Fev 09
HP promove concurso de impressão 
A HP anunciou a realização do concurso “Print Excellence Awards”, competição mundial para reconhecer os melhores impressos produzidos nos sistemas HP Designjet, Indigo, Inkjet Web Press e Scitex. Segundo a empresa, os vencedores serão anunciados em evento apenas para convidados durante a Drupa 2012, que acontecerá de 3 a 16 de maio, em Düsseldorf, na Alemanha. Os interessados em participar do concurso devem se inscrever no sitewww.hp.com/go/printexcellenceawards até o dia 15 de março. Publish 

Universidade do Livro promove curso sobre produção editorial 
De 27 de fevereiro a 1° de março a Universidade do Livro promoverá um curso sobre produção editorial. Serão discutidos temas como o funcionamento de uma editora, relacionamento entre departamentos e responsabilidade da produção. O curso, ministrado por Laura Bacellar, ocorrerá das 18h às 21h na sede da Universidade do Livro, que fica no prédio da Fundação Editora da Unesp (Praça da Sé, 108, Centro, em São Paulo). As inscrições, que custam R$ 336 para sócios e estudantes e R$ 420 para demais interessados, devem ser feitas online. Revista Tecnologia Gráfica 

Reguffe apresenta projeto que pune empregador que atrasar salário  
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2.898/11, do deputado Reguffe (PDT-DF), que prevê multa ao empregador que atrasar o pagamento de salário. Essa multa será de 5% do salário, acrescido de 1% ao dia de atraso, quando o pagamento não for efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente. O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (Decreto-Lei 5.452/43).
Segundo o autor, a multa vai coibir o atraso do pagamento de salário aos empregados regidos pela CLT. "Além de haver uma previsão legal que obriga o empregador a pagar o salário do empregado até o quinto dia útil do mês subsequente, é necessário também garantir que, por meio de compensação financeira, essa data seja respeitada pelo empregador", afirma.
TramitaçãoO projeto tramita em conjunto com o PL 3.943/89, que está pronto para entrar na pauta do plenário. DIAP

AGRICULTURA – Pesquisadores brasileiros e parceiros de instituições latino-americanas ligadas à pesquisa agropecuária têm até o dia 29 de fevereiro para registrar pré-propostas de financiamento a projetos direcionados ao desenvolvimento da  agricultura na América Latina. A ação faz parte da Plataforma América Latina e Caribe-Brasil de Inovação Agropecuária (LAC-Brasil), liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e busca internacionalizar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa.

AGRICULTURA II – A plataforma LAC-Brasil foi lançada em outubro de 2011 em San Jose, na Costa Rica, com o objetivo de gerar benefícios para os pequenos agricultores. A Embrapa,  responsável pela execução do projeto, tem como parceiro o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura  (IICA) - agência especializada do Sistema Interamericano.  Também estão ligados à ação o Ministério da Ciência e  Tecnologia, Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Organização para a Alimentação e Agricultura das   Nações Unidas (FAO). Fonte: Assessoria de Imprensa  do Ministério da  Agricultura

ECONOMIA I – A produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e  Estatística (IBGE) em 2011, em relação ao ano anterior. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, divulgados hoje (7), a maior alta foi registrada no estado do Paraná, que apresentou expansão de 7%.

ECONOMIA II – Outros estados em que a produção cresceu acima da média nacional de 0,3% foram o Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), o Amazonas (4%), o Pará (2,7%) e o Rio Grande do Sul (2%). Minas Gerais e o Rio de Janeiro, com crescimento de 0,3%, e São Paulo, com aumento de 0,2%, completam a lista dos estados que tiveram taxa positiva em 2011. Fonte: Agência Brasil

Indústria gráfica e o resgate da Agenda 21 
* Fabio Arruda Mortara
A cerca de cinco meses da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Meio Ambiente, a Rio+20, a ser realizada em junho de 2012, a indústria gráfica brasileira antecipa-se na defesa de medidas essenciais para  a erradicação da miséria, inclusão social, melhoria da qualidade da vida e preservação ambiental. São itens constantes da quase esquecida  Agenda 21, o principal documento da Eco 92, realizada há vinte anos no Rio de Janeiro, na qual os chefes de Estado de todo o mundo comprometeram-se com metas ainda não cumpridas. 
Acreditamos que, independentemente da ONU e do contexto internacional, o Brasil tenha condições de fazer essa grande lição de casa em prol do desenvolvimento. Por isso, no 15º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (CONGRAF), realizado de 8 a 11 de outubro de 2011, em Foz do Iguaçu (PR), aprovamos por unanimidade documento contendo propostas a serem defendidas pela ABIGRAF Nacional. Dentre as prioridades, uma das mais prementes é ligada à cadeia produtiva da comunicação impressa: a educação pública de qualidade para todos os brasileiros impossibilitados de pagar escolas particulares. Por isso, propomos, enfaticamente, que 10% do PIB sejam investidos no ensino.       
Nesse sentido, também sugerimos a ampliação dos programas governamentais de compras de livros, tanto em número de exemplares, quanto de títulos e gêneros. Entendemos como um avanço a inclusão, já implementada, de obras de literatura e de interesse geral, além das didáticas. Contudo, a imensa diversidade do conhecimento no mundo contemporâneo abre espaço para que os alunos das escolas públicas recebam gama mais ampla de livros. Também deve ser ampliada a compra de material escolar básico, como cadernos, lápis, borracha e régua. Sugerimos que mais governos estaduais e municipais engajem-se nesse esforço. 
Contribuiria ainda para o incremento dos nossos padrões educacionais a oferta irrestrita de papel importado para o segmento editorial. A recém-adotada exigência de licença prévia de importação deixa o empresário gráfico refém de monopólios, cujo volume de       produção nem sempre atende à demanda nacional. Com menos insumos disponíveis para esse mercado, o risco de reajuste nos preços é real.  Outra medida de estímulo à educação seria isentar os cadernos e materiais escolares de todos os impostos, barateando o seu custo e facilitando a compra por parte de famílias de menor renda. Defendemos, também, a implantação de bibliotecas públicas nos municípios brasileiros, no mínimo de uma para cada trinta mil habitantes. 
A “Carta de Foz do Iguaçu” contém ainda, propostas para a saúde, outro fator condicionante ao sucesso da meta de erradicação da miséria e melhoria da qualidade da vida: defendemos  a isenção de impostos incidentes sobre as embalagens dos medicamentos. Tal medida baratearia o custo dos remédios. O mesmo raciocínio aplica-se às embalagens dos produtos que compõem a cesta básica. Sem a pesada carga tributária, haveria reflexos positivos no preço dos alimentos, cuja tendência de elevação tem sido objeto de crescente preocupação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).       
Preconizamos, ainda, a desoneração da folha de pagamento, que levaria à formalidade um grande número de trabalhadores e baratearia os custos de produção, refletindo-se em produtos gráficos mais acessíveis. Em contraste com essa proposta, a nova lei relativa ao aviso prévio, estendendo-o a até 90 dias, onerará ainda mais as empresas. Qualidade da vida é outro desafio crucial. Por isso, propomos a criação de linhas de crédito, com juros diferenciados, para investimentos em produção limpa nas gráficas. O setor, há tempos, preocupa-se com isso, e muitos avanços já se verificaram. Porém, a disponibilidade de recursos possibilitaria que milhares de pequenas gráficas, a maioria nesse parque empresarial, pudessem realizar essa lição de casa da sustentabilidade. 
Educação, saúde, segurança alimentar, inclusão social e salubridade do habitat são as bases de sustentação da humanidade no Século 21. Por isso, a indústria gráfica brasileira mobiliza-se no sentido de contribuir para o sucesso do Brasil no cumprimento desse compromisso essencial com a presente e as futuras gerações. 
*Fabio Arruda Mortara, M.A., MSc.,  empresário, é presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP) 

Jorge Caetano Fermino      

written by FTIGESP