Item de NotíciaClipping nº 691
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
22 Novembro 2010 - 11:08:49

Mercado brasileiro de embalagens deve crescer 14% neste ano  

Com o rótulo da preocupação ambiental cada vez mais evidente entre os clientes, o mercado brasileiro de embalagens se reformula e deve crescer 14% neste ano. O aquecimento segue na esteira do primeiro semestre, quando o setor teve produção 16% maior do que no período equivalente em 2009, segundo pesquisa da FGV-RJ (Fundação Getulio Vargas) com a Abre (Associação Brasileira de Embalagens). A indústria agora investe na procura de novos materiais, menos agressivos à natureza, e de novas formas de oferecer produtos. Nessa última prateleira, destacam-se as porções individuais. Mais práticas e projetadas para evitar desperdício, ganharam a atenção de consumidores e empresas, como a Alibey, de alimentos. As porções menores servem sobretudo a dois tipos de consumidor, analisa Gilberto Strunck, membro do conselho consultivo da Popai Brasil (assessoria de marketing no ponto de venda): aqueles que moram sozinhos e os com menor renda. Celulose Online


Centrais pedem correção da tabela do IR e reajuste a aposentado  

O governo e as centrais sindicais começaram, na quinta-feira (18), em São Paulo a debater alternativas para nortear o reajuste do salário mínimo em 2011. As entidades aproveitaram a ocasião para apresentar outras duas reivindicações: o ajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) e o reajuste das aposentadorias superiores a três salários mínimos.
O encontro, que aconteceu em São Paulo, contou com seis centrais sindicais e os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Gabas (Previdência). Ficou definido, no entanto, que as novas demandas serão levadas adiante depois da definição do novo salário mínimo.
Antes de se reunir com os ministros, Miguel Torres, secretário-geral da Força Sindical, acenava com a possibilidade de levar os trabalhadores à rua para cobrar do governo um posicionamento em torno da correção da tabela do IR.
"Eu sei que hoje [ontem] a reunião talvez se dê só em torno do mínimo, mas, com certeza, se não houver solução nenhuma, nós vamos ter que colocar o povo na rua de novo para puxar de novo essa discussão, para não deixar esquecer".
Torres acrescentou que as mudanças na tabela do IR são necessárias porque 99% das categorias tiveram aumentos que variam entre 7% e 9% e que isso inseriu muitos trabalhadores entre os contribuintes do Leão.
Quanto ao mínimo, Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Geral dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) reforçaram o pleito de que o valor, a partir de 1º de janeiro de 2011, deve ser de R$ 580.
Antônio Neto, da CGTB, disse que o reajuste para R$ 580 não representa um ônus para o governo e sim um bônus. "O novo mínimo vai injetar R$ 43 bilhões na economia e R$ 13 bilhões em impostos. O aumento do mínimo, portanto, é investimento e não custo para o governo."
No entanto, Paulo Bernardo afirmou que a negociação firmada pelo governo e centrais sindicais pela valorização do mínimo em 2006 foi vitoriosa. "E, excepcionalmente em 2011, as centrais querem mudar a regra por conta do crescimento zero do PIB em 2008. O governo está disposto a rever essa política, se necessário. Mas ainda não há nada de concreto. Vamos levar essa demanda ao presidente Lula e à presidente eleita Dilma Rousseff", expôs Bernardo.
Na próxima semana uma nova rodada de negociações deve acontecer entre terça e quarta-feira em Brasília. Devem ser incorporados à mesa o ministro Carlos Lupi (Trabalho) e o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci. Fonte: DIAP


Empresas deixam de pagar R$ 5 bilhões em FGTS

A dívida das empresas com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) chega a pelo menos R$ 5 bilhões. De acordo com levantamento da Caixa Econômica Federal, existem 330.243 ações de cobrança no país, feitas na Justiça ou administrativamente. O banco não soube informar o número de devedores.
Mensalmente, o empregador deve depositar 8% da remuneração paga ao trabalhador no FGTS. Esse dinheiro funciona como uma poupança, mas com saque restrito a situações como demissão, aposentadoria e compra da casa própria. Quando o funcionário é demitido sem justa causa, ele tem direito ainda a mais 40% sobre o seu saldo.
É a falta desses depósitos, acrescida da multa pelo atraso, que resulta na dívida de R$ 5 bilhões. E apesar de a cobrança ser feita pelo governo, os maiores prejudicados são os próprios trabalhadores. Fonte: Agora SP


Classe C já é maioria em colégio particular

O orçamento familiar dos brasileiros está mais apertado: agora inclui a mensalidade da escola particular dos filhos. Mais da metade dos 5,5 milhões de alunos de colégios privados no país pertence às classes C, D e E, de acordo com pesquisa do Instituto Data Popular fornecida com exclusividade ao Agora.
Ou seja, são estudantes que vêm de famílias que ganham, por mês, até R$ 5.100.
Segundo especialistas, o desejo dos pais de colocar os filhos em uma escola privada é recorrente. "Sempre que a economia aquece, aumenta a possibilidade de matriculá-los nas instituições particulares, e isso é feito ", afirma Benjamim da Silva, presidente do Sieeesp (sindicato das escolas particulares do Estado de São Paulo). Fonte: Agora SP


Tabela com reajuste do IR de pessoas físicas vale para declaração de 2011

Brasília – Os contribuintes pessoas físicas que preencherão a declaração do Imposto de Renda em 2011 continuarão com os benefícios fiscais da correção da tabela progressiva mensal estabelecida pela Medida Provisória (MP) 340. Editada em 2006, o objetivo da medida foi corrigir parte das perdas da renda dos trabalhadores com a inflação.
Com isso, a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda passou a ser corrigida em 4,5% a partir da declaração de 2008 (ano-calendário 2007). A MP estabeleceu os valores para as alíquotas em cada ano-calendário até 2010.
Posteriormente convertida na Lei 11.482, foram incluídas duas novas alíquotas na tabela do Imposto de Renda: uma de 7,5% e outra de 22,5% como forma, segundo anunciou na época o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, de estimular o consumo e reduzir o peso do imposto no bolso do cidadão das camadas mais baixas.
Com as alterações, passou-se a ter uma faixa de isenção e quatro alíquotas do Imposto de Renda: 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5% mantendo-se a correção de 4,5% na tabela progressiva mensal no período.
Para as declarações de 2012, a tabela a ser usada pelos contribuintes será a mesma que servirá de base para as declarações entregues em 2011 e assim sucessivamente. Isso porque a Lei 11.945 de 2009 alterou alguns incisos da legislação anterior e estabeleceu uma última tabela a ser utilizada a partir das declarações preenchidas em 2011, ano-calendário 2010. Uma nova mudança a partir de agora, com novas correções, dependerá de nova lei.
Consultada, a Receita Federal não revelou se existem estudos para propor um projeto de lei ao Congresso Nacional com novas correções em cima da tabela mensal progressiva do ano-calendário 2010. Nada impede, porém, que o governo proponha até o final do ano que vem mudança para a tabela do Imposto de Renda que será declarado pelas pessoas físicas em 2012.
Tabela progressiva mensal a ser usada a partir da declaração preenchida em 2011
Base de
Cálculo (R$)                      Alíquota (%)                  Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 1.499,15                                          -                                -
De 1.499,16 até 2.246,75                     7,5                            112,43
De 2.246,76 até 2.995,70                     15                             280,94
De 2.995,71 até 3.743,19                     22,5                          505,62
Acima de 3.743,19                                27,5                          692,78
Lei 11.945, de 4 de junho de 2009
Fonte: Agencia Brasil
 

Cruzamento de dados possibilitava fiscalizar sonegação e lavagem de dinheiro  

O objetivo primeiro da CPMF - ou imposto do cheque, como também era chamada - foi realmente aumentar os recursos da Saúde. Suas verdadeiras natureza e utilidade, no entanto, revelaram-se como instrumento de fiscalização contra a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro, o que era possibilitado pelo cruzamento das movimentações financeiras com as declarações de bens e/ou renda das pessoas físicas, ou de receita e/ou faturamento das empresas.
Dimensionado esse caráter fiscalizatório da CPMF, o então PFL, agora DEM, e setores empresariais e da classe média paulista mobilizaram-se e organizaram a campanha pela sua extinção.
A contribuição não acabou pelo peso que representava ao bolso dos brasileiros, até porque a maior parte da população não pagava o imposto do cheque - mais de 95% da população estavam isentos de seu pagamento.
No momento de sua extinção, o governo já havia, inclusive, decidido repassar toda a arrecadação da CPMF para a Saúde nos Estados e municípios - e não mais utilizar recursos dela para compor o superávit - e concordado em diminuir a alíquota da contribuição paulatinamente até chegar a 0,08 nos quatro anos seguintes.
Toda essa proposta chegou, num primeiro momento, chegou a ser aceita pelo PSDB, que depois recuou, aliando-se aos interesses dos grupos que articulavam a derrubada da CPMF.O propósito do governo, então, já era mantê-la apenas como instrumento de fiscalização das movimentações financeiras.
Exatamente por isso a oposição a extinguiu via Congresso Nacional e retirou, impiedosa e irresponsavelmente, de uma só vez, R$ 40 bi ao do orçamento da Saúde. (Fonte: Blog do Zé) Fonte: DIAP


Jorge Caetano Fermino


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