Item de NotíciaClipping nº 1036
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
25 Julho 2012 - 12:06:33

Anúncios impressos em sacos de pão: inovação em mídia direta
O empreendedor Wagner Rover, da AZ Direct, viu uma oportunidade de negócio num item banal, porém, muito presente no dia a dia das pessoas: o saco de pão. Publicitário por formação, ele se questionava porque ninguém ainda tinha explorado o potencial de um meio capaz de levar uma mensagem para dentro das casas dos consumidores e com alto tempo de exposição. Depois de elaborar um estudo de mercado, levantando potenciais fornecedores, clientes e agências de propaganda interessadas, ele lançou, em junho de 2010, a AZ Direct, empresa curitibana de propaganda em mídia direta. As embalagens são distribuídas de graça para as padarias e o lucro da empresa provém, exclusivamente, da venda de anúncios. Além dos sacos de pães, o publicitário também passou a vender anúncios em cabides de lavanderia, caixas de pizza, sacolas de farmácias e de lojas de conveniência. “Antes de completar um ano de mercado, em dezembro de 2011, a AZ Direct já havia faturado R$ 1 milhão. O produto que mais se destacou foi o saco de pão, representando 99% do faturamento. Vi que era uma grande oportunidade e, em 2011, criei a DivulgaPão”, declarou o publicitário. UOL 

International Paper lança conteúdo esclarecendo mitos sobre o papel
Questões como “o eucalipto seca o solo?”, “qual papel é ecologicamente mais correto: o branco ou o reciclado?” ou “papel desmata florestas nativas?” estão presentes no dia a dia das pessoas, mas muitas vezes sem uma resposta correta, o que acaba proporcionando a criação de mitos sobre a produção do papel. Diante deste cenário, a International Paper América Latina (IP), fabricante das marcas de papéis Chamex, Chamequinho e Chambril, acaba de lançar um livreto de sustentabilidade que visa responder todas as dúvidas sobre a produção e consumo do papel para imprimir e escrever, desde sua matéria-prima até o processo de reciclagem. Os exemplares serão distribuídos para clientes, fornecedores, profissionais da companhia, representantes das comunidades onde a International Paper possui fábricas, além de formadores de opinião. Além disso, o conteúdo estará disponível nos sites dos produtos da IP, de forma a torná-lo cada vez mais acessível a todos. Abigraf

Abril Educação adquire Red Balloon
A Abril Educação anunciou a aquisição de 51% da Red Balloon, uma das mais tradicionais escolas de inglês do Brasil. A aquisição, no valor de R$ 29,8 milhões, está alinhada com os objetivos de negócios da companhia de oferecer educação de qualidade para crianças e adolescentes, além de diversificar a receita da empresa, que já conta com as editoras Ática e Scipione, o Sistema de Ensino SER, o Anglo Sistema de Ensino, o Maxi Sistema de Ensino, o SGE – Sistema Geo de Ensino, o Anglo Vestibulares, o Siga – focado na preparação para concursos públicos, a rede de escolas pH, a ETB – Escolas Técnicas do Brasil e a Escola Satélite. A aquisição da Red Balloon pela Abril Educação não prevê mudanças administrativas e/ou de gestão de operação. A escola, que teve receita líquida de R$ 19 milhões em 2011 e uma carteira composta por cerca de 13 mil alunos, continuará atuando normalmente em suas 34 unidades, entre escolas próprias e franqueadas, espalhadas por cinco estados do Brasil, além do Distrito Federal. Para a Abril Educação, uma das principais vantagens da aquisição é a ampliação do portfólio de serviços em educação. Isso permite a oferta de uma nova opção para que os atuais clientes possam agregar os cursos da Red Balloon independentemente dos produtos e serviços que já utilizam. Abigraf

Printbill Embalagens participa de evento social “Nosso Bairro” em Birigui/SP
No último mês de junho, a equipe Printfest (comissão responsável pelas ações sociais da Printbill, composta por grupo de colaboradores voluntários), participou pela quarta vez do projeto social “Nosso Bairro”, na cidade de Birigui/SP. O evento que acontece semestralmente, conta com a colaboração de diversas empresas e instituições da região e tem como principal objetivo proporcionar momentos de entretenimento, além de oferecer serviços e informações de interesse da comunidade carente.  Nessa edição, cerca de 600 moradores do bairro de João Crevalaro estiveram presentes, entre eles adultos e crianças, que puderam usufruir de serviços gratuitos como cabeleireiro, informações jurídicas básicas, desenvolvimento de currículos e orientação profissional, teste de glicemia, aferição da pressão e dicas de saúde, além de receberem doações de roupas e calçados. Para a diversão das crianças, essa sob a responsabilidade da Equipe Printfest, foram realizadas atividades esportivas, brincadeiras, maquiagem infantil, escultura com bexigas e apresentação de palhaço. Sorteios de brindes, distribuição de lanches e apresentação de banda Marcial, completaram a diversão. Abigraf

INSS inicia pagamentos de benefícios de até um mínimo nesta quarta-feira
SÃO PAULO - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a pagar nesta quarta-feira (25) os benefícios de quem ganha até um salário mínimo.Os primeiros a receber são os segurados com cartão de pagamento com final 1. Na próxima quinta-feira (26) recebem os segurados com cartão final 2 e assim sucessivamente.
Calendário
O pagamento de quem ganha acima de um salário mínimo começa no dia 1º de agosto, quando recebem os segurados com cartão de pagamento final 1 e 6.Ao todo, até o dia 7 do próximo mês, mais de 29 milhões de benefícios serão depositados aos aposentados, pensionistas e demais segurados do INSS.Veja abaixo o calendário detalhado para os pagamentos dos benefícios: 
Cuidados especiais
Na época do pagamento dos benefícios, aposentados e pensionistas devem tomar cuidados especiais. Para aqueles que pensam que os golpes só acontecem quando estão na fila dos bancos, é preciso mais atenção.Isso porque os golpistas já utilizam telefonemas e até visitas às casas dos beneficiários para conseguir o dinheiro. Para que as pessoas não caiam em armadilhas, o INSS dá algumas orientações.
Cartão
O cartão da aposentadoria é a garantia de que o aposentado ou pensionista receberá o benefício. Por isso, o cuidado com o plástico deve ser extremo e a senha deve ser a mais segura e menos óbvia possível, para que você não a esqueça e ninguém consiga decifrá-la.Caso ocorra a perda ou o roubo do cartão, avise imediatamente o INSS, o banco responsável e a polícia. Lembre-se também de solicitar seu cancelamento imediato.
Terceiros
Como existem segurados que não têm condições de ir à agência bancária para sacar o dinheiro, o mais indicado é escolher apenas uma pessoa de extrema confiança.Para não correr o risco de cair em golpes, nunca aceite ajuda ou oferta de vantagem de terceiros, mesmo que estas pareçam atrativas. Caso tenha dúvidas, vá até uma agência do INSS.
Abordagem
Muito cuidado! Algumas pessoas se passam por servidores do INSS e oferecem ajuda para requerer um benefício ou conseguir reajuste. Por isso, é preciso estar atento ao ser abordado por qualquer pessoa, até mesmo para uma conversa.Como alguns golpes acontecem nas filas dos bancos e agências do INSS, o beneficiário deve evitar conversar com estranhos e ir sozinho sacar o dinheiro. Caso seja abordado por alguém em sua casa ou nas agências, denuncie.Fonte: INSS

Ofertas de emprego reduziram em 24% nos primeiros seis meses 
SÃO PAULO - O ritmo de contratações reduziu no primeiro semestre deste ano, é o que aponta o site de carreiras Vagas.com.br. Segundo o site, foram anunciadas 12.708 novas vagas de emprego nos primeiros seis meses de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado que totalizou 16.688 oportunidades, houve uma queda de 24%.A diminuição de ofertas de trabalho atingiu quase todos os níveis de ocupação, com excessão para cargos de atuação auxiliar, operacional e técnico. “Foram anunciadas menos vagas neste período, reflexo da desaceleração da economia. Tivemos redução do número de ofertas na indústria, comércio e serviço. Ainda há muitas vagas, mas numa quantidade menor à verificada em 2011”, afirma o gerente comercial da VAGAS Tecnologia, Luís Testa.
Queda de oferta
Segundo os dados da pesquisa, a maior diminuição de vagas foi para o cargo Pleno, com 59%, de 3.839 vagas no ano passado para 1.591 ofertas nos primeiros seis meses deste ano.Os profissionais que atuam em cargos de gestão, como gerentes, supervisores e coordenadores, e vagas que tenham um perfil mais experiente e qualificado, a diminuição também foi intensa, com até 30%.Os iniciantes na carreira, como estagiários e trainees, sentiram a diferença da quantidade de vagas. A retração foi de 23% para estágios e 31% para trainees e Júnior.Os únicos cargos que apresentaram aumento foram Auxiliar e Operacional, de 2.205 vagas em 2011 para 3.150, um aumento de 42%. “As vagas para os níveis operacionais e técnicos foram as que ainda não foram tão afetadas pela retração do mercado. Nos demais casos, a diminuição de ofertas foi verificada em todos os níveis de atuação, desde diretores até estagiários”, esclarece Testa. Infomoney

Emprego cresce menos, mas absorve toda nova mão de obra, mostra Caged
No primeiro semestre deste ano, o país criou 1,047 milhão de novas vagas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativo a junho, divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. O volume de novas vagas foi 35% inferior ao mesmo período de 2011. Apesar dessa desaceleração, a abertura de vagas formais no mercado de trabalho é suficiente para absorver a oferta de mão de obra, que tem crescido menos.Números do Censo 2010 mostram que a população economicamente ativa (PEA) cresceu, em média, 1,38 milhão de pessoas por ano na última década.Caso não haja alteração na taxa de fecundidade da população brasileira, nos fluxos migratórios e na produtividade do trabalhador, o país precisa criar cerca de 1,4 milhão de empregos formais por ano para atender a toda a oferta de mão de obra, segundo André Portela, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV)."Quando o trabalhador se especializa, ele se torna mais produtivo e é preciso menos gente para fazer a mesma quantidade de trabalho", explica. O professor reforça que a oferta de mão de obra estrangeira e uma mudança no perfil demográfico no país podem alterar esse cenário.
PEA
Segundo o Censo, entre 2000 e 2010, a população brasileira entre 15 e 60 anos - intervalo considerado idade ativa - passou de 105 milhões para 124,2 milhões, o que é equivalente a um crescimento médio anual de 1,92 milhão de pessoas. A taxa de atividade - fatia do total que está ocupada ou à procura de um emprego e para quem é necessário criar vagas - se manteve em 72% nesse período.Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB), lembra que essa desaceleração no crescimento da população em idade ativa (PIA) e da população economicamente ativa favorece o recuo do desemprego no país, que já registra mínimas históricas - em maio, a taxa de desocupação calculada pelo IBGE ficou em 5,8%. "Se a criação de vagas estivesse caindo e a PEA crescendo mais fortemente, teríamos um problema de desemprego no país, o que não ocorre. A demografia tem ajudado a controlar o desemprego", afirma.Segundo Arbache, a PEA no Brasil já é muito alta quando comparada aos padrões internacionais. O índice médio de 72% deixa pouco espaço para que o número de pessoas à procura de emprego cresça sem que haja respaldo do mercado de trabalho. "A PEA cresce a taxas cada vez menores. O número de pessoas que estão chegando no mercado de trabalho ainda é grande, mas as taxas são decrescentes, o que também cria espaço para que o desemprego recue", diz. Arbache calcula que a PIA se estabilizará por volta do ano de 2020.A partir de dados do Censo e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2009, Portela, da FGV, calcula que a PEA no Brasil cresceu a um ritmo médio anual de 1,8% na última década. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de maio, realizada pelo IBGE nas seis maiores regiões metropolitanas do país, já indica um crescimento mais modesto desse indicador. Na comparação com maio de 2011, a PEA cresceu 1,4% (cerca de 300 mil pessoas) e a PIA, 1,2% (cerca de 500 mil pessoas).O professor da FGV destaca que há uma mudança corrente no perfil da mão de obra brasileira. A fatia de jovens entre 15 e 19 anos inserida na PEA tem diminuído, enquanto que a população entre 20 e 39 anos ganha espaço. Ele atribui esse movimento à maior dedicação dos jovens aos estudos, o que tem adiado a sua entrada no mercado de trabalho.Arbache, da UnB, ressalta que a baixa produtividade da economia brasileira ainda pode tornar um problema esse crescimento em ritmo mais modesto da oferta de trabalhadores. "A desaceleração da economia já chegou ao mercado de trabalho. Os dados de criação de emprego hoje refletem isso. Notamos um nítido adiamento das contratações", diz. (Fonte: Valor Econômico)

Desaquecimento econômico não impede reajustes salariais maiores
Apesar do fraco desempenho da economia neste ano os trabalhadores conquistaram altos ganhos reais no primeiro semestre. Três fatores justificam o elevado índice médio de reajustes. O mercado de trabalho ainda aquecido, o recuo da inflação e os impactos do reajuste do salário mínimo criaram um cenário favorável para que as categorias com data-base nos seis primeiros meses do ano tivessem ganhos reais mais robustos que em 2011, ainda que os reajustes nominais tenham sido menores.Um levantamento feito pelo Valor em convenções coletivas de trabalho registradas no Ministério do Trabalho mostra que o ganho real médio dos trabalhadores no primeiro semestre ficou em 2,75%. O índice é 1,27 ponto percentual maior que o registrado em igual período do ano passado, de 1,48%.Neste ano, foram analisadas 391 convenções assinadas por sindicatos em todo o país, com base na representatividade e importância do setor para a sua região. O índice de 2,7% carrega efeitos do ganho real médio de 3,65% registrado em janeiro, como reflexo da valorização real de 7,5% do salário mínimo.
Trajetória ascendente
Os reajustes estão ganhando força nos últimos meses. Desde fevereiro, a média negociada sempre cresce em relação ao mês anterior, à exceção de abril (2,06%), que foi menor que em março (2,91%) - resultado atípico para o mês. A tendência, segundo especialistas consultados, é que os ganhos reais continuem em trajetória ascendente, uma vez que categorias com tradição em negociações têm data-base no segundo semestre, como metalúrgicos do ABC e comerciários de São Paulo."Existe também uma expectativa de que o cenário econômico melhore em razão das medidas de estímulo", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Isso favorece as negociações realizadas em um quadro de inflação menor, o que ajuda na composição do ganho real."O acumulado em 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para deflacionar os salários, caiu ininterruptamente desde setembro do ano passado. Em maio, o índice estava em 4,86%, enquanto que em maio de 2011 registrava, em 12 meses, alta de 6,44%.
Puxando para baixo
A última ata do Copom apontou preocupação com os reajustes. Segundo o texto, o Copom vê que "um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação".Apesar dos altos reajustes, Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, não vê risco inflacionário neste movimento. "A economia passa por um momento de desaceleração. Não acredito que esse ganho real maior seja o suficiente para colocar em risco a inflação através de maior consumo", diz. "Minha maior preocupação está na alimentação que, recentemente, voltou a subir."Vale, que projeta alta de 1,5% para o PIB deste ano, diz que os reajustes elevados são um importante fator para alavancar a atividade. "O mercado doméstico, apesar de mais fraco que no ano passado, tem força para impulsionar esse crescimento pífio", diz.Em maio, os comerciários no Distrito Federal reajustaram em 10% os salários da categoria. Geralda Godinho, diretora da federação que os representa, diz que a atividade fraca dificultou a negociação. "Quando a economia vai mal, fica mais difícil conseguir ganho real. Contou a favor dos trabalhadores os empresários estarem confiantes para o segundo semestre", diz.
Compensação
Para Silvestre, do Dieese, o mercado de trabalho apertado compensa a atividade fraca. A falta de profissionais e o custo elevado para substituí-los faz com que as empresas mantenham os seus funcionários e dá maior poder de barganha aos trabalhadores. "A geração de postos de trabalho vem menor que em anos anteriores, mas o desemprego continua estável."A falta de mão de obra foi o argumento dos trabalhadores em turismo e hospitalidade de Minas Gerais neste ano. Com data-base em maio, eles negociaram um reajuste nominal de 12% (ganho real de 6,8%). "Dissemos aos empregadores que eles perderiam funcionários se insistissem em apenas repor a inflação. Em hotelaria, falta mão de obra, principalmente qualificada", diz Ricardo Castro, advogado da federação que representa 35 sindicatos da categoria.Na Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas, que representa 40 mil trabalhadores, conquistou um reajuste de 9% em maio (3,9% real). É a falta de profissionais que permitiu esse ganho, segundo Magno Lavigne, presidente do sindicato. "Há um déficit de até 8 mil motoristas na Bahia." Ele explica que o sindicato está adequando o salário dos motoristas ao do setor de transportes.As demissões que começaram em alguns segmentos da indústria, segundo Silvestre, podem se refletir em negociações do setor que, por reunir categorias mais organizadas, serve como referência para outros.No entanto, ele avalia que o impacto do reajuste do mínimo permanece e compensa as incertezas quanto à economia. "Quando a indústria sofre um baque, isso se reflete nas negociações em geral. Por outro lado, o impacto do mínimo não perde validade." (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino



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