Mar 17

Por uma cultura de saúde para as 1,5 mil trabalhadoras das empresas da região. Este será o tema principal do evento voltado à ala feminina da categoria. Além do lazer, as participantes terão a chance de ficar mais informadas e conscientizadas sobre a defesa de seus direitos, que em função da atuação sindical, garantiu um novo direito que concede quase R$ 5 mil em um ano para as funcionárias com filhos de 3 anos de idade

O tradicional Bingo das Trabalhadoras Gráficas de Jundiaí e de dezenas de cidades do entorno, promovido nos últimos anos pelo órgão de classe (Sindigráficos) no mês de março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, será organizado este ano pelo Comitê Feminino da Categoria, que acaba de completar um ano de existência.

O evento, que é gratuito e exclusivo para as trabalhadoras sindicalizadas, tem um cunho recreativo e ocorrerá no dia 29, na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí. Haverá entrega de prêmios para as ganhadoras do bingo. A atividade também é voltada para a proteção da saúde da trabalhadora e à organização política deste setor da categoria em prol dos direitos delas. O evento integra o calendário anual de ações do Sindigráficos Jundiaí.

Por uma cultura de saúde e bem-estar das trabalhadoras nas empresas gráficas da região. Além de toda parte destinada à recreação, esta pauta política em defesa da saúde será tratada durante o evento. "Esta questão é indispensável para nós que lutamos diariamente no trabalho e ainda em casa", diz Valéria Simionatto, coordenadora do Comitê das Trabalhadores do Sindigráficos e diretora do órgão sindical. A dirigente ressalta que, como mulher e gráfica, sente na pele a luta diária de todas profissionais da categoria e sabe da importância da organização de todas elas dentro da vida sindical para conquistar os direitos necessários.

Assim, o Comitê defende que haja campanhas de controle anual de diabetes dentro das empresas, como também a implantação da ginástica laboral no início da jornada de trabalho em todas empresas, como já acontece em algumas. Também é preciso atribuir ao médico do trabalho de cada empresa a função de fazer o acompanhamento anual também de exames que dizem respeito a saúde da mulher, a exemplo do Papanicolau e da Mamografia. A iniciativa estimulará as gráficas a fazerem tais prevenções no tempo certo.

Além disso, o Comitê das Trabalhadoras do Sindigráficos pretende fazer uma campanha incentivando o estudo da mulher que trabalha. É muito importante que as empresas possam colaborar, pois a trabalhadora, que não tem tempo para quase nada, em função da dupla /ou até tripla jornada (trabalho e casa), precisa se qualificar para aproveitar as vagas de cargos e funções mais sofisticadas que surgem dentro e fora da sua empresa.

"É indispensável que as trabalhadoras estejam atentas para esta questão e que empresas possam colaborar adotando um programa de incentivo ao estudo profissional dentro do setor gráfico", diz Simionatto. A dirigente sugere inclusive que seja analisado a viabilidade de projetos junto ao Senai, como também do Pronatec e entre outros. Ela finaliza lembrando que é preciso lutar sempre por igualdade no contrato de trabalho entre homens e mulheres. Todo mundo deve receber igual salário por função exercida e é preciso um plano de cargos e salários compatível com o mercado.

A programação voltada à formação das trabalhadoras contará com duas convidadas para tratar sobre 'A Luta e os Avanços das Trabalhadoras'. A explanação será realizada em forma de palestra. A exposição fica a cargo de Marilza Campos e Maria Angélica Ribeiro.

Na parte recreativa, o tradicional bingo dançante agitará as participantes. As ganhadoras receberão eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. Tudo acompanhado por muito churrasco e bebidas gratuitas.

"É importante que as trabalhadoras participem, dê ideias e cobrem ações do sindicato em defesa delas", ressalta Leandro Rodrigues, presidente do Sindigráficos.

Porém, o dirigente lembra que a participação deve ocorrer também nas atividades não recreativas, a exemplo das atividades da campanha salarial, nas assembleias, nas portas das fábricas e noutros espaços voltados para a valorização da categoria e do referido segmento.

Ele aproveita para destacar o avanço na Convenção Coletiva de Trabalho em favor das trabalhadoras. A funcionária que tem filhos de até 3 anos receberá quase R$ 5 mil no período de um ano. Isso acontecerá porque houve um acréscimo de mais um ano no direito do auxílio-creche mensal. O direito agora vale para quem tem filhos de 3 anos, antes era até 2 anos. O valor mensal do benefício é de 30 por cento  do piso normativo (R$ 1.280,40), que corresponde a mais de R$ 384,12 por mês.

"Logo, o acréscimo de mais um ano neste direito corresponde à aproximadamente R$ 5 mil a mais no bolso da família", diz Rodrigues, convocando a trabalhadora para se filiar ao sindicato, a fim de ajudar a entidade para lutar por mais direitos.

Comitê

Além de Valéria Simionatto, que trabalha na empresa Longprint, o coletivo das trabalhadoras gráficas do Sindgráficos também é formado por Maria Aparecida Reis (Nova Página), Regina Aparecida da Silva (Jandaia) e Vera Lúcia de Lima Silva, mais conhecida por Verinha (Redoma).

Além delas, o Comitê contava com a participação de Eliana da Silva, que foi demitida da Acrescente, assim como todos os funcionários de lá, pois a empresa fechou as portas, desempregando a todos e forçando infelizmente a saída de Eliana da categoria, e consequentemente da representação na entidade de classe, e do grupo das trabalhadoras do Sindigraficos.

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Mar 17
O busto do fundador do império, Victor Civita, não está mais na recepção do prédio, na Marginal Pinheiros. O motivo: em crise financeira, a Abril devolveu metade do espaço para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do empreendimento.

A Previ, agora, irá alugar o espaço para outros clientes corporativos e decidiu retirar o busto porque, aos poucos, a Abril se torna minoritária no local.
A crise financeira da Abril tem raízes tecnológicas (a migração do leitor para plataformas digitais) e econômicas (a disseminação de conteúdos gratuitos de qualidade), mas também editoriais.

Recentemente, a Abril anunciou o fechamento de revistas como a Info, que migrou para a plataforma digital. Cerca de 10 publicações foram transferidas para a Editora Caras.

E os carros-chefe da editora, Veja e Exame, também vêm sofrendo cortes nas áreas editorial e comercial.

FONTE: STIG SÃO PAULO 

written by FTIGESP

Mar 16
A Empresa Acrescente, localizada no município de Itupeva/SP, fechou as portas e nada pagou aos seus quase 90 funcionários numa clara demonstração de irregularidade. A empresa concedeu férias coletivas em dezembro, e demitiu todos trabalhadores em janeiro. Até agora, a empresa não homologou nenhuma rescisão de contrato dos gráficos e ninguém recebeu pelo serviço prestado. Ninguém pode dar entrada em benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego ou sacar o Fundo e Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Assim, desde janeiro, o órgão de classe da categoria (STIG Jundiaí) não descansa enquanto não garantir o que define a lei em favor dos empregados e contra o patrão fora da lei. A Justiça do Trabalho foi acionada, e, em cerca de 30 dias, a antecipação de tutela (resultado) de uma ação coletiva solicitada pelo sindicato, pode sair e garantir aos funcionários, por meio de alvará, o direito de requerer o seguro-desemprego e as guias para sacar o FGTS. O sindicato também tem entrado com ações individuais para cada gráfico receber o que tem direitos no período que laborou na empresa.

"Temos dado toda assistência a cada trabalhador", ressalta o diretor do STIG Jundiaí, Marcelo de Souza. O dirigente conta que acompanha o caso desde quando a empresa deu férias coletiva no mês de dezembro e demitiu a todos no dia 14 de janeiro deste ano, sem pagar nada até hoje. Frente ao descaso, ainda em janeiro, o Sindicato promoveu uma reunião com os funcionários, a fim de orientá-los sobre o caminho a percorrer. Neste caso, os trabalhadores gráficos sindicalizados contam com uma assistência jurídica imediata e gratuita da entidade.

1Todavia, em virtude da gravíssima dificuldade financeira enfrentada pelos desempregados, com grandes limitações vividas, seja associado ou não, o sindicato entrou com ação coletiva em favor de todos referente à liberação do seguro-desemprego e FGTS. Todos aguardam ansiosos o resultado judicial.

Os gráficos sindicalizados contam também com ações judiciais individualizadas, assistidas pelo sindicado, a fim de garantir o pagamento das verbas rescisórias que cada um tem direito. O sindicato também tem oferecido a mesma defesa ao não sindicalizado, porém, neste caso, com a cobrança necessária dos custos advocatícios.

Além de não homologar e pagar as verbas rescisórias dos funcionários, a empresa demitiu ilegalmente trabalhadores que possuem estabilidade temporária no trabalho, a exemplo dos cipeiros, grávidas e sindicalista.

Diante de tantos problemas, o Sindigráficos convocou a Acrescente para tratar dos problemas numa reunião na Gerencia Regional do Ministério do Trabalho. O encontro foi marcado para o dia 25 de fevereiro, mas, a empresa não compareceu, demonstrando descaso novamente com a lei trabalhista e agora com os órgãos públicos responsáveis.

"Pedimos para fiscalizar a empresa, pois, tomamos conhecimento que ela mantém em funcionamento uma impressora plana com trabalhadores gráficos", diz Souza. O órgão público responsável ficou de averiguar in loco o caso. O dirigente garante que não descansará enquanto não resolver a questão.

Noutra frente de luta, o Sindigráficos tem se empenhado para colaborar com a recolocação dos ex-funcionários da Acrescente no mercado de trabalho. A iniciativa tem surtido efeito. Cerca de 20 por cento dos trabalhadores já estão de volta à ativa. Diversas empresas absorveram os empregados através da indicação da entidade de classe. "Neste primeiro momento, a demanda tem sido por profissionais mais qualificados", informa Souza. No entanto, o dirigente garante que o sindicato continuará a procura de emprego também para os trabalhadores menos qualificados.

FONTE: STIG JUNDAÍ


written by FTIGESP

Mar 16
O Sindigráficos fechou mais uma parceria para os associados aproveitarem descontos imperdíveis! Dessa vez, o Sindicato fechou com o SENAI de Barueri para alguns cursos com 30 por cento de descontos para os associados. Confira! É só apresentar a carteirinha de sócio do Sindicato no SENAI de Barueri no ato da matrícula do curso!

Curso / Carga horária /  Valor 
Impressão off-set máquina bicolor - 60 horas
R$ 786,50  (Valor ao Público) R$ 550,55 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

Impressão off-set máquina quatro cores - 60 horas
R$1.100,00 (Valor ao Público) R$ 770,00 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

Meio oficial impressão flexografia banda estreita - 80 horas
R$1.064,00 (Valor ao Público) R$ 744,80 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

Meio oficial impressão flexografia banda larga - 80 horas
R$1.064,00 (Valor ao Público) R$ 744,80 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

Impressão off-set máquina monocolor - 60 horas
R$ 668,80 (Valor ao Público) R$ 468,16 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

Operador de dobradeira - 28 horas
R$ 484,00 (Valor ao Público) R$ 338,80 (Valor p/ sócio do sindicato desc.)

FONTE: STIG BARUERI





 

written by FTIGESP

Mar 13
Apesar das principais empresas produtoras de cartão magnético serem consideradas do segmento gráfico, por efetuarem processos produtivos correspondentes ao referido setor, com destaque à etapa da impressão, o Sindicato dos Trabalhadores Eletroeletrônicos de Taubaté questionou na Justiça tal enquadramento sindical de uma empresa do gênero, a Sagem Orga do Brasil, localizada na cidade Taubaté, em São Paulo. O fato levou a entidade de classe dos gráficos da região (STIG Taubaté), liderado pelo ex-presidente, Cícero Firmino da Silva, a entrar na briga.

O processo judicial iniciou no ano de 2006. Foi feito até perícia técnica no setor produtivo da empresa para avaliar a questão. E, depois de longos anos, após o desfecho do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o processo acabou em favor dos gráficos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (CONATIG) parabeniza a batalha judicial, enfrentada pelos sindicalistas de Taubaté, por garantir o direito dos trabalhadores enquanto gráficos que realmente são. A entidade aproveita para divulgar algumas etapas processuais do caso, dentre eles a sentença da primeira instância, o acordão do processo pelo TST e a consulta processual de todo o caso.

O que estava em jogo neste processo judicial era a vida dos gráficos da Sagem, pois, se eles não continuassem enquadrados sindicalmente na condição de gráficos, perderiam o respectivo salário e outros direitos desta categoria. Mas, o risco era ainda maior, porque as perdas podiam, posteriormente, se estender aos gráficos de outras empresas do gênero. Pois, caso o resultado do processo fosse em desfavor dos gráficos, ele podia ser usado, como modelo, por outros interessados para reivindicar judicialmente o mesmo fim. "O processo teve atuação importante do ex-presidente do STIG Taubaté, Cicero, que travou uma enorme batalha judicial e, ao seu final, conseguiu manter a empresa no segmento gráfico", parabeniza Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG.

Diante do resultado em favor do STIG Taubaté e da Sagem, que eram réus no processo judicial movido pelo sindicato citado, garantindo o direito dos trabalhadores de continuarem a serem gráficos, a conclusão do caso, concedido pelo TST, fortalece mais ainda toda a categoria gráfica do país, nestes casos de enquadramento sindical em empresas desses tipos de cartões. Isso porque o "Poder Judiciário confirma o nosso entendimento de que as empresas que imprimem cartões magnéticos são do segmento das Indústrias Gráficas, como já vem sendo aplicadas nas principais empresas da área", finaliza Del Roy.

FONTE: CONATIG

written by FTIGESP

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