Nov 26

Companheiro(a), após quase dois meses de Campanha Salarial e quatro intensas e exaustivas reuniões, finalmente os empresários perderam terreno diante da ameaça de greve geral do sindicato e não tendo alternativa, ofereceram 7,5% de reajuste salarial, índice que foi aceito pelo comando da campanha salarial unificada.

Durante todo o processo negocial os empresários foram truculentos e apresentaram números abusivos apostando na incerteza do cenário político do governo federal. Limitaram em conceder apenas o índice do INCP, sem aumento real. Essa era a orientação dada aos negociadores a cada rodada, pois mais uma vez os patrões não se dignaram em comparecer a mesa da bancada patronal.

Foram quatro encontros tensos sem fechar um acordo que respeitasse o profissional gráfico e simultaneamente, paralisações de advertências eram realizadas em quase todas as empresas do setor. A cada investida negativa dos patrões, mais e mais trabalhadores aderiam a greve exigindo fim da rotatividade e terceirização, extermínio dos assédios moral e sexual, PLR, além de aumento real de salário. Braços cruzados por tempo indeterminado foi a ordem do dia após a última reunião sem avanços, realizada no último dia 18 de novembro.

Durante a ação orquestrada de greve, a categoria esteve o tempo todo informada, através de boletins semanais e matérias no site da entidade, que davam conta dos rumos de cada passo pleito negocial. E apesar do patrão impedir que os problemas vividos pelos trabalhadores fossem divulgados, o nosso movimento alcançou espaço importante em todo o Estado de São Paulo, fato que sem dúvida, fez o patronal repensar nos prejuízos consequentes do movimento paredista.
Parabéns aos 19 sindicatos envolvidos nessa demanda e a exemplo de outras importantes categorias, mais uma vez saímos vitoriosos. Resistência, unidade, pressão e luta fazem diferença!

FONTE: STIG SÃO PAULO

written by FTIGESP