Item de NotíciaClipping nº 696
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
29 Novembro 2010 - 10:42:57

PETRÓLEO I - Moção "O Petróleo tem que ser nosso!" é aprovada no 7º Congresso Nacional dos Profissionais do Sistema Confea/Creas, realizado entre 17 e 19 de novembro, em Brasília. A Moção de apoio ao Projeto de Lei PLS 531/2009 foi aprovada por 266 congressistas - engenheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos, geógrafos, técnicos e tecnólogos registrados nos Creas - entre os 320 delegados reunidos no 7º CNP.

PETRÓLEO II – A seguir o texto aprovado:”Os profissionais reunidos no 7º CNP - 7º Congresso Nacional dos Profissionais do Sistema Confea/Crea - vêm manifestar seu apoio ao Projeto de Lei de iniciativa dos movimentos sociais (PLS 531/2009) em discussão no Congresso Nacional, que estabelece: 1- Reafirmação do Monopólio da União sobre as reservas de petróleo e gás do nosso subsolo, estabelecido pelo art. 177 da CF1988; 2 - A Petrobrás passa ser uma empresa pública (com capital 100% da União); 3- A Petrobrás exerce o Monopólio em nome da União, na exploração, produção, refino e transporte do petróleo e gás; 4- Revoga a Lei 9478/97 que privatiza, de fato, o setor petróleo e gás e permite os leilões das reservas da União e rescinde as concessões já feitas na área do Pré-sal, com a indenização dos investimentos feitos.

PETRÓLEO III
– 5- Criação do Fundo Social Soberano que destine as receitas líquidas da União na exploração e produção do petróleo e gás para o combate às desigualdades sociais, com investimentos maciços em saúde, previdência, educação pública, reforma agrária, saneamento, habitação, ciência e tecnologia e em meio ambiente. Em sua defesa, Antônio Martins ressaltou que o monopólio da União sobre o petróleo e gás, exercido por uma Petrobrás 100% estatal e pública - a exemplo de vários países que detém grandes reservas como os países árabes, Rússia, China, México, Venezuela e Noruega - é a garantia da soberania nacional sobre esse recurso estratégico. O caso da Noruega é emblemático: ao aplicar os lucros do petróleo em um Fundo Social Soberano nos últimos anos garantiu elevado nível de bem estar para várias gerações o seu povo. A Noruega, não por acaso, tem, hoje, o maior IDH do Planeta.

Sindicato diplomou 500° trabalhador no curso de formação sindical
 

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, entregou na última terça-feira (22), na sede da CNM-CUT certificado de conclusão ao 500° trabalhador da base a participar do Programa Trabalho e Cidadania. O evento marca o fim das atividades do programa este ano. O reinício está marcado para 1° de fevereiro de 2011.
O Programa é inédito no Brasil e foi incluído na Convenção Coletiva conquistada na campanha salarial de 2009. O curso, que ficou conhecido como "dia de formação no Sindicato", é a maior vitória da categoria desde a criação das comissões de fábrica e se baseia em experiência de metalúrgicos do Canadá.
Pelo acordo coletivo aprovado em 2009, a empresa garante a liberação do trabalhador uma vez por ano, durante um dia inteiro, para estudar e debater temas sobre formação e relações de trabalho, em curso organizado e ministrado pelo Sindicato.
O dia é pago pela empresa e o trabalhador ganha a possibilidade de conhecer e entender melhor questões como convenção coletiva, política sindical, trabalho seguro, cálculos de índice de inflação e reajustes salariais, entre outros temas importantes à categoria.
A Mercedes-Benz foi a primeira montadora do ABC a assinar o acordo para liberação dos trabalhadores. A Ford também aderiu, além de empresas de autopeças. O primeiro dia de curso aconteceu em 20 de julho deste ano.
Hoje, há dois dias de curso por semana. A meta do Sindicato, a longo prazo, é garantir a participação de 650 trabalhadores/dia, por isso a atual diretoria adquiriu, em leilão, um prédio no centro de São Bernardo que será reformado e transformado em escola de formação. (Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)

Sindicalistas vinculados ao FST querem pressa na Adin sobre Portaria 186  
Uma parte considerável do movimento sindical nunca aceitou a Portaria 186/08, do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Essa corrente do movimento entende que a portaria estimula o fracionamento da base sindical e a pluralidade.
O centro de argumentação desse setor sindical é de que o Artigo 8º da Constituição, que tem como princípio básico a unicidade, estaria sendo confrontado.
Inicialmente, o combate à portaria era localizado mais nas Confederações e no Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST).
Essa resistência, porém, ampliou o raio de aliados, que já em 27 de setembro havia realizado uma manifestação em frente ao Ministério do Trabalho que, posteriormente, terminou com um abraço no Supremo Tribunal Federal (STF).
Agora, quase dois meses depois, eles voltam ao STF. Na quinta-feira (25), sindicalistas do FST, confederações, Conlutas e outras entidades tiveram audiência com o ministro Ayres Britto, relator da Adin 4120/2008, que argui a inconstitucionalidade da Portaria 186/2008. Na audiência, foi solicitado ao relator celeridade no julgamento.
Unicidade - Segundo o FST, a portaria do ministério "está retalhando o movimento sindical através da pluralidade sindical, permitindo a existência de diversos Sindicatos em uma só categoria".
O relator da Adin disse aos sindicalistas que a análise do processo corre normalmente, prometendo entregar seu parecer no início do ano que vem. (Fonte: Agência Sindical)

11 coisas que você ainda não sabe sobre o diabete
1. O diabete tipo 2 não tem só a ver com maus hábitos
A doença se manifesta de duas formas. O chamado tipo 1 está relacionado à incapacidade do pâncreas de produzir um hormônio, a insulina, que tem a missão de botar a glicose para dentro das células. Essa deficiência costuma ser causada pelas próprias defesas do organismo Já no diabético do tipo 2 — que representa 90% dos casos —, as membranas celulares resistem à entrada do açúcar, exigindo uma maior produção de insulina. Aí o pâncreas se sobrecarrega e, após um tempo, entra em colapso. Esse quadro é provocado na maioria das vezes pela dupla obesidade e sedentarismo, que tem tudo a ver com maus hábitos. Daí a pergunta: será que o tipo 2 tem um fator genético menos preponderante? Nada disso. “Cerca de 50% dos pacientes com a segunda modalidade do mal têm um histórico familiar marcante. Essa incidência diminui para 30% no tipo 1”, diz Couri. Ou seja, a tendência genética pesa até mais no tipo 2.
2. Ele causa cegueira, amputações…
Já é sabido que a doença está por trás de perda de visão ou amputações não traumáticas — isto é, as que não ocorrem em razão de um acidente. Mas aqui vem a novidade: ela é a principal causa desses infortúnios no mundo. Nos olhos, o excesso de glicose prejudica a passagem de sangue pelos capilares da retina. Com isso, a região fica desnutrida. Os membros, principalmente os inferiores, também são afetados pela falta de irrigação. Também acabam sendo acometidos por uma perda de sensibilidade. Assim, um pequeno ferimento que passa despercebido pode tomar grandes proporções. “Os dois problemas, no entanto, só acontecem quando o mal está completamente fora de controle”, ressalta Hidal.
3. E enfraquece os ossos
Os diabéticos têm uma ligeira tendência a ficar com o esqueleto frágil. “Quando há descontrole na doença, observamos uma diminuição da chegada de cálcio aos ossos”, relata o endocrinologista Sérgio Dib, diretor do Centro de Diabete da Universidade Federal de São Paulo. Os médicos não sabem bem o porquê, mas acredita-se que a deficiência de insulina esteja envolvida nesse fenômeno. Afinal, esse hormônio participa da construção de vários tecidos do corpo, como os músculos e, claro, a ossatura.
4. Põe em risco a gravidez e os recém-nascidos
Todas as gestantes precisam estar atentas a esse item, incluindo as não diabéticas. Isso porque, nessa etapa da vida, há uma tendência natural para que as taxas de açúcar no sangue subam. Quando o aumento é significativo, ocorre o diabete gestacional, um transtorno que eleva a probabilidade de um parto prematuro. “Como recebe um grande aporte de glicose através do cordão umbilical, o feto passa a produzir insulina demais”, aponta César Pereira Lima, obstetra da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. E daí? Daí que, assim que nasce, o bebê, geralmente maior do que a média, continua cheio de insulina. Resultado: hipoglicemia, ou seja, os níveis de açúcar no sangue despencam. “O jeito é controlar de perto a gravidez, aplicando a versão sintética do hormônio sempre que necessário. Já o bebê será avaliado e tratado para normalizar a atividade do pâncreas”, indica Lima.
5. O tipo 2 é cada vez mais comum na moçada
Muitos acham que o tipo 2 está restrito aos mais maduros — tanto assim que já foi chamado de senil — e que só o tipo 1 daria as caras desde a infância. Isso não é verdade. Devido à má alimentação e ao sedentarismo, o tipo 2 também vem sendo flagrado em crianças. “Já diagnostiquei o problema em pacientes com 10 anos”, exemplifica, preocupado, Carlos Eduardo Barra Couri. É por essas e por outras que os médicos suplicam aos pais para estimular seus filhos a praticar exercícios físicos e a comer de maneira equilibrada. Essa combinação de atitudes saudáveis ajuda a evitar a obesidade, um dos principais desencadeadores do mal na infância.
6. Está ligado a doenças neurodegenerativas
“O diabete é considerado um grande fator de risco para demências em geral”, arremata, logo de cara, Sonia Brucki, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia, em São Paulo. Essa encrenca, quando descontrolada, compromete os vasos que irrigam o cérebro. Isso deixa os neurônios sem combustível para operar normalmente. E, como um carro, eles eventualmente param de trabalhar. Em outras palavras, a massa cinzenta perde, aos poucos, sua capacidade de armazenar e transmitir informações. Pensa que é pouco? Pois saiba que essa doença também financia derrames, que podem culminar em perdas motoras e cognitivas. Na reportagem da página 70, você verá como atenuar essas consequências por meio da prática esportiva.
7. A gordura também é culpada
Fato: quem não conhece a fundo o tema desta reportagem vê o açúcar como único vilão da história. Mas a gordura também está no banco dos réus, sobretudo no caso do diabete tipo 2. “Ela deve ser ingerida sem exageros”, adverte a nutricionista Gisele Goveia, da Sociedade Brasileira de Diabetes. É que o excedente gorduroso vai parar no abdômen. Surge, aos poucos, a famosa barriga de chope, que, além de ser um atentado contra a estética, passa a produzir substâncias perigosas para quem se tornou ou corre o risco de se tornar refém desse estorvo. “Essas moléculas agem nos receptores das células, dificultando a ação da insulina”, esclarece Sérgio Dib.
8. Não é motivo para proibições radicais à mesa
Preste atenção no que a nutricionista Gisele Goveia diz: “A lista do permitido e do proibido não existe”. As frutas, por exemplo, possuem um tipo de açúcar chamado frutose. Mesmo assim, não devem ser banidas do cardápio. Pelo contrário. Como qualquer outro indivíduo, o diabético deve manter uma alimentação balanceada, com opções variadas no prato. “Se ele respeitar o limite de ingestão de carboidratos, que deve ser estabelecido por um profissional, pode se dar ao luxo de comer até um doce de vez em quando”, informa Gisele.
9. Também se manifesta em quem é magro
Não pense que vamos falar dos que têm diabete do tipo 1. Afinal, é bastante conhecido que essa variação do problema não surge por causa dos quilos extras. Diferentemente dela, no tipo 2 a obesidade é um componente central. Mas mesmo o pessoal com a barriga sequinha ainda deve ficar esperto. “Já vi muita gente que come mal e não engorda. A alimentação desbalanceada é, por si só, um risco”, analisa Couri. Outra coisa a levar em consideração são os esportes. Pessoas magras podem desenvolver o distúrbio só por serem sedentárias.
10. É potencializado quando se dorme mal
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre , uma pesquisa quentíssima mostra, em ratos, que a apneia contribui para catapultar as taxas de açúcar. “Reduzimos o nível de oxigênio dos animais durante o sono, assim como acontece com os seres humanos que roncam”, explica o pneumologista Denis Martinez, orientador do estudo e coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Sono da UFRGS. “Depois de 21 dias, eles estavam com a glicemia bem alta”, revela. A relação entre diabete e sono, no entanto, vai além. Dormir pouco já representa um perigo. Isso porque o corpo vai precisar de energia adicional para enfrentar a jornada. Assim, quem não repousa direito à noite acaba apelando para bombas calóricas cheias de açúcar e gorduras ao longo do dia. “Fora que, quando dormimos mal, o organismo produz mais cortisol, o hormônio do estresse, para nos mantermos acordados. E isso agrava o diabete”, conclui Martinez.
11. Muito além da glicemia
É vital manter os níveis de açúcar sob rédeas curtas. Os médicos pedem, pelo menos a cada três meses, exames para ver suas taxas. “Medimos o índice em jejum e duas horas após a ingestão de um copo com 75 gramas de glicose”, conta Couri. “E fazemos o teste de hemoglobina glicada, que nos acusa se o paciente controlou direito a doença por meio da análise dos glóbulos vermelhos.” Mas, como o diabete está ligado a turbulências no coração — 80% das suas vítimas morrem de problemas cardiovasculares —, ele deve ser acompanhado. O LDL, a versão ruim do colesterol, que fomenta os entupimentos arteriais, precisa estar abaixo dos 70 mg/dL. A pressão e os triglicérides também têm que se manter dentro dos conformes.

Jorge Caetano Fermino


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