Jun 10
Informativo Gráfico - Sindigráficos (Jundiaí e Região) - junho 2013

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Jun 10
Setor gráfico participa de programa de qualificação da CNI e Sebrae
Empresários do setor gráfico do Rio Grande do Norte aderiram ao Programa de Apoio à Competitividade das Micros e Pequenas Indústrias, viabilizado por uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria e o Sebrae Nacional. O Procompi contempla 24 empresas potiguares da área, sendo 13 na capital e 11 no interior do estado. O programa completo consiste em oito projetos direcionados à qualificação das gráficas, que somam, ao todo, um investimento de 253 mil reais. A primeira etapa será iniciada no final de junho e consiste na consultoria de custos e implantação de um software de gestão e desenvolvimento de site. O grupo que aderiu ao projeto participou nesta quarta-feira (5) de uma reunião na sede do Singraf-RN para discutir e planejar o desenvolvimento de todas as fases, que serão acompanhadas pelo Sindicato.CNI e Blog Ponto de Vista 

Setor de papelão registra aumento nas vendas, mesmo com a possibilidade de redução no estoque neste ano
De acordo com dados levantados pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) e pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), em 2013 poderá ocorrer uma redução na disponibilidade de papel para fabricação de papelão ondulado, com os estoques alcançando sua mínima histórica de 7,6 dias em comparação ao ano passado. Apesar disso, as vendas nesse setor apresentaram números mais animadores, atingindo 291,438 mil toneladas no mês de abril, uma alta de 11,9% ante igual mês de 2012. Os dados são do levantamento prévio realizado pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). Embalagem & Tecnologia 

Congresso: principais decisões da agenda da semana de 3 a 7
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no decorrer da semana a MP 606/2013 que amplia a oferta de cursos técnicos de nível médio em faculdades privadas habilitadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e abre mais vagas de pré-escola destinadas a crianças de quatro e cinco anos em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos conveniadas com o Poder Público.A matéria será enviada para exame do Senado.
Criação de municípios
O plenário aprovou ainda o PLP 416/2008, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que regulamenta a criação de municípios, estabelecendo critérios como viabilidade financeira, população mínima e plebiscito do qual participará toda a população. O texto que será enviado ao Senado para nova votação é o substitutivo da deputada Flávia Morais (PDT-GO), relatora pela Comissão de Desenvolvimento Urbano.
Desmontagem de veículos
O plenário aprovou também o PL 23/2011, do deputado Armando Vergílio (PSD-GO), que disciplina o funcionamento de empresas de desmontagem de veículos. A matéria será enviada ao Senado.
Incentivos a construções sustentáveis
E por fim, os deputados aprovaram proposta que permite a concessão de incentivos às edificações urbanas e aos parcelamentos do solo que utilizem tecnologias e padrões de construção ecologicamente sustentáveis. A medida está prevista em emenda do Senado ao PL 34/2007, do ex-deputado Cassio Taniguchi (PR). A matéria será enviada à sanção presidencial.
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Denuncia caluniosa com finalidade eleitoral
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania se reuniu na última terça-feira (4) para apreciação de varias matérias, dentre elas, o PL 1.978/2011, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), que altera a redação do artigo 339 do Decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. A matéria tipifica o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), relator na comissão, ofereceu parecer com complementação de voto pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subemenda.
O parecer aprovado teve voto contrário dos deputados Luiz Couto (PT-PB), Ricardo Berzoini (PT-SP), Alessandro Molon (PT-RJ) e Marcelo Almeida (PMDB-PR). A matéria segue para o Senado Federal ao menos que seja apresentado recurso para votação em plenário.
Criação de cargos para o Ministério Público do Trabalho
Aprovou também o PL 4.356/2012, da Procuradoria-Geral da República, que dispõe sobre a criação de cargos de membro, cargos efetivos, cargos em comissão e funções de confiança no âmbito do Ministério Público do Trabalho. A proposta cria os cargos de subprocurador-geral do Trabalho.
O colegiado aprovou o parecer do relator, deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), favorável à matéria. O projeto segue para o Senado Federal, caso não seja apresentado recurso para votação em plenário.
Procuradorias da República em municípios
A comissão aprovou ainda o PL 4.357/2012, da Procuradoria-Geral da República, que altera a Lei 10.771, de 21 de novembro de 2003, na parte que dispõe sobre a criação de Procuradorias da República em municípios no âmbito do Ministério Público Federal.
O deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), relator da matéria, proferiu parecer pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do projeto. Agora a matéria segue para análise no Plenário da Câmara, se não for apresentado recurso.
Parâmetros para remuneração dos auditores fiscais da Receita Federal
O colegiado aprovou a PEC 147/2012, do deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que fixa parâmetros para a remuneração dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, dos auditores fiscais do Trabalho e do grau ou nível máximo da carreira dos servidores do Banco Central do Brasil.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), proferiu parecer pela admissibilidade da proposta. Foi concedido vista ao deputado Marcos Rogério (PDT-RO). A proposta aguarda agora instalação de Comissão Especial.
Conselhos Federal e regionais de Zootecnia
Na reunião de quarta-feira (5), a CCJ aprovou as emendas do Senado ao PL 1.372/2003, do deputado Max Rosenmann (PMDB-PR), que cria os conselhos Federal e regionais de Zootecnia e dá outras providências.
O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) ofereceu parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das emendas do Senado. Após leitura do parecer foi concedida vista ao deputado Luiz Couto (PT-PB). Agora a proposta segue para a sanção presidencial.
Estágio para os estudantes do curso de direito
Os deputados aprovaram o PL 1.189/2007, do deputado Felipe Maia (DEM-RN), que antecipa para o 5º semestre o início do estágio para os estudantes do curso de direito, com duração de dois anos.
O deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator da matéria, apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda da Comissão de Educação; e pela rejeição do PL 3.026/2008 e do PL 3.628/2008, anexados, que tratam sobre o mesmo tema.
A Comissão aprovou o parecer, em que os deputados Fabio Trad (PMDB-MS), Paulo Magalhães (PSD-BA) e Dr. Grilo (PSL-MG) apresentaram votos em Separado. Agora a matéria segue para o Senado caso não seja apresentado recurso.
Processamento de recursos na Justiça do Trabalho
Foi aprovado também o PL 2.214/2011, do deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), que dispõe sobre o processamento de recursos no âmbito da Justiça do Trabalho e dá outras providências. O projeto introduz a possibilidade de o relator negar seguimento ao embargo nas hipóteses pré-definidas de inadequação do recurso, e também de impor sanções à parte que o impetrou, caso verificado o intuito protelatório do recurso. A intenção do autor é acelerar o trâmite dos processos.
A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN) proferiu parecer pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, nos termos das emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com emendas, e das emendas 2 a 4 apresentadas nesta Comissão, com subemenda 3; e, pela rejeição das emendas 1 e 5 a 10.
O Colegiado aprovou o parecer, apresentaram votos em separado os deputados Paulo Magalhães (PSD-BA), Odair Cunha (PT-MG), Paes Landim ((PTB-PI), Eduardo Sciarra (PSD-PR), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), Luiz Pitiman (PMDB-DF), Armando Vergílio (PSD-GO) e Luis Tibé (PTdoB-MG). Se não houver recurso a matéria segue para análise no Senado Federal.
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Critérios de correção do FGTS
Na quarta-feira (5), a Comissão aprovou Requerimento 246/2013, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que convida o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Quenio Cerqueira França, para prestar esclarecimentos sobre as correções nas contas do FGTS.
O parlamentar apresentou a seguinte justificativa para o requerimento: "desde 1999, os trabalhadores do Brasil vêm sofrendo diversas perdas no que se refere ao cálculo da correção do FGTS, representando um percentual de 88,3%. Isso porque, a partir daquele ano, a TR começou ser reduzida paulatinamente até estacionar no zero em setembro do ano passado, encolhendo também a remuneração do Fundo de Garantia – corrigido por juro de 3% ao ano, mais a TR”.
De acordo com o congressista, diversos sindicatos já ingressaram no Poder Judiciário visando à correção retroativa dessas perdas, gerando ações, que somadas podem se transformar no maior processo judicial da história do País, em termos de pessoas e volumes movimentados.
Vale ressaltar ainda que, desde 1999, o FGTS dos trabalhadores brasileiros está sendo corrigido de maneira errada. O confisco na correção chega a 88,3%. Só nos últimos dois anos, somam aproximadamente 11% de perda, na correção.
O deputado relatou também que “em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou 2,09% nas contas; em 2005, a inflação foi de 5,05% e aplicaram 2,83% nas contas; em 2009, a inflação foi de 4,11%, e as contas receberam só 0,7%. Desde setembro de 2012, a correção das contas tem sido de 0%”.
Condições dos trabalhadores de Segurança Pública do Brasil e a Copa do Mundo
Aprovou também o Requerimento 240/2013, do deputado Eudes Xavier (PT-CE), para realização de audiência pública para debater as condições dos trabalhadores de Segurança Pública do Brasil e a Copa do Mundo.
Conselho Superior da Justiça do Trabalho
O colegiado aprovou ainda o PL 4.591/2012, do Tribunal Superior do Trabalho, que dispõe sobre a composição, o funcionamento e a competência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
No colegiado foi aprovado o parecer do relator, deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), pela aprovação com emendas.
A matéria segue agora para análise na CCJ, caso seja aprovado será apreciado no plenário da Casa.
Trabalho na construção civil
A Comissão aprovou parecer pela rejeição do relator, deputado Augusto Coutinho (DEM-PE), ao PL 6.075/2005, do deputado Vicentinho (PT-SP), que altera o artigo 193 da CLT, para considerar como perigoso o trabalho na construção civil.
Votaram contra o parecer, os deputados Assis Melo (PCdoB-RS) e Isaias Silvestre (PSB-MG). Agora a matéria será analisada na CCJ.
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Efetivo de policiais militares femininos na PMDF
A Comissão aprovou na quarta-feira (5), o PL 3.408/12, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que aumenta para 30% o percentual de policiais militares femininos na Polícia Militar do Distrito Federal. A proposta altera a Lei 9.713, de 1998.
Os deputados aprovaram o parecer da relatora, deputada Keiko Ota (PSB-SP) favorável ao projeto. A matéria será analisada agora na CCJ, e em seguida, caso não seja apresentado recurso, segue para apreciação no Senado Federal.
Mão-de-obra advinda do sistema prisional pela Administração Pública federal
Aprovou também o PL 6.808/2010, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que disciplina a organização e funcionamento da Administração Pública, para fins de absorção da mão-de-obra advinda do sistema prisional, nas parcerias contratuais e conveniais da Administração Pública Federal, direta ou indireta, pertinentes às obras e serviços.
A deputada Keiko Ota (PSB-SP), relatora da matéria ofereceu parecer pela aprovação deste, com adoção do substitutivo da Comissão de Trabalho.
A matéria ainda será analisada nas Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania.
Senado Federal
Plenário
A mais longa sabatina de um indicado a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) durou perto de oito horas, e se converteu num amplo e profundo debate sobre questões que têm mobilizado o país, como os direitos de minorias, as relações entre religião e Estado e os royalties do petróleo.A Comissão decidiu ainda enviar a indicação feita pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira (5) ao plenário, que o aprovou por 59 votos a 6.Barroso foi indicado pela presidente da República para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria compulsória de Ayres Britto, que a acompanhou a sabatina na comissão. Assim, o STF volta a ter sua composição completa - 11 ministros.
Desaposentadoria
Além da manobra do recurso interposto contra a decisão terminativa da Comissão de Assuntos Sociais em relação ao PLS 91/10, que levou para votação final no plenário, o projeto também vai ser examinado pelas comissões de Assuntos Econômicos; de Constituição, Justiça e Cidadania.Antes porém, será novamente votado pela Comissão de Assuntos Sociais, que apreciará a emenda de redação oferecida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto.Com este objetivo os senadores aprovaram nesta quinta-feira (6) dois requerimentos, que redistribuiu a matéria para as comissões técnicas. A iniciativa dos requerimentos é autoria do líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
Comissão de Assuntos Econômicos
Dedução de despesas com medicamentos de aposentados e pensionistas
Os benefícios para aposentados e pensionistas foram aprovados na última terça-feira (4) na reunião ordinária da Comissão de Assuntos Econômicos.Trata-se do PLS 375/2008, do senador Paulo Paim (PT-RS), que altera o artigo 8º da Lei 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir, aos aposentados de baixa renda, a dedução das despesas com medicamentos da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física.O colegiado aprovou o parecer do relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), favorável ao projeto. A proposta tramita em decisão terminativa e poderá seguir para a Câmara dos Deputados.
Acompanhamento do filho em caso doença
Também aprovou o substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) ao PLC 137/2010, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que permite ao empregado deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, para acompanhar filho de 12 anos em caso de doença.Armando Monteiro concordou com a iniciativa, mas apresentou restrições quanto ao fato de o empregador ser obrigado a suportar mais esse encargo financeiro. Ele ressaltou que a licença é remunerada e contada para todos os efeitos legais, como férias, 13º salário, horas extras e vale-transporte. Desse modo, o relator apresentou emenda para que tal tipo de licença seja objeto de negociações coletivas entre empregador e empregado.No colegiado a proposição tramita com outros três projetos que tratam do mesmo tema. O parecer do senador foi pela aprovação do PLC 137/2010 e pelo arquivamento dos PLSs 522/2007, 620/2011 e182/2012, que tramitam em conjunto.A matéria ainda será examinada pelas Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Assuntos Sociais (CAS).
Comissão de Educação, Cultura e Esporte
Concurso público para provimento de cargo de professor
A Comissão aprovou, na terça-feira (4), várias matérias, dentre elas, o PLS 313/2012, do senador Cidinho Santos (PR-MT), que altera a redação do artigo 85 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, dispondo sobre prazo para exigência de abertura de concurso público para provimento de cargo de professor.O substitutivo aprovado foi apresentado pelo relator, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que estabelece que qualquer cidadão poderá exigir a abertura de concurso público de provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não concursado, por mais de dois anos
Direito de greve em eventos esportivos
Nesta reunião também foi aprovado o PLS 728/2011, que define crimes como terrorismo e falsificação de ingressos, com vistas a incrementar a segurança da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014). O projeto também prevê regras para acelerar os respectivos processos e disciplina o direito de greve antes e durante os eventos.Ao justificar o projeto, os autores – senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Ana Amélia (PP-RS) e o senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ) – ressaltaram a necessidade de criação de norma para complementar a Lei Geral da Copa, sancionada em junho deste ano.O colegiado aprovou o parecer da relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS), que se manifesta a favor da proposta, mas retira do texto o capítulo que trata do direito de greve, por entender que qualquer restrição nesse sentido seria inconstitucional.Depois da CE, o projeto será analisado nas comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo, de Assuntos Sociais, de Relações Exteriores e Defesa Nacional, e de Constituição, Justiça e Cidadania, em decisão terminativa, respectivamente.
Comissão de Serviços de Infraestrutura
Cobrança do Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário
A Comissão rejeitou o PLS 406/2008, da senadora Ada Mello (PTB-AL), que altera a Lei 8.630, de 1993, para revigorar a cobrança do Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário Avulso (AITP).A cobrança do Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário Avulso (AITP) foi instituída pela Lei 8.630/1993, que estabeleceu o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias. Em meio ao processo de modernização desses terminais, passou a ser cobrado para cobrir as indenizações dos trabalhadores portuários avulsos que tiveram seu registro profissional cancelado.O impasse surgiu quando a cobrança do adicional cessou e os recursos arrecadados se mostraram insuficientes para cobrir as indenizações reclamadas. De acordo com a justificação do PLS 406/08, existiam, ao final de 2005, quase nove mil pedidos de indenização parados junto ao Banco do Brasil, que demandariam, em valores da época, cerca de R$ 334 milhões para serem pagos. O problema é que o banco só dispunha de R$ 4,1 milhões em caixa para essa finalidade.O colegiado aprovou o parecer do relator, senador Sergio Souza (PMDB-PR), pela rejeição. A matéria em decisão terminativa, na CAS.
Construção de estações de apoio para condutores de veículos de transporte
Os senadores aprovaram o PLC 48/2012, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que obriga a construção e a manutenção de estações de apoio aos condutores de veículo de transporte de carga ou de veículo de transporte público de passageiros, no âmbito das concessões rodoviárias federais.O colegiado aprovou parecer do relator, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), pela aprovação com emenda. A matéria será apreciada em decisão terminativa e poderá seguir para sanção presidencial. Caso as emendas provoquem mudança no projeto, o texto retorna para a Câmara dos Deputados.
Comissão mista
Regulamentação dos empregados domésticos
A Comissão de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação Constitucional reunida quinta-feira (6) aprovou o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) com propostas para aplicação da emenda constitucional conhecida como PEC das Domésticas (PEC 72/2013). O projeto ainda passará pelos plenários da Câmara e do Senado.Na versão final do relatório, Jucá propõe que, além dos 8% recolhidos pelo empregador para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), haverá a cobrança de mais 3,2% para um fundo, em conta separada, destinado a cobrir a multa de 40% no caso de demissão do empregado sem justa causa.Veja os principais pontos da regulamentação, que ainda deverá ser votada pelos plenários das duas Casas:
Admissão
Veda a contratação de menor de 18 anos para o desempenho do trabalho doméstico e fixa em 48 horas o prazo para anotar, na Carteira de Trabalho, a data de admissão e a remuneração.
Contratos
Prevê três tipos de contrato: de experiência (por no máximo 90 dias), por prazo indeterminado (a maioria dos casos) e por prazo determinado (máximo de dois anos).
Jornada
A duração do trabalho não deverá exceder oito horas diárias e 44 horas semanais. Há ainda o regime de tempo parcial, cuja duração não deve exceder 25 horas semanais. O projeto faculta às partes, mediante acordo escrito, estabelecer horário de trabalho de 12 horas seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso.
Intervalos
O projeto obriga à concessão de intervalo para repouso ou alimentação, pelo período mínimo de uma hora, mas admite sua redução a 30 minutos, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado. Os intervalos, o tempo de repouso, as horas não trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que os empregados que moram no trabalho nele permaneçam não serão computados como horário de trabalho.
Compensação de horas
O que exceder a jornada normal pode ir para algo semelhante a um banco de horas. As primeiras 40 horas mensais deverão ser compensadas com a concessão de folga dentro do mês, ou pagas como horas extras até o dia 7 do mês seguinte. As horas excedentes a esse limite de 40 poderão ser compensadas no prazo máximo de um ano.
Hora extra
A remuneração da hora extra será no mínimo 50% superior ao valor da hora normal. O trabalho prestado em domingos e feriados deverá ser pago em dobro.
Registro de frequência
É obrigatório o registro do horário de trabalho, por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico.
Trabalho noturno
O projeto considera trabalho noturno o realizado entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte. A hora de trabalho noturno terá duração de 52 minutos e 30 segundos. A remuneração do trabalho noturno (não confundir com hora extra à noite) terá acréscimo de no mínimo 20% sobre o valor da hora diurna.
Férias
O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 dias, podendo dividi-las em dois períodos. O empregado em regime de tempo parcial (22 a 25 horas semanais) terá férias de 18 dias a cada ano. Como os demais trabalhadores, os domésticos também têm direito ao abono de férias de um terço, acrescido ao salário normal. O projeto considera "lícito" ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias.
Descontos
O patrão não poderá descontar do salário do empregado o fornecimento de alimentação, moradia, vestuário e produtos de higiene, nem o custo de transporte e hospedagem (no caso de acompanhamento em viagem). Só é admitida a dedução de despesas com plano de saúde, seguro ou previdência privada, até o limite de 20% do salário, mediante acordo entre as partes.
Indenização na demissão
O projeto obriga o patrão a pagar uma contribuição de 3,2% sobre o salário do empregado, a cada mês, para indenizá-lo na demissão sem justa causa. Esse valor irá para uma conta vinculada, cujo saldo poderá ser retirado pelo trabalhador na ocasião da demissão. Se a rescisão do contrato de trabalho se der por justa causa ou por iniciativa do trabalhador, o valor reverterá ao patrão. Em caso de demissão por culpa recíproca, patrão e empregado dividem o valor da conta vinculada. Essa contribuição substitui a multa de 40% do FGTS, paga pelos empregadores aos demais trabalhadores urbanos e rurais.
Aviso prévio
O aviso prévio será de 30 dias para o empregado com um ano no serviço. Haverá um acréscimo de três dias por ano de serviço prestado ao mesmo empregador, até o máximo de 60 dias, completando um total de 90 dias.
Seguro-desemprego
O empregado doméstico dispensado sem justa causa poderá receber seguro-desemprego no valor de um salário mínimo, pelo período máximo de três meses.
Simples Doméstico
O projeto institui o Simples Doméstico, que permitirá ao patrão recolher mensalmente, mediante documento único de arrecadação, as seguintes contribuições:1) 8% a 11% da contribuição previdenciária do empregado doméstico (conforme a faixa salarial);2) 8% da contribuição patronal;3) 0,8% para o seguro acidentário;4) 8% da contribuição para o FGTS;5) 3,2% da contribuição que substituirá a multa de 40% do FGTS; e6) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). O patrão deverá fornecer mensalmente ao empregado cópia desse documento único de arrecadação.
Acerto com a Previdência
O projeto institui o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos (Redom), para facilitar aos patrões pagar eventuais dívidas com o INSS.É concedida a redução de 100% das multas e dos encargos advocatícios e de 60% dos juros de mora, com parcelamento do saldo em até 120 vezes.
Penhora
O projeto revoga um dispositivo da Lei 8.009/1990 que permitia a penhora do bem de família para pagamento dos créditos de trabalhadores domésticos e das respectivas contribuições previdenciárias. Com isso, o empregador não mais perderá o imóvel em que residir na eventualidade da execução de dívida trabalhista ou previdenciária. Fonte: DIAP
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Jun 07
Reforma sindical: propostas na Câmara podem tramitar anexadas
A Proposta de Emendas à Constituição (PEC) 369/05, do Executivo, sob a relatoria do deputado Moreira Mendes (PSD-RO), teve requerimento para anexar a proposta do governo com a PEC 314/04, do deputado Ivan Valente (PSol-SP).Ambas as propostas têm assuntos correlatos – tratam de reforma sindical.
As propostas tratam, entre outros temas da contribuição de negociação coletiva, a representação sindical nos locais de trabalho e a negociação coletiva para os servidores da Administração Pública; extingue a unicidade sindical; incentiva a arbitragem para solução dos conflitos trabalhistas e amplia o alcance da substituição processual, podendo, nesse caso, os sindicatos defenderem em juízo os direitos individuais homogêneos dos trabalhadores.
As matérias pretendem alterar os artigos 7º, 8º, 9º, 11, 37, 103 e 114 da Constituição Federal de 1988.
Tramitação
As duas propostas estão em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania onde aguardam parecer do relator, deputado Moreira Mendes (PSD-RO).Se aprovadas na CCJ, será criada comissão especial para analisar do mérito das matérias em 40 sessões, sendo as 10 primeiras para apresentação de emendas. Fonte: DIAP

Presidente do BC e ministro da Fazenda terão de explicar rombo no FGTS
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (5), requerimento do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, para convidar o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário-executivo do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Quenio Cerqueira França, para prestar esclarecimentos sobre os rombos nas contas do FGTS.O requerimento tem a seguinte justificativa: "desde 1999, os trabalhadores do Brasil vêm sofrendo diversas perdas no que se refere ao cálculo da correção do FGTS, representando um percentual de 88,3%. Isso porque, a partir daquele ano, a TR começou ser reduzida paulatinamente até estacionar no zero, em setembro do ano passado, encolhendo também a remuneração do Fundo de Garantia – corrigido por juro de 3% ao ano, mais a TR”.
Movimento crescente
Para Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da CNTM e vice da Força Sindical, a denúncia está avançando."Essa questão é muito grave e espero que o Congresso e a Justiça acolham e dêem encaminhamento, porque o trabalhador não tem como saber se a correção aplicada mensalmente às contas está correta ou não, então, é preciso ir fundo na questão", afirma Miguel.Dezenas de sindicatos já ingressaram na Justiça com vistas a correção retroativa dessas perdas, gerando ações que, somadas, podem se transformar no maior processo judicial da história do País, em termos de pessoas e volumes movimentados.Vale ressaltar que, desde 1999, o FGTS dos trabalhadores brasileiros está sendo corrigido de maneira errada. O confisco na correção nos últimos 14 anos chega a 88,3%. Só nos últimos dois anos, somam aproximadamente 11% de perda, na correção.“Em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou 2,09% nas contas; em 2005, a inflação foi de 5,05% e aplicaram 2,83% nas contas; em 2009, a inflação foi de 4,11%, e as contas receberam apenas 0,7%. Desde setembro de 2012, a correção das contas tem sido de 0%”, alerta Paulinho.
Projetos na Câmara
Um sem número de projetos sobre os recursos do FGTS estão em discussão na Câmara, mas nenhum pede o reajuste adequado dos depósitos nas contas vinculadas dos trabalhadores. (Com CNTM)

Previdência soma déficit de R$ 6,1 bi em abril
Brasília – A Previdência registrou em abril deste ano déficit de R$ 6,1 bilhões – resultado 23% superior ao mês anterior, quando a necessidade de financiamento ficou em R$ 5 bilhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta chegou a 8,5%, segundo dados divulgados hoje (6) pelo Ministério da Previdência Social (MPS). O saldo foi o resultado de R$ 31,4 bilhões em despesas e R$ 25,3 bilhões em arrecadações.De acordo com o secretário de Políticas de Previdência Social do ministério, Leonardo Rolim, o aumento das despesas se deu, em grande parte, pelo gasto de R$ 2,3 bilhões com precatórios e cumprimento de sentenças judiciais.No setor urbano, o saldo positivo ficou em R$ 743,2 milhões. No setor rural, por outro lado, seguindo a dinâmica registrada em períodos anteriores, houve necessidade de financiamento de R$ 6,9 bilhões, 17,6% a mais do que em março de 2012 – o que resultou no déficit registrado no mês.Em abril, de acordo com a pasta, foram pagos mais de 30,3 milhões de benefícios, entre os quais 26,2 milhões são previdenciários ou acidentais. Os assistenciais somaram pouco mais de 4 milhões.Em relação aos benefícios, o valor médio para os primeiros quatro meses do ano foi R$ 907, um pouco maior do que os R$ 900,50 registrados no mesmo período de 2011. Fonte: Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Jun 06
ABTG realiza 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos
Os visitantes da feira Serigrafia SIGN 2013, que será realizada entre os dias 10 e 13 de julho, terão a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos em impressão de grandes formatos através do 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) nos três primeiros dias do evento. Serão ministradas uma série de palestras com técnicos e consultores do mercado de impressão digital, comunicação visual e serigrafia. Para fazer sua inscrição e conferir mais informações sobre o simpósio basta acessar o site da ABTG. ABTG 

Jornal Extra instala redação no meio de praça carioca 
No decorrer desta semana, o jornal Extra estará com uma redação em plena Praça XV, no centro do Rio de Janeiro. No espaço, as pessoas poderão participar diariamente da edição, escolhendo fotos, capas de suplementos e manchetes, além de contribuir com entrevistas e pautas. A redação #ExtranaRua foi estruturada para permitir o máximo de interação. Ela terá 200 metros quadrados e será toda envidraçada, para que o público acompanhe todo o dia a dia de 30 repórteres, editores, diretores, designers e fotógrafos, entre outras atividades. Adnews 

Seguro-desemprego em perguntas e respostas aos internautas
É preciso ter trabalhado pelo menos seis meses para obter o benefício. Valor do seguro varia entre R$ 465 e R$ 870, dependendo do salário 
Diante da onda de demissões provocada pela crise financeira internacional, o DIAP elaborou uma série de perguntas e respostas sobre o que fazer para receber o benefício do seguro-desemprego.Na semana passada o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aumentou de cinco para sete a quantidade de parcelas do seguro-desemprego que o trabalhador poderá receber por conta da crise financeira.O aumento em dois meses do benefício foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) por meio da Resolução 592. Os critérios e trabalhadores que serão beneficiados serão identificados pelo MTE por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).Nos últimos três meses, com base no Caged, o MTE identificou os seguintes setores que poderão ser beneficiados: extração mineral; indústria metalúrgica; mecânica; material elétrico e comunicação; transporte; madeira e mobiliário; de papel, papelão e editoração; borracha, fumo e couros; química e farmacêutica; têxtil e de vestuário; calçados; produtos alimentícios e bebidas; de utilidade pública; construção civil; comércio varejista e atacadista; o das instituições financeiras; ensino; agricultura; e o de alguns setores de serviços.
Perguntas e respostas sobre o seguro-desemprego
Quem pode receber o seguro-desemprego?
Todo trabalhador demitido sem justa causa, com Carteira de Trabalho assinada e contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que trabalhe na mesma empresa por pelo menos seis meses.Os trabalhadores autônomos que exerçam atividade legalmente reconhecida durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses também têm direito ao benefício.
Onde requerer o benefício?
Em qualquer posto de atendimento do Ministério do Trabalho, nos postos do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou nas agências da Caixa Econômica Federal.
Que documentos são necessários?
Comunicação de Dispensa (via marrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego (via verde), que são fornecidos e preenchidos pelo empregador após a demissão;Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho quitado pelo empregador;Carteira de Trabalho e Previdência Social;Documento de identificação (carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento com o protocolo de requerimento de nova identidade, carteira de motorista com foto, passaporte ou certificado de reservista);Cartão do Cadastro de Pessoa Física (CPF);Cartão do PIS/Pasep ou Cartão do Cidadão;Os dois últimos contracheques.
Após a demissão, qual prazo para entrada no Seguro-desemprego?
Do 7º até 120 dias corridos contados a partir do dia seguinte ao da demissão.
Quando será paga a primeira parcela?
Trinta dias após a data do requerimento.
Onde receber o dinheiro?
O pagamento só é feito nas agências da Caixa Econômica Federal e em seus correspondentes com a apresentação do Cartão do Cidadão.
Quem estiver recebendo seguro-desemprego e conseguir outro emprego formal, continua recebendo o benefício?
O benefício é cancelado no caso de admissão em novo emprego. No caso de uma nova demissão, no período máximo de 16 meses da demissão anterior, é possível retomar o recebimento das parcelas. Passado o período de 16 meses, o empregado terá de fazer uma nova requisição do seguro-desemprego.
Qual é o valor do seguro-desemprego?
O valor do benefício varia entre R$ 465 e R$ 870. A apuração do valor considera a média aritmética dos três últimos meses de trabalho. No caso de salário fixo e recebimento de comissão a média considera os dois valores. 
O benefício nunca pode ser inferior ao salário mínimo vigente.Em quantas parcelas é pago?
3 parcelas para quem trabalhou registrado no mínimo 6 meses e no máximo 11 meses;4 parcelas para quem trabalhou registrado no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses;5 parcelas para quem trabalhou registrado no mínimo 24 meses.
Quem terá direito aos sete meses de seguro-desemprego anunciados pelo Governo?
O governo definiu que os trabalhadores afetados pela crise financeira internacional terão direito aos dois meses adicionais, mas não definiu as regras. Só terá direito ao benefício quem foi demitido a partir de dezembro do ano passado.
Como o governo sabe quem continua tendo direito ao benefício?
No pagamento de cada parcela é verificado na Carteira de Trabalho se o trabalhador continua na condição de desempregado.
Em que casos o benefício é suspenso?
Na admissão em novo emprego ou no caso de recebimento de benefício continuado da Previdência Social - exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte. Quando morre o trabalhador o benefício é cancelado.
Acabou o benefício e não arrumei emprego, ainda tenho algum direito?
Sim. A Lei 7.998 de 11 de janeiro de 1990 garante que em caráter excepcional e pelo prazo de seis meses os trabalhadores que estejam em situação de desemprego involuntário pelo período compreendido entre 12 e 18 meses, ininterruptos, e que já tenham sido beneficiados com o recebimento do seguro-desemprego, farão jus a três parcelas do benefício, correspondente cada uma a R$ 100. Fonte: DIAP

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Jun 04
ABTG promove curso sobre comunicação visual e impressão digital
A Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e o Grupo Técnico de Impressão Digital (Digitec) realizarão no dia 25, das 09h00 às 18h00, o curso “Como Expandir seus Negócios utilizando Comunicação Visual e Impressão Digital de Grandes Formatos”, na sede da entidade localizada na Mooca, em São Paulo. Com a presença dos especialistas Evelin Wanke e Bruno Mortara, o evento mostrará quais são os cuidados na pré-impressão, os tipo de tecnologias disponíveis atualmente, entre outros assuntos. Os empresários, operadores e gestores do setor gráfico que operem ou desejam operar com grandes formatos podem se inscrever no curso no site www.abtg.org.br. Mais informações no número (11) 2797-6718 ou pelo e-mail digitec©abtg.org.br.ABTG�

Até 40% dos aposentados podem solicitar recálculo dos benefícios
Brasília – Os aposentados que voltarem a trabalhar e continuarem contribuindo ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pedir o recálculo do valor do benefício da aposentadoria, sem ter de devolver à Previdência o montante recebido até então. Essa foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processos julgados recentemente.
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) estima que cerca de 40% dos aposentados ainda trabalhem e tenham o benefício passíveis de recálculo. Essa possibilidade chama-se desaposentadoria. Ela leva em consideração os valores pagos pelo beneficiário posteriormente ao momento da aposentadoria. Com a inclusão desses novos pagamentos, o valor total a ser recebido pode aumentar.
De acordo com a advogada Sindnapi, Andrea Gato, a desaposentadoria só é válida a segurados que ainda contribuem ao INSS. O cálculo varia caso a caso: depende da média do valor da contribuição à Previdência antes e depois da aposentadoria – por tempo de serviço ou de contribuição.
A regra atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita, em geral, de acordo a aplicação do fator previdenciário, segundo a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 60 anos para mulheres) e tempo de contribuição (35 anos para homens, 30 anos para mulheres).
Antes das recentes determinações do STJ, houve divergências nas decisões de juízes de instâncias inferiores quanto aos valores a serem restituídos à Previdência, caso os beneficiários passassem a ter direito a uma aposentadoria mais alta. Com a jurisprudência estabelecida pelo STJ, os demais processos, em instâncias inferiores, terão de receber o mesmo tratamento. A matéria ainda pode ser contestada no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2ª instância, tanto em casos individuais quanto coletivos – por meio de associações ou sindicatos.
O Sindicato Nacional dos Aposentados e advogados previdenciários acreditam que, com o respaldo do STJ, a tese da não restituição dos valores recebidos ganhe força para a análise do Supremo. De acordo com o STF, estima-se que mais de 1,7 mil processos em instâncias inferiores aguardem o posicionamento da Corte sobre o assunto.
Esses casos de desaposentadoria acabam chegando nas instâncias superiores da Justiça porque o INSS entende que, depois de aposentados, os segurados não têm o direito de corrigir os proventos, pois, a rigor, essa possibilidade não está prevista em lei. O Ministério da Previdência informou à Agência Brasil que irá aguardar a decisão final do Judiciário sobre o tema e que, neste tempo, vem cumprindo as determinações da Justiça.
Pela legislação atual, a Previdência Social não reconhece a renúncia de aposentadoria aos seus beneficiários e mantém a contribuição ao instituto sem qualquer contrapartida. A partir daí, os aposentados entram na Justiça para contestar esse posicionamento.
A lógica por trás disso é a de que o INSS tem um fundo contributivo, em que a pessoa paga um montante durante determinado período para que receba um valor no futuro, não necessariamente correspondente ao total que pagou – diferentemente de fundos acumulativos, com planos de previdência complementar ou mesmo poupanças.
O segurado pode tanto contribuir ao longo da vida e receber, após a sua aposentadoria, valor inferior à soma das parcelas que pagou; quanto receber um total superior, como em casos de invalidez, morte, acidente, entre outros casos.
De acordo com o doutor em direito previdenciário e advogado Guilherme Carvalho, a desaposentadoria sem a restituição do montante já recebido deverá ser um estímulo para que o tempo de contribuição dos segurados aumente, retardando a aposentadoria em si – que é um dos objetivos atuais da Previdência, considerando a expectativa de vida da população, que aumentou, e a pressão sobre as contas da União.
No escritório de Carvalho, há aproximadamente 20 mil casos de desaposentadoria. Recentemente, o governo manifestou preocupação com o impacto dessa possibilidade sobre as contas da Previdência, que, de acordo com o último balanço, referente a março, acumulou déficit de R$ 5 bilhões.
De acordo com Guilherme Carvalho, o ideal seria que a desaposentadoria fosse regulamentada por lei, para evitar a ocorrência de processo e facilitar o trâmite dos que chegassem à Justiça.
“O fator previdenciário, que deveria servir de incentivo para postergar a aposentadoria, na prática, tem sido mais eficaz apenas para reduzir o valor dos benefícios previdenciários. A explicação para tal fato é a de que a legislação brasileira permite que as pessoas aposentadas continuem trabalhando”, disse, em nota, o diretor do departamento do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) do Ministério da Previdência, Rogério Nagamine.
Concomitantemente à decisão do STJ, tramita no Congresso um projeto de lei (PL) sobre desaposentadoria. O texto do PL já passou pelo Senado e a proposta poderia seguir direto à Câmara, sem ter de passar pelo plenário da Casa. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, informou, no entanto, que entrará com recurso para que a matéria seja deliberada no pleno. Ainda não há previsão para que isso ocorra.
"O objetivo da desaposentadoria é proporcionar ao beneficiário, que contribuiu a vida toda, uma condição de vida mais digna. A aposentadoria é um benefício de caráter alimentar, que provê a subsistência, então o intuito é sempre proporcionar o direito mais vantajoso”, explicou a advogada previdenciária, Mariana Ferreira Rojo.
Para a advogada do Sindicato Nacional dos Aposentados, Andrea Gato, os possíveis beneficiários irão fazer uma campanha de ações entre os aposentados para aproveitar a decisão do STJ – e, possivelmente, uma futura decisão do STF. Segundo Andrea, 40% dos aposentados associados ao sindicato continuam trabalhando, mesmo depois de oficialmente inativos. “Estamos otimistas e aguardando a decisão do Supremo. Esperamos que mantenham a decisão referente à não devolução”, disse a advogada.
Não há regra em relação a quem poderá ser beneficiado ou não pela desaposentadoria. “Os cálculos têm de ser feitos caso a caso para ver se um novo benefício seria, de fato, melhor. Se a pessoa continuar trabalhando, tem de continuar contribuir com valor igual, próximo ou maior ao anterior para que exista essa possibilidade”, explicou Andrea Gato. Fonte: Portal Yahoo

Aposentadoria dos deficientes será até 40% maior
Publicado em 03/06/2013 por Luis Ricardo em Direitos, Legislação, Vagas de empregoNo país existem 20,4 milhões de deficientes no mercado de trabalho, porém apenas 8,16 milhões deles têm carteira assinada, segundo o IBGE. Para aumentar a formalidade entre os deficientes, o governo promulgou a Lei 142/2013, no último dia 8, que reduz  em até dez anos o tempo de contribuição exigido e aumenta em até 40% o valor da aposentadoria por tempo de contribuição para segurados com deficiência de graus leve, moderado e grave. A lei deve entrar em vigor no dia 8 de novembro de 2013.Os deficientes que já trabalham e estão contribuindo para o INSS  poderão contar o tempo já computado pelas novas regras. “Teremos pessoas que poderão se aposentar com vantagens assim que a lei entrar em vigor daqui a seis meses”, disse Leonardo Rolim, secretário de Políticas da Previdência Social. “Essa é a nossa expectativa.”Na prática, para os deficientes, a nova lei acaba com o fator previdenciário, que hoje reduz em até 40% o valor da aposentadoria integral levando em conta a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida. Uma segurada sem deficiência que contribuiu sobre uma média de R$ 1 mil mensais durante 30 anos, com 54 anos de idade tem direito a uma aposentadoria de R$ 586. Com a regra especial, uma mulher deficiente nas mesmas condições receberia o valor integral, ou seja, R$ 1 mil por mês.Até novembro, o governo deve definir as regras para qualificar o grau de deficiência. Condição física e social serão levadas em conta. [ Fonte - Vida mais livre]

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

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