Item de NotíciaClipping nº 915
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
01 Dezembro 2011 - 10:21:09

Editora Globo reduz o quadro em 30%
A informação, não confirmada, de que a Editora Globo prepara um corte de 150 a 300 vagas, poderá elevar o número de profissionais demitidos de vários veículos a mais de 450 desde junho deste ano. Segundo apuração do Meio & Mensagem, 200 cortes na Editora Globo acontecem durante estes próximos dias e mais 100 vagas serão fechadas até o final deste ano. O braço de revistas das Organizações Globo prepara o desligamento de pessoal de publicidade, operacional e administrativo em títulos como Época, Época Negócios, Monet e edições do iPad. Em entrevista ao especial Revistas, do Meio & Mensagem, no início deste ano, o diretor geral da Editora Globo, Frederic Kachar, afirmou que, apenas no lançamento da revista GQ, da parceria formada pela Editora Globo e Condé Nast, seriam investidos R$ 12 milhões. Novos títulos devem ser lançados em 2012 pelas Edições Globo Condé Nast. Outra informação não confirmada e relatada como “estudos de reconfiguração que acontecem nesta época do ano” aponta que a redação do jornal O Estado de S.Paulo pode reduzir o quadro em até 40 jornalistas, com cortes nos cadernos Agrícola, Feminino e TV. De junho para cá, vários veículos têm feito cortes nas equipes que tanto atingem as áreas editoriais quanto as unidades administrativas e operacionais. O primeiro grande corte de vagas do ano aconteceu em junho, quando o iG demitiu cerca de 30 jornalistas. Em agosto, foi a vez da MTV, com 43 demissões. O motivo apontado foi uma reestruturação feita pelo Grupo Abril, que controla a emissora. Neste mês de novembro, a Folha de S. Paulo descontinuou o caderno Folhateen (que se transformou em página interna) e demitiu 40 profissionais, alguns com mais de duas décadas de casa. Segundo o Projeto Inter-Meios, feito em parceria entre o Meio & Mensagem e a PriceWaterhouseCoopers, do faturamento publicitário total de R$ 17,6 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, os jornais participaram com 12,3% (crescimento de 2,03%) e as revistas vieram em seguida, com 6,94% (alta de 5,22%). Uma fonte que acompanha a mídia intimamente faz uma análise precisa e diz que as demissões em massa são cíclicas. Há dez anos, a Editora Globo promoveu uma demissão em massa, na qual foram cortadas entre 70 e 80 pessoas. Naquela época, o motivo alegado foi a explosão da bolha de internet (quando as empresas pontocom entraram em derrocada). E, como agora, afetou outras empresas que também demitiram como o próprio jornal O Estado de S.Paulo, a Editora Abril e a Rede Globo. Meio & Mensagem 

Dieese - taxa de desemprego diminui após ficar 6 meses relativamente estável          
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego - PED mostram que, em outubro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.240 mil pessoas, 122 mil a menos do que no mês anterior. Após seis meses em relativa estabilidade, a taxa de desemprego total diminuiu, ao passar de 10,6%, em setembro, para os atuais 10,1%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu-se de 8,1% para 7,7% e a de desemprego oculto variou de 2,5% para 2,4%. A taxa de participação passou de 60,1% para 59,9%, no período em análise. Em outubro, o nível de ocupação pouco variou (0,3%). A geração de 66 mil ocupações e a saída de 56 mil pessoas da força de trabalho metropolitano resultaram na redução do contingente de desempregados em 122 mil pessoas. O total de ocupados, nas sete regiões investigadas, foi estimado em 20.040 mil pessoas e a PEA, em 22.280 mil. A taxa de desemprego total diminuiu na maioria das regiões onde a pesquisa é realizada, à exceção do Distrito Federal e de Salvador, onde permaneceu relativamente estável. O nível de ocupação aumentou em Recife (2,7%) e, em menor proporção, em São Paulo (0,6%), Distrito Federal (0,6%) e Fortaleza (0,5%). Em contraste, diminuiu em Belo Horizonte (1,4%), Porto Alegre (0,7%) e Salvador (0,4%). Segundo setor de atividade econômica, no conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou nos Serviços (geração de 78 mil postos de trabalho, ou 0,7%) e na Indústria (44 mil, ou 1,5%) e praticamente compensou as reduções no agregado Outros Setores (24 mil postos de trabalho a menos, ou 1,5%), na Construção Civil (19 mil, ou 1,4%) e no Comércio (13 mil, ou 0,4%). Em setembro, no conjunto das regiões pesquisadas, cresceram os rendimentos médios reais de ocupados (1,0%) e assalariados (1,8%). Seus valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.387 e R$ 1.445, respectivamente. Veja texto completo no site do Dieese: www.dieese.org.br  
 
PLS 121/07: governo negocia com base aliada aprovação da Emenda 29           
O governo estuda uma proposta alternativa para reforçar o caixa da área da saúde, e convencer os senadores da base aliada do Palácio do Planalto a aprovar o projeto (PLS 121/07) de regulamentação da Emenda Constitucional 29 - que fixa os percentuais que os governos têm de aplicar na saúde - como foi aprovado na Câmara dos Deputados. A informação foi dada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). A negociação é feita pelo líder do PT, Humberto Costa (PE), relator da proposta, com os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e do Planejamento, Míriam Belchior. Sem uma alternativa, o governo teme que o Senado aprove o texto original do projeto, que foi apresentado pelo ex-senador Tião Viana (PT-AC), que estabelece que a União tem que aplicar 10% em saúde. A oposição quer aprovar essa proposta de Viana, que conta com o apoio de vários senadores da base governista. DEM e PSDB ameaçam obstruir a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Desvinculação de Receitas da União (DRU), se o projeto de regulamentação da Emenda 29 não for votado antes. Ao buscar uma alternativa, o governo quer dar discurso aos senadores aliados, para que não votem com a oposição, derrotando o texto aprovado pela Câmara. (Fonte: Valor Econômico)    
 
Benefício por idade sai antes nos juizados
A regra que dá a aposentadoria por idade com menos tempo de INSS para o segurado inscrito na Previdência antes de julho de 1991 está mais garantida pela Justiça. A TNU (Turma Nacional de Uniformização) publicou neste mês uma decisão que deve ser seguida pelos juizados especiais federais e que congela o tempo de contribuição para a aposentadoria por idade, segundo a tabela de cinco a 15 anos de INSS. Segundo a TNU, esse tempo mínimo varia pelo ano em que o segurado completou 65 anos (homem) e 60 anos (mulher). Assim, a decisão garante que ele tenha de pagar só o tempo de contribuição exigido no ano em que ele alcançou a idade mínima, mesmo se fizer os pagamentos adicionais depois. Agora SP        
 
Paciente do SUS tem à disposição quatro vezes menos médicos que usuários da rede privada
Brasília – O Sistema Único de Saúde (SUS) tem quatro vezes menos médicos que a rede privada. Para cada mil usuários de planos de saúde, existem 7,6 postos de trabalho ocupados por médicos, enquanto no SUS a taxa cai para 1,95 posto preenchido para cada mil pacientes da rede pública. No Brasil, os usuários de planos de saúde dispõem de 3,9 vezes mais médicos que os pacientes da rede pública, considerando a população atendida pelo SUS de quase 145 milhões de brasileiros e a atendida pelas operadoras, superior a 46 milhões de clientes. Os dados são da pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada hoje (30) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). O número de médicos na rede particular fica acima da média nacional no Centro-Oeste, Nordeste e Sul – 10,3, 9,6 e 9,5 para mil usuários, respectivamente. No entanto, somente a Região Sudeste tem razão de médicos superior à taxa nacional na rede pública. Todas as outras regiões estão abaixo da média nacional nesse quesito. A pesquisa destaca uma distorção gritante na Bahia, onde o índice chega a 1,25 médico na rede pública por mil pessoas dependentes do SUS, enquanto os usuários de planos de saúde no estado têm à disposição 15,14 médicos. No estado, 89% da população têm acesso somente à rede pública. O levantamento não avalia se o contraste se reflete em melhor qualidade e acesso à assistência médica no país. Porém, aponta que a tendência é a concentração de profissionais prestando serviços para as operadoras de saúde, já que o setor oferece mais vagas de emprego. “[A diferença] pode estar contribuindo para escassez de serviços públicos. Se não invertermos a equação, iremos aumentar ainda mais a desigualdade de médicos no [setor] público e privado”, disse Mário Scheffer, coordenador da pesquisa e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As taxas foram calculadas com base nos postos de trabalhos ocupados por médicos em hospitais privados que atendem por operadoras de planos de saúde e os postos ocupados por profissionais em estabelecimentos financiados pelo governo, como instituições públicas, hospitais filantrópicos ou serviços particulares conveniados. Não foram contabilizados consultórios médicos particulares. Fonte: Agência Brasil  
 
Jorge Caetano Fermino    



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