Item de NotíciaClipping nº 831
(Categoria: Clipping)
Postado por FTIGESP
15 Julho 2011 - 11:35:17

Coreia do Sul quer substituir livros didáticos impressos por digitais
De acordo com o ministro da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, até 2015 os estudantes de todas as escolhas do país usarão livros didáticos no formato digital, ao invés das versões impressas. O ministro afirmou que vai investir cerca de US$ 2 bilhões na conversão de livros didáticos para o formato digital, com links para conteúdos multimídia, além de investir em servidores e redes de internet sem fio para as escolas e fornecer tablets (possivelmente da Samsung) gratuitamente para os estudantes cuja família possui uma baixa renda. O governo espera que a mudança ajude os alunos a estabelecerem padrões de estudos próprios com base em suas necessidades individuais, fornecendo acesso via internet às aulas e outros recursos educacionais. Tecnologia Gráfica

SUS vai atender pacientes em casa
Brasília – Pacientes com dificuldade de locomoção ou que precisam de atenção regular, mas não necessitam ser hospitalizados, vão receber cuidados médicos em casa. É o que prevê portarias publicadas hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Elas reorganizam o atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o atendimento domiciliar, o governo quer reduzir as internações hospitalares e estimular a recuperação do paciente em casa, que é mais rápida. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 36,5 milhões.
O ministério vai publicar outras portarias para definir como os profissionais da rede de atenção básica, entre eles os do Programa Saúde da Família, deverão proceder nesses casos.
Outra medida é a criação de leitos de retaguarda nos hospitais, reservados para o atendimento de pacientes em estado grave. O objetivo, segundo o ministério, é evitar a espera pelo atendimento de emergência nas portas das unidades de saúde. Agência Brasil

Empresários e trabalhadores alertam sobre risco de desindustrialização do país
Brasília – A desindustrialização do Brasil é “muito grave”. O alerta foi feito hoje (13) por representantes da indústria e dos trabalhadores. Preocupados com a situação, eles se reuniram na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para discutir medidas que combatam a desindustrialização. Durante o encontro, patrões e empregados decidiram pedir uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para apresentar um quadro sobre o momento vivido pelo setor e propor a ativação da Câmara da Industrialização.
Outras duas propostas foram aprovadas durante a reunião. Os empresários e os trabalhadores querem que a Câmara dos Deputados instale uma comissão geral para que possam discutir a situação do setor. Além disso, eles vão lançar um pacto pela industrialização, reunindo todos os projetos que estão no Legislativo e que propõem medidas de combate à desindustrialização.
Segundo o presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), o Brasil terá um déficit no setor de manufaturados de mais de US$ 100 bilhões neste ano. Se nada for feito pelo governo para mudar esse cenário, assinalou, os trabalhadores vão começar a agir. “Chegará a um ponto em que a gente começará a criar problema nos portos, além de segurar os produtos lá no meio do mar.”
De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, o excesso de importações aumenta a inflação. Ele disse, porém, que confia na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que será lançada na próxima semana pelo governo. “Acredito que devem vir medidas positivas, como a desoneração de investimentos e de exportações. Será um programa de incentivo ao desenvolvimento.” Agência Brasil

Aumenta presença de mulheres em canteiros de obras no Rio
Rio de Janeiro - A contratação de mão de obra de mulheres pela indústria da construção civil fluminense está crescendo, segundo o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon/RJ), Antonio Carlos Mendes Gomes. “A novidade é a mão de obra feminina nos trabalhos operacionais, como pedreiras, carpinteiras, eletricistas.”
O setor da construção, disse hoje (13) Gomes, rompeu com “uma certa visão obscurantista e machista, de que obra é lugar para homem”. A crise e a necessidade de novos trabalhadores acabaram fazendo com que os empresários percebessem que “era uma estupidez ignorar 50% ou mais da população economicamente ativa com potencial para trabalhar da construção civil”.
O diretor executivo do Sinduscon/RJ considera bons os resultados da contratação de mulheres pelo setor. “Os relatos são ótimos”. Todas as empresas, acrescentou, que estão contratando mulheres para os canteiros de obras estão satisfeitas. “Primeiro, pela qualidade do serviço. O cuidado no acabamento e a limpeza são completamente diferentes em relação aos homens. Em segundo lugar, porque o ambiente de trabalho se humanizou mais nas empresas.”
Segundo ele, a contratação de mulheres pela construção ainda é pequena, mas a tendência é que aumente. “[A contratação) está aumentando em índices fortes e a tendência é crescer .”
No Rio de Janeiro, o projeto Mão na Massa está formando mão de obra feminina para a construção civil. Em sua sexta edição, o projeto abrirá 120 vagas este ano para um curso de capacitação profissional. As inscrições podem ser feitas no próximo sábado (16), no 1º Mega Feirão do Emprego na Indústria da Construção Civil, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.
Cleia Floris é uma das mulheres formadas pelo Mão na Massa. Em 2010, ela concluiu o curso e ganhou diploma de carpinteira de forma. Hoje, trabalha como meio oficial (cargo acima do de servente) em uma empresa que presta serviços para construtoras, no Rio. “Gostaria de me aperfeiçoar cada vez mais. Tenho o maior orgulho de ter essa carreira e seguir nessa profissão”.
A filha única de Cleia, Larissa Floris de Oliveira, 22 anos, se formou um ano antes da mãe, também como carpinteira de forma. Atualmente, é conferente de uma construtora na zona oeste da capital. Agência Brasil

Previdência vai corrigir mais de 130 mil aposentadorias e pensões
Brasília – Em cumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Previdência Social vai revisar os benefícios de 131.161 segurados, como aposentados e pensionistas. Em setembro do ano passado, o Supremo determinou que o governo revisasse os benefícios concedidos no período de 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004, que foram limitados ao teto previdenciário da época em que o trabalhador aposentou-se. Nesse período, quem tinha direito a receber mais do que o teto teve o benefício reduzido para se enquadrar no limite legal. Essa diferença acabou não sendo incorporada posteriormente. A decisão judicial de incorporar a diferença foi publicada no início deste ano.
A partir da folha de agosto, paga no início de setembro, 117.135 pessoas já começarão a receber as diferenças mensalmente. Segundo o ministro Garibaldi Alves, o segurado não precisa procurar a Previdência para solicitar a revisão, que será automática. “O aposentado receberá essa revisão sem precisar tomar nenhuma iniciativa”, garantiu. O impacto da revisão para os cofres da Previdência Social será de R$ 28 milhões por mês.
Quanto ao pagamento do retroativo, que soma R$ 1,69 bilhão, a Previdência ainda não sabe como irá proceder. Técnicos da pasta vão se reunir com o Ministério da Fazenda e com a Advocacia-Geral da União (AGU) amanhã (13) para definir como será feito o pagamento do passivo acumulado ao longo de todos esses anos. Uma das ideias é parcelar os atrasados, que tem valor médio de R$ 11,5 mil por segurado.
“Dependemos agora de uma decisão da equipe econômica”, disse o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Luciano Hauschild. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino


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