Mai 18
O movimento paredista dos trabalhadores gráficos da empresa Ultraprint, no bairro da Mooca na capital paulista, completou uma semana nesta segunda-feira (16). E a greve continua. Os funcionários estão revoltados com o tamanho desrespeito praticado pelo dono da empresa. Eles estão com os salários atrasados desde o início do ano e ainda não receberam o 13º salário do ano passado, bem como outros benefícios. O Sindicato da categoria (STIG São Paulo) está dando total apoio para os trabalhadores desde o primeiro momento da greve. A entidade busca resolver o problema criado pelo patrão, que, apesar das irregularidades, continua irredutível e não apresenta proposta de resolução. O sindicato inclusive judicializou a greve, a fim de preservar os direitos dos gráficos.

"A lista de sonegação é grande na empresa e ao invés de tentar resolver o problema, optou por pressionar gráficos a voltar ao serviço e começou a contratar temporários para fazer o trabalho que acumula no local", diz Nildo Tavares, diretor do STIG São Paulo. Além de não receber o 13º salário de 2015 e de salário pendente de quase metade do ano de 2016, o dirigente conta que os trabalhadores também enfrentam os problemas de férias acumuladas e sem pagar, bem como o uso do banco de horas ilegal, sem nenhum acordo coletiva de trabalho firmado com o sindicato.

Frente toda a irregularidade patronal e agravado pela falta de disposição do dono da gráfica em garantir o salário e os direitos dos trabalhadores, como fora observado na última semana diante da paralisação, o STIG e foi até Justiça do Trabalho. O advogado do sindicato, Raphael Maia, judicializou a greve, que terá o mérito julgado. A depender do resultado, a ação visa evitar prejuízos futuros para os trabalhadores se a empresa fechar. Todavia, independente do resultado do dissídio, os trabalhadores e o sindicalistas estão dispostos a manter a greve enquanto o patrão não negociar, ou então informe sobre o fechamento da empresa gráfica. A Federação dos Trabalhadores Gráficos do Estado de SP (FTIGESP) se solidariza com o STIG São Paulo e com os empregados da Ultraprint.

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Mai 17
Ultraprint continua maltratando o trabalhador, sem proposta de pagamento dos salários atrasados a empresa mantém seus colaboradores em greve. "Estamos juntos companheiros, o trabalhador saí todo dia da sua casa para cumprir seu dever e a Ultraprint não cumpri sua obrigação", diz STIG São Paulo.

FONTE: STIG SÃO PAULO

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Mai 17
No mês de maio, além do Dia do Trabalhador, comemoramos também o aniversário da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que neste ano completa seus 73 anos.

Unificando leis trabalhistas e regulamentando relações individuais e coletivas no trabalho, a CLT foi a maior conquista de nós brasileiros, trazendo garantias como jornada de trabalho de 8h diárias; salário; férias; descanso semanal remunerado; licença-maternidade; indenização; entre diversos outros direitos que fazem parte da vida de todo trabalhador! Além de assegurar o direito de todos a organização sindical, representante das diversas categorias do Brasil e que luta por melhores salários, valorização profissional e condições de trabalho adequadas.

Seu papel é de definir as relações trabalhistas que temos no Brasil, padronizar a forma de remuneração do trabalhador; garantir condições dignas de trabalho; além de permitir a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Aqui, não poderia deixar de destacar um papel importantíssimo da CLT, que prevê a indenização por danos e assédio moral praticado pelo empregador contra o trabalhador, uma prática muito antiga, combatida pelo movimento sindical, mas ainda muito presente no mercado profissional.

Infelizmente, a mulher é a que mais sofre no mercado de trabalho, sendo sujeita a discriminações de gênero, manifestadas tanto em forma de assédio moral quanto sexual. Segundo a Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para Mulheres, são as trabalhadoras as principais vítimas dos dois tipos de assédio, sendo que foram registrados 3.478 relatos de violência sexual em 2015 e 6,24 por cento desses casos aconteceram no ambiente de trabalho.

Sendo assim, a CLT está aqui para nos guiar e termos relações trabalhistas justas, iguais e de valorização para todo profissional. Nosso Sindicato trabalha para garantir que estas leis sejam aplicadas no dia a dia dos trabalhadores. Por isso, pedimos que, em caso de assédio moral ou sexual, ou qualquer outra irregularidade na empresa, seja denunciada!

Por Álvaro Ferreira da Costa, presidente do Sindigráficos
FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Mai 17
Duas graves irregularidades foram corrigidas recentemente pela gráfica Redoma, em Cajamar, após queixas feitas ao sindicato laboral da classe (Sindigráficos), que fez blitz sistemática junto à empresa até a resolução da questão. Os trabalhadores recebiam vale-alimentação defasado com base no que trata a convenção da categoria. E muitos funcionários ainda foram obrigados pela gráfica a receber sua hora-extra laborada através do ilegal banco de horas, proibido pela mesma convenção dos gráficos. O sindicato avaliação que a resolução só foi possível por meio de uma combinação entre a unidade dos trabalhadores, que denunciaram essas irregularidades a sua entidade de classe e a combativa atuação sindical. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mai 13

Apesar dos 84 anos do direito ao voto feminino no Brasil, após luta das mulheres, com destaque à Jeronyma Mesquita, homenageada todos os anos no país, desde 1980, ao celebrar o Dia Nacional da Mulher (30/04), esta parcela da população nacional, que hoje é maioria entre eleitores, vem sendo atacada pelo Congresso Nacional no que tange a busca pela restrição dos seus direitos preexistentes e limitando o avanço de outros. Desse modo, a Confederação dos Gráficos do País (CONATIG), através da Secretária de Mulher, reunida nos dias 26 e 27/04, na capital paulista, repudia esta 'onda' sexista e machista desses congressistas, que se apropriam de valores morais e religiosos, para legitimar, a cada dia, mais leis e emendas a leis limitando direitos das mulheres. A CONATIG também repudia condutas retrogradas contra mulheres e aos direitos humanos, sobretudo a praticada pelo deputado Jair Bolsonaro, que usa do mandato para ameaçar mulheres e exaltar até torturador da Ditadura Militar, responsável por terríveis atrocidades.

"Quando um deputado faz homenagem ao torturador para justificar seu voto de impedimento da primeira mulher presidente do país, precisamos analisar o que pode ter por trás disso, para além das posições políticas", diz Lidiane Araújo, integrante da Secretaria de Mulher da CONATIG. Dilma foi e é vítima de violências e preconceitos por ser mulher neste país de muita tradição machista. Dilma foi uma das torturadas nos tempos da Ditadura e Bolsonaro bem sabe, como todos nós. Na verdade, por ser mulher, ela sofre desde o inicio do primeiro mandato do maior posto do Brasil, com adesivos, xingamentos e comentários maldosos. E Bolsonaro, deputado mais votado no RJ, e que detém 8 por cento de votos da população para presidente da República em 2018, uso o cargo de representante para atacar mulheres. É oportuno lembrar que nunca em nenhum outro governo, as mulheres brasileiras tiveram tanta oportunidade e ascensão profissional e social.

Assim, a Secretaria da Mulher da CONATIG em memória a toda luta das mulheres pelos direitos de votar e escolher seus representantes políticos, onde hoje corresponde a 52,13 por cento dos eleitores brasileiros, faz menção ao Dia Nacional da Mulher, no sábado (30), para alertar a categoria gráfica sobre os desafios deste cenário político que afronta as conquistas e as mulheres que sacrificaram suas vidas em prol de si e do conjunto das mulheres. "Não podemos permitir que nossas preferências políticas possam justificar a violência de gênero, machista, patriarcal e misógina que busca retirar a dignidade humana", dia Araújo, frisando que, ao final de tudo, quando essa onda conservadora e sexista passar, as mulheres terão grandes e longos anos de reconstrução pela frente.

A CONATIG aproveita o repugnante episódio de exaltação ao torturador Carlos Alberto Ustra, homenageado por Bolsonaro durante a votação do impeachment na Câmara dos Deputados, para ilustrar à categoria gráfica quem foi Ustra, através de testemunhos de Amelinha Teles, vítima de Ustra, à Comissão Nacional da Verdade. Disse Amelinha: "Ele (Ustra) levar meus filhos para uma sala, onde eu me encontrava na cadeira do dragão (instrumento de tortura utilizado na ditadura militar parecido com uma cadeira em que a pessoa era colocada sentada e tinha os pulsos amarrados e sofria choques em diversas com fios elétricos atados em diversas partes do corpo), nua, vomitada, urinada, e ele leva meus filhos para dentro da sala? O que é isto? Para mim, foi a pior tortura que eu passei. Meus filhos tinham 5 e 4 anos. Foi a pior tortura que eu passei".

written by FTIGESP

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