Set 14
Embora se fale muito da crise e de seus impactos na indústria, gráficos da Cunha Facchini, no interior do Estado de São Paulo, continuam fazendo horas-extras para suprir a demanda produtiva do mercado. Para atender tal necessidade, os adicionais na carga horária de empregados acontecem normalmente em meses intercalados. Apesar do cenário, na última semana, a empresa alegou enfrentar dificuldades por conta da crise financeira do Brasil e solicitou à entidade da classe (Sindigráficos) para permitir a troca do pagamento da hora-extra pela implantação do regime de banco de hora. O motivo posto foi o de que ficam máquinas ociosas em parte do mês posterior ao período de maior produção. A situação demonstra que o empresariado, mesmo em tempo de crise, permanece com a necessidade de trabalho extra, só não mais em todo tempo. Eis aí que fica claro a razão da solicitação da flexibilização dos direitos trabalhistas: Com a justificativa da crise, eles buscam baixar ainda mais seus custos com a folha de pagamento de funcionários, para evitar reduzir os seus lucros. Assim, no final deste processo, os patrões repassam os prejuízos com a atual crise somente para os empregados, diferente do que ocorre quando não há crise, mas incremento produtivo. LEIA AQUI A MATÉRIA COMPLETA

FONTE: STIG JUNDIAÍ

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