Jul 23

Começou a campanha salarial dos gráficos. A categoria defende a volta do reajuste acima da inflação e descongelamento do valor da PLR, como ocorriam em todos os anos do governo Lula e Dilma – situação paralisada no governo Temer. O patronal tem até 1º de setembro para dar a resposta final. Quanto aos demais direitos da classe, como o pagamento da hora-extra, todos continuam até agosto de 2020 devido à validade estendida da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Gráficos. Mas Bolsonaro decidiu interferir nisso e mudar a lei em favor dos donos das empresas. E acaba de fazer uma Medida Provisória (881/19) neutralizando os efeitos da CCT e dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) para permitir o gráfico laborar sábados, domingos e feriados e, sem ganhar mais sua hora-extra. Se esta medida virar lei, o prejuízo será radical para todos gráficos, pois a empresa passa a ser o rei, ou seja, sozinha é quem decide o que quiser sobre este assunto LEIA MAIS 


FONTE: STIG JUNDIAÍ 

written by FTIGESP

Jul 23

O Sindicato dos Gráficos de Guarulhos e Região parabeniza todos os Trabalhadores e as equipes que participaram do 16• Campeonato dos Gráficos. Na final, disputado na quinta-feira passada, a Aliança conquistou o título nos pênaltis após empate por 3x3 contra a FTD. Foi um jogão. Mais uma vez conseguimos alcançar o objetivo de promover interação, união, esporte e lazer para os Trabalhadores. Sucesso e em 2020, tem mais! LEIA MAIS 


FONTE: STIG GUARULHOS 

written by FTIGESP

Jul 23

O atendimento acontece às segundas-feiras, das 13h às 17h, e às sextas-feiras, das 9h às 12h, em nossa sede de Barueri. Para saber mais, ligue para (11) 3699-1555. LEIA MAIS 


FONTE: STIG BARUERI/OSASCO

written by FTIGESP

Jul 22

Habilitação como credor é um passo indispensável para haver pagamento

Daqui a poucos dias completa quatro meses do fechamento das unidades da multinacional RR Donnelley, sem aviso prévio aos 960 gráficos. Apesar disso, os trabalhadores continuam sem receberem as verbas rescisórias porque a gráfica se abrigou na controversa lei da autofalência. Entidades sindicais suspeitam de que houve uma manobra intencional por parte da empresa para não pagar os direitos dos funcionários. As suspeitas serão investigadas pelo promotor do caso a pedido de entidades sindicais, como o STIG-Barueri/Osasco e a Ftigesp. O advogado do STIG, Raphael Maia, conversou também com o juiz do processo de autofalência. E pediu que os empregados sejam habilitados como credores da empresa, ainda não feita. Sem isso, dificulta ainda mais o início do pagamento. E o magistrado acaba de notificar o administrador judicial da empresa sobre tal questão.

"Manifeste-se a administração judicial sobre pedido formulado pelo STIG", destacou o juiz Fernando Domingos Guiguet Leal, no Diário Oficial no dia 3. Poucos dias antes, o jurista do sindicato, juntamente com o presidente da entidade, Joaquim Oliveira, e com o presidente da Federação Paulista dos Gráficos (Ftigesp), tinha se encontrado com o magistrado na 1ª Vara Cível de São Paulo. Na ocasião, Raphael havia apresentado uma petição para o juiz solicitando que o administrador judicial agilizasse a habilitação dos 960 empregados da RRD enquanto credores do processo de falência sob o número 1006844-34.2019.8.26.0405. Veja aqui a decisão do juiz.

Para Leonardo Del Roy, um importante passo foi dado: o envolvimento do magistrado do caso nesta questão. "Tivemos a oportunidade de expor a nossa posição sobre tudo que está acontecendo. E ele foi muito sensível. O juiz aceitou inclusive a nossa posição sobre a necessidade da agilidade nas habilitações dos trabalhadores enquanto credores da RR Donnelley e que tal mecanismo burocrático-jurídico seja realizado de forma coletiva para não atrapalhar os andamentos do processo", comenta o sindicalista.

A habilitação coletiva de centenas dos gráficos demitidos da Editora Abril, que está em Recuperação Judicial, foi indispensável para a resolução do impasse quanto ao pagamento integral das verbas rescisórias deles. "A agilização na habilitação dos gráficos da RR Donnelley, portanto, é crucial para depois buscarmos meios, negociações em busca do pagamento dos direitos dos trabalhadores", explica Del Roy. Com a habilitação, pode-se inclusive cobrar o pagamento com o dinheiro que a gráfica tem em caixa. Enquanto isso não ocorre, continuam sem receber nada os 800 gráficos das plantas da RRD em Barueri e em Osasco, e os 160 de Blumenau/SC.

written by FTIGESP

Jul 19

Bolsonaro defende validade maior da CNH sem considerar problemas de saúde de quem dirige e redução de até 40% da impressão do documento

A ampliação da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para 10 anos, como propõe Bolsonaro, o mesmo que retirou a obrigatoriedade da criança usar cadeirinha no carro para a proteção, só parece benéfica. Porém, se analisar as consequências para a segurança dos condutores, passageiros e a todos no trânsito, coisa que este governo não se importa, os prejuízos são enormes. Isto porque teremos motoristas sem os devidos exames nos períodos estabelecidos por critérios médicos de acordo com a idade do condutor. Logo, terá mais pessoas com possíveis problemas no volante. Sem falar na redução dos postos de trabalho dos profissionais de saúde que atuam nesta área. Bolsonaro também não avaliou o impacto da ampliação do prazo maior da CNH sobre a economia de forma em geral. O prejuízo recairá inclusive sobre a indústria gráfica e o emprego dos seus trabalhadores.

Um estudo preliminar do grupo econômico Valid, empresa do segmento gráfico de Impressão de Segurança, e líder nacional na produção de CNH, apresenta uma redução de 30% a 40% da produção da gráfica se ampliar o prazo desse documento para 10 anos. Os números foram repassados para o presidente da Federação Paulista dos Gráficos, Leonardo Del Roy, pelo então presidente do Sindicato dos Gráficos do ABC, Isaías Karrara. A queda acentuada deriva do menor número de CNH a serem impressas, só porque Bolsonaro pretende dobrar o atual prazo de validade da carta.

"A medida tem um apelo popular enorme. Mas esse populismo do governo mantará muitas pessoas em acidentes de trânsito pela falta dos exames médicos dos motoristas nos períodos adequados. Mas também mantará e fragilizará a vida de muitos trabalhadores gráficos que perderão os seus empregos com impressão da CNH e serviços gráficos correspondentes", repudia Del Roy. No estado de São Paulo, por exemplo, o prejuízo sobre a categoria será elevado. Os gráficos da Valid atuam em todos os Poupas Tempos e em cada unidade do Detran nas cidades do território paulista.

As consequências não recairão somente sobre os gráficos de São Paulo. A Valid, por exemplo, está presente em mais 10 estados do Brasil, sem mencionar outras gráficas que também atuam com a impressão da CNH. "A Valid está presente em SP e nos estados do Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás e Maranhão", diz Leandro Rodrigues, antigo secretário-geral da Ftigesp.

written by FTIGESP

Ir para página início  24 25 26 27 28 29 30 31 32 33  última