Mai 15
Bauru recebe Semana de Artes Gráficas em maio
Entre os dias 21 e 25 de maio, Bauru sediará a Semana de Artes Gráficas (SAG), série de palestras e seminários voltados para os profissionais da área gráfica. Com palestras e seminários sobre tecnologia, gestão, estratégias de vendas e rentabilidade na indústria gráfica, a SAG será realizada no Senai Bauru. O objetivo do projeto é fomentar a qualificação da mão de obra dos profissionais gráficos brasileiros. As SAG’s são uma realização da ABTG, com patrocínio da ABIGRAF-SP e do SINDIGRAF-SP. A edição de Bauru contará também com o patrocínio da Dprinter/Roland e Gomaq/RISO. Para se inscrever gratuitamente no evento, ou obter mais informações acesse o sitewww.abtg.org.br ou entre em contato pelo telefone             (11) 2797-6700       ou pelo e-mail sag©abtg.org.br. RV&A 

Juizado confirma regra de conversão do tempo especial
A TNU (Turma Nacional de Uniformização), última instância dos Juizados Especiais Federais, confirmou, na última semana, qual deve ser a tabela aplicada para os segurados que trabalharam em condições prejudiciais à saúde e querem converter esse tempo especial em comum.A conversão aumenta o valor da aposentadoria ou antecipa o pedido do benefício.Pela decisão da TNU, chamada de súmula, cada ano trabalhado em condições especiais deve ser convertido em 1,4 ano de tempo de contribuição comum para os homens que exercerem atividades que exigem 25 anos de contribuição para o pagamento da aposentadoria especial.No caso das mulheres, o índice é de 1,2.Nos juizados, no entanto, o multiplicador aplicado aos homens, em alguns casos, era de 1,2, diminuindo o benefício e atrasando a aposentadoria.Com a regra da TNU, os juizados de todo o país terão de adotar o 1,4 para homens, segundo o advogado Theodoro Agostinho. Agora SP
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Licença-maternidade de 6 meses é rara nas empresas
Neste Dia das Mães, há mulheres que têm mais a comemorar do que outras. Após a criação do Programa Empresa Cidadã em 2008, que livra de impostos empresas que oferecem licença-maternidade de seis meses, não são todos os setores e as empresas que aderiram.Quando o assunto é ficar mais tempo com o bebê, as bancárias paulistanas levam vantagem. Em 2009, o benefício foi aprovado em convenção coletiva do Sindicato dos Bancários de SP. Os patrões devem oferecer o benefício às futuras mães.A extensão para metalúrgicos foi acordada em 2011 nas autopeças. Nas demais áreas, foi vetada, diz Maria Euzilene Nogueira, diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes.Mães do comércio e da tecnologia da informação têm de se desdobrar para voltar ao trabalho. A negociação nesses setores não avançou. O argumento do sindicato patronal foi o de que o benefício tira o espaço da mulher no mercado. Folha de S.Paulo

Despesas com abono salarial seguem salário mínimo e disparam  
Enquanto o esforço de fiscalização promovido pelo governo para conter as despesas com seguro-desemprego deve produzir resultados em 2012, o abono salarial tende a ser uma despesa cada vez mais pesada para o governo, sem perspectiva de controle nos próximos anos. Em 2015, o FAT deve desembolsar R$ 21,5 bilhões com o abono salarial, um aumento de 61,6% em relação a 2012.Para receber o benefício, que equivale a um "14º salário", basta que o trabalhador tenha ingressado no mercado formal há no mínimo cinco anos e recebido, em média, até dois salários mínimos no ano anterior.Como a economia continua a gerar empregos principalmente nas faixas salariais mais baixas, a previsão do FAT é de que o número de segurados cresça, em média, 8,7% ao ano entre 2012 e 2015. Além disso, o aumento do salário mínimo acaba por incluir entre os possíveis beneficiários quem antes estava em outros segmentos de renda.Em 2010, 51,2% dos trabalhadores contratados - ou 44,1 milhões de empregados - foram admitidos com remuneração de até dois salários mínimos. Em 2000, a fatia era proporcionalmente menor, de 29,7% dos admitidos.Para Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, a formalização também contribui para o aumento exponencial de beneficiários e de gastos com o programa, já que um pré-requisito é ter trabalhado com carteira assinada em ao menos 30 dias do ano anterior.Torelly, no entanto, é enfático: "Não sai da minha diretoria nenhuma proposta para cortar o abono e essa é uma despesa realmente difícil de controlar". (Fonte: Valor Econômico)

Diferença entre salário mínimo real e o "ideal" é a menor da história  
O salário mínimo nacional nunca esteve tão próximo do salário considerado ideal pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que é de R$ 2.329,35. Esse valor é 2,7 vezes maior que o salário mínimo vigente (R$ 622) - a menor relação verificada na série histórica. No fim do ano passado, ele era 3,3 vezes maior. E, em 1994, quando o Plano Real entrou em vigor, era 8,1 vezes maior.O salário mínimo que atende as necessidades do trabalhador é estipulado pelo Dieese levando em consideração o preço de itens básicos de alimentação, como arroz, feijão, carne, farinha e leite, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.Os valores levam em conta as necessidades de uma família de dois adultos e duas crianças, considerando que o trabalhador deve sustentar essa família apenas com o seu salário. "Como hoje quase metade da força de trabalho é feminina, esse valor ideal pode ser dividido por dois [marido e mulher] de uma mesma família", explica José Maurício Soares, coordenador da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Dieese, que contempla o indicador de salário.Ou seja, quando, em uma mesma família, pai e mãe trabalham, o salário mínimo ideal para cada um em abril teria ficado em cerca de R$ 1.165, reduzindo ainda mais a relação entre o necessário para suprir as necessidades básicas de uma família e o piso nacional.O que mais tem pesado no aumento do poder de compra do salário mínimo, de acordo com o Dieese, são os reajustes do piso nacional. Indexado pela inflação de 2011 e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, ele cresceu 14,1% em janeiro deste ano.O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), normalmente utilizado para corrigir salários, fechou o ano de 2011 em 6,08%. Em abril deste ano, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acumulado em 12 meses ficou em 4,88%.Ao mesmo tempo, o salário ideal sofreu leves oscilações nesse período, ficando, em abril, no mesmo valor apontado em dezembro do ano passado (R$ 2.329,35).Enquanto a inflação em 12 meses recuou 1,2 ponto percentual e o mínimo nacional cresceu 14%, os gastos básicos de um trabalhador não se alteraram, segundo o Dieese, de dezembro para cá. A soma desses três fatores fez com que o quociente entre mínimo ideal e mínimo vigente atingisse neste ano a mínima histórica de 3,7. Isso significa que o mínimo ideal para o trabalhador brasileiro é 2,7 vezes maior que o salário mínimo de R$ 622 que é pago hoje."Para quem tem uma renda mais baixa, o ganho certamente está mais atrelado ao salário mínimo, cujos aumentos reais têm sido, em geral, maiores do que no restante da economia. Nessa faixa de consumo entram bens de menor valor, especialmente os itens da alimentação", explica Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.Segundo Oliveira, do Dieese, a alimentação pesa mais de 35% no conjunto das necessidades básicas de um trabalhador que o salário mínimo ideal deveria suprir.O aumento do salário mínimo ideal do Dieese está diretamente atrelado à evolução dos preços da Cesta Básica Nacional, que é calculada pela entidade. Oliveira não espera uma queda do mínimo ideal, que deve acompanhar os preços ao longo de 2012. Vale, da MB Associados, concorda. "A inflação tende a continuar em aceleração. O INPC, que capta melhor a evolução de preços para a classe mais baixa, deve se elevar em 2012, mantendo a pressão sobre o salário mínimo necessário do Dieese." (Fonte: Valor Econômico).
Jorge Caetano Fermino 

written by FTIGESP