Jul 06

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Jul 03
E os empresários do Setor Gráfico já começaram com a costumeira choradeira, talvez por conta de uma crise que eles mesmos ajudaram a criar ao longo dos anos.

É verdade que hoje temos certa dificuldade, mas todo ano é assim quando vai se aproximando as negociações coletivas anuais.

Para nós, já passou da hora dos empresários reverem alguns conceitos como o de não querer dar reajuste salarial com aumento real. Dessa forma, estarão mais uma vez dando um tiro nos próprios pés, já que a economia só irá melhorar com o consumo. Sem dinheiro no bolso dos trabalhadores, não haverá consumo. Sem consumo, não há produção, a economia não gira, o empresário não vende.

Ao segurar o dinheiro para não dar aumento real aos seus empregados, o próprio empresário desvaloriza seu negócio. Empresários inteligentes sabem que seus lucros só crescem quando eles investem na produção.

Dando aumento real de salário para os trabalhadores poderem aumentar seu poder de compra, a engrenagem volta a funcionar.

Ficar reclamando e chorando não vai resolver a situação. O que nos permitirá ver um horizonte mais claro é fazer a lição de casa e parar de reclamar do Governo e do mercado. Até por que, de certa maneira, o Governo vem fazendo sua parte e o mercado só depende do consumo para fazer a economia girar.
Campanha Salarial
Este ano, nós trabalhadores precisamos nos preparar para as grandes dificuldades que virão na hora das negociações. O segredo para superar esse desafio é: união, organização nos locais de trabalho e muita mobilização.

Estamos acompanhando todas as categorias que estão em negociação e já nos preparando, porque em setembro, se os trabalhadores não tiverem organizados a ponto de, se necessário, fazer uma grande paralisação, não vai sair aumento de salário.

Os empresários estão apostando alto na agenda negativa do Congresso Nacional para retirarem direitos dos trabalhadores a todo e qualquer custo. Precisamos estar antenados ao jogo sujo da mídia e de parte do judiciário, que são contra o Brasil continuar avançando na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.

Eles querem é destruir o governo que se iniciou em 2003, mudando totalmente a cara do Brasil quando nosso país já estava chegando a sua terceira quebra, enfiado numa falsa dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI), fundo maldito que socorre os ricos e aumenta a miséria para os pobres por onde passa.

Chega de ficar frente à TV valorizando noticiários mentirosos, que cumprem o papel de desinformar o povo para facilitar a aprovação dessa agenda negativa que quer acabar com os direitos dos trabalhadores e impedir o desenvolvimento do nosso País.

POR: Isaias Karrara de Sousa Silva Presidente do STIGABC
FONTE: STIG ABG

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Jul 03

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Jul 02
Na última quinta-feira (25), foi dado um passo importante para evitar ameaças patronal à jornada de trabalho dos gráficos da Log&Print, em Vinhedo. A empresa, durante reunião com a entidade de classe dos trabalhadores (Sindigráficos), aceitou criar medidas para garantir o cumprimento e o aperfeiçoamento dos direitos trabalhistas contidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A medida consiste na abertura de uma agenda contínua com o sindicato para tratar de pontos relativos a adequações da jornada, quando necessárias. E ainda aceitou antecipar o início do debate sobre a renovação do ACT, que perderá a validade em setembro. Também concordou com a reivindicação sindical voltada à proteção da saúde e da segurança dos funcionários, através da inclusão de uma sindicalista nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da empresa, a fim de garantir o funcionamento necessário e sistemático.

As ações da Log&Print resultaram da pressão recente do Sindigráficos depois que, há duas semanas, a empresa obrigou funcionários do 3º turno a laborar três horas a mais antes do início da jornada no domingo, descumprindo as regras do ACT. O caso logo chegou ao conhecimento do sindicato que convocou os setores Jurídico e de Recursos Humanos da empresa para resolverem a questão e por fim a tal irregularidade.

"Durante o encontro, a empresa, representada pela advogada Veridiana Police, e o gerente de RH, Ricardo Iamamoto, reconheceu a falha ao ampliar a carga-horária de trabalho de funcionários, sem tratar com o Sindigráficos, contrariando o ACT, embora alegaram que se tratou de um caso atípico e pontual, em decorrência da manutenção de algumas máquinas do setor de impressão", conta Leandro Rodrigues, presidente da entidade de classe. Diante da questão, ainda que atípico e eventual, a Log&Print se comprometeu em não mais fazer algo do tipo, sem antes, negociar a situação com os representantes da categoria. Foi ai quando o Sindigráficos requereu a criação de uma agenda permanente para tratar de pontos relacionados à jornada de trabalho no cotidiano da fábrica.

Diante da proximidade do fim do prazo de validade do ACT que trata da jornada de trabalho dos funcionários da Log&Print, agora em setembro, o Sindigráficos requereu o início imediato das negociações para garantir a renovação do mesmo, com novas regras em favor dos trabalhadores. A empresa aceitou a proposta para começar o debate. Os sindicalistas Jurandir Franco, Valdir Ramos e Valério Siomionatto, todos gráficos da Log&Print, farão parte da comissão de negociação. Eles já vão começar a conversar com os funcionários para receberem propostas em relação a possíveis melhorias na jornada de trabalho. O atual ACT garante a folga em um sábado por mês, entre outros itens. "A nossa principal reivindicação é reduzir a jornada nos finais de semana", pontua Rodrigues. Todavia, o dirigente antecipa que será preciso muita unidade e mobilização para conseguir trabalhar em sábados alternados, como desejam a maioria, pois a empresa já sinalizou a impossibilidade disso acontecer, devido à produção maior ocorrer justamente no fim de semana, para atender os principais clientes (revistas semanais de abrangência nacional).

Além disso, o Sindigráficos conseguiu outra importante medida em favor dos trabalhadores, especificamente em relação à saúde e segurança. A Cipa da Log&Print contará com mais uma participante, representando o Sindigráficos. Valéria, que é do setor de Acabamento da empresa, terá o direito de participar das reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A empresa concordou. "A presença de Valéria na Cipa vai qualificar a atuação da Comissão, uma vez que a sindicalista poderá acompanhar tudo de perto e por dentro, contribuindo para garantir o devido encaminhamento das ações dos cipeiros", comemora Rodrigues.

FONTE: STIG JUNDIAÍ 

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Jul 02

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