargo do deputado Vicentinho (PT-SP).
Respeito às deliberações
Para Vicentinho, a preocupação será com as garantias de aprovação das matérias que sairão do colegiado. "Em que grau essa comissão será respeitada"? Questionou o deputado, ao lembrar da comissão especial de terceirização criada pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), cujas deliberações não foram acatadas pelo presidente da Comissão de Trabalho, deputado Silvio Costa (PTB-PE).
Vicentinho recordou que, mesmo após a criação do colegiado destinado a estudar o tema [terceirização], o deputado Silvio Costa colocou em votação um projeto de regulamentação do qual era relator na Comissão de Trabalho, desrespeitando o acordo proposto pelo presidente da Câmara e aceito pelas centrais sindicais.
Para o coordenador da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Social, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), "a comissão será o pré-plenário". Gomes afirmou que as matérias ali acordadas seguirão para votação em definitivo na Casa.
Entidades
As intervenções externas serão feitas através de notas técnicas enviadas à assessoria da comissão, que repassará as intenções e os estudos elaborados pelas entidades para subsidiar as decisões dos parlamentares no colegiado.
A secretaria da comissão vai provocar as centrais sindicais de trabalhadores e as confederações patronais, entidades já definidas como representantes dos dois segmentos, para que enviem sugestões aos temas que serão debatidos na comissão.
Na primeira reunião, os deputados que representam os empresários já apresentaram uma lista de nove proposições de interesse do setor produtivo do País, entre as quais destaca-se o PL 951/11, do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que flexibiliza direitos dos trabalhadores criando o "Super Simples Trabalhista".
Na lista dos trabalhadores, além da PEC 438/2001, que põe fim ao nefasto trabalho escravo, e da PEC 231/1995, da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a agenda conta com o PL 3.299/2009, que extingue o fator previdenciário, e ainda projetos que tratam sobre saúde e segurança do trabalhador. Outra matéria importante é a que versa sobre a regulamentação do uso de câmeras de filmagem nos ambientes de trabalho.
A Comissão voltará a se reunir na segunda quinzena de novembro para debater com o relator da proposta de regulamentação da terceirização e buscar um acordo que viabilize sua aprovação na Câmara dos Deputados. (*) Assessor parlamentar do Diap

Os empresários elencaram, ainda, outros nove itens como prioritários. São eles:
 
PL 1.153/11 Inclui na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43) a possibilidade de a Justiça do Trabalho homologar acordos extrajudiciais.
PL 7.73/11 Dispensa de pagamento o agravo de instrumento para destrancar “recurso de revista” dirigido ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). O “recurso de revista” é um instrumento que permite a revisão, pelo TST, de decisões dos tribunais regionais eleitorais (TRTs) que representem violação direta e literal da Constituição, de uma lei ou da jurisprudência, entre outros pressupostos.
PL 5.140/05         Permite o contrato de experiência de até 90 dias na relação de trabalho doméstico.
PL 5.019/09         Estabelece condições para a redução de jornada de trabalho e de salários em períodos de crise.
PL 1.033/03         Institui o salário adicional de periculosidade para os vigilantes e empregados em transporte de valores.
PLP 378/96 Acaba com a contribuição adicional de 10% para o FGTS, em caso de despedida sem justa causa.
PL 7.386/06         Permite fracionamento de férias em três períodos.
PL 951/11  Cria o Programa de Inclusão Social do Trabalhador Informal, com o objetivo de gerar empregos formais nas micro e pequenas empresas.
PDC 2.839/10      Suspende portaria do Ministério do Trabalho e Emprego que disciplina o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP) – equipamentos e programas que registram o horário de entrada e saída dos trabalhadores das empresas.    
 
Os trabalhadores elencaram os seguintes temas prioritários:
 
PL 3299/08         Fim do fator previdenciário.
PEC 231/95         Institui jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Convenção 151 (OIT)     Direito de greve de servidores públicos.
Convenção 158 (OIT)     Impede a dispensa de funcionários sem causa determinada.
PL 400/11  Regulamenta o monitoramento de trabalhadores por meio de equipamentos de filmagem.
PEC 438/11      Estabelece perda de propriedade onde for constatada a exploração de trabalho escravo, revertendo a área ao assentamento dos colonos que já trabalhavam na respectiva terra.
Trabalho decente Convenção da OIT sobre o Trabalho Decente para os Trabalhadores Domésticos.
Práticas antissindicais    Formas de coibir “práticas antissindicais em desacordo com a Convenção 98, da Organização Internacional do Trabalho (OIT)”, sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva  
 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Nov 07
Em assembleia realizada na madrugada desta segunda-feira, dia 07/11, os trabalhadores da empresa Rigesa, em Vinhedo, repudiaram veementemente e de forma unânime a contraproposta absurda apresentada pela bancada patronal na última reunião de negociação da campanha salarial que aconteceu no dia 1º/10. Os trabalhadores viraram, literalmente, as costas para a postura patronal, demonstrando que essa contraproposta apresentada não merece nem ser considerada séria.
 
O ato, que paralisou as atividades da empresa por uma hora, serviu para passar uma retrospectiva de todas as reuniões de negociação até agora e manter os trabalhadores atualizados sobre os rumos que a campanha salarial está tomando. “Infelizmente as negociações não estão avançando, principalmente por que parece que o patronal não está levando as conversas á sério. Está claro (por parte dos patrões) um menosprezo pela capacidade de mobilização da categoria, o que certamente, nos leva a colocar em pauta a discussão sobre uma paralisação total e por tempo indeterminado das atividades até que a seriedade volte às negociações, ou seja, se não houver respeito com os trabalhadores, certamente haverá greve”, disse o companheiro Leandro Rodrigues, presidente do sindicato.
 
A bancada patronal vem utilizando uma tática nas negociações que beira o ridículo. Em todas as rodadas os mesmos apresentaram uma contraproposta que visa reduzir direitos, implementar banco de horas e um reajuste que está muito longe do que a categoria reivindica. “Eles (os patrões) não discutiram nenhum dos mais de 90 pontos da nossa Pauta de Reivindicações, apenas apresentaram essas contrapropostas com o intuito claro de tirar o foco das conversas e desmobilizar a categoria. Isso é uma falta de respeito com os trabalhadores e não admitiremos isso”, completou o companheiro Marcelo Souza, diretor do sindicato.
 
O ato contou com a presença da diretoria do sindicato e do coordenador da CUT Regional, companheiro Vítor, que manteve firme o apoio da Central Única dos Trabalhadores à luta da categoria.
 
Durante a assembleia também foi distribuído o boletim informativo da categoria com todas as informações sobre as negociações e a convocação da categoria para uma eventual greve nos próximos dias, caso as negociações não sejam retomadas de forma madura e responsável.
 
 
Diretoria também apoia ato dos companheiros do Sindicato de Papel e Papelão
 
Coincidentemente nesse mesmo dia o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Papelão de Valinhos realizou um ato de paralisação por duas horas das atividades na unidade de papel do mesmo grupo Rigesa.
A diretoria do Sindicato dos Gráficos de Jundiaí e região compareceu em frente à empresa e prestou solidariedade aos companheiros do Sindicato de Papel e Papelão e aos trabalhadores da empresa, que vêm enfrentando dificuldades para avançar nas reivindicações de sua campanha salarial.
 
“Somos solidários à luta de vocês, pois, isso representa uma unidade de classe que é primordial nesses momentos importantes para todos nós. Contem conosco!”, disse o companheiro Leandro.
A unidade de papel e papelão da Rigesa fica em Valinhos e vem mantendo uma postura intransigente sobre as reivindicações dos trabalhadores, o que também poderá resultar em paralisação total das atividades, caso não haja avanços.
 
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