Jul 18
CALÇADISTA – Você sabia que um em cada 12 moradores de Franca, interior de São Paulo, é sapateiro? A informação consta do programa “Cidades e Soluções”, do Globo News, que foi ao ar nesta semana. Vale a pena conferir o programa para conhecer mais sobre esse setor industrial, suas consequências ao meio ambiente e sua relação com a cidade. Para ver o programa clique aqui .

COMUNICAÇÃO – Quer conhecer o futuro na área de informação? Pois é, esse futuro ninguém sabe ao certo como será, o que se sabe é que a comunicação como a conhecemos até hoje, com a tradição do meio impresso, mudou. Hoje as notícias se atropelam causando a sensação de “estar informado”, mas também muito desconforto com a ansiedade. Para saber mais sobre esse “mundo novo” vale conferir o programa que foi ao ar no Globo News sobre a comunicação e os tablets, clicando aqui .

SAÚDE I – Após denúncias da população, catorze clínicas psiquiátricas e asilos para idosos de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, estão sendo investigados pelo Ministério Público (MP). Inquéritos civis apuram suspeitas de irregularidades na documentação dos estabelecimentos e de maus-tratos a internos.

SAÚDE II – Responsável pelos inquéritos abertos no ano passado, a promotora de Saúde e Política para Idosos, Ana Paula Ferrari Ambra, visitou as clínicas sob investigação. Em operação conjunta com a prefeitura de Franco da Rocha, ela constatou as instalações precárias e o tratamento inadequado em alguns estabelecimentos.

SAÚDE III – A falta de equipamentos públicos para o atendimento a esses idosos e doentes facilita a proliferação das clínicas clandestinas no município. Franco da Rocha, que ficou conhecida como a cidade de um dos maiores hospitais de isolamento psiquiátricos do país, o Juquery, não tem hoje como atender as cerca de 348 pessoas que vivem nas clínicas investigadas pelo MP. Fonte: Agência Brasil

INSS vai pagar atrasados de revisão à vista
BRASÍLIA -- O governo vai pagar os atrasados da revisão pelo teto entre os dias 31 de outubro deste ano e 31 de janeiro de 2013. Serão contemplados antes, em outubro, cerca de 69 mil segurados que têm até R$ 6.000 para receber. A bolada será paga de uma vez. Receberão 131 mil segurados com benefícios limitados à época da concessão entre 5 de abril 1991 e 1º de janeiro de 2004.
 Pensão após 2004 também pode ter correção
O calendário de pagamento foi anunciado ontem pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, após acordo com o Ministério da Fazenda e a Advocacia-Geral da União.
Agora, o governo irá apresentar a proposta de pagamento à Justiça de São Paulo, que deverá aprovar o calendário para que ele possa valer. Isso porque uma decisão obriga o INSS a pagar os atrasados até dezembro de 2012. Como o calendário do INSS prevê parte do pagamento em 2013, é preciso que a Justiça concorde com a proposta. Agora SP

Quem abandonar o lar poderá perder a sua casa
A pessoa que abandonar a família e não voltar em até dois anos perderá o direito sobre o imóvel onde morava. Uma lei que entrou em vigor em 16 de junho deste ano cria uma sanção patrimonial para quem abandona o lar.
A regra vale só para imóveis urbanos de até 250 m² e quando a pessoa que deixou o lar não registrou seu interesse futuro na propriedade. Pela mudança no Código Civil, dois anos depois do abandono, o cônjuge ou companheiro deixado para trás se torna proprietário da residência mesmo que ela esteja em nome do outro. Antes, não havia regra específica.
A Justiça costumava não ver usucapião [adquirir uma propriedade pelo tempo de posse] nessas situações. "Isso é comum em São Paulo. A pessoa vem do Nordeste, se separa, volta pra lá e desaparece. O problema é que o juiz só partilhava o imóvel do casal e não permitia o usucapião", diz o defensor público Luiz Rascovski.
Abandonada pelo marido há seis anos, Iracema Maciel dos Santos, 59 anos, diz esperar que a lei dê resultado para regularizar a casa em que mora no bairro Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo.
"Nós compramos a casa com um contrato de gaveta e não transferimos a escritura. Ele [ex-companheiro] chegou para mim e disse: "Já que não tem papel, se vira com isso aí", conta Iracema. Agora, com a nova regra, o caso deverá ser agilizado na Justiça. A aposentada teve ajuda da Defensoria Pública de São Paulo, que atende, em média, 30 casos de abandono de lar por semana na capital. A nova regra de abandono de lar foi aprovada no meio de um pacote para o programa Minha Casa, Minha Vida. Folha de S.Paulo

IBGE aponta queda em migrações entre regiões
Rio de Janeiro - Pesquisa divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra mudanças nas migrações entre as regiões do país. O estado de São Paulo não exerce a mesma atração de duas décadas atrás, e o Nordeste não é mais a principal área de emigração.
De acordo com o levantamento, o número de migrações entre regiões vem apresentando queda. De 1995 a 2000, 3,3 milhões de pessoas deixaram a região em que viviam. O número caiu para 2,8 milhões, entre 1999 e 2004, e chegou a 2 milhões no período de 2004 a 2009.
A Região Sudeste, entre 2004 e 2009, teve mais emigrantes do que imigrantes (saldo de 12,4 mil) e o Nordeste, de onde partia boa parte de pessoas em busca de melhores condições de vida em outras regiões do país, perde população em escala menor.
A pesquisa também mostra que, na maioria dos estados brasileiros, o fluxo de imigrantes e de emigrantes é praticamente igual. Entre 1999 e 2009, mesmo áreas consideradas tipicamente emigratórias ou aquelas potencialmente atrativas registraram trocas equilibradas. Agência Brasil

Lei que desestimula uso de sacolas plásticas faz um ano e tem bom resultado no Rio
Rio de Janeiro – Em um ano de vigência da Lei 5.502/09, que desestimula o uso de sacolas plásticas no estado, a população fluminense deixou de consumir 600 milhões de sacolas. O número representa redução de cerca de 25% das 2,4 bilhões de sacolas que eram distribuídas anualmente no estado.
Os dados foram levantados pela Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e divulgados hoje (15) pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que ficou satisfeito com o resultado. No entanto, Minc disse que é preciso intensificar a campanha e criar novas ações para estimular o consumo consciente da população fluminense.
“É um resultado expressivo. São menos 600 milhões de sacolas nos rios, lagoas e canais. É menos gasto para o Poder Público em dragagem e menos gente que perde tudo e morre por causa das inundações. Mas nosso objetivo é dobrar essa meta no ano que vem e passar para 50% de redução em relação ao número inicial de 2,4 bilhões de sacolas”, acrescentou.
Entre as propostas para incentivar o consumidor a aderir à campanha para reduzir o consumo de sacolas plásticas, Minc citou a redução do preço das embalagens reutilizáveis, o aumento do desconto dado ao cliente que não usa sacolas plásticas e a veiculação de peças publicitárias sobre o assunto.
Nesta manhã, o secretário visitou alguns supermercados na capital, para ver se os estabelecimentos estão cumprindo a lei e dando o desconto de 3 centavos por sacola não utilizada, viabilizando alternativas e informando com cartazes sobre o desconto e os males ao meio ambiente que esse tipo de embalagem traz. Durante a operação foram entregues também folhetos para incentivar a sociedade a mudar de comportamento.
Para o presidente da Asserj, Aylton M. Fornari, a lei vingou. “A população aceitou bem a iniciativa, e nós, da associação, vemos os resultados com bons olhos. Não vai resolver o problema, mas, enquanto não houver ações mais severas ou um produto menos danoso para substituir de vez as sacolas plásticas, a lei pelo menos minimiza o problema”, disse Fornari.
Adepta das sacolas retornáveis antes de a lei entrar em vigor, a publicitária Sibele Aquino reclama da falta de informação sobre os descontos nos supermercados e da pouca consciência das classes média e alta que, segundo ela, ainda usam as sacolas plásticas por preguiça. “Estive em Portugal recentemente e lá os mercados cobram cerca de 10 centavos de euro por cada sacola plástica. Acho que deveria ser assim aqui também”, sugeriu. Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP