A reforma trabalhista passou a valer no sábado (11), mas antes disso o desejo patronal por retirada e redução de direito e salário do gráfico vem acontecendo. Um exemplo ocorre nos jornais do interior de São Paulo. Os profissionais gráficos dessas tradicionais empresas de Comunicação ainda não tiveram seus salários reajustados. Estão há quase 14 meses sem aumento, quando deveria ter sido feito desde 1º de outubro, mês da data-base de referência anual do reajuste. O sindicato patronal defende absurdamente que só haja aumento em outubro do próximo ano. E para renovar os direitos coletivos da classe, exige que seja excluído alguns deles, como aviso prévio especial, e reduzido o valor da multa por atraso salarial e ainda ampliado o prazo de tolerância antes da sua aplicação.