Fev 01

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Jan 29
O salário de janeiro dos gráficos da Baixada Santista, no litoral paulista, já deve vir com adicional de insalubridade maior. O novo valor é de R$ 176. O reajuste, que acontece toda vez que aumenta o salário mínimo nacional, é resultado de um antigo acordo negociado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Gráfica de Santos e Região (STIG), liderado, na época, pelo presidente Jorge Caetano. Pelo acordo, o valor do benefício deve ser equivalente a 20 por cento do salário mínimo do País. O novo valor do adicional já deve ser pago junto com o salário de janeiro, o qual deve ser efetuado até 5 de fevereiro.

"Com o aumento do salário mínimo desde 1º de janeiro, que foi para R$ 880, o adicional de insalubridade dos gráficos subiu de R$ 154 para 176, valor que equivale a 20 por cento de R$ 880", explica Caetano, presidente do STIG de Santos. Desse modo, o sindicalista orienta os trabalhadores a prestarem bastante atenção na hora de receberem o salário de janeiro. O novo valor do adicional já deve está inserido no contracheque. O gráfico deve denunciar ao STIG a empresa que descumpre tal regra.

Caso especial
Quase 100 por cento das gráficas da Baixada Santista terão de pagar os 20 por cento do salário mínimo nacional como adicional de insalubridade. A exceção fica em 4 empresas na cidade de Santos e uma em Itanhaém. São elas: Comercial, Mazzeo, Apolo, Viaduto e Modelo respectivamente. Elas terão que pagar o adicional de 40 por cento do salário mínimo. A razão é porque se recusaram a entrar no acordo da época quando foi negociado o caso, levando o STIG Santos a acioná-las, com êxito, na Justiça. Na época, a maioria das empresas não pagavam o adicional, até o sindicato entrar forte na briga com sucesso. As que aceitaram o acordo pagam, até hoje, 20 por cento do salário mínimo, o que equivale ao grau médio de insalubridade.

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Jan 28
Cerca de 100 gráficos do Diário de São Paulo, em Jarinú, correm séria ameaça no serviço. Até hoje, o jornal funciona sem a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Com isso, além de contrariar a lei (NR5), ainda coloca a saúde e a segurança dos trabalhadores em risco diariamente. O Diário de SP acumula outras irregularidades. O FGTS de grande parte dos empregados está atrasado desde setembro/2014. No ano passado, passou a atrasar o salário dos profissionais. O caso gera muita insatisfação nos gráficos. Já houve até greve pelo desrespeito. A empresa, mesmo assim, não pagou a multa pelos atrasos, como obriga a Convenção Coletiva de Trabalho do setor. A multa aumenta a cada dia que atrasar o pagamento. O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas de Jundiaí e Região (Sindigráficos) não tolerará tal desrespeito e foi até a empresa para exigir o cumprimento das leis. A empresa vai se reunir com o sindicato na próxima terça-feira (3) para tratar do assunto. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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Jan 28

FONTE: ATAIGESP - Associação dos Trabalhadores Aposentados nas Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo

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Jan 28
             O setor gráfico e os efeitos negativos com o congelamento da tabela do Imposto de Renda

Os trabalhadores gráficos, em especial impressores e até pré-impressores, serão prejudicados no bolso se o novo ministro da Fazenda, Joaquim Barbosa, confirmar suas intenções de que não vai corrigir a tabela do Imposto de Renda (IR) em 2016, como era feito anualmente desde 2005. Com isso, os trabalhadores perderão dinheiro, mesmo depois das últimas batalhas dos sindicatos nas negociações salariais. Haverá uma defasagem – com prejuízo para o gráfico – entre o tamanho do reajuste salarial (baseado na inflação) em relação à correção da tabela do IR. No caso do Estado de São Paulo, por exemplo, enquanto a recomposição salarial foi de 10,33 por cento, a tabela do IR, se mantida a de 2015, variou entre 4,5 a 6,6 por cento. Haverá, portanto, uma larga desvantagem para o trabalhador, que verá, sem nada poder fazer, o salário rebaixado pela taxação do Imposto de Renda, além das interferências diretas da alta inflação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas (CONATIG) reivindica a justa correção da tabela do Imposto de Renda.

"Todos que ganham até R$ 3.250 por mês deveriam ficar livres do IR se a tabela do imposto fosse atualizada acompanhando a inflação nas últimas duas décadas", conta Leonardo Del Roy, presidente da CONATIG. Mas, infelizmente, essa não foi a realidade. É por isso que quem ganha um pouco mais de 1,9 mil é obrigado a deixar parte do salário com o 'leão' do imposto de renda.

A presidente Dilma Rousseff não pode aceitar o congelamento da tabela do IR. A ação prejudicará o trabalhador. Se isso ocorrer, será a primeira vez em 12 anos que não haverá correção do imposto, mesmo que abaixo da inflação. Nos últimos 20 anos, a defasagem do IR sobre a inflação passa de 70 por cento, segundo cálculo do Sindicato Nacional dos auditores fiscais da Receita. Contudo, vale pontuar que a maior parte do resíduo, é herança do governo FHC. Ele passou seis anos sem atualizar as faixas de renda.

"O Brasil deve adotar a política de justiça fiscal, ou seja, deve descontar mais de quem ganha mais", destaca Del Roy. O sindicalista ressalta que é um absurdo observar que, ao longo de décadas até hoje, o recolhimento do imposto pesa mais no bolso do trabalhador que recebe salário menor. E, para piorar, o governo dá sinais de que nem corrigirá a tabela do IR.

A CONATIG lembra também que além do Imposto de Renda, o gráfico e demais categorias profissionais já estão sendo onerados com a inflação, a qual majora os valores dos tributos públicos, como água, luz, além do transporte, combustível, alimentação e muito mais. "Tudo isso, faz com que o salário dos trabalhadores tenha um menor poder de compra. O IR e a inflação, portanto, diluem os reajustes salariais dos gráficos", critica.

FONTE: CONATIG 

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