Set 29
Foi demitido? Conheça seus direitos! Todo trabalhador está arriscado a ser demitido de sua atual empresa e é exatamente aí que bate o desespero: como vou me sustentar enquanto estou em busca de novas oportunidades? Saiba quais são seus direitos e deveres da empresa em caso de demissão! Do dia 28 de setembro até 2 de outubro, às 10h, você fica por dentro de um novo direito!

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

written by FTIGESP

Set 28
A recomposição do valor do abono salarial dos trabalhadores da Morpho do Brasil, em Taubaté, empresa multinacional do grupo Safran, é uma das prioridades do Sindicato dos Gráficos (STIG) desta região no interior de São Paulo. O valor pago do benefício em 2014 foi de R$ 700. Um ano antes era de R$ 915. Apesar de menor, ele só saiu no ano passado após uma greve dos gráficos para impedir a suspensão do benefício, como queria a empresa, após pagá-lo desde o ano de 2011. Assim, com a aproximação de outubro, mês que marca o início da negociação com a empresa sobre o abono para 2015, o STIG, junto com os trabalhadores, buscará lutar para recompor o valor do benefício. Além de reivindicar o montante de R$ 915 no abono, o sindicato também pleiteará o reajuste do ticket alimentação. Hoje é de R$ 15 diário. O direito foi conquistado após a última greve, mas o valor já está defasado. O STIG pedirá R$ 20.

"Conquistamos já há algum tempo este abono salarial para os gráficos da Morpho e vamos continuar lutando para que seja sempre pago e com um valor justo", diz Sandro de Carvalho, diretor do STIG Taubaté. E para que isto aconteça, na avaliação do sindicalista, a empresa precisará, no mínimo, voltar a pagar o valor anterior de R$ 915. Esta será a solicitação do sindicato à empresa. Entretanto, o dirigente avalia que não será uma conquista fácil, já que as empresas têm aproveitado o discurso da crise financeira atual para negar benefícios para os trabalhadores. Por esta razão, o sindicato alerta que os empregados precisarão ficar ainda mais juntos do que em 2014, quando fizeram a greve histórica na Morpho.

O movimento paredista evitou a suspensão do pagamento do abono e ainda trouxe outras conquistas para os empregados. "A redução de 6 por cento para 4 por cento no desconto salarial do vale transporte foi uma delas", lembra Carlos Moura, que também é diretor do STIG. Outra conquista foi elevar o valor da cesta básica para R$ 96. E foi neste período que se alcançou ainda a inclusão do benefício do ticket alimentação no valor de R$ 15 diário. O reajuste do ticket será outro ponto de pauta a ser incluído nas negociação deste ano. "Fizemos uma pesquisa no entorno da empresa e não se faz uma refeição por menos de R$ 20", conta Carvalho. E este será o novo valor a ser reivindicado pelos sindicalistas para a empresa.

Apesar da luta recente e das conquistas para os gráficos da Morpho, cenário que demonstra o protagonismo sindical para a melhoria da vida da categoria na empresa, ainda tem sido tímida a participação deles no STIG. O quadro de empregados sindicalizados ainda é muito baixo em relação ao total de 600 funcionários da empresa. E o número de homens filiados ao sindicato em comparação às mulheres é ainda maior. Embora não seja satisfatório o número de filiações, as mulheres têm liderado. O STIG convoca os gráficos homens e mulheres a se filiarem para assim fortalecerem a entidade de classe para continuar em defesa de todos, por meio dessas ações que garantem benefícios e os justos reajustes.

written by FTIGESP

Set 25
               Trabalhadores reagirão e convocam categoria para assembleia domingo

Os trabalhadores gráficos das indústrias gráficas da Baixada Santista e do Grande ABC paulista receberam um duro golpe do setor patronal nas três primeiras rodadas de negociação da atual campanha salarial. Os empresários mostraram que não estão dispostos a negociar de verdade. Não querem garantir a justa recomposição salarial dos empregados este ano, sob a justificativa da crise financeira. E estão dispostos a radicalizar para defender os seus interesses patronais. Eles informaram que, mesmo querendo reajustar o salário só abaixo da inflação, este deve ser dividido em três vezes. O gesto empresarial foi logo rechaçado pelos dois sindicatos obreiros dos gráficos (STIGs Santos e ABC) envolvidos. Os STIGs, que classificaram a posição dos patrões como indecente, não aceitam um reajuste menor de 10 por cento para toda a classe, já que a inflação anual foi de 9,88 por cento. Ganhar menos que isso significa reduzir o salário. Os STIGs já se mobilizam para realizar uma assembleia geral da classe neste domingo para o gráfico dar uma resposta compatível a indecência. Também se articulam para fazer assembleias nas portas das empresas.

"Esgotamos nossos argumentos de negociação nas três rodadas feitas com os empresários até hoje", falou Jorge Fermino, presidente do STIG Santos, durante a terceira mesa de negociação, realizada nesta terça-feira (22). O dirigente conta que nas duas primeiras rodadas, ocorridas nos dias 9 e 15 deste mês, o patronato se mostrou muito intransigente. Negaram todas as cláusulas sociais reivindicadas pelos trabalhadores no primeiro encontro. E na 2ª rodada apresentaram uma proposta bastante indecente. Os patrões querem reduzir pela metade o valor da Participação nos Lucros e Resultados e querem parcelar o reajuste salarial em três vezes: 1º de setembro (data-base), 1º de janeiro e em 1º de maio. "Querem tipo um crediário feito nos magazines", criticou.

Além do parcelamento, os empresários oficializaram que não pagarão a recomposição da inflação, que é de 9,88 por cento, para toda a categoria. Eles dividiram os trabalhadores em quatro faixas por níveis salariais. Querem dar a recomposição só para quem ganha o piso salarial (R$1.236,40). Os demais ficarão excluídos e receberão percentuais abaixo da inflação e outros nem reajustes terão. Segundo a proposta patronal, concederão um reajuste de 80 por cento da inflação para quem recebe de R$ 1.236,41 a R$ 3.5 mil; um aumento de 60 por cento da inflação para quem ganha de R$ 3.501 a 6.5 mil e zero de reajuste salarial para quem recebe acima disso.

"Não aceitamos exclusão dos gráficos, nem parcelamento do reajuste salarial, muito menos abaixo da inflação. Já baixamos a nossa proposta para 10 por cento de reajuste para todos as faixas, mas os patrões estão irredutíveis e continuam negando tudo", fala Fermino. Diante do cenário, o dirigente entende que não há mais nada que negociar. Ele conta que o negócio agora é reunir os trabalhadores e consultá-los sobre a melhor resposta para dar a indecente proposta patronal.

Os sindicatos obreiros já informaram ao presidente da entidade patronal, que reúne as gráficas das duas regiões de abrangência dos STIGs, que, diante da atual negativa dos empresários em negociar, será realizada uma assembleia geral dos trabalhadores neste domingo (27), bem como assembleias nas portas das empresas contra a descabida proposta. O líder dos empresários se limitou a dizer que falará com seus associados que os empregados insistem em querer receber o índice inflacionário do período e de uma única vez, especificamente na data-base da categoria.

written by FTIGESP

Set 24
Na reunião realizada no dia 15 de setembro o Sindicato patronal (SINGRAFS), apresentou à comissão de negociação uma proposta que entendemos como uma grande falta de respeito para os nossos trabalhadores.Para se ter uma ideia, a inflação do período de setembro/14 a agosto/15 foi de 9.88 por cento. Com isso, o patrão alegando as dificuldades que as empresas vêm enfrentando no atual momento econômico que vivemos no país, nos apresenta uma proposta indecorosa, achando que o trabalhador é quem vai ter que pagar a conta sozinho.

Proposta Apresentada:
100 por cento da inflação, ou seja 9.88 por cento para quem ganha até o piso salarial de R$1.236,40
80 por cento da inflação, para quem ganha acima do piso salarial até o valor de R$3.500,00.
60 por cento da inflação, para quem ganha acima de R$3.501,00 até o limite de R$6.500,00.
0,0 para quem ganha acima de R$6.501,00

Isso tudo acima divididos em 3 parcelas iguais, sendo a primeira em 1 de setembro/15, a segunda em 1 de janeiro/16 e a terceira em 1 de maio/16.

Redução da PLR em 50 por cento do valor pago atualmente.

Voltamos a nos reunir ontem (22) e o Patrão mais uma vez insistiu na manutenção desta proposta indecorosa. Claro que a comissão de negociação, mais uma vez, rejeitou a proposta e reafirmou que é necessário ajustar ao menos a inflação de uma única vez.

Esgotamos os nossos argumentos de negociação a nível de Sindicato. Agora vamos discutir com os trabalhadores através de Assembleias, para juntos tirarmos novas diretrizes para garantir ao menos a reposição salarial, uma vez que, dos 16 itens da nossa pauta de reivindicação, o patrão negou todas.

Infelizmente o trabalhador não irá receber o reajuste neste próximo pagamento do dia 5 de outubro, mas fica garantida, assim que for fechado o acordo através do diálogo ou por outras esferas, a retroatividade do pagamento das diferenças efetivamente negociadas.

Agora o trabalhador precisa ficar atento na hora que for receber; caso sinta que foi lesado pelo patrão, denuncie-o no Sindicato.

POR: A DIRETORIA DO STIG SANTOS 
FONTE: STIG SANTOS 

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Set 24

Nos últimos 15 anos, o piso salarial dos empregados gráficos de jornais e das gráficas convencionais cresceu sempre acima da inflação, sendo que o ganho real foi maior para os trabalhadores das gráficas, em razão da maior participação nas atividades das campanhas salariais. O ganho foi 17 por cento superior aos gráficos dos jornais. E hoje o piso nas gráficas é de R$ 1.280,40, que é R$ 274 maior ao pago nos jornais. Por esta razão, desde quando o Jornal Diário de São Paulo, em Jarinú, no interior do Estado, passou este ano a fazer serviços gráficos além da rodagem do jornal, a entidade de classe da categoria (Sindigráficos) luta para que todos os empregados sejam enquadrados sindicalmente como do setor das gráficas convencionais e não de jornais. A questão garante um piso salarial maior para todos. Em reunião na semana passada, a empresa oficializou ao sindicato que garantirá tal enquadramento e assim o piso com salário maior para todos, inclusive para os que rodam o jornal, e, até mesmo, para os novos funcionários que estão para ser admitidos. O Diário de SP também aceitou outras exigências do sindicato, sobretudo referente ao valor da cesta básica, que garantirá mais dinheiro no bolso do trabalhador do jornal, enquadrado sindicalmente como sendo gráfica. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ


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