Comitê Feminino

Mai 03
O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres.

Definição de câncer de colo uterino
É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte,
há células que podem se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode não ter sintomas.

O que é o colo do útero?
O colo é a parte inferior do útero que o conecta à vagina. O colo produz muco que durante uma relação sexual ajuda o esperma a mover-se da vagina para o útero. Na menstruação o sangue flui do útero através do colo até a vagina, de onde sai do corpo. No período de gravidez o colo fica completamente fechado. Durante o parto o colo se abre e o bebê passa através dele até a vagina.

O que se sente quando se tem o câncer de colo do útero?
O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.

Como o médico faz o diagnóstico do câncer de colo do útero?
O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.
Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.
Os tipos de câncer de colo do útero podem ser: tipo epidermóide, o mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.

Como se trata o câncer de colo de útero?
O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.
O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.
O tratamento radioterápico pode ser efetuado como tratamento exclusivo, pode ser feito associado à cirurgia (precedendo-a),ou quando a cirurgia é contra-indicada.

Detecção precoce para o câncer de colo de útero
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de se procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual o grupo de pessoas que corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer, e dizer com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de colo do útero?
O exame de Papanicolau ou "preventivo de câncer de colo do útero" é o teste mais comum e mais aceito para ser utilizado para detecção precoce do câncer de colo do útero. Fonte: ABC da Saúde

written by FTIGESP

Mar 22
Problema é o mais numeroso no ranking das complicações das gestações
O sangramento no início da gravidez afeta três em cada dez mulheres. Apesar de ser uma ocorrência esperada na gestação, o problema, quando acontece, faz acender a luz vermelha entre os especialistas.
Segundo o vice-presidente da Sociedade de Ginecologia de São Paulo (Sogesp), Jarbas Magalhães, o escape de sangue não necessariamente indica que mãe e bebê correm algum risco, mas o monitoramento e alguns dias de repouso são necessários para garantir a segurança da gestação, evitar abortamentos e atestar que outros problemas de saúde não estão associados à gestação, como diabetes e hipertensão.
Em casos mais graves, o sangramento configura hemorragia e a mulher pode ficar anêmica, influenciando na nutrição e no desenvolvimento do feto. Este tipo de problema é o mais numeroso no ranking de complicações na gravidez. Levantamento feito pelo Delas nos números oficiais do Ministério da Previdência Social mostra que diariamente, 65 grávidas são afastadas do trabalho por conta desta causa.
A hemorragia, inclusive, pontuou na lista das dez doenças que mais afastam as pessoas do trabalho, ficando em 8º lugar, na frente até mesmo do câncer de mama.
“O impacto no serviço é porque o sangramento na gestação, mesmo quando não indica nenhum problema físico, pode desencadear estresse e angústia na mulher. É um dos sinais que mais aflige a grávida e, por vezes, o médico recomenda o afastamento influenciado por estas questões”, avalia Magalhães.
Fatores associados
Pelo menos desde 2008, as hemorragias no início da gravidez são os problemas relacionados ao parto que mais afastam as mulheres de seus locais de trabalho. A média anual de afastamentos é de 26 mil ocorrências.
A opção de deixar a maternidade cada vez para mais tarde é um dos principais fatores associados ao problema. Segundo os dados da Fundação Seade, as mães com mais de 35 anos hoje representam 12% do total de mulheres grávidas, sendo que na década de 90 esta parcela era inferior a 8%.
A idade materna avançada aumenta o risco da gestação e, nestas casos, as hemorragias são mais frequentes. Outro componente para o aumento da gravidez de risco é a obesidade, tanto que nos Estados Unidos um grupo de especialistas já defende o ganho zero de peso em grávidas com Índice de Massa Corpórea (IMV) acima de 30.
Além da idade, fumo, álcool e uso de drogas – vilões em qualquer etapa da vida – também elevam o perigo de complicações na gestação. Fonte: Portal IG

written by FTIGESP

Mar 22
A partir dos 45 anos, em média, esses incômodos podem aparecer devido à diminuição do estrogênio no corpo feminino
O déficit hormonal pode provocar o aparecimento de dores generalizadas na perimenopausa
Os sintomas da menopausa aparecem por volta dos 50 anos. Entre os mais conhecidos estão alterações no sono, humor e libido, ondas de calor, suores noturnos e diminuição da atenção e memória.
Porém um pouco antes dessa idade podem surgir sinais indicando que a nova revolução hormonal no corpo da mulher está por vir. São as dores musculares e articulares, que passam quase desapercebidos.
“Existem receptores de estrogênio nos músculos, nas cartilagens, nas articulações. Quando passa a ocorrer déficit hormonal, podem surgir os incômodos”, explica a reumatologista Vera Lúcia Szejnfeld, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
“Temos, sim, relatos de pacientes que passam a sentir dores incaracterísticas e generalizadas quando a menopausa se aproxima”, atesta José Goldenberg, reumatologista do Hospital São Luiz, de São Paulo.
As dores da perimenopausa, no entanto, são diferentes das provocadas pela osteoartrite – doença que também pode aparecer nessa fase da vida feminina. Diferente das dores musculares causadas pela falta de hormônio estrogênio, a osteoartrite é pontual, localizada principalmente em regiões como mãos e joelhos e podem ser incapacitantes.
O problema é que diante de quadros dolorosos como esses, quase sempre a mulher procura o ortopedista, quando o mais indicado seria o reumatologista. E o diagnóstico correto pode tardar.
“A partir da conversa com a paciente, buscamos seus antecedentes de saúde e realizamos um bom exame clinico. Em conjunto com o ginecologista, ajudamos a conduzir o tratamento”, diz Goldenberg.
“As dores articulares provocadas pela queda do estrogênio na perimenopausa muitas vezes desaparecem com a reposição hormonal durante um curto período”, finaliza Vera Lúcia Szejnfeld. Fonte: Portal IG

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Mar 04
Foi realizado nos dias 26 e 27 de Fevereiro o Décimo Primeiro Encontro de Mulheres do Estado de São Paulo, realizado na Colônia de Férias do STIG de São Paulo na Praia Grande.

Estiveram presentes:

Representando a Federação dos Gráficos: JORGE FERMINO;

Representando o Secretário de Educação sindical e Gênero: EVERALDO NASCIMENTO;

Representando o STIG de São Paulo: MARCIO VASCONCELO;

PALESTRANTES:
Representando o SINTETEL: MARIA EDNA MEDEIROS;

Representando a Força Sindical: RUTH COELHO MONTEIRO, e TANIA, Secretária da Secretaria da Mulher da Força Sindical;

Técnico do DIEESE:PAULO VALLE;

Sociólogo: FLAVIO URRA

As palestras foram muito produtivas, pois tiveram a participação das trabalhadoras em uma grande dinâmica organizada pelo Sociólogo.

Os trabalhos foram divididos em grupos onde as mulheres trabalhadoras deram suas opiniões em vários problemas enfrentados no dia-a-dia, tanto na parte trabalhista como no lar.

Ex.:
Qual a vantagem e desvantagem de ser Mulher?
A dificuldade que a mulher tem para ocupar cargos decisivos?
A dificuldade que a mulher encontra no movimento sindical?
E outros.

Esses foram alguns dos temas debatidos pelos grupos onde houve a conscientização de todas as trabalhadoras gráficas presentes.


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Mar 04
Pesquisa mostra que o sexo feminino se preocupa mais do que o masculino em se programar para adquirir produtos com preço elevado.
As mulheres podem até gastar mais do que planejam na hora de comprar itens supérfluos, mas preferem pensar com mais cuidado quando a compra é de um bem considerado mais caro. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta (03) pelo Ibope sobre hábitos de consumo da mulher brasileira, 68% das mulheres “geralmente planejam bem a compra de produtos caros”, contra um índice de 65% entre os homens.
Veja também:
- Por que as mulheres se endividam tanto? E como sair do vermelho?
- Mulheres são maioria em sites de compra coletiva
A maioria das brasileiras afirmou que foi às compras nos últimos 30 dias (69%). Dentre os produtos mais desejados estão roupas femininas (79%), calçados (61%), roupas para homens (44%) e roupas para crianças e bebês (40%).
O estudo revela ainda que elas estão comprando mais pela internet. Na pesquisa divulgada em 2010, 10% das mulheres afirmaram ter feito compras pela internet contra o percentual atual de 18%.
A tese de que as mulheres adoram uma liquidação pode ter sido confirmada: 82% admitem que sempre procuram ofertas e descontos. O número é menor entre os homens (76%).
As mulheres também fazem mais dívidas: 3 em cada 10 disseram que preferem compras a prazo. Entre os membros do sexo masculino este número desce para 2,6 em cada 10.
Mais suscetível a palpites
É de conhecimento público que as mulheres adoram fazer compras na companhia das suas amigas. A pesquisa do IBOPE indica que elas ligam mais para as opiniões dos outros do que os homens. Metade das consumidoras pede a opinião de outras pessoas antes de comprar algum artigo novo. Entre os homens, o percentual fica em 44%.
A pesquisa também mostra que cada vez mais as mulheres conscientizam-se da importância de saber o que está consumindo. Os homens, apesar de mais da metade (51%) também demonstrar esta preocupação, foram ultrapassados de longe por elas. Entre o sexo feminino este índice pula para 63%.
Higiene pessoal X bebida
Dois itens da pesquisa revelam uma curiosidade na diferença entre os sexos nos hábitos de consumo. Mulheres não se importam em pagar um pouco mais por produtos de higiene pessoal de boa qualidade (80%). Já os homens, nem tanto. Dentre eles, a pesquisa aponta que o número fica em 76%.
A situação se inverte quando o assunto é bebida. Quase metade dos homens (47%) afirmou que pagaria mais por um produto de melhor qualidade. Enquanto apenas 39% das mulheres fariam o mesmo.
O estudo foi realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste com pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE com idades entre 12 e 64 anos. Para este levantamento específico, foram consideradas as respostas de mulheres e homens com 18 anos ou mais, obtidas entre agosto de 2009 e julho de 2010.

written by FTIGESP

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