Item de NotíciaClipping nº 916
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
02 Dezembro 2011 - 11:26:57

Israelense fabrica papel a partir de água residual    
O médico israelense Rafi Aharon inventou um método de fabricação de papel a partir de águas residuais. Ele utiliza a matéria sólida que fica retida nos filtros das plantas de reciclagem, a qual responde por apenas 0,10% da composição total das águas residuais, e a vende para empresas de papel depois de secadas e purificadas. Segundo o médico, esse material é rico em celulose proveniente dos alimentos, além de papel higiênico. O método reduz o material sólido pela metade, o que faz com que a unidade de reciclagem economize eletricidade e produtos químicos. Revista Tecnologia Gráfica  
 
Consumo de livros no Brasil soma R$ 7,18 bilhões em 2011          
De acordo com pesquisa recente do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), ao final de 2011 o cidadão brasileiro terá gastado em média R$ 7,18 bilhões na compra de livros e publicações impressas. Somente o Sudeste será responsável pelo consumo de 57,9% dos livros comercializados no País. Em segundo lugar, a Região Sul aparece com um potencial de vendas de 15,28%, com consumo per capita de R$ 46,70. De maneira separatória, a região Sudeste terá despendido neste ano cerca de R$ 4,16 bilhões, enquanto no Sul será R$ 1,1 bilhão. O Nordeste aparece como terceiro maior mercado, com potencial de R$ 1,03 bilhão e consumo per capita de R$ 26,34. Seguido pelo Centro-Oeste com potencial de R$ 560 milhões e gasto médio de R$ 44,33 por habitante e Norte, com potencial de R$ 330 milhões e consumo per capita de R$ 27,43. Dados da Abdl (Associação Brasileira de Difusão do Livro), mostram que com a ascensão das classes C e D, o setor livreiro projeta crescimento entre 15% e 20% para 2011. Neste ano, a classe B brasileira deverá consumir cerca de R$ 3,73 bilhões em livros e publicações impressas, representando 51,97% dos R$ 7,18 bilhões que deverão ser gastos com esses produtos no País. A classe C será a segunda maior consumidora de livros, sendo R$ 1,65 bilhões despendidos com esse item, valor que corresponde a 22,94% do potencial de consumo. Na classe A o gasto será de R$ 1,52 bilhão, sendo responsável por 21,15% do consumo nacional. Em último lugar, as classes D e E juntas gastarão R$ 280 milhões – correspondendo a 3,93% do total. Ainda neste ano, as editoras devem arrecadar com as classes D e E a média de R$ 280 milhões em livros, o equivalente a 3,93% das vendas. Celulose Online     
 
Senado restabelece exigência de diploma para a profissão de jornalista             
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (30), em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 33/09, que restitui a exigência de graduação em jornalismo para o exercício da profissão. A proposta é de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e teve como relator o deputado Inácio Arruda (PCdoB-CE). Foram 65 votos favoráveis e 7 contra. Antes de seguir para análise da Câmara dos Deputados, a proposta precisa ser votada em segundo turno pelo Senado. Tramita na Câmara a PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que versa sobre a mesma tema. A proposta, que teve parecer favorável da comissão especial que analisou a questão, aguarda votação pelo plenário da Casa, em primeiro turno. No dia 17 de junho de 2009 o STF, decidiu por 8 votos a 1, pela extinção da exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista, sob o argumento de que exigência fere o principio da liberdade de expressão. (Fonte: Agência Informes)  
 
Mesmo com avanços, mulheres ainda ganham menos que os homens
SÃO PAULO – O número de mulheres no mercado de trabalho, bem como o tipo de ocupação feminina, só tem mostrado avanços ao longo dos anos. Apesar disso, segundo estudo da Fortune, publicado na edição de 26 de novembro no The Economist, tais mudanças não têm se traduzido em equiparação nos salários. De acordo com o levantamento da Fortune, nos países desenvolvidos, a proporção de mulheres no mercado de trabalho passou, desde 1970, de 48% para 64%, chegando a 70% ou mais nos países nórdicos. Apesar disso, as mulheres ainda ganham menos do que os homens, sendo que a diferença gira em torno de 18% para ocupações semelhantes.
Mais dados
O estudo estima ainda que o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos é 25% maior, desde a entrada feminina no mercado de trabalho, sendo que, se fossem eliminadas as diferenças entre homens e mulheres, o aumento no PIB poderia ser de 9% nos Estados Unidos, 13% na zona do Euro e 16% no Japão. No que diz respeito ao tipo de ocupação das mulheres, o levantamento aponta mudanças consideráveis, sendo que nos anos 1920, a força de trabalho feminina era mais jovem e solteira e trabalhava em fábricas ou como domésticas. A partir da década de 1930 mais mulheres passaram a estudar mais, chegando às universidades, e, consequentemente, aos escritórios. Nos anos 1950, o destaque foi o número de mulheres casadas que passaram a trabalhar fora, como secretárias, professoras, enfermeiras, assistentes sociais e outras ocupações em meio período. Nos anos seguintes, a participação feminina só foi aumentando, sendo que, na década de 1990, as mulheres passaram, cada vez mais, a ocuparem postos mais altos. Infomoney  
 
FGTS não poderá ser usado para pagar anuidade escolar de trabalhador
SÃO PAULO – O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não poderá ser usado para pagamento de anuidade escolar do titular da conta nem de cônjuges e filhos. Projeto que queria possibilitar o saque do fundo para tal fim é rejeitado. Foi na última quarta-feira (30) que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público rejeitou o PL 2312/00, do ex-deputado Ricardo Noronha, que alterava a Lei 8.036/90, que trata do fundo. De acordo com a Agência Câmara, o parecer do relator, deputado Alex Canziani (PTB-PR), foi pela rejeição da proposta e dos 28 projetos apensados, que têm a mesma finalidade.
Papel social do FGTS
Canziani explicou que sacar o FGTS para pagar anuidade escolar poderia prejudicar o papel social do fundo, que atualmente é voltado, sobretudo, para financiar moradias populares, obras de saneamento básico e outras obras de infraestrutura urbana. O relator afirma que a maior parte das contas do fundo possui saldo inferior a 15 salários mínimos, fato que permitiria que os beneficiados pagassem no máximo apenas um ano de uma faculdade particular, cujo valor não superasse R$ 581,25. Dessa forma, ele entende que a proposta em análise não é uma alternativa para custear a educação do trabalhador nem de seus dependentes. Por fim, o relator ressalta que a recente aprovação pela Câmara do PL 1209/11, que institui o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), foi um passo para a criação de mais uma modalidade de financiamento da educação. A proposta permite, por exemplo, que o Fies (Fundo de Investimento do Estudante do Ensino Superior), que hoje só beneficia alunos do curso superior, seja utilizado para a concessão de bolsas para cursos técnicos. Infomoney  
 
Jorge Caetano Fermino    



Esta notícia é de
( http://www.ftigesp.org.br/news.php?extend.440 )