Jul 30
Focus: projeção do IPCA em 2013 é mantida em 5,75%
A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 foi mantida em 5,75%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,87%. Para 2014, a projeção passou de 5,87% para 5,88%. Há quatro semanas, também estava em 5,88%.A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,78% para 5,83%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,65%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo caiu de 6,02% para 5,81%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas continua em 5,97%.Há um mês, o grupo apostava em altas de 6,09% para 2013 e 6,05% para 2014. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em julho de 2013 segue em 0,05%, abaixo do 0,25% previsto há quatro semanas. Para agosto de 2013, recuou de 0,30% para 0,29%. Há quatro semanas, estava em 0,30%. Estadão

Manoel Dias estreita relações com centrais sindicais
Fortalecer o Ministério do Trabalho e Emprego e gerar vagas foram os principais enfoques dados pelo ministro Manoel Dias, durante entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e nos encontros que manteve no estado de São Paulo. Já na visita que o ministro fez à CTB, na última quarta-feira (24), afirmou a importância do resgate do papel da Pasta na tomada de decisões que envolvam os trabalhadores.Manoel Dias disse, ainda, que esse fortalecimento passa pelo desenvolvimento de ações conjuntas com as centrais sindicais”, como a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)."O Ministério precisa voltar a ser protagonista nas tomadas de decisões governamentais que envolvam direta ou indiretamente os trabalhadores. E esse fortalecimento passa pelo desenvolvimento de ações conjuntas com as Centrais Sindicais", disse.Segundo ele, para que o ministério volte a ser protagonista, as Centrais e os Sindicatos terão papel fundamental. “Devem atuar como parceiros. Por isso, nós temos lado, o da classe trabalhadora", disse Manoel Dias.
CTB
O presidente da Central, Wagner Gomes, reiterou seu apoio. “Nós, da CTB, temos propostas e queremos compartilhá-las e ajudar nesse fortalecimento do ministério, tão importante para os trabalhadores”, afirmou.Na visita, que também contou com a presença de Luiz Antonio de Medeiros, superintendente Regional do Trabalho e Emprego, os sindicalistas ressaltaram a necessidade da reclassificação das superintendências. “As superintendências estão defasadas. Faltam auditores para a fiscalização”, alertou o ex-presidente da CTB-BA, Adilson Araújo.
Força Sindical
O ministro também esteve na abertura do 7º Congresso da Força Sindical, em Praia Grande, que começou na quarta-feira (24) e terminou sexta-feira (26). Os dirigentes da Força disseram ser cabíveis e aceitáveis as manifestações de rua. E completou: “Existe espaço, sim, para dialogar e avançar nas reivindicações dos trabalhadores”.
Rádio
Na sexta-feira (26), no programa "Bom Dia, Ministro", Dias destacou o crescimento do emprego com Carteira assinada e a elevação do salário médio. “Nos últimos dez anos foram gerados 19,3 milhões de empregos. Acreditamos que no decorrer deste ano alcançaremos 5 milhões de novos empregos só no governo Dilma”, afirmou. E ainda completou: “O Brasil está conseguindo se isolar da crise que afeta o mundo. Vamos crescer e crescer mais, isso não é ser otimista, é uma projeção realista diante da conjuntura atual”. (Fonte: Agência Sindical)

Desemprego bancário: instituições demitiram 5 mil no 1º semestre
Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadore do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) mostra que o desemprego no setor, no primeiro semestre, concentrou-se nas empresas privadas, que fecharam quase 5 mil postos de trabalho.No total do sistema financeiro, foram fechados 1.957 postos de trabalho, segundo o levantamento, feito em parceria com o Dieese e com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho Emprego.A confederação afirma que o resultado "vai na contramão da economia brasileira", uma vez que, conforme o próprio Caged, o mercado abriu perto de 830 mil postos de trabalho com carteira assinada no mesmo período. Três dos cinco maiores bancos do país registraram lucro líquido tiveram lucro líquido de R$ 11,7 bilhões apenas nos primeiros três meses do ano. Para os sindicalistas, a rotatividade de mão de obra é uma maneira "perversa" de reduzir salários.Segundo a pesquisa, os bancos múltiplos, com carteira comercial, contrataram 15.173 bancários no primeiro semestre e desligaram 20.230 – 4.890 a menos. Entre os principais bancos, a Caixa Econômica Federal é o único que apresenta saldo positivo, com 2.804 empregados a mais no primeiro semestre, resultado da contratação de 7.423 profissionais. O Banco do Brasil manteve o quadro estável.O salário médio dos admitidos no primeiro semestre foi de R$ 2.896,07, ante salário médio de R$ 4.523,65 dos afastados. Ou seja, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36% inferior à dos que saem. O Itaú Unibanco comanda a lista, com 6.679 desligamentos, seguido pelo Bradesco, com 2.309.“Isso explica porque, embora os bancários tenham conquistado 16,2% de aumento real no salário e 35,6% de ganho real no piso salarial desde 2004, a média salarial da categoria diminuiu neste período. Esse é o mais perverso mecanismo de concentração de renda, num país que faz um grande esforço para se tornar menos injusto”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, em nota emitida pela entidade, referindo-se à alta rotatividade no utilizada como mecanismo para redução de custos.A pesquisa também indica que as mulheres contratadas recebem salário médio de R$ 2.479,92, ou 25% a menos que os homens (R$ 3.290,43). E quando são desligadas, o salário médio das bancárias é 30% inferior ao dos bancários homens (R$ 3.713,43, ante R$ 5.314,74). "Por isso os bancários definiram a defesa do emprego como uma das principais bandeiras da campanha nacional deste ano", disse Cordeiro.Nesta terça-feira (30) os bancários entregam a pauta da campanha nacional, na qual reivindicam reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, entre outros itens. A categoria tem data-base em 1º de setembro. (Fonte:Rede Brasil Atual)

Confiança da indústria cai 4% em julho e tem menor nível desde 2009--FGV
SÃO PAULO, 29 Jul (Reuters) - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4,0 por cento em julho em relação ao que foi registrado no final do mês anterior, ao passar de 103,8 pontos para 99,6 pontos, atingindo o menor nível desde julho de 2009 (95,7), informou a Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira.Essa foi a segunda queda seguida do ICI, uma vez que em junho o indicador ICI havia recuado 1,1 por cento."A combinação de resultados sinaliza desaceleração da atividade industrial no mês e pessimismo moderado das empresas em relação aos meses seguintes", avaliou a FGV em nota.Em julho, o Índice da Situação Atual (ISA) também recuou 4,0 por cento, para 100,6 pontos. O indicador que mais contruibuiu para esse resultado foi o que mede o nível atual de demanda, com queda de 6,2 por cento, para 95,8 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (94,1).A proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte caiu de 13,4 por cento em junho para 12,0 por cento em julho. Já a parcela de empresas que o consideram fraco aumentou de 11,3 por cento para 16,2 por cento.Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 4,1 por cento, para 98,6 pontos. O destaque para esse resultado ficou com o quesito que trata do emprego previsto, com queda de 4,6 por cento em julho, para 105,1 pontos, o menor patamar desde outubro de 2011 (104,9).A proporção de empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes caiu de 20,8 por cento em junho para 16,0 por cento em julho. Já a parcela das empresas que prevê diminuição aumentou apenas ligeiramente de 10,6 por cento para 10,9 por cento.O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou estável em julho em 84,4 por cento em junho.A queda de confiança vêm se destacando em vários setores da economia. Na semana passada, a FGV divulgou que a do consumidor atingiu em julho o menor nível desde maio de 2009, com recuo de 4,1 por cento, devido à baixa satisfação com a atual situação econômica do país.Já a confiança da construção voltou a acentuar sua queda depois de três meses seguidos de melhora, recuando 4,0 por cento no trimestre encerrado em julho na comparação com um ano antes.Diante disso, as estimativas sobre o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro vêm sendo reduzidas nas últimas semanas, e começam a caminhar na direção dos 2 por cento.Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira caiu 2 por cento em maio frente a abril, esfriando as expectativas de uma recuperação mais sólida do setor. Fonte> REUTERS(Por Camila Moreira)
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP