Set 21
Gráficos de toda região participarão de confraternização neste domingo
"Desde que assumimos o Sindicato, fizemos uma grande reestruturação da entidade, inclusive no modelo de festas voltadas para a classe, onde passaram a dar oportunidade para troca de ideias entre os participantes, sindicalistas e os familiares com assuntos de interesses diversos em um dia agradável", diz João Ferreira. Neste sentido, a eleição e a campanha salarial em pleno processo, serão tratados durante a confraternização. O cenário das negociações, desafios e a participação dos gráficos tanto na campanha salarial, quando na eleição, estarão na pauta da atividade.
"Estamos em um momento muito importante para a manutenção ou perda de nossos direitos. Eles estão em jogo. Tudo dependerá do resultado das eleições gerais e da campanha salarial unificada dos gráficos no estado. Em ambas situações, dependeremos da participação dos gráficos neste jogo. Se entrar em campo e jogar com garra, o resultado será positivo. Do contrário, ruim", diz Álvaro Ferreira, presidente do STIG Barueri/Osasco. O trabalhador precisa inclusive vestir a camisa do seu time, que não pode ser do patrão, mas do sindicato que lutará pela manutenção dos direitos. Portanto, pontua Del Roy, é preciso fortalecer o STIG através sobretudo da sindicalização, mas também do custeio sindical e da participação ativa.
Álvaro lembra inclusive dos efeitos negativos da lei da reforma trabalhista do Temer onde deu maior poder ao time patronal neste jogo da campanha salarial. Com a nova lei, diferente da última campanha, os trabalhadores precisam ficar mais unificados em torno do STIG, para evitarem a perda do jogo, ou seja, a perda dos seus históricos direitos, como a PLR e cesta básica, além do piso salarial, bem como a data-base em1º de novembro. Corre o risco inclusive de perderem todos os 87 direitos convencionados.
O presidente do STIG Jundiaí, Leandro, destaca também o risco da perda do jogo pelos gráficos se eles não estiverem preparados para as eleições de 7 de outubro. Se apostarem em candidatos a deputados, senadores, governadores e presidentes errados, o time dos patrões que vencerá. Se ocorrer, os prejuízos serão maiores que a reforma trabalhista com reflexo direto na perda de direitos e na elevação do desemprego e subemprego. Se votar errado, a aposentadoria vai acabar com a reforma previdenciária e jamais serão revogadas as ações do governo do Temer contra o povo.