Ago 01
CBL apresenta nova pesquisa FIPE sobre o mercado editorial
Os resultados da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE/USP), sob encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato dos Editores de Livros (SNEL), foram apresentados ontem (30/07), na sede do SNEL, no Rio de Janeiro. O número total de exemplares vendidos ao mercado, considerando o conjunto de todos os subsetores, caiu 5,43%. Já o faturamento das editoras teve um aumento de 6,36%, passando de R$ 3,44 bilhões, em 2011, para R$ 3,66 bilhões em 2012, o que significa crescimento real de 0,49%, considerada a inflação do período. Este foi o primeiro crescimento real de vendas ao mercado desde 2008. Fonte: Abigraf

Adiada decisão sobre reajuste do seguro-desemprego
Brasília – A decisão sobre o reajuste do seguro-desemprego foi adiada, não tem data para acontecer, disse hoje (31) o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. A reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que decidiria se o benefício passaria a ser corrigido de acordo com o cálculo usado para o salário mínimo, estava marcada para esta quarta-feira. Uma nova data deverá ser fixada pelo presidente do conselho e secretário de Políticas Públicas do ministério, Sérgio Vidigal. Segundo Manoel Dias, o motivo do adiamento da reunião do Codefat foi a necessidade de deliberação dos membros sobre a resolução do conselho, que aprovará ou não o novo cálculo. A assessoria de imprensa do ministério informou à Agência Brasil que existe a possibilidade de a nova reunião ser marcada para o dia 15 de agosto.Na última semana, o Ministério do Trabalho havia informado que o reajuste estava acertado com o governo. Logo em seguida, o Ministério da Fazenda negou ter dado aval ao novo cálculo, que aumentaria de 6,2% para 9% a correção do seguro dos trabalhadores que ganham acima de um salário mínimo (R$ 678). O ministro do Trabalho respondeu dizendo que a mudança estava em negociação.A troca de percentual para o reajuste do seguro-desemprego, caso seja aprovada, será um retorno ao cálculo usado até janeiro deste ano, quando o benefício passou a ser reajustado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O cálculo era atrelado ao percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) - assim como é feito hoje com o salário mínimo. A estimativa é que o reajuste causaria um impacto de R$ 250 milhões nos gastos até o fim do ano.De acordo com o Ministério do Trabalho, cerca de 50% dos trabalhadores que têm direito ao seguro-desemprego deverão ser afetados pela medida. Atualmente, são gastos aproximadamente R$ 30 bilhões por ano com o pagamento do benefício. *Colaborou Yara Aquino - Agência Brasil

Desemprego em sete regiões cai em junho, indica Dieese/Seade
A taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país caiu para 10,9% em junho, ante 11,3% em mês anterior, mostra a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 10,7%.O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,424 milhões de pessoas, 48 mil menos que em maio. A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,143 milhões de pessoas, 22 mil mais que em maio.O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.Na passagem de maio para junho, o desemprego diminuiu em Belo Horizonte (de 7,4% para 6,7%), no Recife (de 12,9% para 12,5%) e em Salvador (de 19,7% para 19,1%) e manteve-se relativamente estável no Distrito Federal (de 12,2% para 12,1%), em Fortaleza (de 8,6% para 8,5%), em São Paulo (de 11,4% para 11,3%) e em Porto Alegre (de 6,5% para 6,6%).
Setores
As contratações cresceram em todos os setores em junho, na comparação com maio.Na indústria de transformação, o saldo foi de 24 mil empregados (0,9%), e comércio e reparação de veículos somaram 21 mil funcionários a mais no período (0,6%).Na sequência vieram a construção (5 mil postos, 0,3% a mais) e serviços (31 mil, 0,3% a mais).
Renda
Em maio, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados, que considera todos os que têm trabalho remunerado, subiu 0,7%, para R$ 1.608, em relação ao mês anterior.O rendimento médio real dos assalariados, ou seja, o conjunto dos empregados com carteira assinada, avançou na mesma proporção, 0,7%, para R$ 1.655.Na comparação com maio de 2012, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 1,4 % e o dos assalariados subiu 1%.A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões elevou-se em 1,3 % em maio ante abril, e a massa dos assalariados variou 0,8%. Ante maio de 2012, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 1,9%, e a dos assalariados avançou 1,4%.Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Região metropolitana de São Paulo
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo manteve-se praticamente estável em junho ante maio, variando de 11,4% para 11,3%, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em junho de 2012, a taxa de desemprego da região era de 11,2%.O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo caiu para 1,225 milhão de pessoas, 10 mil menos que em maio. Já a população economicamente ativa aumentou em 8 mil para 10,843 milhões de pessoas.O setor que mais contratou na região foi comércio e reparação, com 13 mil postos (0,7%). Construção, serviços e indústria de transformação mantiveram relativa estabilidade, com 2 mil, 11 mil e 3 mil contratações, respectivamente, 0,3%, 0,2% e 0,2% de avanço ante maio.
Renda em SP
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na região metropolitana de São Paulo cresceu 1,5% em maio, na comparação com abril, para R$ 1.743. O dos assalariados avançou 1,3%, para R$ 1.772 no período. Na comparação com maio de 2012, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,1% e o dos assalariados manteve-se estável, variando 0,1%.A massa de rendimento dos ocupados elevou-se em 2,1% e a dos assalariados aumentou 1,3% em maio, ante abril. Em relação a maio do ano passado, a massa de rendimento dos ocupados cresceu 1% e a dos assalariados manteve-se estável, com variação de 0,1%. (Fonte: Valor Econômico)

Desemprego em SP é o menor para junho desde 1989
A taxa de desemprego no município de São Paulo ficou em 10,2% em junho, a menor para este mês desde 1989, quando foi de 8,9%, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira, 31, pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a taxa de desemprego ficou em 11,3%. Tirando junho de 2012 (11,2%) e de 2011 (11%), a taxa na RMSP também é a menor desde 1989 (9,7%).O coordenador da pesquisa da Fundação Seade, Alexandre Loloian, disse que esperava resultados menos expressivos devido aos números da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada no último dia 24 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego apurada pelo órgão subiu de 5,8% em maio para 6% em junho. "Apesar do alarmismo que se fez em torno dos números do IBGE, o desemprego não está ruim pela nossa análise."Sobre a taxa de desemprego em junho na capital paulista, Loloian afirmou que uma das hipóteses para a melhora é a leve recuperação da indústria e o setor de comércio e serviços que também teve boa participação.Segundo o coordenador da PED, a tendência para o segundo semestre é de que a taxa de desemprego na RMSP registre variações negativas. "Nada muito expressivo, mas deve fechar o ano um pouco mais baixa. É uma questão sazonal. O segundo semestre costuma ser melhor."A economista Ana Maria Belavenuto, técnica do Dieese, também acredita nessa tendência para o conjunto das sete regiões metropolitanas onde a PED é realizada: Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. "O que acontece em São Paulo acaba se refletindo nas demais regiões", afirmou. A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões passou de 11,2% em maio para 10,9% em junho.Loloian chamou a atenção ainda para o rendimento médio real dos ocupados na RMSP, que subiu 1,5% em maio ante abril. "Essa é uma boa notícia, já que o rendimento vinha caindo desde outubro do ano passado." Fonte:ESTADÃO

Faturamento do setor de máquinas e equipamentos registra queda de 12,2% em junho
São Paulo – Em junho, o faturamento bruto da indústria de máquinas no país caiu 12,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados hoje (31) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento do setor em junho somou R$ 6,797 bilhões. Em comparação a maio, a redução atingiu 6,4%.De acordo com a Abimaq, foi a primeira diminuição no faturamento do setor no ano, “invertendo a curva de retomada iniciada em janeiro de 2013”. Entre janeiro e junho deste ano, o faturamento alcançou R$ 37,727 bilhões, 8,2% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.Em junho, as exportações de máquinas e equipamentos somaram US$ 1,086 bilhão, confirmando, segundo a Abimaq, a tendência de recuperação. Em comparação a maio, houve aumento de 4,7%. Já na relação ao mesmo mês do ano passado foi registrada queda de 0,5%. No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 5,530 bilhões, 13,7% inferior ao mesmo período do ano passado.As importações, por sua vez, somaram US$ 2,959 bilhões em junho, o que representou aumento de 11,7% em comparação a maio. Nos seis primeiros meses deste ano o volume de máquinas e equipamentos importados cresceu 4,9%, somando US$ 16,173 bilhões.Segundo a Abimaq, o aumento nas importações ocorreu em praticamente todos os setores da economia, “o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional”. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP