Ago 10
Dirigentes de centrais sindicais visitam presidente do TST
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, recebeu hoje (08) à tarde a visita de um grupo integrado pelos presidentes das principais centrais sindicais do País – Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical; Antônio Neto, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Wagner Gomes, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT); e José Calixto Ramos, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). Acompanhados do advogado Nilton Corrêa, eles trataram do quadro atual do sindicalismo brasileiro e de suas fontes de custeio diante das dificuldades do associativismo não só no País, mas em todo o mundo. Em particular, os dirigentes sindicais externaram sua preocupação com o Precedente Normativo nº 119 da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), que trata da inexigibilidade da cobrança da contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados.

TWITTER – Mais um órgão do governo chega às redes sociais. Com o objetivo de agilizar a divulgação de trabalhos e abrir um novo canal nas redes sociais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) inicia nesta segunda-feira (8), o microblog institucional do presidente Marcio Pochmann, @marciopochmann. Assim como o twitter do Ipea (@ipeaonline), já ativo, o novo perfil trará postagens sobre lançamentos de estudos e eventos da casa ou dos quais o presidente participe, além de tuítes do próprio Marcio Pochmann. Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipea

RESÍDUOS SÓLIDOS I – Após anos em debate no Congresso Nacional, a Lei n° 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) completou um ano em vigor no início deste mês. Os principais objetivos da PNRS são a não-geração, redução e reciclagem de resíduos sólidos, a destinação final correta dos rejeitos, além da economia no consumo de recursos naturais, entre outras metas. Entretanto, as obrigações estabelecidas pela lei podem abrir novas oportunidades para o setor de comércio e serviços.

RESÍDUOS SÓLIDOS II – Para apontar soluções técnicas nesse tipo de gestão, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), sob o comando de seu Conselho de Sustentabilidade, realiza nesta terça-feira (9), a partir das 10 horas, o seminário e workshop “Logística Reversa de Embalagens – Da Teoria a Prática” para orientar não apenas as medidas a serem tomadas para atender as obrigações legais, mas também, como o setor de comércio e serviços pode pôr em prática ações de logística reversa de resíduos decorrente de embalagens. Fonte: Assessoria de Imprensa da Fecomercio

Mercado de trabalho: entre os jovens, diminui a diferença para classes alta e média
SÃO PAULO – De acordo com um levantamento feito pelo Data Popular, no mercado de trabalho a diferença entre profissionais da alta renda e aqueles da classe média é menor entre os mais jovens. “Quanto menor a idade, menos desigual é a distribuição da renda no trabalho e o acesso à carteira assinada”, diz o estudo divulgado na última segunda-feira (8).
Para se ter uma ideia, a vantagem de renda do trabalho da classe AB em relação à classe C é de 323,8%, quando se trata de profissionais com idade entre 48 e 55 anos. Em compensação, esse percentual cai para 265,3% entre as pessoas com idade de 38 a 45 anos, e mais ainda, para 111,9% entre jovens de 18 até 25 anos.
Espírito empreendedor
Outra característica marcante é que os mais jovens demonstram ter mais espírito empreendedor do que os integrantes mais velhos da nova classe média. Afinal, 74% dos jovens entre 24 e 35 anos são empreendedores, contra apenas 65% daqueles que possuem entre 45 e 59 anos.
Essa diferença também se mostra no fato de a carreira profissional ser uma prioridade. Enquanto 73% dos jovens da nova classe média são preocupados com a qualificação profissional, 61% dos mais velhos pensam da mesma forma.
Assim, os resultados do estudo apontam que os jovens da nova classe média têm uma inserção social melhor do que seus pais tiveram.
Além da colocação no mercado de trabalho ser menos desigual do que a dos mais velhos, seu deficit educacional em relação à elite é menor do que o das gerações anteriores e também eles têm amplo acesso à internet e às oportunidades relacionadas a ela (informação, relacionamento e trabalho).
Opinião
Outro importante resultado do levantamento do Data Popular é que os jovens da classe C, com idade entre 18 e 34 anos, já somam 27,1 milhões de eleitores. Sozinhos se equiparam ao eleitorado obrigatório total da região Sul mais os estados de Goiás e Espírito Santo (26,8 milhões de eleitores).
Como são mais escolarizados e conectados ao mundo virtual do que seus pais, eles se tornam o novo grupo formador de opinião da classe média brasileira.
Para se ter uma ideia, a diferença de renda entre pais e filhos nas diferentes classes demonstra a voz que têm dentro de casa e o peso do poder de consumo dos jovens na base da pirâmide. Ainda vale destacar que na classe A, 10% dos filhos estudaram mais do que seus pais. Em compensação, na classe C, esse percentual salta para 68%.

Crise: seu emprego está em risco?
SÃO PAULO – Os próximos meses prometem mudanças nada agradáveis aos profissionais brasileiros. Afinal, tal como em 2008, uma ameaça de crise financeira global já começa a causar especulações nos trabalhadores do País - estes temem a possibilidade de ter seus nomes mencionados em uma possível lista de cortes das empresas.
“Com a entrada de mais dólares no mercado, os investidores preferem esperar que o cenário fique mais claro para voltar a investir. Com isso, o mercado sofre uma retração e os empregos caem”, explica o sócio-fundador da Alliance Coaching, Silvio Celestino.
Tal desequilíbrio no mercado financeiro também costuma afetar as relações de trabalho, já que a contratação de mão de obra interna pode se mostrar um mau negócio para o empreendedor. “O emprego gera um custo alto para as empresas. Com a supervalorização do real frente ao dólar, algumas preferem contratar trabalhos fora, em países onde a mão de obra seja mais barata”, explica Celestino. “Este é o caso, por exemplo, de empresas que possuem unidades de call center”, completa.
Setores mais afetados
Caso a crise afete o Brasil, os trabalhadores mais prejudicados serão os da indústria da construção, automobilística, têxtil e de calçados. “Os profissionais que atuam nas multinacionais também poderão sofrer impactos com as mudanças de cenário que ocorrerão até novembro”, informa o diretor presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, Celso Grisi.
Para ele, a indústria automobilística já tem apresentado sinais do problema, com a queda no número de vendas de veículos e o alto número de profissionais em férias.
“O nível de contratações sofrerá uma forte redução em dois meses. Inicialmente as empresas oferecerão férias aos funcionários, depois, tentarão negociações de salários e ajustes de horas extras para, por último, optar pela demissão”, diz Grisi. “O governo precisará agir com vigor para que, ao invés da redução de emprego, tenhamos uma menor expansão da economia”, completa.
Trabalhadores de base sofrem mais
Os trabalhadores que formam o núcleo operacional da empresa costumam ser os mais afetados em momentos de crise. E, apesar da avaliação não ter nada de racional, já que o correto seria cortar os profissionais com salários mais elevados, a atitude tem função estratégica, pois nestes momentos os altos executivos são importantes para gerenciar os negócios de uma empresa.
“Se as vendas diminuem, não se tem trânsito de mercadorias, então, a logística e o transporte são prejudicadas e, consecutivamente, os profissionais que atuam nestes segmentos. Além disso, com um menor fluxo de operações na empresa, menos computadores são utilizados e a área de infraestrutura em TI [Tecnologia da Informação] também é prejudicada”, explica Celestino.
Outros níveis que costumam ser afetados são os intermediários, sendo que os médios gerentes passam a acumular funções, responsabilizando-se, por exemplo, pelas atividades de marketing e vendas ou pelas áreas administrativa e financeira.
O que fazer?
Para quem está desempregado, a hora de conseguir um emprego é agora, afinal, em pouco tempo pode ser que o mercado não esteja mais receptivo a contratações. Para quem já está trabalhando, no entanto, a recomendação é conter a ansiedade e não investir em um novo emprego, ao menos por enquanto.
“O profissional precisa ter calma e não colocar sua carreira em risco ou contrair dívidas neste período. O ideal é que aguarde até novembro, para ter uma dimensão da crise”, diz Celestino.
Ao cortar todo o endividamento e manter a liquidez, as chances de se preparar para um período mais severo e de escassez de recursos é mais favorável.
Já o presidente do Instituto Fractal recomenda que os trabalhadores iniciem alguma atividade paralela, que possa colaborar com a renda principal. “Quem possui um imóvel deve alugá-lo ou explorar o espaço como sede de um pequeno negócio”, aconselha. Fonte: Infomoney

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP