Fev 11
Sete de Fevereiro – Foi Dia do Trabalhador Gráfico do Brasil. Parabéns a todas e todos que formam esta especializada categoria tecnicamente, bem como histórica, aguerrida e politizada, que, há 93 anos imprimiu a maior derrota no setor patronal com a vitoriosa greve de 42 dias em São Paulo, liderada pelo então trabalhador gráfico João da Costa Pimenta, em defesa da devida valorização profissional, até então negada. Os trabalhadores gozam até hoje das conquistas desse movimento grevista, a exemplo do direito de ter sindicato e a convenção coletiva de trabalho do setor, com salário e benefícios específicos negociados anualmente. Estas conquistas são resultados desta greve, iniciada em 7 de fevereiro de 1923. Eis o motivo de hoje se comemorar o Dia do Gráfico. Porém, além de celebrar esta data, o 7 de Fevereiro serve também para buscar fazer os gráficos de hoje refletir sobre os atuais desafios postos contra a saúde, a segurança e a qualidade de vida da classe e seus familiares. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP

Fev 11
No último domingo, 7 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Barueri, Osasco e Região (STIG) comemora, ao lado da categoria, nossa data: o Dia Nacional do Gráfico.

A data remete a 7 de fevereiro do ano de 1923, quando uma grande greve dos gráficos, liderada por João da Costa Pimenta, aconteceu em São Paulo. Na ocasião, a categoria protestava por melhores condições de trabalho e aumento de salários. A partir do ato, surgiram novos sindicatos, estabelecendo novas condições de trabalho para os brasileiros.

Assim como na grande greve, nosso Sindicato, há mais de 25 anos, luta ao lado dos trabalhadores gráficos por mais valorização, dignidade e qualidade de vida. Nossa história comprova que com dedicação, comprometimento e responsabilidade podemos continuar avançando em nossas conquistas!

Parabéns, gráficos!

FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

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Fev 10
Em tempo de crise financeira, observa-se o crescimento de uma prática nociva aos gráficos com as empresas atrasando o pagamento salarial. O curioso é que os patrões não costumam fazer o mesmo com o papel, tintas e outros insumos que adquirem para a produção. A razão é obvia: evitar a paralisação da produção e pagar multas pelo atraso. Todavia, os gráficos paulistas também estão protegidos por uma cláusula que obriga os empresários a pagarem multa pelo atraso do salário mensal e do 13º salário. E o valor aumenta a cada dia que o atraso durar. É R$ 45,69 por dia. A penalidade consta na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Porém, de nada vale este direito do gráfico se os 19 sindicatos da classe no Estado (STIGs), junto com os trabalhadores nas empresas, deixarem de cobrar o cumprimento da lei. "Enquanto não se punir financeiramente o patrão que atrasar o salário do funcionário, com a aplicação da multa, a prática desleal e imoral contra a categoria continuará acontecendo infelizmente", ressalta Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP.

"A multa em favor do trabalhador pode virar uma lei morta", pontua o sindicalista. Ele explica que mais que uma pena financeira ao patrão, a multa visa preservar o trabalhador que sofre de várias maneiras diante do atraso do salário. Primeiro, o gráfico conta com o pagamento na data certa para comprar o alimento dele e de sua família, bem como efetuar o pagamento das contas; Segundo, com o atraso no recebimento salarial, ele também atrasa suas contas, e, inevitavelmente, pagará multas pelo atraso. Desse modo, a multa serve também como uma compensação e um meio de moralizar o setor gráfico com o pagamento na data correta.

CCT - Cláusula 8ª - Atraso de salário
O pagamento de salários deverá ser efetuado até o dia 5 (cinco) do mês subsequente ao vencido, exceção feita se este dia coincidir com sábados, domingos e feriados, devendo, nestes casos, ser pago no primeiro dia útil imediatamente anterior.

§ 1º - O não cumprimento do prazo acima mencionado implicará no pagamento de multa estipulada em 1/30 avos do Salário Normativo, por dia de atraso, limitado o montante total da multa ao valor do débito.

§ 2º - O não pagamento do 13° Salário e da remuneração de férias nos prazos definidos em lei implicará na mesma multa estabelecida no §1º desta Cláusula.

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Fev 05
A partir deste domingo de Carnaval, ficará faltando apenas sete anos para ser comemorado o centenário do Dia dos Trabalhadores Gráficos do Brasil. Embora a maioria da população do país desconheça, há 93 anos o dia 7 de fevereiro é celebrado em homenagem a esta categoria, tamanha é a importância histórica e simbólica desta data, bem como seu efeito prática para a demonstração real da relevância da luta de classe em busca da justiça socioeconômica para o conjunto dos trabalhadores.

O dia 7 de fevereiro pode até passar despercebido para a maioria do povo brasileiro, pois é considerado como um dia normal, exceto este ano porque será lembrado como domingo de Carnaval. Mas esta data jamais deve ser assim tratada pelo trabalhador gráfico do Brasil. Ainda mais agora, quando a atual situação de instabilidade política/institucional no país e a crise econômica interna e externa tem favorecido iniciativas políticas que vão de contra os direitos trabalhistas, buscando limitá-los e até excluí-los, retrocedendo nas conquistas históricas da luta da classe trabalhadora.

Contudo, o gráfico pode continuar se perguntando qual a importância do 7 de Fevereiro? E qual a relação desta data com as políticas atuais que tentam limitar e excluir direitos trabalhistas, sobretudo agora com uma onda conservadora que cresce nos governos da América Latina, bem como aqui no Brasil, observada principalmente na composição e atuação do Congresso Nacional, que é formado majoritariamente por deputados e senadores ligados a setores patronais; e até mesmo no governo federal, que é encabeçado por um partido vinculado ao campo dos trabalhadores, mas que tem sucumbido diante da pressão do capital financeiro e do econômica em detrimento aos interesses plenos da classe trabalhadora?

Em princípio, vale salientar que o 7 de Fevereiro citado aqui remonta a data do começo da histórica greve da categoria, de 42 dias em São Paulo, no ano de 1923. O movimento paredista foi capaz de garantir direitos antes inexistentes. Os gráficos mostraram ter enorme consciência de classe, liderada por João da Costa Pimenta. E, dispostos a tudo, até comer terra se fosse necessário, eles lutaram contra patrões e o sistema política até estes reconhecerem a representação dos gráficos, a fim de garantir direitos para a categoria.

Nascia então a União dos Trabalhadores Gráficos (UTG) - primeiro sindicato oficialmente reconhecido no Brasil. Com isso, nascia também a primeira experiência de Convenção Coletiva de Trabalho no País, com direitos específicos para os gráficos, aceito pelos empresários, mesmo antes de tais regras serem institucionalizados por meio de leis públicas.

Este é o legado do Dia 7 de Fevereiro para os gráficos, que, através da expressiva unidade, organização e mobilização da classe, garantiu seus direitos, e, sobretudo, a representação enquanto categoria profissional, até então proibidíssima. Só patrões detinham tal direito de se organizar.

Logo, fica evidenciado que os gráficos, de forma pioneira, enfrentaram o sistema econômico brasileiro, cujo era representado pelos empresários, que oprimiam os trabalhadores a condições semelhantes à escravidão. Os trabalhadores combateram e venceram também o sistema político, ao instituir direitos, não outorgados por leis específicas dos governos.

Até hoje, os direitos conquistados através da luta dos antigos gráficos se mantém aos trabalhadores da ativa, pois eles se perpetuaram na CLT - Leis da Consolidação do Trabalho, a exemplo da redução de jornada de trabalho, férias remuneradas, entre outros diversos.

Enganam-se os atuais empregados ao pensarem que direitos são dados por patrões e/ou governos. Eles são resultados da pressão social dos trabalhadores. E os gráficos se engajaram nesta luta a todo esse tempo.
Eis o significativo legado do 7 de Fevereiro deixado pelos gráficos de 1923 aos novos gráficos que os sucederam e aos que continuam na lida até hoje. É por tudo isso que a data é indispensável de ser ressaltada pela categoria. Este inclusive era o desejo o grande líder João da Costa Pimenta. Por esta razão, que a data se tornou o Dia Nacional do Trabalhador Gráfico, com o objetivo de sempre ser lembrado por todos.

Contudo, além de ser comemorado por toda categoria, o 7 de Fevereiro deixa outro legado importante. A data deve provocar os atuais gráficos e sindicalistas a fazerem um exame de consciência sobre para que serve esta data histórica, reavivada todos os anos. Tal exercício reflexivo visa estimular a categoria a continuar agindo em prol da própria classe com o mesmo vigor e a consciência oriunda da combativa e vitoriosa atitude dos gráficos de 1923. E por que isto se faz necessário?

- Em primeiro lugar, sem o 7 de Fevereiro, não havia representação da classe. Pois não existiria atualmente nenhum sindicato da categoria no país, com reconhecida legitimidade do poder público, pelos empresários e principalmente pelos trabalhadores, cujos quais são defendidos por estes órgãos sindicais. Assim, consequentemente, todos os sindicatos dos gráficos brasileiros, bem como as federações e a Confederação da categoria são heranças diretas da luta dos gráficos de 1923, bem como todos os direitos conquistados posteriormente ao longo desses 93 anos.

- Outro legado deixado com a luta iniciada em 7 de Fevereiro, que, deve ficar para a permanente reflexão e atitude do trabalhador gráfico e do sindicalista, é que se deve lutar mesmo quando o cenário parece difícil. O combate em 1923 mostrou que se pode mudar a conjuntura adversa, porém, só quando os trabalhadores estão unidos e mobilizados, diante de muita batalha. Afinal, não é à toa que o lema dos gráficos brasileiros, imortalizado pela greve de 1923, é: 'Se necessário, comeremos terra'.

Haja consciência de classe! Portanto, a categoria não deve se contentar com os direitos que já possuem, quando possuem. É preciso avançar sempre. E um dos primeiros passos passa pela organização da classe através do continuo trabalho de sindicalização dos trabalhadores da base.
A sindicalização é uma das ações práticas e efetivas para garantir aos sindicatos a força necessária para enfrentar os empresários. Afinal, foi por isso, que os gráficos lutaram em 1923, para poder representar os trabalhadores. É preciso fazer valer a luta dos antigos companheiros.

Todavia, outra importante trincheira de luta é a manutenção dos direitos já conquistados, que são sistematicamente combatidos por empresários e que, infelizmente, encontra apoio da maioria do Parlamento Nacional, formado por deputados federais e senadores ligados aos patrões, além das controvertidas ações do governo federal contra direitos trabalhistas.

O ajuste fiscal e a flexibilização dos direitos são jargões na boca deles. Os parlamentares, por exemplo, avançam com um projeto de lei para permitir terceirizar qualquer mão de obra. Após aprovação na Câmara dos Deputados em 2015, este projeto de lei já pode ser analisado no Senado logo após o Carnaval. Muitas são as pautas contra direitos trabalhistas que surgem e avançam todo hora no Congresso Nacional. Até o governo da presidente Dilma diante da crise econômica, tem equivocadamente atacado direitos dos trabalhadores e propondo reformas ruins, a exemplo da Previdência.

Os sindicatos e os trabalhadores gráficos precisam reagir fortemente. E, agora, pelo segundo ano consecutivo, diante de toda a instabilidade política/institucional nacional e a crise economia mundial e brasileira, os desafios para os trabalhadores serão ainda maiores que os vividos em 2015. Eis aí a fundamental razão de fortalecer ainda mais os sindicatos com a maior sindicalização dos gráficos na sua representação sindical.

O cenário ruim tem refletido nas negociações salariais da categoria, as quais já eram marcadas todos os anos por duras batalhas com patrões para fechar as campanhas com um resultado justo para o trabalhador.

Além disso e da ameaça do desemprego e do acúmulo de serviço sobre quem continua no trabalho, mediante a conjuntura gerada com as crises, os gráficos sofrem bastante ainda com a alta taxa de rotatividade dentro do setor no Brasil. Cerca de 30 mil trabalhadores não chegam há um ano no emprego. Outros 30 mil não passam dos dois anos. Apenas 10 mil gráficos chegam aos cinco anos na mesma empresa.

Esta situação mostra o perfil conservador do patronato, que, através da rotatividade, busca rebaixar custos com a folha salarial, ao reconstituir o quadro funcional permanentemente, demitindo e recontratando, porém, com menores salários, direitos e custos. E, infelizmente, aproveitam-se da atual dita crise para ampliar ainda mais este mecanismo desumano.

Os empresários, nesse contexto, intensificaram ainda mais a ofensiva contra a recomposição salarial anual. Tanto que em 2015, conseguiram, em vários estados, parcelar o referido reajuste dos trabalhadores. Tudo isto é um fato diante da difícil conjuntura, mas a categoria precisa trazer o espírito de luta dos antigos gráficos e agir como eles fizeram em 1923.É preciso dar um basta em tudo isso. É preciso agir como tem que ser.

Embora haja muitos desafios, os trabalhadores e sindicalistas gráficos, inspirados pela consciência de classe e atitude do movimento paredista, iniciado em 7 de Fevereiro de 1923, hão de encontrar as respostas para enfrentar as dificuldades contemporâneas. Isso porque o Dia do Gráfico tem o poder de alimentar o ânimo de cada gráfico e de cada órgão de classe da categoria. Por esta razão, o 7 de Fevereiro é indispensável de ser lembrado por todas e todos trabalhadores gráficos brasileiros.

Por tudo isso, a data se recobre do poder inspirador e revolucionário da consciência da classe operária, com o potencial de mostrar aos gráficos que o 7 de Fevereiro é o símbolo permanente da luta em favor do direito do trabalhador. Portanto, o 7 de Fevereiro é o dia para estimular a luta da categoria contra tentativas de diminuição das leis trabalhistas e/ou previdenciárias, mesmo que o ameaçador de direitos seja até mesmo o governo. Os gráficos de 1923 já ensinaram o caminho: lutaram para criar e não perder direitos. Este é o legado dos trabalhadores gráficos.

Rumo aos 100 anos do Dia dos Gráficos. Viva os Trabalhadores Gráficos!!!

written by FTIGESP

Fev 04
Apesar de ter garantido sanar antigos problemas no FGTS dos gráficos, e manter novos recolhimentos em dia, após a constatação de irregularidades por um fiscal do Ministério do Trabalho há anos, a pedido do Sindicato da categoria (Sindigráficos), o Jornal de Jundiaí volta a atrasá-los. Em assembleia com os empregados na última semana, foi revelado ao sindicato que a empresa tem depositado apenas o parcelamento da antiga dívida com o FGTS, mas nada do recolhimento mensal do período atual em curso. Na ocasião, outras irregularidades foram listadas pelos gráficos, como o atraso no pagamento do 13º, do salário de dezembro, além do atraso do vale quinzenal de janeiro, fato este constatado, visto que a assembleia fora realizada no último dia 28 e nada do vale. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

written by FTIGESP

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