Mai 23
Indústria gráfica cresceu 0,4% no primeiro trimestre
De acordo com Fabio Arruda Mortara, presidente da ABIGRAF Nacional, com o avanço de 0,4%, a produção do setor gráfico ficou acima da média da indústria de transformação, que caiu 3% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Os índices com base nos dados do IBGE, já têm o devido ajuste sazonal. O líder setorial explica que o resultado das gráficas decorre do impacto positivo dos segmentos de embalagens impressas (2,4%) e editorial (3,2%) e do efeito negativo gerado pelo grupo de impressos comerciais, que caiu 20,1% no trimestre. Na análise dos dados acumulados nos 12 meses contados de abril de 2011 a março de 2012, frente ao mesmo período imediatamente anterior, nota-se resultado positivo de 1,29% na atividade da indústria gráfica brasileira. O crescimento verificado nos grupos de embalagem (2,05%) e editorial (5,6%) foi parcialmente neutralizado pela queda de 6,43% dos impressos comerciais. Para Mortara, tal queda pode ser explicada pela lenta recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa. RV&A
 
NOTA OFICIAL: Sobre as irregularidades apuradas pela CGU no FGTS
O presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, se reuniu hoje (22/05) com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, e solicitou providências urgentes em relação às irregularidades apuradas pela CGU (Controladoria Geral da União) referentes à liberação de cerca de R$ 3 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), num esquema supostamente irregular que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal e conselheiros do FGTS.
O ministro do Trabalho adiantou ao presidente da Força Sindical que já solicitou cópias do processo da CGU, que está sendo analisado por técnicos do órgão, e que irá tomar as providências cabíveis caso sejam comprovadas tais irregularidades.
A pedido da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, irá protocolar hoje requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara convocando o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, para prestar esclarecimentos sobre o fato que envolve funcionário da entidade em situação de conflito de interesses na gestão dos recursos públicos e privados.
Membros da Central Sindical também irão pedir hoje ao Ministério Público que investigue e apure com rigor as irregularidades apontadas pela CGU. Direção Nacional da Força Sindical
 
Programa da Suzano garante crescimento e competitividade nos mercados gráfico e de consumo
Criado pela Suzano em abril de 2010, o Programa de Excelência em Distribuição (PED) tem por objetivo uma atuação mais estruturada e diferenciada no mercado brasileiro de distribuição de papéis e cartões. Em 2011, o PED representou uma importante alavanca, para a garantia de resultados superiores aos distribuidores que trabalham com produtos Suzano, tanto na linha de papéis gráficos como a linha consumo - este último com produtos cut size. Participam do PED cerca de 60 distribuidores em todo o Brasil, que contam com executivos de vendas direcionados para esta iniciativa. Através do programa, a Suzano tem contribuído com uma série de investimentos em estrutura e em ações de marketing, sempre com o objetivo de buscar melhores resultados para toda a cadeia. O PED também contempla a capacitação e interligação eletrônica dos distribuidores com a empresa. AbigrafVolume de exportação cai 1,1% em abril
A queda de 3,01% na exportação em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado - retração de 7,9% na média diária - não foi afetada somente pelo recuo de preços, mas também pela redução do volume. O preço médio de exportação caiu 1,9% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011. O volume do total das vendas brasileiras ao exterior diminuiu 1,1%. Os dados de volume e preço são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Economistas consideram que a queda é um sinalizador de que a piora no quadro europeu e a desaceleração da economia chinesa podem ter um impacto nos embarques brasileiros que vai além da redução de preços das commodities. A queda no volume de exportação foi puxada principalmente pelos bens industrializados: a redução foi de 11% para semimanufaturados e de 1,2% para os manufaturados. O volume de básicos, responsável por pouco mais de metade da pauta de exportação, teve alta de 2%. Valor Econômico
 
Plural oferece serviço de customização de impressos
O Custom Web é o serviço de impressão customizada da Plural, que possibilita uma infinita combinação de formatos de produtos e dados variáveis, com maior agilidade, eficiência e menor custo. Voltado aos segmentos de impressos promocionais, varejo, billing e transacionais, o Custom Web foi especialmente desenvolvido para clientes que exigem produtos e cronogramas diferenciados. O processo é 100% automatizado, proporcionando muito mais rapidez e segurança ao seu projeto. O produto sai da máquina completamente acabado e personalizado. Inédita no Brasil, essa tecnologia permite a impressão de produtos customizados de diversos formatos e configurações especiais, combinando dados variáveis, dobras, refiles, encartes, envelopes, aplicação de vernizes, cola reumidificável, cola reposicionável, fio de cola e cores especiais. AbigrafSustentabilidade nas empresas gráficas é tema de palestra na ABIGRAF-SP
 
A ABIGRAF-SP realizará amanhã, 23, a palestra
“Sustentabilidade: Desafios para as empresas e suas marcas”, das 8h30 às 10h30, na sede da entidade em São Paulo. O encontro mostrará como as empresas podem aplicar estratégias mais sustentáveis, procurando conciliar preservação do meio ambiente, justiça social e prosperidade econômica. A palestra será ministrada pela consultora Giselle Tromboni, que há mais de 20 anos atua nas áreas de marketing, branding e comunicação. Os interessados em participar da palestra devem se inscrever pelo e-mail dpires@abigraf.org.br ou pelo telefone (11) 3232-4509. O evento é gratuito para associados da ABIGRAF-SP e para não-associados custará R$ 50. RV&A
 
IPCA-15 sobe 0,51% em maio e acumula alta de 5,05% em 12 meses
SÃO PAULO, 22 Mai (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- subiu 0,51 por cento em maio, ante alta de 0,43 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
O número veio abaixo das expectativas. Pesquisa realizada pela Reuters apontou que o indicador subiria 0,55 por cento neste mês, de acordo com a mediana das previsões de 17 analistas. As estimativas variaram de 0,45 a 0,60 por cento.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05 por cento, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 5,25 por cento.
Segundo o IBGE, os principais destaques deste mês ficaram para os preços dos cigarros (com aumento de 14,26 por cento), remédios (+1,85 por cento) e o feijão carioca (+15,30 por cento) que, juntos, responderam por 0,22 ponto percentual do IPCA-15 de maio -ou 43 por cento do índice do mês.
O resultado do IPCA-15 de agora mostra que os preços estão arrefecendo. Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -indicador oficial para a meta do governo- fechou com alta de 0,64 por cento, após avanço de 0,21 por cento em março.
Na segunda-feira, o mercado estimou que o IPCA fechará este ano em 5,21 por cento, de acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central. Entretanto, para 2013 a expectativa foi elevada de 5,53 por cento na semana passada para 5,60 por cento.
Para o governo, o recente movimento de alta da inflação não preocupa e continua afirmando que ela convergirá para o centro da meta, estipulado em 4,5 por cento pelo IPCA.
O resultado do IPCA-15 mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic, atualmente em 9 por cento ao ano, uma vez que a flexibilização da política monetária é uma das armas usadas para estimular o crescimento econômico.
Embora o objetivo oficial ainda seja de expansão na casa de 4 por cento do PIB neste ano, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que ela ficará mais perto de 3,2 por cento.
Na noite de segunda-feira, o governo anunciou mais medidas de estímulo à economia. (Por Camila Moreira)
 
Desemprego entre jovens é de quase 13% e deve seguir nessa faixa até 2016
O índice de jovens desempregados no mundo deve ficar na faixa de 12,7% até 2016, segundo uma pesquisa recém-divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Os dados constam da pesquisa Emprego entre os Jovens - Tendências para a Juventude 2012, que traz dados mundiais sobre o mercado de trabalho para jovens que têm entre 15 e 24 anos de idade.
A OIT acredita que a tendência de falta de emprego elevada entre os jovens - pessoas que têm entre 15 e 24 anos - em todo mundo vai se manter porque ''apesar de algumas regiões terem feito progressos em mitigar o impacto da crise econômica global, todas as regiões enfrentam desafios no setor de emprego''.
O índice mais recente, o de 2011, foi de 12,6%, o equivalente a cerca de 74,5 milhões de pessoas. E a projeção para este ano é de que a cifra permaneça nessa faixa - um índice de 12,7%.
Segundo dados da OIT, a crise econômica pôs fim à tendência de declínio de desemprego entre os jovens que vinha se verificando entre 2002 e 2007. Desde 2007, o número de jovens sem emprego aumentou em mais de 4 milhões em todo o mundo.
Norte de África
O maior aumento foi registrado no Oriente Médio e no Norte da África. Em 2010, havia cerca de 25,4% de jovens desempregados no Oriente Médio, e 23,1% de jovens sem emprego no Norte da África.
Em 2011, a taxa do Oriente Médio foi de 26,5%, e a do Norte da África chegou a 27,9%. A perspectiva é de que a tendência se mantenha pelos próximos quatro anos nas duas regiões, alcançando entre 27 e 29 milhões de jovens.
Na América Latina e no Caribe, o número de jovens sem trabalho aumentou no auge da crise - de 13,7% em 2008 para 15,6% em 2009 -, mas vem sofrendo uma ligeira queda nos últimos anos.
Em 2011, a taxa de jovens desempregados foi de 14,3% na região. A projeção para este ano é de que ela permaneça inalterada e siga nessa faixa até 2016, atingindo de 9,7 milhões a 9,8 milhões de jovens.
A população de adultos desempregados em todo o mundo em 2011 foi de 121,5 milhões. A projeção para 2012 é de que a cifra vá aumentar ainda mais e chegar a 127,9 milhões de pessoas.
Mudanças estruturais
Depois do Oriente Médio e do Norte da África, o mais elevado índice de desemprego entre jovens, segundo a pesquisa, se deu na região que abrange ''Economias desenvolvidas e União Europeia'', de países considerados ricos, em que a taxa de 2011 ficou na faixa de 18% e deve permanecer idêntica em 2012, segundo projeções para este ano. Ela poderá, no entanto, apresentar um ligeiro declínio até 2016 - ano em que a perspectiva é de que caia para 16%.
Os ''níveis dramáticos'' registrados entre os países ricos se deve, segundo a OIT, ao fato de que os jovens estão ''presos'' a empregos instáveis ou não convencionais devido ao impacto da crise econômica ou de reformas nos mercados de trabalho. Outra tendência registrada nos países desenvolvidos é de que há um número elevado de jovens que saem do mercado de trabalho e outros que optam em permanecer mais tempo estudando, devido à escassez de ofertas.
Já em relação aos países em desenvolvimento a OIT afirma que ''mais e melhor educação e treinamento são essenciais para que se obtenham empregos decentes nas economias de países em desenvolvimento''.
Mas a pesquisa acrescenta que melhoras no ensino pura e simplesmente não garantem mais oportunidades de emprego, uma vez que ''mudanças estruturais'' nas economias dos países em desenvolvimento vêm provocando ''disparidades'' em que jovens não necessariamente possuem as habilidades necessárias para preencher as ofertas de trabalho existentes. Portal IG
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP