Out 01
Unidades SESI-SP abrem inscrições em novembro   
O ingresso no 1.º ano do Ensino Fundamental na rede escolar ocorre por meio de inscrição e posterior sorteio de vagas, quando for o caso, e prioritariamente dentre os beneficiários de empresas contribuintes do sistema SESI e funcionários da entidade. Serão aceitas inscrições diretamente nas Escolas que tiverem vaga, para crianças nascidas no período de 01/07/04 a 30/06/05. Os candidatos da comunidade participarão somente se as vagas disponíveis não forem preenchidas pelos dependentes dos trabalhadores da Indústria. Em 11 de novembro serão divulgadas as possíveis vagas e as incrições iniciam-se no dia 16, sendo extendidas até o dia 24 do mesmo mês. O cronograma completo e outras informações estão disponíveis no link: http://www.sesisp.org.br/home/2006/educacao/InfoMatricula.asp . SESI-SP   

Previdência atingiu cobertura recorde de trabalhadores em 2009
A Previdência Social atingiu no ano passado a taxa de cobertura recorde de 67% dos trabalhadores, o equivalente a 56,58 milhões de contribuintes da população economicamente ativa, na faixa etária entre 16 e 59 anos. Segundo a previdência, a cobertura começou a cair em 1992 (66,4%) e chegou ao menor índice em 2002, com o atendimento de 61,7% dos trabalhadores em atividade. 

ANS estabelece prazos máximos de atendimento a clientes de planos de saúde
Brasília – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu prazos máximos de atendimento aos clientes de planos de saúde. Os prazos, a serem cumpridos pelas operadoras de planos de saúde, variam de três a 21 dias, dependendo da especialidade.
As operadoras terão, por exemplo, sete dias para providenciar atendimento odontológico e básico (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia, cardiologia, ortopedia e traumatologia). No caso de consultas a fonoaudiólogo, nutricionista e psicólogo, sessões de fisioterapia e terapia ocupacional e exames de diagnóstico por imagem, o serviço deverá ser prestado em até dez dias.
Para procedimentos de alta complexidade e internações eletivas (que não são de emergência), o tempo máximo é de 21 dias. Os prazos serão oficializados em uma instrução normativa da ANS, que deve ser publicada na próxima semana.
De acordo com ANS, se a operadora desrespeitar os prazos, correrá o risco de ter o registro suspenso. As empresas poderão apresentar à agência um plano alternativo, caso aleguem falta de condições para cumprir os prazos de atendimento.
A ANS tomou a medida depois de pesquisar os prazos adotados e considerados razoáveis pela maioria dos planos. Segundo o estudo, nas consultas básicas, 9,6% das operadoras consideram razoável o serviço ser prestado no prazo superior a 16 dias. Nas consultas de outras especialidades, 24,8% realizam e 25,3% entendem como razoável espera de 8 a 15 dias pelo atendimento.
Em relação às cirurgias eletivas com implante, 48,9% adotam prazo de até 30 dias e 52% consideram o tempo razoável.  Foram ouvidas 840 operadoras, o equivalente a 72,3% do setor, com 42 milhões de usuários, correspondendo a 89% do total. Fonte: Agencia Brasil
 

Aumento real dos salários ajuda o país, diz Dieese   
 
O processo de crescimento da massa salarial que vem sendo verificado no Brasil é classificado como positivo pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Vejo um ciclo virtuoso no aumento da massa salarial. Há um chororô de alguns setores, devido ao aumento no custo da mão de obra, mas isso é normal", afirma o economista da instituição, Sérgio Mendonça. No começo da semana, o presidente da Federação das Indústrias do estados de São Paulo (Fiesp) e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, demonstrou preocupação com os aumentos nos salários dos brasileiros, considerando-os "um exagero se comparado ao resto do mundo". Para ele, a "questão salarial será uma bomba de efeito retardado". Segundo disse, "se nós não cuidarmos, teremos grandes problemas no curtíssimo prazo".A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese, divulgada ontem, mostra que o rendimento médio real (descontada a inflação) dos ocupados em sete regiões do país subiu 1,8% em julho, chegando a R$ 1.289. Para os assalariados, o incremento foi de 1,5%, com a renda atingindo R$ 1.340. A massa salarial cresceu 1,9% para os ocupados e 1,4% para os assalariados, "refletindo aumento do rendimento médio real, uma vez que o nível de ocupação permaneceu relativamente estável". A expansão da renda, argumenta Mendonça, impulsiona o consumo, induzindo o aumento em investimentos e podendo levar a um crescimento nas importações . "Isso poderia ter algum impacto sobre o balanço de pagamentos, mas há outros pontos a se considerar para equilibrar essa equação", diz.Segundo Mendonça, o Brasil só vai conseguir elevar significativamente o consumo com aumento da massa salarial. Essa mudança obriga as empresas a se preocupar com qualificação e retenção de profissionais, questões até então pouco consideradas devido à farta oferta de mão de obra. "É preciso ter em mente que taxa de lucro não é imutável. A questão é que os juros no Brasil são altos e a carga tributária, pesada. Isso acaba empurrando para cima a taxa mínima de lucro para que o negócio seja viável", avalia.Mendonça também ressalta que, apesar da melhora nas condições de emprego e renda, o Brasil ainda está muito longe das condições apresentadas pelas grandes potências. De acordo com ele, a massa salarial nos países desenvolvidos varia de 60% a 70% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no Brasil, gira em torno de 40%.Atualmente, a renda média dos trabalhadores de São Paulo é mais baixa que a verificada dez anos atrás. Em julho, o rendimento real dos trabalhadores foi de R$ 1.353, valor 16% inferior aos R$ 1.604 registrados em julho de 2000. "Não dá para dizer que há excessos salariais", conclui o economista. Fonte: Valor Economico 

Benefícios da Previdência tiram da pobreza mais de 23 mi de idosos      
 
Os benefícios da Previdência Social no país colocaram acima da linha da pobreza mais de 23 milhões de pessoas idosas acima de 60 anos de idade, em 2009, enquanto em 2008 estavam nessa linha divisória 22,6 milhões de idosos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad), do IBGE. Considera-se abaixo da linha da pobreza o contingente populacional que ganha abaixo de meio salário mínimo por mês. Os números foram apresentados durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (Conasp).
Aposentados
Ainda de acordo com a pesquisa, cujos dados fazem referência a 2009, mais de 81% dos idosos acima de 60 anos de idade contam com cobertura previdenciária, o que representa mais de 17,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o número levantado em 2008 também pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).
A pesquisa aponta que, no conjunto dos trabalhadores, 42,2% da população, ou 78,2 milhões de pessoas, estariam na linha da pobreza se não houvesse o pagamento de benefícios previdenciários, em todas as idades.
Mais cobertura
A Previdência Social superou no ano passado a taxa de cobertura de trabalhadores em 1992, de 66,4%, e atingiu 67% - um resultado recorde - equivalente a 56,58 milhões de contribuintes da população economicamente ativa, na faixa etária entre 16 e 59 anos.
Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad), realizada pelo IBGE.
Greve no INSS
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou a ilegalidade da greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e autorizou o desconto no salário dos grevistas pelos dias parados.
A 1ª Seção do STJ negou mandado de segurança pedido pelas entidade de classe que questionava a decisão anterior do tribunal, que já havia considerado a greve ilegal. Os peritos do INSS estão em greve desde o dia 22 de junho. Por causa da paralisação, a Previdência já acumula mais de 400 mil perícias atrasadas em todo o país. Fonte: DIEESE  

Dieese aponta queda no desemprego em sete regiões metropolitanas   
 
A taxa de desemprego apurada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sete regiões metropolitanas voltou a cair durante o mês de agosto. Este é o quinto recuo consecutivo registrado pela Pesquisa Emprego e Desemprego (PED) nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), São Paulo (SP) e do Distrito Federal (DF).Segundo o levantamento, enquanto em julho deste ano havia 2,7 milhões de pessoas desempregadas nas sete regiões acompanhadas pelo Dieese, em agosto este número baixou para 2,6 milhões, uma redução mensal de 3,8%. A estimativa do departamento é de que, em agosto de 2009, o número de trabalhadores desocupados chegava a 3,1 milhões de pessoas, número 16,2% superior ao último apurado.Segundo o economista do Dieese Sérgio Mendonça, a taxa de desemprego foi comparativamente menor em todas as regiões metropolitanas, sobretudo nas de Fortaleza (-9,8%), Belo Horizonte (-9,6) e Recife (-7,6). Distrito Federal e Porto Alegre foram as que obtiveram os menores percentuais (-2,2%) de queda do desemprego.Já o nível de ocupação cresceu 0,8% entre julho e agosto deste ano. No período foram criadas 161 mil vagas de trabalho - número, de acordo com o Dieese, mais que suficiente para absorver as 57 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalho no último mês, o que representou um aumento de 0,3% da população economicamente ativa das sete regiões. Ao longo de doze meses, o número de trabalhadores ocupados aumentou 4,1%, passando de 18,6 milhões para 19,4 milhões - de um total de 22 milhões de pessoas entre 10 e 64 anos em condições de trabalhar e que estejam procurando emprego.Os melhores resultados quanto ao nível de ocupação se deram em Salvador, onde o indicador subiu 2,6%, e em Recife (2,3%). Logo depois vieram Fortaleza (1,7%), Porto Alegre (0,9%), São Paulo (0,4%). No Distrito Federal e em Porto Alegre, onde a redução do desemprego permaneceu estável entre julho e agosto, o nível de ocupação se manteve estável.Entre julho e agosto, os rendimentos dos trabalhadores ocupados cresceram, em média, 1,8%, atingindo R$ 1.289. Já os rendimentos médios dos assalariados aumentaram 1,5%, chegando à faixa dos R$ 1.340. Com a redução do nível de desemprego, o mercado interno aquecido e a elevação dos salários médios dos assalariados, também a massa de rendimentos cresceu.De acordo com Mendonça, os bons resultados de agosto confirmam a tendência de um aquecimento do mercado de trabalho ao longo do segundo semestre de cada ano, o que, em 2010, tem sido favorecido pela forte atividade econômica."Estes dados já eram esperados para esta época do ano e confirmam a tendência de melhoras no mercado de trabalho. Se não houver nenhuma trombada econômica, o que esperamos para os próximos meses, com o aquecimento natural das vendas de final de ano, é a queda do desemprego, com os vários setores contratando mais", disse Mendonça. (Fonte: Agência Brasil) 

Jorge Caetano Fermino
    

written by FTIGESP