Fev 08
Em artigo no Estado de S. Paulo, domingo, dia 6, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso festeja a falta de resultados (até o momento) das negociações sindicais com o governo Dilma. Ele escreve: “Os pelegos aliados do governo que enfiem a viola no saco, pois os déficits deverão falar mais alto do que as benesses que solidarizaram as Centrais Sindicais com o governo Lula”.

Preso a seus compromissos de classe, FHC não destina uma única palavra solidária às reivindicações por aumento real do salário mínimo, redução do imposto de renda nos salários e a outras bandeiras sindicais.

FHC critica “pelegos”

Pensionista do INSS pode ganhar cinco revisões


Os pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) podem conseguir um aumento no valor do benefício caso a aposentadoria que gerou a pensão tenha direito a alguma correção. Da mesma forma, quem recebe pensão de um segurado que não estava aposentado na data da morte (chamada de pensão originária) também pode ter direito à correção.
"Quem recebe a pensão deve saber qual é a origem do benefício. Se a pensão é decorrente de uma aposentadoria, o que vale é a data de concessão do benefício anterior", afirma o advogado Diego Franco Gonçalves, do escritório Francisco Rafael Gonçalves Advogados Associados.
Um bom exemplo é a revisão dos benefícios por incapacidade, que foi reconhecida pelo INSS no fim do ano passado e já é paga nos postos.


SP: empresas poderão destinar até 3% do ICMS para patrocínio de projetos

SÃO PAULO – Aproximadamente 280 mil empresas poderão destinar, por mês, até 3% do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para projetos culturais e esportivos credenciados pelo governo paulista, informa a Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo).
O governo fixou em R$ 60 milhões o total de suporte financeiro para o Programa de Apoio à Cultura, mesma quantia que deve ser destinada ao Programa de Incentivo ao Esporte em 2011.
De acordo com o assistente fiscal da Sefaz-SP, Luiz Marcio de Souza, podem ser beneficiadas todas as empresas que estejam cadastradas como contribuintes do ICMS de São Paulo e que sejam enquadradas no RPA (Regime Periódico de Apuração).

Como se cadastrar
Os interessados em patrocinar projetos culturais e esportivos com ICMS devem realizar um cadastro no próprio site da Sefaz (www.fazenda.sp.gov.br).
“A Secretaria da Fazenda, mensalmente, irá avaliar os pedidos de todas as empresas nesta condição. Se ela [empresa] atender o requisitos definidos pela legislação, que é basicamente estar em dia com seus compromissos perante a Fazenda em relação ao ICMS, será habilitada e poderá patrocinar os projetos culturais ou esportivos”, explica Souza.
As empresas podem patrocinar mais de um projeto, desde que respeitem o limite mensal permitido pela Sefaz, de 3% do ICMS. Fonte: Infomoney

Kimberly vai investir US$ 250 mi no Brasil
Higiene pessoal: Plano de expansão inclui a primeira fábrica no Nordeste
Com a operação fabril centralizada na região Sul e Sudeste do Brasil, a americana Kimberly-Clark decidiu que chegou o momento de estender a estrutura para o Nordeste do país, informa o jornal Valor Econômico. A companhia irá abrir uma nova fábrica na região para produzir todas as linhas da empresa, dona de marcas como Kleenex, Intimus e Scott. Quer estar mais perto do mercado de consumo que mais cresce no país e, ao mesmo tempo, reduzir custos de logística e distribuição nos próximos anos.

Hoje, boa parte do papel higiênico Neve e dos guardanapos Scott vendidos por lá têm que sair da fábrica de Mogi das Cruzes, em São Paulo.

A produção da nova unidade irá abastecer apenas o Nordeste. As negociações com governos locais acontecem há pelo menos três meses, e a discussão envolve questões ligadas aos incentivos fiscais a serem liberados para a construção da fábrica na região. O Valor apurou junto aos órgãos de governo que Pernambuco e Ceará tiveram interesse no projeto. A nova unidade irá gerar 300 vagas diretas e 100 indiretas, pelas contas da companhia, que não fala em prazo para início da operação.

"Essa é uma iniciativa que engloba um plano de investimentos de US$ 250 milhões no país até 2014", diz João Luiz Damato, presidente da Kimberly-Clark no Brasil. Os desembolsos com a fábrica fazem parte desse montante, assim como a construção de dois novos centros de distribuição (CD) no país, no Norte ou Nordeste (ainda a definir) e outro no Sul.

Com essa iniciativa, a companhia chegará a quatro CDs no país, dobrando o número que existe hoje, e o total de unidades fabris passará de quatro para cinco. As atuais fábricas estão em Suzano (SP), Mogi das Cruzes (SP), Eldorado do Sul (RS) e Correia Pinto (SC).

Os novos CDs também são investimentos com foco estratégico. Estima-se que 80% de tudo que é distribuído da empresa pelo país saia apenas do CD Mata Atlântica, em Mogi das Cruzes, segundo relatório da empresa. Nos últimos dois anos, companhias de consumo, como Natura e P&G também descentralizaram a distribuição.

Essas iniciativas são cruciais no projeto de ampliação do tamanho da Kimberly-Clark no Brasil - quatro anos depois dos últimos investimentos fabris de peso do grupo. E recebeu o sinal verde da matriz porque, na avaliação do comando, no Texas (EUA), pode ser o momento certo para isso. Pesa o fato de que o mercado brasileiro tem crescido mais rapidamente do que a média do grupo no mundo. E tornou-se fundamental, para as principais multinacionais da área de consumo, crescer nos locais onde os resultados estão aparecendo.

Em 2010, a subsidiária brasileira registrou velocidade de expansão (em dólar) oito vezes maior que o grupo. Enquanto a companhia registrou alta de 3,3% nas vendas em 2010, no país essa elevação atingiu 26%. Em moeda local, o crescimento foi de 15%, e a receita chegou a US$ 1,3 bilhão em 2010. Um dos produtos de maior destaque, o papel higiênico compacto Neve (com mesmo peso, mas embalagem 30% menor) registro aumento de vendas, em volume, de 68% no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior.

Semanas atrás, o comando da área internacional da Kimberly-Clark esteve no Brasil para tratar dos novos planos de crescimento do grupo. Essa proximidade maior da matriz com a filial brasileira, diz Damato, chega a criar uma situação inusitada.

"Quando comecei na empresa em 2002, precisávamos acertar o passo. Não crescíamos e esse era um mercado sem inovação no Brasil", conta Damato. "Isso mudou a ponto de termos que dar uma brecada nos planos da matriz, para não investir em certas áreas e, de repente, não crescer o esperado", diz ele. Fonte: Informações do jornal Valor Econômico


O TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Parcela importante da população ocupada brasileira empreende por conta própria sua atividade produtiva, auto-organizando seu negócio e relação com sua clientela ou mercado de atuação.  Com base nos dados de 2009, das sete regiões que compõem o Sistema PED - Distrito Federal e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo
- verificou-se que, de modo geral, de cada 10 trabalhadores da Construção Civil nestas regiões, pelo menos quatro trabalhavam por conta própria. 
 
Os dados foram extraídos da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo DIEESE e Fundação Seade, em parceria com instituições e governos estaduais, conta com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e mostram que estes trabalhadores exercem longas jornadas de trabalho, têm idade mais elevada, pouca escolaridade,  baixo nível de rendimento, uma parcela muito pequena contribui para a Previdência Social,  e o tempo médio de permanência no posto de trabalho atual dos ocupados no setor é bastante inferior ao verificado no conjunto do mercado de trabalho.
Estes dados fazem parte do Boletim Trabalho e Construção nº5, que pode ser acessado clicando em:  
 
 Boletim Trabalho e Construção  nº5


Jorge Caetano Fermino
 

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