Item de NotíciaClipping nº 957
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
10 Fevereiro 2012 - 10:46:23

São Paulo terá seminário técnico sobre impressão digital
No dia 22 de março, das 16h às 19h30, será realizado o seminário Digitec “Boas práticas na impressão digital”. O encontro, promovido pelo grupo técnico de impressão digital da ABTG, debaterá temas como tecnologias de impressão digital e produção gráfica e arte-finalização para impressão digital. No final haverá o lançamento de uma cartilha de boas práticas, que será distribuída gratuitamente aos participantes. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas online. O evento será realizado no Auditório Senai (rua Bresser, 2.315, na Mooca, em São Paulo).Revista Tecnologia Gráfica 

Centrais sindicais e Fiesp discutem ações pela defesa do emprego  
As centrais sindicais - Força Sindical, da CGTB, da UGT e da Nova Central - participaram na última segunda-feira (6), de reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na qual as entidades deram um passo importante no intuito de fortalecer seu Pacto pelo Desenvolvimento, ao definirem que ao longo do primeiro semestre deste ano serão realizados atos em todas as regiões do país em defesa do emprego e contra a desindustrialização.Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a reunião foi positiva, já que a Fiesp e seus empresários se mostraram dispostos a se colocarem ao lado dos trabalhadores na defesa por mudanças à política macroeconômica. "O setor industrial brasileiro precisa ser fortalecido. A atual política impede que isso aconteça e afeta diretamente a classe trabalhadora", disse o dirigente.Wagner Gomes destaca que, obviamente, existem diversas diferenças entre determinadas políticas das centrais sindicais e do empresariado, mas neste momento há também algumas causas que os unem."Há alguns consensos que serão levados por nós para o debate nas ruas, no Congresso Nacional e junto ao governo federal. O declínio da indústria nos coloca em uma situação complicada, não apenas do ponto de vista econômico, mas também sob o aspecto social", afirmou.Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o momento é de superar divergências com o empresariado. "A crise vai acabar chegando aqui. Muitos setores, como o de vestuário, já estão demitindo", destacou. Ricardo Patah, presidente da UGT, cobrou uma análise mais profunda do atual cenário."Tivemos uma série de conquistas com Lula e sem dúvida o Brasil melhorou, mas não podemos ver apenas a superfície, já que ainda há muitas coisas erradas no país", disse. Por sua vez, Ubiraci Dantas, presidente da CGTB, foi direto ao ponto: "A pedra de toque é trabalharmos por mudanças na política macroeconômica e mostrar para o governo o que estamos sentindo".
Manifesto e mobilização
Durante a reunião, confirmou-se a necessidade de elaboração de um manifesto político sobre o tema da desindustrialização, do desenvolvimento e da defesa do emprego.Além disso, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, propôs que as centrais e os empresários se reúnam com o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para apresentar-lhes o conteúdo de suas reivindicações. O encontro deve ocorrer na próxima semana.Ainda em fevereiro, as centrais e os empresários devem realizar uma grande plenária, com a presença da imprensa, para que as datas de mobilizações e o manifesto sejam divulgados."A militância da CTB estará nas ruas em cada uma das mobilizações. Nossa Direção e nossos filiados têm a clara convicção de que o Brasil precisa de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho. Sem uma indústria forte, esse projeto vai por água abaixo e perderemos uma oportunidade histórica para o país. Este momento é decisivo e é por isso que o primeiro semestre deste ano será de muita luta", destacou Wagner Gomes. (Fonte: Portal CTB)

Supremo decide que Ministério Público pode denunciar agressor quando companheira desistir da acusação
Brasília – O oferecimento de denúncia na Justiça contra quem agride no ambiente familiar não dependerá mais da vontade da vítima, segundo definiu hoje (9) o Supremo Tribunal Federal (STF). Por 10 votos a 1, os ministros decidiram que o Ministério Público pode entrar com a ação penal, em casos de violência doméstica, mesmo que a mulher decida voltar atrás na acusação contra seu companheiro.Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a violência doméstica cometida pelo companheiro ocorre em pelo menos 90% dos casos.Nesta quinta-feira, o STF julgou uma ação de inconstitucionalidade de autoria do Ministério Público. A instituição pedia que, nos trechos em que a Lei Maria da Penha condiciona a denúncia por agressões leves à vontade da vítima, o STF desse a interpretação para que o Ministério Público passasse a ter a prerrogativa de atuar. A ideia é que o Estado proteja a vítima quando ela se mostra incapaz de fazê-lo.A maioria acompanhou o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello. “Aos 65 anos, eu não acredito mais em Papai Noel. Sem proteção, as mulheres desistem de processar seus agressores”, disse o ministro. O ministro Luiz Fux afirmou que a ideia da alteração é intimidar os agressores, já que, agora, eles saberão que a ação judicial continuará independentemente da vontade da mulher.O único voto contrário foi o do presidente da Casa, ministro Cezar Peluso. No seu entendimento, a alteração pode ser um retrocesso à proteção da mulher, já que ela pode desistir de denunciar seu companheiro à polícia na medida em que a lei não permite que ela abra mão de uma ação contra ele na Justiça. Para Peluso, hoje, muitas mulheres levam os casos de agressão ao conhecimento da polícia porque sabem que poderão voltar atrás mais à frente.Peluso defendeu que o legislador foi consciente ao determinar que a vítima deve dar seu aval para a abertura de ação. “O ser humano se caracteriza por ser sujeito da sua história, pela capacidade que ele tem de decidir por um caminho, e isso parece que transpareceu quando a lei foi elaborada”.Apesar de ter votado a favor da maioria, o ministro Gilmar Mendes fez ressalva no mesmo sentido de Peluso. “As consequências vêm depois. Aí, podemos nos deparar com essa forma. Querendo fazer o bem, acabamos fazendo o mal. Mas não disponho de dados para seguir na outra alternativa desenhada”, disse Mendes, referindo-se à possível redução no número de denúncias se a ação na Justiça deixar de ser prerrogativa da vítima.Mendes disse que só votou com a maioria porque acredita que o STF poderá voltar atrás em algum caso concreto posterior que prove que a intervenção do Ministério Público é prejudicial. Agência Brasil

Famílias brasileiras estão mais otimistas com a economia, mostra IPEA
Brasília - O Índice de Expectativa das Famílias brasileiras (IEF) aumentou de 67,2 pontos, em dezembro, para 69 pontos em janeiro, alcançando a taxa mais alta já registrada pelo indicador. Em relação ao apurado em janeiro de 2011, quando o índice ficou em 67,2, também houve crescimento.A pesquisa mensal é feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 3.810 domicílios, em 214 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação. A escala varia de 0 a 100. Quanto maior o resultado, maior o otimismo das famílias.Segundo a metodologia utilizada na pesquisa (amostragem probabilística), o brasileiro se manteve otimista em todo o período entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012. Entre as questões analisadas estão o momento para adquirir bens de consumo duráveis, a situação financeira da família comparada à de um ano atrás; a situação econômica do Brasil daqui a cinco anos; condições sobre quitação de contas atrasadas no próximo mês e a percepção do responsável pelo domicílio sobre estabilidade no trabalho.Sobre o comportamento socioeconômico nacional, as famílias brasileiras mantiveram-se mais otimistas na virada do ano. Segundo a pesquisa, 64,9% dos entrevistados têm expectativa de melhores momentos nos próximos 12 meses. Os moradores das regiões Centro-Oeste (84,6%) e Nordeste (68,9%) são os mais otimistas para os próximos 12 meses.O percentual de famílias que consideram o momento atual favorável à compra de bens de consumo duráveis aumentou de 57,4% em dezembro para 64,4% em janeiro. O índice de pessoas com essa opinião é maior na Região Centro-Oeste (77,5%). Enquanto isso, a avaliação de que não é um bom momento para adquirir esses bens está em queda em todo o país desde o mês de setembro (41,1%), fechando o mês de janeiro com 32,2%. Entretanto, na Região Norte, as expectativas de que a situação não é favorável para a compra (71,7%) são maiores do que as positivas (25%).Em relação ao grau de endividamento, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam maiores índices de famílias com poucas contas a pagar: 86%, 69,4% e 53,9%, respectivamente. Em todo o Brasil, 57,1% das famílias se consideram pouco endividadas. Em janeiro, a dívida média do brasileiro mostrou uma queda em relação a dezembro de 2011 chegando a R$ 4.428,46, o quinto menor valor dos últimos 12 meses.Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta o maior índice de expectativas positivas, tanto para o responsável pelo domicílio (96,1%) quanto para os demais membros da família (96,2%). Entretanto, segundo os pesquisadores do Ipea, as expectativas para melhorias profissionais nos próximos seis meses, na Região Norte, são as mais baixas, com apenas 15,3% das famílias confiantes.A margem de erro da pesquisa é 5%. – Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino 



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