Jul 25
A circulação de jornais no Brasil aumentou 2,3%, em média, no primeiro semestre deste ano, informou o IVC (Instituto Verificador de Circulação).Conforme os dados desse período, foram consumidos em todo o país, em média diária, 4.543.755 jornais, maior número já registrado pelo IVC.A presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, lembrou que a situação no Brasil é diferente em relação à dos países europeus e também à dos Estados Unidos."No Brasil, com a melhoria da renda média e a competência da indústria jornalística para conquistar leitores, o aumento na circulação dos jornais tem sido constante nos últimos anos", disse.Em 12 meses, as assinaturas cresceram 2,6%, praticamente a mesma variação da venda avulsa --que foi de 2,7%.O diretor-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Ricardo Pedreira, também comemorou o crescimento no número de assinaturas de jornais do país."Representa um resultado muito bom, é a fidelidade de um leitor. É o que as empresas sempre buscam. É uma mostra de confiança dos leitores nos produtos que eles estão comprando", afirmou o diretor-executivo da ANJ.Nos números registrados pelo IVC, estão incluídas as versões digitais dos jornais.A venda de jornais que custam até R$ 0,99 foi a que mais aumentou (5,1%).A comercialização dos jornais que custam entre R$ 1 e R$ 2 subiu 2,5%, e a dos de mais de R$ 2, 0,8%. Fonte: Folha de São Paulo


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Jul 25
A partir desta quarta-feira as empresas e órgãos públicos estão obrigados a informar seus trabalhadores sobre os valores recolhidos com o pagamento de benefícios previdenciários. A obrigação é mensal e será feita por meio de documento, mas ainda é preciso uma lei que regulamente como isso será feito. A medida foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, ainda não há prazo para a regulamentação sair. "Essa medida vai ajudar a evitar surpresas quando o trabalhador sai de uma empresa", explicou o secretário, se referindo a episódios em que o empregado descobre que não tem direito ao benefício porque a empresa não recolheu o INSS.Os correntistas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal já têm acesso às informações pela internet. Nos demais bancos, os dados não estão disponíveis, mas o beneficiário pode ir a uma agência do INSS para verificar seu extrato. "A empresas também informam nos contracheques o valor abatido do salário para o pagamento do INSS, mas isso não significa que o montante foi recolhido pelas empresas", explicou o Leonardo Rolim. Portal Terra



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Jul 25
Anúncios impressos em sacos de pão: inovação em mídia direta
O empreendedor Wagner Rover, da AZ Direct, viu uma oportunidade de negócio num item banal, porém, muito presente no dia a dia das pessoas: o saco de pão. Publicitário por formação, ele se questionava porque ninguém ainda tinha explorado o potencial de um meio capaz de levar uma mensagem para dentro das casas dos consumidores e com alto tempo de exposição. Depois de elaborar um estudo de mercado, levantando potenciais fornecedores, clientes e agências de propaganda interessadas, ele lançou, em junho de 2010, a AZ Direct, empresa curitibana de propaganda em mídia direta. As embalagens são distribuídas de graça para as padarias e o lucro da empresa provém, exclusivamente, da venda de anúncios. Além dos sacos de pães, o publicitário também passou a vender anúncios em cabides de lavanderia, caixas de pizza, sacolas de farmácias e de lojas de conveniência. “Antes de completar um ano de mercado, em dezembro de 2011, a AZ Direct já havia faturado R$ 1 milhão. O produto que mais se destacou foi o saco de pão, representando 99% do faturamento. Vi que era uma grande oportunidade e, em 2011, criei a DivulgaPão”, declarou o publicitário. UOL 

International Paper lança conteúdo esclarecendo mitos sobre o papel
Questões como “o eucalipto seca o solo?”, “qual papel é ecologicamente mais correto: o branco ou o reciclado?” ou “papel desmata florestas nativas?” estão presentes no dia a dia das pessoas, mas muitas vezes sem uma resposta correta, o que acaba proporcionando a criação de mitos sobre a produção do papel. Diante deste cenário, a International Paper América Latina (IP), fabricante das marcas de papéis Chamex, Chamequinho e Chambril, acaba de lançar um livreto de sustentabilidade que visa responder todas as dúvidas sobre a produção e consumo do papel para imprimir e escrever, desde sua matéria-prima até o processo de reciclagem. Os exemplares serão distribuídos para clientes, fornecedores, profissionais da companhia, representantes das comunidades onde a International Paper possui fábricas, além de formadores de opinião. Além disso, o conteúdo estará disponível nos sites dos produtos da IP, de forma a torná-lo cada vez mais acessível a todos. Abigraf

Abril Educação adquire Red Balloon
A Abril Educação anunciou a aquisição de 51% da Red Balloon, uma das mais tradicionais escolas de inglês do Brasil. A aquisição, no valor de R$ 29,8 milhões, está alinhada com os objetivos de negócios da companhia de oferecer educação de qualidade para crianças e adolescentes, além de diversificar a receita da empresa, que já conta com as editoras Ática e Scipione, o Sistema de Ensino SER, o Anglo Sistema de Ensino, o Maxi Sistema de Ensino, o SGE – Sistema Geo de Ensino, o Anglo Vestibulares, o Siga – focado na preparação para concursos públicos, a rede de escolas pH, a ETB – Escolas Técnicas do Brasil e a Escola Satélite. A aquisição da Red Balloon pela Abril Educação não prevê mudanças administrativas e/ou de gestão de operação. A escola, que teve receita líquida de R$ 19 milhões em 2011 e uma carteira composta por cerca de 13 mil alunos, continuará atuando normalmente em suas 34 unidades, entre escolas próprias e franqueadas, espalhadas por cinco estados do Brasil, além do Distrito Federal. Para a Abril Educação, uma das principais vantagens da aquisição é a ampliação do portfólio de serviços em educação. Isso permite a oferta de uma nova opção para que os atuais clientes possam agregar os cursos da Red Balloon independentemente dos produtos e serviços que já utilizam. Abigraf

Printbill Embalagens participa de evento social “Nosso Bairro” em Birigui/SP
No último mês de junho, a equipe Printfest (comissão responsável pelas ações sociais da Printbill, composta por grupo de colaboradores voluntários), participou pela quarta vez do projeto social “Nosso Bairro”, na cidade de Birigui/SP. O evento que acontece semestralmente, conta com a colaboração de diversas empresas e instituições da região e tem como principal objetivo proporcionar momentos de entretenimento, além de oferecer serviços e informações de interesse da comunidade carente.  Nessa edição, cerca de 600 moradores do bairro de João Crevalaro estiveram presentes, entre eles adultos e crianças, que puderam usufruir de serviços gratuitos como cabeleireiro, informações jurídicas básicas, desenvolvimento de currículos e orientação profissional, teste de glicemia, aferição da pressão e dicas de saúde, além de receberem doações de roupas e calçados. Para a diversão das crianças, essa sob a responsabilidade da Equipe Printfest, foram realizadas atividades esportivas, brincadeiras, maquiagem infantil, escultura com bexigas e apresentação de palhaço. Sorteios de brindes, distribuição de lanches e apresentação de banda Marcial, completaram a diversão. Abigraf

INSS inicia pagamentos de benefícios de até um mínimo nesta quarta-feira
SÃO PAULO - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar nesta quarta-feira (25) os benefícios de quem ganha até um salário mínimo.Os primeiros a receber são os segurados com cartão de pagamento com final 1. Na próxima quinta-feira (26) recebem os segurados com cartão final 2 e assim sucessivamente.
Calendário
O pagamento de quem ganha acima de um salário mínimo começa no dia 1º de agosto, quando recebem os segurados com cartão de pagamento final 1 e 6.Ao todo, até o dia 7 do próximo mês, mais de 29 milhões de benefícios serão depositados aos aposentados, pensionistas e demais segurados do INSS.Veja abaixo o calendário detalhado para os pagamentos dos benefícios: 
Cuidados especiais
Na época do pagamento dos benefícios, aposentados e pensionistas devem tomar cuidados especiais. Para aqueles que pensam que os golpes só acontecem quando estão na fila dos bancos, é preciso mais atenção.Isso porque os golpistas já utilizam telefonemas e até visitas às casas dos beneficiários para conseguir o dinheiro. Para que as pessoas não caiam em armadilhas, o INSS dá algumas orientações.
Cartão
O cartão da aposentadoria é a garantia de que o aposentado ou pensionista receberá o benefício. Por isso, o cuidado com o plástico deve ser extremo e a senha deve ser a mais segura e menos óbvia possível, para que você não a esqueça e ninguém consiga decifrá-la.Caso ocorra a perda ou o roubo do cartão, avise imediatamente o INSS, o banco responsável e a polícia. Lembre-se também de solicitar seu cancelamento imediato.
Terceiros
Como existem segurados que não têm condições de ir à agência bancária para sacar o dinheiro, o mais indicado é escolher apenas uma pessoa de extrema confiança.Para não correr o risco de cair em golpes, nunca aceite ajuda ou oferta de vantagem de terceiros, mesmo que estas pareçam atrativas. Caso tenha dúvidas, vá até uma agência do INSS.
Abordagem
Muito cuidado! Algumas pessoas se passam por servidores do INSS e oferecem ajuda para requerer um benefício ou conseguir reajuste. Por isso, é preciso estar atento ao ser abordado por qualquer pessoa, até mesmo para uma conversa.Como alguns golpes acontecem nas filas dos bancos e agências do INSS, o beneficiário deve evitar conversar com estranhos e ir sozinho sacar o dinheiro. Caso seja abordado por alguém em sua casa ou nas agências, denuncie.Fonte: INSS

Ofertas de emprego reduziram em 24% nos primeiros seis meses 
SÃO PAULO - O ritmo de contratações reduziu no primeiro semestre deste ano, é o que aponta o site de carreiras Vagas.com.br. Segundo o site, foram anunciadas 12.708 novas vagas de emprego nos primeiros seis meses de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado que totalizou 16.688 oportunidades, houve uma queda de 24%.A diminuição de ofertas de trabalho atingiu quase todos os níveis de ocupação, com excessão para cargos de atuação auxiliar, operacional e técnico. “Foram anunciadas menos vagas neste período, reflexo da desaceleração da economia. Tivemos redução do número de ofertas na indústria, comércio e serviço. Ainda há muitas vagas, mas numa quantidade menor à verificada em 2011”, afirma o gerente comercial da VAGAS Tecnologia, Luís Testa.
Queda de oferta
Segundo os dados da pesquisa, a maior diminuição de vagas foi para o cargo Pleno, com 59%, de 3.839 vagas no ano passado para 1.591 ofertas nos primeiros seis meses deste ano.Os profissionais que atuam em cargos de gestão, como gerentes, supervisores e coordenadores, e vagas que tenham um perfil mais experiente e qualificado, a diminuição também foi intensa, com até 30%.Os iniciantes na carreira, como estagiários e trainees, sentiram a diferença da quantidade de vagas. A retração foi de 23% para estágios e 31% para trainees e Júnior.Os únicos cargos que apresentaram aumento foram Auxiliar e Operacional, de 2.205 vagas em 2011 para 3.150, um aumento de 42%. “As vagas para os níveis operacionais e técnicos foram as que ainda não foram tão afetadas pela retração do mercado. Nos demais casos, a diminuição de ofertas foi verificada em todos os níveis de atuação, desde diretores até estagiários”, esclarece Testa. Infomoney

Emprego cresce menos, mas absorve toda nova mão de obra, mostra Caged
No primeiro semestre deste ano, o país criou 1,047 milhão de novas vagas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativo a junho, divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. O volume de novas vagas foi 35% inferior ao mesmo período de 2011. Apesar dessa desaceleração, a abertura de vagas formais no mercado de trabalho é suficiente para absorver a oferta de mão de obra, que tem crescido menos.Números do Censo 2010 mostram que a população economicamente ativa (PEA) cresceu, em média, 1,38 milhão de pessoas por ano na última década.Caso não haja alteração na taxa de fecundidade da população brasileira, nos fluxos migratórios e na produtividade do trabalhador, o país precisa criar cerca de 1,4 milhão de empregos formais por ano para atender a toda a oferta de mão de obra, segundo André Portela, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV)."Quando o trabalhador se especializa, ele se torna mais produtivo e é preciso menos gente para fazer a mesma quantidade de trabalho", explica. O professor reforça que a oferta de mão de obra estrangeira e uma mudança no perfil demográfico no país podem alterar esse cenário.
PEA
Segundo o Censo, entre 2000 e 2010, a população brasileira entre 15 e 60 anos - intervalo considerado idade ativa - passou de 105 milhões para 124,2 milhões, o que é equivalente a um crescimento médio anual de 1,92 milhão de pessoas. A taxa de atividade - fatia do total que está ocupada ou à procura de um emprego e para quem é necessário criar vagas - se manteve em 72% nesse período.Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB), lembra que essa desaceleração no crescimento da população em idade ativa (PIA) e da população economicamente ativa favorece o recuo do desemprego no país, que já registra mínimas históricas - em maio, a taxa de desocupação calculada pelo IBGE ficou em 5,8%. "Se a criação de vagas estivesse caindo e a PEA crescendo mais fortemente, teríamos um problema de desemprego no país, o que não ocorre. A demografia tem ajudado a controlar o desemprego", afirma.Segundo Arbache, a PEA no Brasil já é muito alta quando comparada aos padrões internacionais. O índice médio de 72% deixa pouco espaço para que o número de pessoas à procura de emprego cresça sem que haja respaldo do mercado de trabalho. "A PEA cresce a taxas cada vez menores. O número de pessoas que estão chegando no mercado de trabalho ainda é grande, mas as taxas são decrescentes, o que também cria espaço para que o desemprego recue", diz. Arbache calcula que a PIA se estabilizará por volta do ano de 2020.A partir de dados do Censo e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2009, Portela, da FGV, calcula que a PEA no Brasil cresceu a um ritmo médio anual de 1,8% na última década. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de maio, realizada pelo IBGE nas seis maiores regiões metropolitanas do país, já indica um crescimento mais modesto desse indicador. Na comparação com maio de 2011, a PEA cresceu 1,4% (cerca de 300 mil pessoas) e a PIA, 1,2% (cerca de 500 mil pessoas).O professor da FGV destaca que há uma mudança corrente no perfil da mão de obra brasileira. A fatia de jovens entre 15 e 19 anos inserida na PEA tem diminuído, enquanto que a população entre 20 e 39 anos ganha espaço. Ele atribui esse movimento à maior dedicação dos jovens aos estudos, o que tem adiado a sua entrada no mercado de trabalho.Arbache, da UnB, ressalta que a baixa produtividade da economia brasileira ainda pode tornar um problema esse crescimento em ritmo mais modesto da oferta de trabalhadores. "A desaceleração da economia já chegou ao mercado de trabalho. Os dados de criação de emprego hoje refletem isso. Notamos um nítido adiamento das contratações", diz. (Fonte: Valor Econômico)

Desaquecimento econômico não impede reajustes salariais maiores
Apesar do fraco desempenho da economia neste ano os trabalhadores conquistaram altos ganhos reais no primeiro semestre. Três fatores justificam o elevado índice médio de reajustes. O mercado de trabalho ainda aquecido, o recuo da inflação e os impactos do reajuste do salário mínimo criaram um cenário favorável para que as categorias com data-base nos seis primeiros meses do ano tivessem ganhos reais mais robustos que em 2011, ainda que os reajustes nominais tenham sido menores.Um levantamento feito pelo Valor em convenções coletivas de trabalho registradas no Ministério do Trabalho mostra que o ganho real médio dos trabalhadores no primeiro semestre ficou em 2,75%. O índice é 1,27 ponto percentual maior que o registrado em igual período do ano passado, de 1,48%.Neste ano, foram analisadas 391 convenções assinadas por sindicatos em todo o país, com base na representatividade e importância do setor para a sua região. O índice de 2,7% carrega efeitos do ganho real médio de 3,65% registrado em janeiro, como reflexo da valorização real de 7,5% do salário mínimo.
Trajetória ascendente
Os reajustes estão ganhando força nos últimos meses. Desde fevereiro, a média negociada sempre cresce em relação ao mês anterior, à exceção de abril (2,06%), que foi menor que em março (2,91%) - resultado atípico para o mês. A tendência, segundo especialistas consultados, é que os ganhos reais continuem em trajetória ascendente, uma vez que categorias com tradição em negociações têm data-base no segundo semestre, como metalúrgicos do ABC e comerciários de São Paulo."Existe também uma expectativa de que o cenário econômico melhore em razão das medidas de estímulo", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Isso favorece as negociações realizadas em um quadro de inflação menor, o que ajuda na composição do ganho real."O acumulado em 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para deflacionar os salários, caiu ininterruptamente desde setembro do ano passado. Em maio, o índice estava em 4,86%, enquanto que em maio de 2011 registrava, em 12 meses, alta de 6,44%.
Puxando para baixo
A última ata do Copom apontou preocupação com os reajustes. Segundo o texto, o Copom vê que "um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação".Apesar dos altos reajustes, Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, não vê risco inflacionário neste movimento. "A economia passa por um momento de desaceleração. Não acredito que esse ganho real maior seja o suficiente para colocar em risco a inflação através de maior consumo", diz. "Minha maior preocupação está na alimentação que, recentemente, voltou a subir."Vale, que projeta alta de 1,5% para o PIB deste ano, diz que os reajustes elevados são um importante fator para alavancar a atividade. "O mercado doméstico, apesar de mais fraco que no ano passado, tem força para impulsionar esse crescimento pífio", diz.Em maio, os comerciários no Distrito Federal reajustaram em 10% os salários da categoria. Geralda Godinho, diretora da federação que os representa, diz que a atividade fraca dificultou a negociação. "Quando a economia vai mal, fica mais difícil conseguir ganho real. Contou a favor dos trabalhadores os empresários estarem confiantes para o segundo semestre", diz.
Compensação
Para Silvestre, do Dieese, o mercado de trabalho apertado compensa a atividade fraca. A falta de profissionais e o custo elevado para substituí-los faz com que as empresas mantenham os seus funcionários e dá maior poder de barganha aos trabalhadores. "A geração de postos de trabalho vem menor que em anos anteriores, mas o desemprego continua estável."A falta de mão de obra foi o argumento dos trabalhadores em turismo e hospitalidade de Minas Gerais neste ano. Com data-base em maio, eles negociaram um reajuste nominal de 12% (ganho real de 6,8%). "Dissemos aos empregadores que eles perderiam funcionários se insistissem em apenas repor a inflação. Em hotelaria, falta mão de obra, principalmente qualificada", diz Ricardo Castro, advogado da federação que representa 35 sindicatos da categoria.Na Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas, que representa 40 mil trabalhadores, conquistou um reajuste de 9% em maio (3,9% real). É a falta de profissionais que permitiu esse ganho, segundo Magno Lavigne, presidente do sindicato. "Há um déficit de até 8 mil motoristas na Bahia." Ele explica que o sindicato está adequando o salário dos motoristas ao do setor de transportes.As demissões que começaram em alguns segmentos da indústria, segundo Silvestre, podem se refletir em negociações do setor que, por reunir categorias mais organizadas, serve como referência para outros.No entanto, ele avalia que o impacto do reajuste do mínimo permanece e compensa as incertezas quanto à economia. "Quando a indústria sofre um baque, isso se reflete nas negociações em geral. Por outro lado, o impacto do mínimo não perde validade." (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino

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Jul 23
O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil foi de 120.440 em junho, conforme informou na manhã desta segunda-feira o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que assinaram contratos formais 1.732.327 trabalhadores no mês passado, enquanto 1.611.887 foram desligados. O resultado veio abaixo das estimativas coletadas pelo AE Projeções com 13 instituições do mercado financeiro. O grupo projetava de 125 mil a 166 mil novos postos de trabalho no mês passado. Com base neste intervalo, a mediana das previsões ficou em 139.500. No acumulado do primeiro semestre, o volume de contratações formais é de 1.047.914 postos, queda de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado (quando foram criados 1.414.660 postos), levando em conta os ajustes já feitos nos meses anteriores, que incluem as declarações entregues pelas empresas ao MTE fora do prazo. Agência Estado   

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Jul 23
Sindicatos querem reajuste de até 7,75% nos benefícios
Após conseguirem incluir na prévia do Orçamento para o ano que vem o projeto que garante uma política de valorização para as aposentadorias acima de um salário mínimo, os representantes dos aposentados correm agora para emplacar uma proposta de reajuste de até 7,75% nesses benefícios.O índice, que será apresentado pela Cobap (Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil), leva como base a inflação estimada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para este ano, de 4,5%, mais o crescimento da renda dos trabalhadores em 2011, que foi de 3,25%.Ao optar por esse critério, a Cobap guarda na gaveta a antiga proposta de 80% do PIB (Produto Interno Bruto) mais a inflação como reajuste para as aposentadorias. Agora SP

Veja como pedir indenização por erro cometido pelo INSS
Prática ainda desconhecida entre os segurados do INSS, a ação por dano moral pode ser uma saída na Justiça para compensar, ainda que financeiramente, o tempo em que o beneficiário foi prejudicado por um erro cometido pelo instituto.Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o INSS corta indevidamente um benefício ou demora demais para analisar a concessão.A perda de documentos do segurado pelo posto e o fornecimento de dados errados --que impedem a concessão do benefício ou sua revisão-- também são situações que podem gerar o dano moral.O mesmo vale nos casos em que o servidor ou o médico perito maltrata o segurado. Agora SP

Segurado precisa saber o que pedirá ao juiz
Nos pedidos de aposentadoria por idade, é comum o INSS exigir que o segurado inscrito antes de 1991 na Previdência Social complete a idade mínima --60 anos para as mulheres e 65 para os homens-- ao mesmo tempo em que tem as contribuições necessárias.
Porém, esses segurados têm direito à aposentadoria com menos INSS. A Justiça garante que ele não precisa completar, ao mesmo tempo, a idade e o tempo de contribuição mínimos, facilitando a concessão.No caso da pensão por morte, o advogado Luis Guilherme Lopes de Almeida, do Almeida e Carreiro Advogados, destaca que é comum o INSS negar a concessão por não reconhecer a união, por exemplo.Nesse caso, o dependente pode comprovar, na Justiça, o vínculo com o segurado que morreu. Contas da casa podem ajudar, como uma conta de luz em nome de um e a de telefone em nome do outro. Agora SP

Dilma sanciona lei que regulamenta as cooperativas de trabalho
Entrou em vigor na sexta-feira (20) a lei que regulamenta o funcionamento das Cooperativas de Trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho.Sancionada pela presidente Dilma Rousseff com nove vetos parciais de dispositivos aprovados pelo Congresso Nacional, a Lei 12.690/2012, oriundo do PL 4.622/2004, do ex-deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), garante ao profissional cooperado direito aos repousos semanal e anual remunerado, ao seguro de acidente de trabalho, além de uma jornada máxima de oito horas diárias e 44 semanais, e a compensação de horas extras. Para a contratação com carteira assinada, com garantia dos direitos trabalhistas, as novas regras pretendem impedir fraudes, como a criação de cooperativas para intermediar mão de obra terceirizada. A multa se isso ocorre é de R$ 500 por trabalhador prejudicado.
Mais direitos
Segundo a norma as cooperativas de trabalho são constituídas por pelo menos sete sócios e devem garantir aos seus integrantes direitos como retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional ou ao salário mínimo, no caso de não haver piso, calculadas proporcionalmente às horas trabalhadas.
Enquadramento
A norma determina como cooperativas as de produção, quando constituída por sócios que contribuem com trabalho para a produção em comum de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção e também as de serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego.
Excluídas
Foram excluídas da regulamentação as cooperativas de assistência à saúde regida pela legislação de saúde suplementar e as de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento.Também proíbe as de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades em seus próprios estabelecimentos e as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder público e que detenham, por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho.
Veto
Dentre os pontos vetados, o governo não aceitou a possibilidade de prorrogação do horário de trabalho por decisão de assembleia geral, porque, na visão do governo poderia representar um risco à saúde e segurança do trabalhador.Outro veto atingiu a revogação do parágrafo único do artigo 442 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina que “qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela”.O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão entendeu que o dispositivo que se pretendia revogar disciplina a matéria de forma ampla e suficiente, sendo desnecessária regra específica para as cooperativas de trabalho. Fonte: DIAP

IPCA-15: prévia da inflação oficial fica em 0,33% em julho, aponta IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país ficou em 0,33% em julho. A taxa é quase o dobro da registrada no mês passado (0,18%), divulgou nesta sexta-feira (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Entre janeiro e julho, o índice cresceu 2,91% e está abaixo do IPCA-15 do mesmo período de 2011, 4,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, fechou em 5,24%, um pouco mais alto do que a inflação medida nos 12 meses anteriores (5%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, os preços de alimentação e bebidas e despesas pessoais pesaram mais. No caso dos alimentos, o indicador passou de 0,66% para 0,88%. Correspondendo a 61% do IPCA-15, é o item com maior influência no resultado geral.Segundo o IBGE, a alta de preços dos alimentos reflete um comportamento adverso do clima, que afetou lavouras de diversos produtos. Entre os mais prejudicados está o tomate, cujo preço já tinha subido na passagem de maio para junho e agora ficou 29,3% mais caro. A cenoura, a batata-inglesa e o pão francês também tiveram aumento. Este último, por causa da alta do preço do trigo.Já em despesas pessoais, o indicador cresceu 0,92% em julho. O resultado foi puxado principalmente pelo aumento de custos com o item empregado doméstico (de 0,6% para 1,37%), que, ao lado do tomate, exerce um dos maiores impactos no IPCA-15, de 0,05 ponto percentual, cada.Por outro lado, em três grupos pesquisados, o IBGE registrou diminuição da inflação. São eles: habitação (de 0,53% para 0,41%), vestuário (de 0,66% para 0,39%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,37%). No restante, o resultado de julho foi maior do que o de junho.
Capitais
Em relação à inflação nas capitais brasileiras, o aumento de preços foi mais intenso em Porto Alegre (0,63%), principalmente por causa do item alimentação e bebidas. Em Fortaleza (0,09%), foi registrada a menor taxa, reflexo da diminuição de preços de energia elétrica.  (Fonte: Agência Brasil)

Alimentação volta a influenciar alta da inflação
SÃO PAULO – A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) acelerou e encerrou a terceira semana de julho em 0,28%. O resultado é 0,06 ponto percentual maior que o registrado na semana anterior, terminada no dia 15 de julho, que foi de 0,22%.O índice, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (23), mostrou que seis das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram resultados maiores em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de 0,96% para 1,16%.De acordo com a FGV, o resultado do grupo reflete o comportamento das hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 12,29% para 17,02%.
Outros grupos
Além do grupo Alimentação, contribuíram para a aceleração da inflação na semana as seguintes classes: Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,35%), Habitação (0,16% para 0,18%), Transportes (-0,46% para -0,41%), Despesas Diversas (0,34% para 0,41%) e Comunicação (0,12% para 0,19%).O resultados destes grupos foram influenciados pelos itens:hotel (1,03% para 1,68%), móveis para residência (-1,08% para -0,05%), automóvel novo (-1,92% para -1,11%), cigarros (-0,61% para -0,38%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para 0,61%), respectivamente.Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário, além de Saúde e Cuidados Especiais. Fonte: FGV 

Jorge Caetano Fermino

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