Item de NotíciaClipping nº 1005
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
30 Maio 2012 - 12:54:03

A nova classe média: agora são três categorias diferentes
O governo federal fatiou a classe média brasileira em três subclasses definidas pela renda familiar mensal per capita. Agora, a categoria classe média é formada por baixa classe média com renda entre R$ 292 e R$ 441, média classe média, formada por uma renda per capita de R$ 442 a R$ 641, e alta classe média com renda entre R$ 642 e R$ 1.019. Com a nova configuração, o governo estima que a chamada classe média é representada por 54% da população brasileira neste ano. Em 2001, essa parcela era de 37% do total. De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), a classe alta também foi subdividida em duas categorias, a baixa classe alta, com renda entre R$ 1.020 e R$ 2.480, e a alta classe alta, com proventos superiores a esse valor. Na classe pobre, os limites também mudaram. São considerados extremamente pobres aqueles com renda de até R$ 81. Os pobres, mas não extremamente, ficam situados entre R$ 82 e R$ 162. Na categoria denominada vulnerável, entram as pessoas que ganham entre R$ 163 e R$ 291. Exame
 
Decisão: classe média tem renda familiar per capita de R$ 291 a R$ 1 mil
O governo brasileiro já tem uma nova definição para a classe média brasileira. Considerando a renda familiar como critério básico, uma comissão de especialistas formada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definiu que a nova classe média é integrada pelos indivíduos que vivem em famílias com renda per capita (somando-se a renda familiar e dividindo-a pelo número de pessoas que compõem a família) entre R$ 291 e R$ 1.019.
"Quem tiver renda per capita nesse intervalo será considerada classe média", disse Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE, na noite de hoje (29), em São Paulo. Segundo ele, a definição de classe média foi finalizada após análises de propostas com mais de 30 alternativas, feitas em quatro reuniões da equipe técnica da secretaria e mais duas da equipe de avaliação.
Dentro dessa definição, a comissão dividiu a classe média em três grupos: a baixa classe média, composta por pessoas com renda familiar per capita entre R$ 291 e R$ 441, a média classe média, com renda compreendida entre R$ 441 e R$ 641 e a alta classe média, com renda superior a R$ 641 e inferior a R$ 1.019.
"Isso é um ativo para a sociedade brasileira. A classe média do país representa mais da metade da população. Tendo uma definição padrão, que seja aceita por todo mundo, isso vai facilitar muito toda a discussão sobre o que pensa, o que quer, o que espera, o que faz e qual o padrão de consumo dessa nova classe média", disse Barros.
Segundo a comissão, para chegar a essa definição a secretaria levou em consideração o padrão de despesa das famílias e os gastos com bens essenciais e supérfluos. Também foi usado como critério o grau de vulnerabilidade, ou seja, da probabilidade de retorno à condição de pobreza.
Após a definição, a comissão estuda agora aplicar políticas públicas voltadas para essa classe média. A ideia é fazer com que se diminua a rotatividade de emprego entre os trabalhadores formais, aumentando a capacitação profissional. "Queremos estimular relações de trabalho de mais longa duração", explicou.
Segundo Barros, além da qualificação dos trabalhadores, o governo também estuda promover políticas públicas que estimulem, por exemplo, a poupança. "Já estamos trabalhando em políticas de qualificação continuada para trabalhadores ocupados, expansão das possibilidades de microsseguros, educação financeira e outras políticas voltadas para os diferentes segmentos da classe média", disse.
De acordo com o ministro da SAE, Moreira Franco, a próxima etapa do trabalho da comissão será a de criar ferramentas que possam interagir e estimular o debate e a reflexão sobre essa definição. Uma das primeiras ferramentas será a criação de uma pesquisa chamada Vozes da Classe Média, que pretende fazer um levantamento sobre as aspirações e o comportamento das pessoas que fazem parte desse grupo social. (Fonte: Agência Brasil)
 
Benefício só sai se segurado fizer pedido no posto do INSS
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o segurado não pode pedir um benefício direto na Justiça sem antes ter feito a solicitação inicial no posto do INSS.
Diante desse entendimento, só após ter o pedido negado administrativamente, ou se não receber uma resposta do INSS, é que o segurado deverá entrar com uma ação no Judiciário. Ainda cabe recurso desta decisão.
O novo entendimento do STJ vai na contramão do que seus ministros vinham decidindo habitualmente.
Antes, o tribunal superior entendia que, para pedir um benefício na Justiça, não era necessário fazer a solicitação no INSS. Agora SP
 
Consulta ao 1º lote do IR sairá até o dia 8
A Receita Federal vai liberar, na próxima semana, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2012.
A grana será paga no dia 15 de junho. Recebem nesse lote, preferencialmente, os contribuintes com mais de 60 anos.
Contribuintes mais jovens que entregaram a declaração no primeiro e no segundo dia têm chance de entrar no primeiro lote.
Segundo o Joaquim Adir, supervisor nacional do IR, no início da próxima semana, a Receita Federal começará a fazer o processamento das restituições.
Nesse processamento é que serão definidas a correção a ser paga e a quantidade de contribuintes que receberá a grana. Agora SP
 
Tribunal manda INSS revisar auxílio-acidente com erro
O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) revisar o auxílio-acidente de um segurado que foi prejudicado porque as 20% menores contribuições não foram retiradas do cálculo do seu auxílio-doença.
Como o valor do benefício é calculado considerando o auxílio-doença, o erro prejudicou o segurado.
Isso significa que quem recebeu auxílio por acidente de trabalho também poderá ter a revisão dos auxílios, que atualmente está em discussão na Justiça Federal em São Paulo.
O INSS tem até o dia 18 de julho para começar a pagar a revisão aos segurados que tiveram um benefício por incapacidade concedido entre 2002 e 2009. AgoraSP
 
Foi demitido inesperadamente? Veja nove dicas para encarar a situação
SÃO PAULO – Uma demissão sempre causa transtornos na vida de um profissional, sobretudo se ela ocorreu de forma inesperada, quando a pessoa está satisfeita com o salário, benefícios e funções.
Para lidar com momentos como estes, o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz elaborou algumas dicas que podem ajudar a encarar a situação. Veja a seguir:
1 – Analise o que deu errado: ao ser demitido, uma das primeiras providências a serem tomadas é analisar o que deu errado. Rever as atitudes que podem ter prejudicado no antigo emprego é essencial, visto que a tendência é cometer os mesmos erros em uma nova oportunidade.
2 – Olhe para as finanças: faça um balanço financeiro, olhando como estão suas finanças e qual é sua reserva. Segundo o consultor, é essa análise que vai indicar quanto tempo o profissional poderá ficar parado, lembrando que, normalmente, leva-se de três a seis meses para a recolocação.
3 – Lance mão do networking: quem quer se recolocar rapidamente no mercado de trabalho deve utilizar o networking. Comece informando as pessoas mais próximas que atuam em áreas do seu interesse, por meio de um e-mail ou telefonema, sobre o desligamento e sua disponibilidade. Os amigos, lembra o consultor, são as melhores chances para encurtar o caminho para a recolocação.
4 – Atualize o currículo: neste momento, o currículo deve estar impecável. Assim, é prudente revisá-lo, atualizando-o e checando as referências, lembrando que um bom currículo deve ser resumido e impactante.
5 – Direcione os currículos: não vale mandar currículos indiscriminadamente. Se candidatar sem controle à vagas acaba depreciando o passe do candidato e demonstrando desespero.
6 – Não faça sabático: ao contrário do que muitos pensam, o período logo após uma demissão não é o mais indicado para um sabático. “O sabático só vale a pena quando é planejado com boa antecedência. Ao ser demitido, o profissional está com autoestima baixa e normalmente não está preparado financeiramente. Haverá momentos mais propícios para isso”, ressalta Ferraz.
7 – Prepare-se para entrevistas: foi chamado para participar de uma entrevista de emprego? Então, prepare-se! Estude a empresa, procure saber quais são os valores da companhia, em que segmento atua, as condições oferecidas, entre outros.
8 – Seja sincero: ainda que você esteja desempregado, é importante lembrar que não se deve aceitar um emprego que não tem a ver com o seu perfil. Isso porque, no futuro, diz o especialista, a aceitação pode resultar em problemas e infelicidade. Assim, seja absolutamente sincero sobre suas principais habilidades e deficiências.
9 – Adapte-se à nova realidade: conseguiu um novo emprego? Então é hora de “abrir a cabeça” e ter ciência de que está em outra empresa, com outras regras, outros valores e outras pessoas.
Sinais
Ainda segundo Ferraz, uma demissão nunca é de todo inesperada, visto que sempre existem sinais claros de que a situação no trabalho não caminha bem. Assim, vale a dica: fique de olho neles!
Dentre estes sinais, destaca, o mau desempenho pessoal, frieza do chefe, má situação financeira da empresa, ficar muito tempo sem ganhar aumento são os principais. Infomoney
 
Redução de embalagens desafia centro de pesquisas
Uma boa compra está relacionada à real necessidade de um produto e à possibilidade que o comprador tem de fazer o seu descarte correto, de acordo com Eloísa Elena Corrêa Garcia, gerente do Grupo de Meio Ambiente do Centro de Tecnologia de Embalagens (CETEA) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), em Campinas. O trabalho de Eloísa consiste em coordenar pesquisas na redução da utilização de matérias-primas nas embalagens de alimentos. Além disso, ela comanda projetos para facilitar o descarte de resíduos. “O grande desafio é reduzir o material utilizado nas embalagens, mas acomodando de forma adequada o alimento. Se temos a perda do produto, o desperdício por uma embalagem mal feita, o dano ao meio ambiente é ainda maior. Por isso nos esforçamos para fazer a especificação ideal das embalagens”, explicou a pesquisadora. Para Eloísa, consumo responsável tem a ver com a consciência do ciclo de vida deste produto. “Poucas pessoas tem noção da quantidade de energia e recursos naturais em cada sabonete, por exemplo. Não só na água ou nas árvores derrubadas para fazer o papel de embalagem, mas no petróleo utilizado no combustível do transporte do sabonete. Toda logística exige um consumo enorme de energia”. Um dos projetos desenvolvidos no CETEA é um software que dimensiona as embalagens para que as empresas possam aproveitar melhor o espaço dentro dos caminhões. “Assim, colocamos mais caixas no veículo e transportamos mais produtos em uma só viagem”, disse a gerente. A equipe do Centro também acompanhou as mudanças em produtos das empresas que participaram de um desafio ambiental lançado por uma grande rede de hipermercados. O objetivo era que as dez marcas líderes de vendas em determinados setores reduzissem o material utilizado nas embalagens. Ganharam pontos também as empresas que conseguiram diminuir o uso de água e a liberação de dióxido de carbono na fabricação dos produtos. “As idéias de mudanças foram das próprias fábricas, nós só verificamos a eficácia e viabilidade dessas modificações”, explicou Eloísa. ABRE/Correio Popular
Jorge Caetano Fermino



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