Jul 31
Brasil é sétimo em lançamento de embalagens  
De acordo com dados obtidos pela Mintel, do começo de 2013 até meados de junho foram lançadas 137.130 embalagens no mundo. O país com o maior número de lançamentos foram os Estados Unidos, seguidos por Reino Unido, Índia e Alemanha. O Brasil aparece na sétima posição do ranking, tendo lançado 5.410 embalagens. No que diz respeito aos tipos de embalagens, a maioria dos lançamentos era do tipo flexível, seguido por garrafas (de plástico ou vidro), tubo/bisnaga, caixa de papel-cartão e frascos. Celulose Online
 
Prakolar doa equipamento Mark Andy para o Senai  
A Prakolar doou uma impressora flexográfica de banda estreita Mark Andy para o Senai Theobaldo De Nigris. O equipamento em perfeitas condições de funcionamento era utilizado na planta produtiva no Belenzinho, a doação foi feita sem nenhum custo para o Senai, além do transporte do equipamento e de sua instalação nas oficinas da escola. Segundo o diretor industrial Alexandre Chatziefstratiou, o objetivo é aprimorar ainda mais os conhecimentos práticos dos alunos. “Atualmente a maioria dos nossos colaboradores em diversos cargos e áreas vieram do SENAI, a ideia de doar o equipamento veio justamente pelo reconhecimento do alto nível de qualidade do ensino prestado pela instituição, comprovado na prática, no mercado”, disse ele.  Prakolar acredita que o equipamento contribuirá para os estudos dos alunos e que esta não é uma simples doação, é também um investimento no futuro da indústria gráfica em geral e seus futuros colaboradores.
Embalagem e Tecnologia
 
Acordo coletivo das domésticas garante piso de R$ 755 em São Paulo
São Paulo – O primeiro acordo coletivo para empregados domésticos no país garante piso de R$ 755 para a categoria em São Paulo. O documento, assinado na última sexta-feira (26) entre a Federação das Empregadas e Trabalhadores Domésticos do Estado de São Paulo e o Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo, passa a valer no dia 26 de agosto. É o primeiro após a entrada em vigor da Emenda à Constituição 72, que assegurou aos doméstimos direitos trabalhistas semelhantes aos empregados em outros setores.
Para os domésticos que moram no serviço, o vencimento-base chega a R$ 1,2 mil. Os maiores salários serão pagos aos trabalhadores que pernoitam no local e o piso aumenta de acordo com o tipo de trabalho. O salário das babás varia entre R$ 1,6 mil (para cuidar de uma criança) e R$ 2 mil (duas ou mais crianças). Copeiras e cozinheiras receberão R$ 2 mil, enquanto cuidadores de idosos terão piso salarial de R$ 2,3 mil. O maior vencimento será o de governanta, que alcança R$ 5 mil.
A assistente jurídica da federação, Camila Ferrari, explica que o acordo só não é válido para diaristas, tendo em vista que elas trabalham menos do que três dias por semana em uma mesma residência. Ao todo, 26 municípios paulistas, que compõem a área de atuação da federação, foram contemplados pela negociação. Segundo a advogada Margareth Galvão, que representa os patrões, outros sindicatos manifestaram interesse em participar da convenção.
Camila Ferrari calcula que existam cerca de 700 mil trabalhadores domésticos na Grande São Paulo. Ela acredita que o acordo minimiza o risco de demissões no setor, pois é resultado de um diálogo entre empregadores e funcionários. A advogada do sindicato dos empregadores reforçou que o "objetivo não foi onerar o patrão. Não foi criar mais e mais atritos. O objetivo dessa convenção coletiva foi harmonizar a relação”, disse. Agência Brasil
 
Bancários iniciam campanha e pedem reajuste salarial de 11,93%
O Comando Nacional dos Bancários entregou nesta terça-feira a pauta de reivindicações dos trabalhadores à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Cerca de 150 bancários, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), participaram de um ato no centro da capital paulista para marcar o início da campanha nacional por reajuste salarial de 11,93%. Com o tema #Vem pra Luta,Vem!, os manifestantes fizeram uma caminhada de 40 minutos pelos calçadões e distribuíram folhetos sobre a campanha em agências bancárias. A mobilização terminou no início da tarde na Praça do Patriarca, na região da Sé.
As revindicações dos bancários são: reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%; Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 5.553,15; piso salarial de R$ 2.860,21; vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 678; fim das demissões em massa; ampliação das contratações; combate às terceirizações e contra o Projeto de Lei 4330 (que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho); além da aprovação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe a dispensa imotivada.
A pauta ainda pede o fim das metas abusivas e assédio moral, que segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, submete a categoria à pressão por cumprimento de metas, o que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários; mais segurança nas agências bancárias, com a proibição do porte de chaves de cofres e das agências por funcionários; igualdade de oportunidades, com contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.
"Também queremos mostrar aos clientes que quanto mais os bancos contratarem, mais rápido será o serviço nos bancos e os clientes enfrentarão menos filas", disse a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira.
Ela explicou que a categoria vai reivindicar a redução das taxas de juros e das tarifas bancárias. "Neste semestre, a receita obtida com as tarifas aumentou muito. E não pelo crescimento nem pela melhoria dos serviços, mas pelo aumento das tarifas. Esta é apenas uma das receitas dos bancos. Então, significa que o cliente está pagando mais tarifa".
Participaram do ato no centro da capital representantes dos sindicatos. Procurada pela Agência Brasil, a Fenaban não se manifestou até o momento sobre a pauta de reivindicações. Os bancários somam 500 mil no país, dos quais 141 mil trabalham em São Paulo, Osasco e na região.
 
Diaristas trabalham 11 dias a menos por piso
Salário mínimo aprovado para domésticas é de R$ 1,2 mil por 26 dias. Diarista ganha isso em 15 dias Juca Guimarães
juca.guimaraes@diariosp.com.br
Foi assinado o primeiro acordo coletivo entre empregadas domésticas e patrões no estado de São Paulo. Segundo o documento, o piso da categoria varia entre R$ 755 (para domésticas iniciantes que não dormem no serviço) e R$ 1,2 mil (para as domésticas que dormem no trabalho), o que significa 26 dias de trabalho por mês.
Com o valor médio de diária cobrada na capital, de R$ 80, uma diarista consegue somar uma renda de R$ 1,2 mil em 15 dias, 11 a menos do que se fosse registrada.
Por outro lado, mesmo com os encargos trabalhistas, para o patrão ficou mais vantajoso contratar uma empregada do que optar por diaristas.
O custo total da empregada que dorme no trabalho e  recebe o piso ficaria em cerca de
R$ 1.596 por mês. Com essa quantia, o patrão conseguiria contratar diaristas por 20 dias, ou seja, seis a menos do que com a empregada contratada.
O acordo coletivo, que já está valendo para 26 cidades do estado (a capital não está inclusa),  incluiu no piso das domésticas que dormem no trabalho o valor das horas extras, do adicional noturno e das horas extras noturnas. “Foi um grande avanço, principalmente para quem contrata babá ou cuidador de idoso”, disse Margareth Galvão, presidente do sindicato das patroas.
consenso/ Para a advogada Camila Ferrari, da Federação dos Empregados e Trabalhadores Domésticos do Estado de São Paulo, o acordo esclareceu pontos pendentes e vai facilitar a relação entre empregadas e patrões. “Houve um consenso e o texto valoriza a carreira da empregada, garante direitos e não onera o patrão”, disse.O acordo determinou também que seja criado um bônus de 5% do piso regional pago todo mês de abril, em comemoração ao dia do empregado doméstico.
 
Jorge Caetano Fermino 

written by FTIGESP