Abr 27
Indústria gráfica permanecerá forte nas campanhas eleitorais
A produção gráfica no período eleitoral representa 10,6% do faturamento do mercado no ano. Na opinião de Sandro Carmona, gerente comercial da Nova Mercante, a qualidade do material impresso continua sendo fundamental para o candidato buscar o voto. Ele ressalta que o uso da internet, em especial das redes sociais, não impactará a indústria nas campanhas eleitorais.  “No Brasil a internet vem pra somar e não pra substituir o setor gráfico", disse Carmona. Para ele, o eleitor brasileiro gosta de ver o candidato na rua, caminhando, conversando e, principalmente, distribuindo o seu material com propostas e identificação. Nas últimas eleições municipais realizadas em 2008, a campanha de um candidato a prefeito de uma das principais capitais do País custou, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de R$ 30 milhões. Desse montante, aproximadamente R$ 2 milhões, ou seja, 6,5% do total, foram utilizados na produção de material gráfico impresso.Abigraf

Sebrae lança publicação para profissionais liberais
Profissionais liberais de todas as áreas, interessados em aprofundar seus conhecimentos em administração, já contam com uma nova publicação especializada no mercado editorial. Dentro do projeto Parceria com Editoras, o Sebrae e a Elsevier lançaram a segunda edição do livro “Administração para profissionais liberais”, de Fabio Zugman. Em 257 páginas, o autor discorre sobre conceitos da área em profundidade, com linguagem clara e acessível. O livro está disponível nos Centros de Documentação e Informação (CDI) do Sistema Sebrae e em bibliotecas públicas. A publicação também está à venda nas livrarias pelo preço de R$ 67,90. As editoras interessadas em participar do projeto podem se credenciar no Sebrae. Agência Sebrae de Notícias 

Abre anuncia 15° Congresso Brasileiro de Embalagem
A Associação Brasileira de Embalagem (Abre) anunciou que será realizado nos dias 14 e 15 de agosto em São Paulo o 15° Congresso Brasileiro de Embalagem. O tema desta edição será “Co-creative packaging: o desafio de inovar com o consumidor”. Serão discutidos temas como as perspectivas econômicas para o setor no Brasil e no mundo, tendências e inovações, indústria de bens de consumo, mercado de bebidas, mercado de alimentos e novas tecnologias digitais. Mais informações estão disponíveis no site do evento. Revista Tecnologia Gráfica 

Agfa lança :M-Press Leopard para impressão industrial
A Agfa Graphics anunciou o lançamento de mais um modelo que amplia seu portfólio de produtos para impressão industrial. Trata-se da :M-Press Leopard, equipamento baseado na plataforma da :M-Press Tiger que traz, como principais recursos, nova capacidade de imprimir em substratos diversos de até 5 cm de espessura, e em qualquer tamanho até 1,6 m x 2,6 m. Com altíssima qualidade, possui 64 cabeçotes CMYK com tecnologia Agfa UPH2 de 10 a 26 picolitros, 55 zonas de vácuos para fixação dos substratos à mesa, e alimentação frente e verso através de 23 pinos de registro. Durante a Drupa 2012 – que acontecerá entre os dias 3 e 16 de maio, em Düsseldorf, Alemanha -, a Agfa demonstrará a :M-Press Leopard operando com sistema :Apogee 8, outra novidade da companhia, que será apresentado durante o evento. Abigraf

Pitney Bowes dobra a velocidade de impressão da IntelliJet 20
A Pitney Bowes Semco anunciou nova velocidade de impressão para a IntelliJet 20 Printing System, que produz comunicações para clientes agora na velocidade de 122 metros (400 pés - aproximadamente 1.700 A4 por minuto 2 up) por minuto, em quatro cores, com qualidade de impressão de 1200 dpi e alimentação de papel em bobina de até 20,5 polegadas. Segundo a empresa, este aprimoramento gera diferencial competitivo para birôs de serviços e “mailers” de grande volume de documentos transacionais, estendendo o intervalo de desempenho do sistema e melhorando os tempos de execução de curtos prazos de produção de impressão. O sistema Pitney Bowes Semco IntelliJet produz impressos transacionais em cores, com dados e imagens variáveis, e possui o ambiente ideal para a migração de sistemas de impressão laser para inkjet, sendo possível manter as aplicações atuais com pré-impresso e fazer a migração para cores personalizadas paulatinamente, proporcionando aumento da margem de lucro. Publish 

Desemprego sobe, mas é a menor taxa para março na série histórica  
A taxa média de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas subiu de 5,7%, em fevereiro, para 6,2% em março, estável na comparação com igual mês de 2011 (6,5%). Foi o menor índice para março desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002. Os resultados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (26).O número de desempregados foi estimado em 1,5 milhão, 122 mil a mais do que em fevereiro (alta de 8,8%) e estável em relação a março do ano passado. O total de ocupados (22,646 milhões) ficou estável no mês e aumentou 1,6% em 12 meses, com 367 mil pessoas a mais e alta em todos os setores, à exceção do serviço doméstico.No mercado formal, não houve variação de fevereiro para março. Na comparação com igual mês de 2011, são 394 mil postos de trabalho com carteira assinada a mais no setor privado (alta de 3,7%), atingindo 11,134 milhões.Os números mostram crescimento menos intenso da ocupação na comparação anual. Este ano, por exemplo, a alta foi de 1,6%, ante 2,4% em 2011 e 3,8% em 2010, sempre de março para março. Mas ficou bem acima de 2009 (0,9%), ano de crise. Os dados do IBGE revelam que a taxa de desocupação no trimestre ficou abaixo de todos os anos anteriores. A média de 2011 (6%) foi a menor da série histórica.De acordo com o instituto, o rendimento médio dos ocupados chegou a R$ 1.728,40, o valor mais alto para março desde 2002. Cresceu 1,6% ante fevereiro e 5,6% em relação a março de 2011. A massa de rendimentos, estimada em R$ 39,4 bilhões, teve alta de 2% e 7%, respectivamente.Entre as regiões, o IBGE apurou variação considerada significativa em Recife (de 5,1% para 6,2%) e Porto Alegre (de 4,1% para 5,2%). Em São Paulo, a variação foi menor, de 6,1% para 6,5%. O rendimento médio aumentou em quatro das seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte (4,7%), São Paulo (2,2%), Porto Alegre (2,2%) e Recife (1,2%). Houve queda em Salvador (-0,5%) e estabilidade no Rio de Janeiro.Na comparação anual, houve alta no Rio de Janeiro (de 4,9% para 5,9%) e recuo expressivo em Salvador (de 10,5% para 8,1%) e Recife (de 7,6% para 6,2%). O rendimento médio aumentou em todas as regiões pesquisadas. (Fonte: Rede Brasil Atual)

Novos critérios para concessão de benefícios por doença ou acidente  
O novo sistema de concessão de auxílio-doença e auxílio-acidente, em estudo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocou polêmica em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (26). Ao fim do debate, o próprio presidente do INSS, Mauro Hauschild, reconheceu “excesso de pragmatismo” ao tratar de um assunto complexo, como a saúde do trabalhador.O INSS colocou na internet uma tabela de “tempo estimado para recuperação da capacidade funcional baseado em evidências” e abriu uma consulta pública à população. O documento de quase 500 páginas lista as doenças, os respectivos códigos CID e o tempo previsto para a recuperação.Hauschild explicou que, com o atestado médico eletrônico, se o período de licença estiver dentro da estimativa, o benefício será automaticamente concedido. No entanto, se estiver acima desse parâmetro, o trabalhador será imediatamente convocado para a perícia médica e, enquanto não houver uma decisão, o benefício será concedido pelo período estimado pelo INSS.O presidente do INSS disse que não houve intenção de intervir no ato médico, mas apenas agilizar a concessão do benefício. Segundo ele, o INSS dispõe de apenas 4 mil médicos para realizar 700 mil perícias por mês, e o prazo para atendimento, em algumas cidades do interior, pode chegar a 100 dias.O novo sistema, conforme justificativa de Hauschild, atende decisões judiciais em ações civis públicas que obrigam o INSS a conceder o benefício enquanto não puder realizar perícia médica.
Polêmica
Mas a proposta acabou gerando reação contrária de muitos participantes da reunião, a começar pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Junéia Martins Batista defendeu o cancelamento da consulta pública, sob o argumento de que o sistema possui sete erros graves. Um deles seria o de não prever reabilitação física e profissional dos trabalhadores que sofreram doenças ou acidentes.– A proposta joga para um sistema informatizado o afastamento baseado em evidências. Que evidências são essas? Ninguém leva a sério o trabalhador! Ele não quer ser encostado, ele quer produzir. Esse debate deveria ser levado mais a sério.
Acidentes de trabalho
O diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Marcos Ribeiro Botelho, informou que foram registrados 3 mil mortes em acidentes no trabalho em 2011. Ele disse que “os números mentem” e estão subestimados devido a problemas como ausência de notificação ou notificação incompleta dos acidentes.Botelho afirmou que os auditores fiscais do trabalho são em número insuficiente para coibir o problema. De acordo com ele, cada auditor é responsável por 23,3 mil trabalhadores – nos registros do sindicato há 70 milhões de vínculos empregatícios para apenas 3 mil auditores.O diretor do Sinait informou ainda que grande parte dos trabalhadores que procuram os plantões fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego reclama da alta médica ou do fim do benefício previdenciário antes da completa recuperação para a atividade.
Reabilitação
O presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, Geilson Gomes de Oliveira, disse que o problema não reside nos critérios de concessão de benefícios, mas na devolução do trabalhador ao mercado de trabalho “em condições não seguras”.O novo modelo, segundo ele, não atende às “questões conflituosas” do retorno ao trabalho do empregado que se acidentou ou que adoeceu, mas tão somente à demanda crescente por atendimento.– O sistema como está não agrada aos médicos, à sociedade, nem aos trabalhadores. Esse novo modelo pode ser bom para a gestão, mas carece de informação. Que evidências são essas? – questionou.O médico do trabalho Rogério Dornelles considerou uma “irresponsabilidade” a maneira como o INSS está lidando com a concessão desses benefícios. Dornelles disse que a consulta pública “não respeita os mínimos parâmetros científicos, não conceitua perda de funcionalidade para o trabalho e não leva em consideração a realidade de acesso a serviços de saúde”. (Fonte Agência Senado) 
Jorge Caetano Fermino


written by FTIGESP