Comitê Feminino

Set 26
A organização não-governamental americana Save The Children revelou quais são os melhores e os piores países do mundo para a maternidade. Foram analisados 164 países e o topo do ranking ficou com a Noruega. Já o último lugar é ocupado pelo Afeganistão.
Os países foram divididos em três grupos: os desenvolvidos, os em desenvolvimento e os menos desenvolvidos. As diferenças entre os países que encabeçam a lista e os que finalizam são nítidas.
A expectativa de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, já a das afegãs é de 45. Uma em cada cinco crianças do Afeganistão morre antes do quinto aniversário. Ou seja, toda mãe afegã está predisposta a perder um filho. Na Noruega, apenas uma entre 175 crianças morre antes dos cinco anos.
Outro dado relevante é em relação ao uso de métodos contraceptivos. Cerca de 82% das mulheres da Noruega usam algum deles e no Afeganistão somente 16%.
O Brasil entrou na lista dos países em desenvolvimento e ficou em 12º lugar – na lista encabeçada por Cuba -, atrás de outros países sulamericanos como Argentina (em quarto), Uruguai (em sétimo) e a Colômbia (11º).

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Ago 08
Mulheres que contribuíram de um mês a dez anos à Previdência Social têm direito ao salário maternidade, mesmo que estejam desempregadas. Poucas sabem disso porque, além de ser explicitado em linguagem jurídica e burocrática, o direito é pouco divulgado.
O benefício vale também para os casos de adoção.
Para ter direito ao benefício, concedido a partir do oitavo mês de gravidez, é preciso que o nascimento do descendente ocorra até 12 meses após a última contribuição.
O direito também pode ser requerido após o nascimento do bebê, no período de até 12 meses.
O valor varia porque é calculado com base nas 12 últimas contribuições. Caso o período de contribuição seja superior a 10 anos, a mulher adquire a qualidade de assegurada por 24 meses.
Nesse caso, o direito pode ser requerido até 24 meses após o nascimento do bebê.
Adoção
Se a criança tiver até um ano, a mãe desempregada recebe o salário por quatro meses; se tiver de um a quatro anos, a mãe desempregada recebe o salário por dois meses; e se tiver de quatro a oito anos a mãe desempregada recebe apenas um salário.
Informações
O benefício pode ser solicitado nas agências do INSS, após agendamento pelo telefone 135 ou pelo site www.previdencia.gov.br. (Fonte: Agência Sindical)

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Jul 29
SÃO PAULO – É o sonho de muitas mulheres ser mãe. Para realizar este desejo, nos dias atuais, as mulheres têm de conciliar a gravidez com o trabalho. Para ter uma gestação sem transtornos é necessário ter alguns cuidados no ambiente de trabalho.
De acordo com o médico do trabalho e gestor da Torres Associados, Luiz Massad, durante a gravidez a mulher tem de redobrar os cuidados especialmente em duas fases, nos primeiros três meses e nos últimos três meses.
“No primeiro trimestre, os cuidados são maiores porque pode haver o descolamento da placenta. O segundo trimestre é um momento mais tranquilo. Já no terceiro, pode haver o risco de trabalho de parto prematuro”, explica.
Indicações
Indiferentemente da área em que a gestante atua, o especialista aconselha que na gestação as mulheres evitem postergar a ida ao banheiro, já que segurar a urina pode causar infecção urinária, o que pode levar ao trabalho de parto prematuro.
Outro cuidado que a profissional deve ter é em relação a alimentação. Segundo o médico, as mulheres têm de se alimentar corretamente, além de evitar muitas horas sem comer. Ele aconselha que as grávidas comam a cada duas horas.
A alimentação foi uma das principais preocupações da jornalista Bruna Ferrão. Na 30ª semana de gravidez, ela está seguindo uma dieta balanceada indicada por sua médica. “Procuro comer alimentos mais saudáveis e evito ficar muito tempo sem comer. Como uma fruta ou uma barrinha de cerais”, afirma.
A preocupação com a alimentação também foi uma das principais atenções da analista de vendas, Cleide Lima Guidugli. Além de ingerir alimentos mais saudáveis, ela evita comer com pressa e busca lugares apropriados para fazer suas refeições. “Na hora do almoço, sempre saio da mesa [do escritório] para comer”.
Cleide também faz hidroginástica e drenagem voltada para gestantes. Sobre a atividade física, Massad afirma que as consideradas mais cansativas devem ser evitadas. Ele aconselha a caminhada e a hidroginástica, entretanto, o exercício na água deve ser feito em um local higiênico para evitar infecções.
Outra dica dada pelo especialista é que a gestante evite a automedicação. “Se ela se sentir mal, deve parar de trabalhar e procurar um médico”.
Papel do empregador
Ele orienta ainda que o empregador acompanhe a gestação da profissional. Para o especialista, as empresas devem respeitar a gestante e dar condições para que ela possa ter uma gestação tranquila. Uma dica é flexibilizar o horário de trabalho para evitar transportes públicos lotados e congestionamento.
Sobre o período que a grávida tem de trabalhar, o médico orienta até a 36ª semana. “Este é o limite indicado, mas as mulheres trabalham até final da gravidez para poderem ficar mais tempo com o bebê durante a licença-maternidade”.
O que diz a lei
Em relação à legislação, a advogada trabalhista e previdenciária do escritório Bornholdt Advogados, Aline Mattos dos Reis, explica que a profissional desde a gestação até o quinto mês pós-parto tem estabilidade de emprego, ou seja, ela não pode ser demitida durante este período, somente em casos de justa causa.
“Sempre que a gestante fizer o pré-natal, terá direito à dispensa do trabalho, justificando com a devida declaração de comparecimento ao médico. No caso de necessidade de alteração de função em virtude da gestação, deverá ser realizada com base no atestado médico comprovando a necessidade de mudança", explica.
Além disso, as gestantes também têm direito a 120 dias de licença-maternidade. O advogado trabalhista do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, Arthur Cahen, acrescenta, ainda, que se a empresa aderir ao Programa Empresa Cidadã, é possível prorrogar por mais 60 dias a licença-maternidade.
Em caso de bebês prematuros, pela lei, as mães podem reduzir dois períodos de 30 minutos da sua jornada de trabalho para amamentação.
Salário-maternidade
A profissional tem ainda direito ao salário-maternidade, que corresponde ao período de licença para a gestante, que é de 120 dias. O valor pago a este título pela empresa será compensado depois nos recolhimentos do INSS.
Por fim, a legislação prevê ainda que os pais também podem ficar cinco dias em casa, após o nascimento do filho. Infomoney

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Jul 14
Inflamação generalizada, retenção líquida e humor feroz estão entre eles
Doença, distúrbio, frescura de mulher. A verdade é que ninguém ainda conseguiu entender definitivamente o que é a TPM. Por isso hoje a definição mais aceita é que se trata de um conjunto de sintomas que surgem uns dez dias antes da menstruação. E ponto. Por isso foi batizada como síndrome. A Medicina já catalogou mais de -- pasme! -- 150 sintomas que costumam dar as caras nesse período e que fisgam até metade das mulheres em idade fértil. Quem está por trás desses males são as oscilações normais dos hormônios nesse período. Isso mesmo: vale frisar que esse sobe-desce é absolutamente normal. Afinal, todas as mulheres, com e sem a síndrome, têm os mesmíssimos altos e baixos hormonais. O que deflagra os sintomas é a sensibilidade de cada mulher a essa gangorra.

O cenário do drama está na segunda metade do ciclo feminino. É quando entra em cena a progesterona, o hormônio que prepara o corpo para a fecundação e para a gravidez, que os problemas começam. Isso porque ela também diminui os níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor que dá a sensação de bem-estar. Daí os sintomas como irritabilidade, ansiedade, depressão. Mas seus efeitos não param por aí: ela também interfere na produção de aldosterona, o hormônio envolvido na retenção líquida o que causa os desagradáveis inchaços e a dor de cabeça. Como se fosse pouco, a progesterona ainda dispara a produção de prostaglandinas, substâncias que, em excesso, se tornam inflamatórias. O resultado? Dores, dores e mais dores, no corpo todo mamas, costas, músculos, etc.

Com sinais tão diversos, o tratamento varia de mulher para mulher. Assim, dependendo da intensidade do sintoma, o médico pode receitar antidepressivos, antiinflamatórios, analgésicos ou diuréticos. A novidade é um novo contraceptivo oral que acaba de receber o aval contra a TPM. Por ter efeito diurético, além de prevenir a gravidez, ele ameniza os sintomas relacionados à retenção hídrica. Por isso, não deixe de procurar ajuda se o incômodo naqueles dias for realmente grande. Apesar de não ter uma cura definitiva, é perfeitamente possível manter tantos males sob controle. Fonte: Minha Vida

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Jul 12
Em busca do equilíbrio casa/trabalho, mulheres buscam atividades em meio-período e optam cada vez mais pelo empreendedorismo.
Romper com o estereótipo de poder da figura masculina e conciliar maternidade e carreira são os principais fatores que impedem as mulheres de assumir cada vez mais postos de liderança. Além disso, por serem consideradas o elo frágil na cadeia do trabalho, são, geralmente, as primeiras a serem demitidas quando o cerco aperta, como aconteceu com a crise econômica iniciada em 2008. Essas são as explicações para que a participação de mulheres em posição de chefia tenha caído de 24%, em 2010, para 20% em 2011, segundo o relatório Grant Thornton International Business Report (IBR).
De acordo com a pesquisa, a crise econômica fez com que as empresas repensassem toda a sua de gerência. E muitas preferiram voltar a um modelo tido como “seguro”, no qual os homens ocupam mais posições de liderança.
“Além disso, não podemos ignorar que o estereótipo de gênero ainda existe. Homens e mulheres ainda não recebem o mesmo salário para as mesmas funções e, em todo o mundo, elas ainda são vistas como as responsáveis pelos cuidados primários das crianças”, relata a pesquisa. No Brasil, a porcentagem de mulheres em postos de comando baixou de 29% em 2010, para 24%. Em 2007, o percentual era de 42%, o segundo lugar no ranking mundial.
Dados do Corporate Gender Gap 2010, contudo, indicam que dentre as grandes empresas localizadas no Brasil, 11% delas contavam com mulheres nos cargos de CEO. Nesse relatório, o cenário brasileiro aponta que, apesar de as mulheres brasileiras possuírem boas condições de saúde e acesso à educação (1° lugar no ranking), a participação no mercado de trabalho (76º em 134 nações) e as oportunidades econômicas (75º em 134 nações) ainda estão longe da igualdade.
Para Marina Araújo, uma das autoras da pesquisa “Expectativas e realidades: a relação do gênero feminino com as pressões institucionais ao longo da carreira profissional”, da Fundação Dom Cabral, mulheres que alcançam altos cargos executivos tendem a assumir as características, valores e comportamentos ditos masculinos em uma organização, como trabalhar muitas horas em detrimento de ficar em casa.
Na balança
“Mas, há um movimento das mulheres de busca pelo equilíbrio. Elas não querem se desapegar tanto da família, o que é o principal conflito de sua vida. Se, por um lado, a empresa exige que essa mulher dedique-se ao máximo, por outro, há os filhos e o marido que também demandam a mesma atenção”, explica.
Segundo a pesquisa do IRB, muitas organizações não dão flexibilidade para as mães que trabalham. “As mulheres que voltam para o mercado de trabalho depois de terem filhos precisam de uma situação em que possam acomodar sua nova responsabilidade. É por isso que vemos muitas mulheres abrirem seu próprio negócio, tornarem-se consultoras independentes ou buscarem trabalhos de meio-período”, diz o estudo.
Dona de seu nariz
Ter o seu próprio negócio foi a opção de Luciana Miquelini Leoni, que deixou a gerência de produtos de uma grande empresa de cosméticos para ter mais tempo para a família. “Por mais que exista um discurso de qualidade de vida, o desempenho está intimamente atrelado ao número de horas trabalhadas dentro da companhia. O expediente terminava às 17h30, mas a própria liderança marcava reuniões para as 18h. Não existe a menor consideração da empresa pelo fato de você ser mãe”, afirma ela, que hoje tem uma loja online de produtos orgânicos.
Luciana é uma em um universo cada vez maior de mulheres empreendedoras. Segundo o Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), a participação das mulheres na condução de empresas já se equiparou a dos homens. A pesquisa Global Entrepreneuriship Monitor (GEM) de 2010 aponta que dos 21,1 milhões de empreendedores no país 50,7% são homens e 49,3%, mulheres.
“A mulher hoje empreende mais por oportunidade do que por necessidade. Um dos motivos é que ela é mais escolarizada, busca mais informações, tem mais persistência e persuasão na rede de contatos”, afirma Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.
Mais escolarizadas
A alta escolaridade é, para Marina Araújo, da FDC, o grande trunfo das mulheres que ocuparão, no futuro, a maioria dos cargos de liderança. “Acho que falta paciência para a sociedade. As mulheres que hoje têm 20 anos vão pegar um cenário diferente quando chegarem aos 40, 50 anos, que é a época em que atingem a maturidade profissional para estarem em posições de comando. A porcentagem de mulheres para programas de trainees tem aumentado”, explica.
O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 17,1% das profissionais têm Ensino Superior completo. Em 2000, esse percentual era de 12,9%. Entre os homens, apenas 13% apresentam nível superior completo, embora tenha havido um avanço frente aos 10,8% registrados no início da década passada. Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 12/07/2011 05:58

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