Mai 02
Empresários participam de Sala de Crédito organizada pela ABIGRAF-SP
Na última quinta-feira (26/04), foi realizada mais uma edição da Sala de Crédito – programa fruto de uma parceria entre a ABIGRAF Regional São Paulo, SINDIGRAF-SP e  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com o coordenador administrativo e financeiro da entidade, Rogério dos Santos Camilo, a edição contou com 13 empresas (fornecedores e pequenas gráficas), atendidas por seis instituições financeiras: BNDES, Banco do Brasil, Agência de Fomento Paulista - Nossa Caixa Desenvolvimento, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Santander. Essa é a segunda vez que a ABIGRAF-SP promove uma Sala de Crédito – a primeira ocorreu em maio de 2011. O projeto, realizado nos mesmos moldes dos encontros promovidos pela Fiesp, permite aos participantes conhecer e comparar, em um mesmo lugar e ocasião, as linhas de crédito oferecidas pelos bancos, taxas cobradas, serviços oferecidos, entre outras características. “O foco da sala não é o fechamento de negócios, mas sim levar esclarecimento às empresas. Tudo o que o empresário observar aqui é o que ele encontrará se for diretamente ao banco. A grande vantagem é que não precisará se deslocar entre todas as agências, o que levaria mais tempo”, comentou Rogério. Para este ano não está programada outra Sala de Crédito, mas a ABIGRAF-SP informa que poderão ser agendados novos encontros caso exista demanda – uma situação que pode ser influenciada por decisões que o governo federal venha a tomar nos próximos meses em relação à política econômica nacional e à taxa de juros. RV&A 

EFI divulga resultados financeiros do primeiro trimestre
A EFI divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2012. A empresa teve rendimentos de US$ 160,1 milhões, um crescimento de 14% na comparação com o mesmo período do ano passado. O ganho líquido não GAAP foi de US$ 14,2 milhões (US$ 0,30 por ação diluída) e o ganho líquido GAAP foi de US$ 6,2 milhões (US$ 0,13 por ação diluída). A expectativa para o segundo trimestre é de um crescimento de 15% nos rendimentos em relação ao mesmo período de 2011. Revista Tecnologia Gráfica 

Brizola Neto (PDT-RJ) é o novo ministro do Trabalho do governo Dilma  
O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) é o novo titular do Ministério do Trabalho, anunciou nesta segunda-feira (30) a Presidência da República, em nota oficial. A posse deve ser nesta quinta-feira, às 11h. Durante o longo período de interinidade no ministério, o DIAP publicou vários artigos sobre a orfandade da pasta. Leio-os nos links no pé desta matéria. "A presidenta manifestou confiança de que Brizola Neto, ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal pelo PDT, prestará grande contribuição ao país", diz o texto oficial.Brizola Neto é o mais novo entre todos os ministros: aos 33 anos, assume o cargo deixado pelo presidente de seu partido, Carlos Lupi, afastado após uma série de denúncias de corrupção na pasta. A decisão foi tomada na véspera do 1º de maio, para resolver um impasse que se estendia desde o fim do ano passado. Antes de convidar Brizola Neto, Dilma conversou com o Lupi e acertou a nomeação.O novo ministro foi convidado pela presidente Dilma apesar de resistências dentro de sua própria legenda, além da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Até mesmo o antecessor no cargo, Paulo Roberto dos Santos Pinto, cogitava não aceitar retornar ao posto de secretário-executivo do Ministério sob o comando do neto de Leonel Brizola (1922-2004).Apesar de ter sido eleito pelo Rio de Janeiro, ele é mais um membro da ampla cota gaúcha no governo. É o oitavo nascido no Rio Grande do Sul entre 41 integrantes com status de ministro. São Paulo, mesmo incluindo ministros com carreira fora do estado, como Paulo Bernardo (Comunicações) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), tem sete no primeiro escalão.Brizola Neto está em seu segundo mandato de deputado federal e ganhou a atenção da presidente por sua capacidade de mobilização com os jovens - em especial graças a seu blog "Tijolaço". Depois de trabalhar como secretário do avô, conseguiu seu primeiro mandato em 2004, como vereador no Rio de Janeiro.
Cautela
Antes de qualquer pronunciamento, o deputado quer se reunir com a cúpula do partido para tentar construir entendimentos mínimos, já que seu nome não foi unanimidade na legenda.A escolha de Brizola Neto tem relação com o Congresso, já que Dilma quer contar com colaboradores que possam ajudar a unificar a base aliada em momentos de votações difíceis.
Perfil
Deputado, 2° mandato, estudante. É neto do ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, figura histórica do PDT e do trabalhismo brasileiro. Foi vereador no Rio de Janeiro (2005/2007) e defensor das causas populares com ênfase em projetos nas áreas de educação e cultura. Parlamentar articulado é ex-presidente nacional da juventude socialista do PDT e presidente do diretório municipal do partido no Rio de Janeiro.Na Câmara dos Deputados, já exerceu o importante cargo de líder do partido, quando reforçou sua identidade e cumplicidade de lutar pelo trabalhismo herdado do avô. Ocupava, antes de ser nomeado ministro, o cargo de vice-líder do partido. Foi presidente da Comissão Especial que analisou o PL 5.939/2009, do Executivo, que criou a Petrosal - Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A., responsável pela exploração do petróleo na camada do Pré-sal. Bom articulador e negociador, tem se destacado como debatedor. (Com UOL)


Salários têm aumento real acima do registrado em 2011
Mesmo com a redução do ritmo de crescimento da economia, categorias profissionais com data-base para renovação de acordos e convenções coletivas nos primeiros quatro meses do ano estão conseguindo conquistar aumentos reais de salários que chegam a superar os níveis registrados em igual período de 2011.Na Bahia, cerca de 35 mil operários da construção pesada e de infraestrutura e montagem industrial convenceram as construtoras a conceder aumento real de 4,77%, além da reposição da inflação, depois de 17 dias de greve. Em São Paulo, 42 mil químicos do setor farmacêutico fecharam acordo com os laboratórios que prevê aumento real de 2,41%, um ponto porcentual acima do índice conquistado no ano passado.Para economistas, o cenário continua favorável aos aumentos, independentemente do agravamento da crise na zona do euro e da desaceleração da economia brasileira neste início de ano. Entre os pontos que facilitam o trabalho dos sindicatos em 2012 os analistas citam os índices de preços bem comportados até agora.Em março, a inflação acumulada em 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como parâmetro nas negociações entre empregados e patrões, estava em apenas 4,97%. Foi a menor variação de preços registrada para o período depois de março de 2007, quando ficou em 3,29%."Quanto mais baixa a inflação, mais fácil é a obtenção de aumento real de salário", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).Na média, a inflação para as datas-base em 2012 vai girar em torno de 5%, abaixo do ano passado, quando foi superior a 5%, frisa Silvestre. A política de redução de juros adotada pelo Banco Central (BC) também é positiva, segundo o técnico.Mas o BC ainda vê a força do mercado de trabalho como um risco importante à evolução dos preços. O que preocupa a autoridade monetária é o fato de que as negociações salariais atribuem peso excessivo à inflação passada, em detrimento da inflação futura, que está em processo de redução e tende a ser marcadamente menor do que a inflação passada. A demanda aquecida pelos aumentos reais de salários poderia exercer pressão de alta sobre os preços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

28 de abril
Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Apesar de entidades públicas e privadas se referirem a essa data como o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, encobrindo assim o verdadeiro motivo de relembrar esta data, fazemos questão de trazer a tona o fato histórico que marcou esse dia. No ano de 1.969, setenta e oito operários morreram numa explosão de uma mina nos EUA. De lá pra cá, continuamos todos os anos tendo notícias de acidentes em minas, assim como ainda hoje milhares de trabalhadores morrem, são mutilados, sofrem de doenças físicas e psíquicas causadas pelo trabalho.Segundo divulgado em 2011 pela Organização Internacional do Trabalho, no mundo são trezentos e dezessete milhões de vítimas de acidentes de trabalho por ano, o que representa aproximadamente 4,5% da população mundial. Cento e sessenta milhões sofrem com doenças relacionadas ao trabalho. Por dia, o trabalho mata 6 mil trabalhadores, são quatro vidas que se vão a cada minuto. No Brasil, os dados oficiais anunciam que são quase 3 mil mortes por ano em decorrência de acidentes de trabalho, mas estima-se que o dado real seja pelo menos 3 vezes maior.Esses dados nos chamam a atenção para a realidade em que nós, trabalhadores, vivemos, seja no chão de fábrica, no cais do porto ou nos escritórios, todos estamos sujeitos às armadilhas do mundo do trabalho. Estamos submetidos às regras do mercado, onde a produtividade e o lucro sobrepõe-se à saúde do trabalhador. Enquanto trabalhamos sob pressão extrema, expostos ao assédio moral, às jornadas estendidas e má remuneração, tendo assim a saúde prejudicada, alguns poucos lucram com essa situação.Nós, enquanto estudantes, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde, participantes do Fórum Popular de Saúde da Baixada Santista, entendemos que somente um SUS de verdade, realizado pelo serviço público, com os princípios da integralidade, da universalidade e da equidade garantidos, e com a visão de que as políticas sociais e econômicas devem garantir à redução do risco de agravos à saúde, é possível lutar para que a saúde do trabalhador esteja acima de qualquer lógica de mercado. Para além disso, consideramos que não se podem propiciar condições melhores de saúde sem considerar que a atual forma de organização do trabalho é a responsável pelo adoecimento e morte dos trabalhadores e, portanto, deve ser questionada e transformada. Fórum Popular Saúde da Baixada Santista
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP