Dez 19
ECONOMIA – Embora a crise da dívida na Europa e o rebaixamento do rating dos EUA tenham afetado as fusões e aquisições em outros setores, essas operações na área de tecnologia continuam fortes. Segundo o relatório trimestral Global Technology M&A Update, da Ernst & Young, o valor agregado de fusões e aquisições globais no setor aumentou 8% no terceiro trimestre de 2011 (de julho a setembro) em relação ao trimestre anterior, para US$ 56,4 bilhões. Em relação ao terceiro trimestre de 2010, o aumento foi ainda maior, de 22%. O valor agregado dos negócios foi o maior valor trimestral desde 2007, anterior à crise financeira global. Fonte: Assessoria de Imprensa da Ernst & Young  
 
COMÉRCIO I – Os empresários do setor do comércio estão otimistas em relação às vendas de fim de ano e indicam aumento no número de contratações. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que em novembro registrou impulso de 1,4% atingindo 126,3 pontos em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo quando acima dos 100.  
 
COMÉRCIO II – De acordo com o ICEC, 77,99% dos empresários afirmam que irão aumentar o quadro de funcionários de sua empresa, o que reforça a avaliação da FecomercioSP de que as vendas no Natal deste ano devem ser ainda melhores do que foram em 2010. O ICEC também aponta que os empresários estão mais satisfeitos com o cenário de um modo geral. Fonte: Assessoria de Imprensa da FecomercioSP
 
Mães que trabalham após o nascimento dos filhos são mais felizes e saudáveis
SÃO PAULO – Uma recente pesquisa publicada no Journal of Family Psychology revela que as mães que mantêm suas atividades profissionais após o nascimento dos filhos costumam ser mais felizes e saudáveis do que aquelas que permanecem em casa durante a infância dos filhos. Os dados foram divulgados pela coordenadora do estudo e professora da Universidade da Carolina do Norte, Cheryl Buehler. De acordo com a pesquisadora, das 1.500 mães norte-americanas avaliadas pelo estudo, a maioria que trabalhava em período parcial se mostrou mais saudável do que as que atuavam em horário integral ou que não mantinham nenhuma atividade profissional. Contudo, houve casos em que a situação se mostrou similar entre as mulheres que trabalhavam apenas em meio período e as mães que trabalhavam o dia todo. “Algumas delas não apresentavam diferenças significativas, a não ser no quesito tempo”, avalia Cheryl.
Mais tempo
Além disso, o estudo revelou que as mães que mantinham empregos com horários parciais se mostraram mais sensíveis com seus filhos que se encontravam em idade pré-escolar. “O tempo gasto com as crianças nesta fase era mais aproveitado por estas mães, que dispunham de mais tempo livre e, consequentemente, valorizavam mais o momento em que estavam com seus filhos”, diz Cheryl.
Realidade mundial
Mas não é apenas nos Estados Unidos que esta realidade se faz presente. Afinal, com as mudanças na estrutura familiar, cada vez mais as mulheres querem participar ativamente de múltiplas tarefas, seja no trabalho, seja em casa. De acordo com a consultora de Recursos Humanos, Maria Bernadete Pupo, ao se tornar mãe, uma mulher aumenta suas responsabilidades, mas ainda rejeita aquela imagem de “Amélia” que muitas estavam acostumadas no passado. “Ela não quer ser apenas a dona de casa que cuida dos filhos, ela quer trabalhar e, quando consegue conciliar as duas atividades, se sente mais feliz e realizada, pois consegue provar que é autossuficiente”, explica.
A pesquisa
Das 1.500 mães avaliadas pelo estudo, 14% eram mulheres solteiras e 25% trabalhadoras que atuam em período parcial (até 32 horas semanais) em empresas norte-americanas. Infomoney
 
Final de ano: dicas para fazer compras de Natal sem acumular dívidas para 2012
SÃO PAULO - Se o final do ano pode ser um excelente momento para agradar os parentes, filhos e amigos com bons presentes, pode ser também um momento de grande desgaste financeiro. Então, como agradar as pessoas, mas sem que isso reflita em um 2012 cheio de dívidas? O educador financeiro e presidente do Instituto DSPO, Reinaldo Domingos, explica que nessa época os consumidores são estimulados a comprar mais do que têm para gastar e, para poder arcar com esses gastos, acabam utilizando linhas de crédito que nada mais são do que tradicionais formas de endividamento.
A "bola de neve"
Essas dívidas adicionais de final de ano, somadas com os demais compromissos já firmados ao longo de 2011, por exemplo, se tornam uma "bola de neve", que resulta em sérias complicações financeiras e, consequentemente, em inadimplência. A principal arma para evitar essa situação é a educação financeira, que faz com que o consumidor aprenda a adquirir um bem de forma sustentável, ou seja, dentro de suas reais condições financeiras. De todo modo, já estamos em dezembro e vale considerar algumas dicas elaboradas pelo educador para fugir de dívidas em 2012.
Planeje-se:
  • Analise se o presente não trará custos extras para a família ou para a pessoa posteriormente;
  • Se estiver em situação financeira problemática, uma boa alternativa é priorizar as crianças. Para os adultos, presentes alternativos, como cartões com uma bela mensagem, são interessantes;
  • Faça uma lista de todas pessoas que pretende presentear e quanto pretende gastar com cada uma;
  • Não deixe as compras para a última hora e vá com tempo. Errar nestes pontos faz com que as pessoas comprem pagando mais caro;
  • Comece a poupar desde já para comprar os presentes que pretende dar em outras datas comemorativas;
  • Procure, por meio de conversas, saber quais são os reais desejos das pessoas. Muitas vezes compram-se coisas caras, sendo que presentes baratos seriam muito mais bem vindos.
  • Dentro do orçamento
  • Só saia para realizar as compras dos presentes com o valor total a ser gasto pré-definido e busque ajustar os gastos a estes. Não se deixe levar por promoções;
  • Não compre presentes caros se, para isso, precisar se endividar. Parcelamento também é uma forma de dívida. Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;
  • Se o orçamento familiar pede cautela, aproveite para iniciar a família na educação financeira. Peça para ela dar alternativas de presentes dentro de faixas de valores que você possa assumir. Envolva a criança na pesquisa de preço. Mostre a ela as opções que cabem no bolso;
  • Negocie sempre. Na maioria dos casos existem folgas para abaixar o preço. Infomoney
Avaliação positiva do governo Dilma sobe para 56%, diz CNI/Ibope Nova pesquisa coloca governo no patamar anterior às crises e dão à presidenta desempenho superior a Lula e FHC
A avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff atingiu 56%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira. Os dados concedem à presidenta um recorde no desempenho do primeiro ano de mandato, em comparação com a avaliação registrada pelos antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. Ao concluir os primeiros 12 meses de gestão, Lula tinha uma avaliação positiva de 41%, enquanto no caso de FHC 43% dos entrevistados avaliavam a gestão como ótimo e bom.
Os números também colocam a gestão da presidenta petista de volta no patamar anterior à sucessão de crises políticas que envolveram vários ministros em denúncias de corrupção. A gestão de Dilma tinha a mesma avaliação positiva de 56% em abril deste ano, de acordo com a CNI/Ibope.  Em agosto, após episódios como a demissão do então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o desempenho positivo  do governo caiu para 48%. Os dados já apresentavam uma recuperação em setembro, quando 51% dos entrevistados consideravam o governo ótimo ou bom, mas somente agora retornaram ao nível registrado antes de a presidenta perder sete de seus ministros, seis deles sob acusação de envolvimento em irregularudades e corrupção.  A pesquisa mostrou ainda que 32% apontam o governo como regular, contra 34% na sondagem anterior, e 9% o classificam como péssimo ou ruim, ante 11% em setembro. A avaliação pessoal da presidenta manteve-se praticamente estável, dentro da margem de erro, oscilando de 71% em setembro para 72% na nova pesquisa. O levantamento vem a público no mesmo dia em que Dilma convocou jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto para um café da manhã de fim de ano. Na ocasião, a presidenta prometeu trabalhar para evitar que as crises políticas que atingiram a gestão voltem a se repetir. "Qualquer prática de malfeito ou corrupção, é tolerância zero', afirmou a presidenta. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 2 e 5 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.*Com informações da Reuters, Agência Brasil e colaboração de Severino Motta, iG Brasília
 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP