Mar 02

Dessa vez, o aumento será de 2,71 por cento. Com isso, os gráficos de jornais e revistas do interior de SP garantem a total recomposição salarial anual (9,90 por cento). A FTIGESP já enviou uma circular às empresas. Confira AQUI

Desde o dia 1º de fevereiro, o trabalhador gráfico dos jornais e revistas do interior de São Paulo teve um aumento complementar do salário. Foi elevado em mais 2,71 por cento. O índice equivale ao complemento do reajuste anual, negociado na última campanha salarial, de modo a garantir toda a recomposição da inflação anual (9,90 por cento). Portanto, as empresas devem pagar o salário maior até sexta (4). A Federação Paulista da Categoria (FTIGESP) orienta os profissionais a prestarem atenção quando receber o salário e o contracheque. Denuncie qualquer falha ao seu Sindicato.

Com o complemento a partir deste salário de fevereiro, a remuneração ficará um pouco maior nas empresas do setor. O piso normativo sobe de R$ 1.077 para R$ 1.106; e o piso funcional, aquele voltado para quem trabalha há mais de uma ano, sai de R$ 1.238 para R$ 1.272. Este aumento corresponde a 2ª parcela da recomposição salarial, firmada na nova Convenção Coletiva de Trabalho dos jornais e revistas do interior.

Leonardo Del Roy, presidente da FTIGESP, conta que, pela convenção, a data para pagamento do salário deve ser feito até o dia 5 do mês, sob pena diária de multa por cada dia de atraso. "Como o próximo dia 5 vai cair no sábado, as empresas devem pagar no dia útil anterior, portanto, nesta sexta-feira (4), conforme também determina a convenção", frisa.

As empresas que não fizerem o pagamento com o novo reajuste e na data indicada deverão pagar uma multa e os gráficos devem denunciar estes casos aos sindicatos da categoria das suas respectivas regiões, a fim de que a penalidade seja executada em defesa do trabalhador. "Vale salientar que o dinheiro da multa vai para o trabalhador. Não deixe para o patrão o dinheiro que tens direito pelo atraso salarial", finaliza Del Roy.

written by FTIGESP