Abr 27
Indústria gráfica permanecerá forte nas campanhas eleitorais
A produção gráfica no período eleitoral representa 10,6% do faturamento do mercado no ano. Na opinião de Sandro Carmona, gerente comercial da Nova Mercante, a qualidade do material impresso continua sendo fundamental para o candidato buscar o voto. Ele ressalta que o uso da internet, em especial das redes sociais, não impactará a indústria nas campanhas eleitorais.  “No Brasil a internet vem pra somar e não pra substituir o setor gráfico", disse Carmona. Para ele, o eleitor brasileiro gosta de ver o candidato na rua, caminhando, conversando e, principalmente, distribuindo o seu material com propostas e identificação. Nas últimas eleições municipais realizadas em 2008, a campanha de um candidato a prefeito de uma das principais capitais do País custou, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de R$ 30 milhões. Desse montante, aproximadamente R$ 2 milhões, ou seja, 6,5% do total, foram utilizados na produção de material gráfico impresso.Abigraf

Sebrae lança publicação para profissionais liberais
Profissionais liberais de todas as áreas, interessados em aprofundar seus conhecimentos em administração, já contam com uma nova publicação especializada no mercado editorial. Dentro do projeto Parceria com Editoras, o Sebrae e a Elsevier lançaram a segunda edição do livro “Administração para profissionais liberais”, de Fabio Zugman. Em 257 páginas, o autor discorre sobre conceitos da área em profundidade, com linguagem clara e acessível. O livro está disponível nos Centros de Documentação e Informação (CDI) do Sistema Sebrae e em bibliotecas públicas. A publicação também está à venda nas livrarias pelo preço de R$ 67,90. As editoras interessadas em participar do projeto podem se credenciar no Sebrae. Agência Sebrae de Notícias 

Abre anuncia 15° Congresso Brasileiro de Embalagem
A Associação Brasileira de Embalagem (Abre) anunciou que será realizado nos dias 14 e 15 de agosto em São Paulo o 15° Congresso Brasileiro de Embalagem. O tema desta edição será “Co-creative packaging: o desafio de inovar com o consumidor”. Serão discutidos temas como as perspectivas econômicas para o setor no Brasil e no mundo, tendências e inovações, indústria de bens de consumo, mercado de bebidas, mercado de alimentos e novas tecnologias digitais. Mais informações estão disponíveis no site do evento. Revista Tecnologia Gráfica 

Agfa lança :M-Press Leopard para impressão industrial
A Agfa Graphics anunciou o lançamento de mais um modelo que amplia seu portfólio de produtos para impressão industrial. Trata-se da :M-Press Leopard, equipamento baseado na plataforma da :M-Press Tiger que traz, como principais recursos, nova capacidade de imprimir em substratos diversos de até 5 cm de espessura, e em qualquer tamanho até 1,6 m x 2,6 m. Com altíssima qualidade, possui 64 cabeçotes CMYK com tecnologia Agfa UPH2 de 10 a 26 picolitros, 55 zonas de vácuos para fixação dos substratos à mesa, e alimentação frente e verso através de 23 pinos de registro. Durante a Drupa 2012 – que acontecerá entre os dias 3 e 16 de maio, em Düsseldorf, Alemanha -, a Agfa demonstrará a :M-Press Leopard operando com sistema :Apogee 8, outra novidade da companhia, que será apresentado durante o evento. Abigraf

Pitney Bowes dobra a velocidade de impressão da IntelliJet 20
A Pitney Bowes Semco anunciou nova velocidade de impressão para a IntelliJet 20 Printing System, que produz comunicações para clientes agora na velocidade de 122 metros (400 pés - aproximadamente 1.700 A4 por minuto 2 up) por minuto, em quatro cores, com qualidade de impressão de 1200 dpi e alimentação de papel em bobina de até 20,5 polegadas. Segundo a empresa, este aprimoramento gera diferencial competitivo para birôs de serviços e “mailers” de grande volume de documentos transacionais, estendendo o intervalo de desempenho do sistema e melhorando os tempos de execução de curtos prazos de produção de impressão. O sistema Pitney Bowes Semco IntelliJet produz impressos transacionais em cores, com dados e imagens variáveis, e possui o ambiente ideal para a migração de sistemas de impressão laser para inkjet, sendo possível manter as aplicações atuais com pré-impresso e fazer a migração para cores personalizadas paulatinamente, proporcionando aumento da margem de lucro. Publish 

Desemprego sobe, mas é a menor taxa para março na série histórica  
A taxa média de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas subiu de 5,7%, em fevereiro, para 6,2% em março, estável na comparação com igual mês de 2011 (6,5%). Foi o menor índice para março desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002. Os resultados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (26).O número de desempregados foi estimado em 1,5 milhão, 122 mil a mais do que em fevereiro (alta de 8,8%) e estável em relação a março do ano passado. O total de ocupados (22,646 milhões) ficou estável no mês e aumentou 1,6% em 12 meses, com 367 mil pessoas a mais e alta em todos os setores, à exceção do serviço doméstico.No mercado formal, não houve variação de fevereiro para março. Na comparação com igual mês de 2011, são 394 mil postos de trabalho com carteira assinada a mais no setor privado (alta de 3,7%), atingindo 11,134 milhões.Os números mostram crescimento menos intenso da ocupação na comparação anual. Este ano, por exemplo, a alta foi de 1,6%, ante 2,4% em 2011 e 3,8% em 2010, sempre de março para março. Mas ficou bem acima de 2009 (0,9%), ano de crise. Os dados do IBGE revelam que a taxa de desocupação no trimestre ficou abaixo de todos os anos anteriores. A média de 2011 (6%) foi a menor da série histórica.De acordo com o instituto, o rendimento médio dos ocupados chegou a R$ 1.728,40, o valor mais alto para março desde 2002. Cresceu 1,6% ante fevereiro e 5,6% em relação a março de 2011. A massa de rendimentos, estimada em R$ 39,4 bilhões, teve alta de 2% e 7%, respectivamente.Entre as regiões, o IBGE apurou variação considerada significativa em Recife (de 5,1% para 6,2%) e Porto Alegre (de 4,1% para 5,2%). Em São Paulo, a variação foi menor, de 6,1% para 6,5%. O rendimento médio aumentou em quatro das seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte (4,7%), São Paulo (2,2%), Porto Alegre (2,2%) e Recife (1,2%). Houve queda em Salvador (-0,5%) e estabilidade no Rio de Janeiro.Na comparação anual, houve alta no Rio de Janeiro (de 4,9% para 5,9%) e recuo expressivo em Salvador (de 10,5% para 8,1%) e Recife (de 7,6% para 6,2%). O rendimento médio aumentou em todas as regiões pesquisadas. (Fonte: Rede Brasil Atual)

Novos critérios para concessão de benefícios por doença ou acidente  
O novo sistema de concessão de auxílio-doença e auxílio-acidente, em estudo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocou polêmica em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (26). Ao fim do debate, o próprio presidente do INSS, Mauro Hauschild, reconheceu “excesso de pragmatismo” ao tratar de um assunto complexo, como a saúde do trabalhador.O INSS colocou na internet uma tabela de “tempo estimado para recuperação da capacidade funcional baseado em evidências” e abriu uma consulta pública à população. O documento de quase 500 páginas lista as doenças, os respectivos códigos CID e o tempo previsto para a recuperação.Hauschild explicou que, com o atestado médico eletrônico, se o período de licença estiver dentro da estimativa, o benefício será automaticamente concedido. No entanto, se estiver acima desse parâmetro, o trabalhador será imediatamente convocado para a perícia médica e, enquanto não houver uma decisão, o benefício será concedido pelo período estimado pelo INSS.O presidente do INSS disse que não houve intenção de intervir no ato médico, mas apenas agilizar a concessão do benefício. Segundo ele, o INSS dispõe de apenas 4 mil médicos para realizar 700 mil perícias por mês, e o prazo para atendimento, em algumas cidades do interior, pode chegar a 100 dias.O novo sistema, conforme justificativa de Hauschild, atende decisões judiciais em ações civis públicas que obrigam o INSS a conceder o benefício enquanto não puder realizar perícia médica.
Polêmica
Mas a proposta acabou gerando reação contrária de muitos participantes da reunião, a começar pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS).Representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Junéia Martins Batista defendeu o cancelamento da consulta pública, sob o argumento de que o sistema possui sete erros graves. Um deles seria o de não prever reabilitação física e profissional dos trabalhadores que sofreram doenças ou acidentes.– A proposta joga para um sistema informatizado o afastamento baseado em evidências. Que evidências são essas? Ninguém leva a sério o trabalhador! Ele não quer ser encostado, ele quer produzir. Esse debate deveria ser levado mais a sério.
Acidentes de trabalho
O diretor do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Marcos Ribeiro Botelho, informou que foram registrados 3 mil mortes em acidentes no trabalho em 2011. Ele disse que “os números mentem” e estão subestimados devido a problemas como ausência de notificação ou notificação incompleta dos acidentes.Botelho afirmou que os auditores fiscais do trabalho são em número insuficiente para coibir o problema. De acordo com ele, cada auditor é responsável por 23,3 mil trabalhadores – nos registros do sindicato há 70 milhões de vínculos empregatícios para apenas 3 mil auditores.O diretor do Sinait informou ainda que grande parte dos trabalhadores que procuram os plantões fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego reclama da alta médica ou do fim do benefício previdenciário antes da completa recuperação para a atividade.
Reabilitação
O presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, Geilson Gomes de Oliveira, disse que o problema não reside nos critérios de concessão de benefícios, mas na devolução do trabalhador ao mercado de trabalho “em condições não seguras”.O novo modelo, segundo ele, não atende às “questões conflituosas” do retorno ao trabalho do empregado que se acidentou ou que adoeceu, mas tão somente à demanda crescente por atendimento.– O sistema como está não agrada aos médicos, à sociedade, nem aos trabalhadores. Esse novo modelo pode ser bom para a gestão, mas carece de informação. Que evidências são essas? – questionou.O médico do trabalho Rogério Dornelles considerou uma “irresponsabilidade” a maneira como o INSS está lidando com a concessão desses benefícios. Dornelles disse que a consulta pública “não respeita os mínimos parâmetros científicos, não conceitua perda de funcionalidade para o trabalho e não leva em consideração a realidade de acesso a serviços de saúde”. (Fonte Agência Senado) 
Jorge Caetano Fermino


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Abr 26
Pitney Bowes dobra a velocidade de impressão da IntelliJet 20
A Pitney Bowes Semco anunciou nova velocidade de impressão para a IntelliJet 20 Printing System, que produz comunicações para clientes agora na velocidade de 122 metros (400 pés - aproximadamente 1.700 A4 por minuto 2 up) por minuto, em quatro cores, com qualidade de impressão de 1200 dpi e alimentação de papel em bobina de até 20,5 polegadas. Segundo a empresa, este aprimoramento gera diferencial competitivo para birôs de serviços e “mailers” de grande volume de documentos transacionais, estendendo o intervalo de desempenho do sistema e melhorando os tempos de execução de curtos prazos de produção de impressão. O sistema Pitney Bowes Semco IntelliJet produz impressos transacionais em cores, com dados e imagens variáveis, e possui o ambiente ideal para a migração de sistemas de impressão laser para inkjet, sendo possível manter as aplicações atuais com pré-impresso e fazer a migração para cores personalizadas paulatinamente, proporcionando aumento da margem de lucro. Publish 

Heidelberg encerra ano fiscal com recorde de vendas no formato A2
As impressoras para formato A2 da Heidelberg, Speedmaster SM 74 e Speedmaster XL 75 - desenvolvidas para atender os segmentos comercial, editorial, de embalagens e de impressos de segurança - fecharam o ano fiscal de 2011 com mais um recorde de vendas. Repetindo o êxito mundial, no Brasil a Speedmaster SM 74 é o modelo mais vendido para impressões A2. No período de abril/2011 a março/2012 a Heidelberg do Brasil comercializou mais de 200 castelos de impressão neste formato, sendo que a SM 74 superou a casa dos 140 castelos. A configuração do equipamento pode atingir a velocidade máxima de até 15 mil folhas/hora. Ela permite a instalação de unidade de verniz em linha e dispositivo de reversão totalmente automático, entre outros fatores que possibilitam grande variedade de aplicações com excelente qualidade. Abigraf

São Paulo terá curso sobre montagem e administração de editoras
No dia 5 de maio a Escola do Escritor promoverá o curso “Como montar e administrar com sucesso uma editora”. Serão abordados temas como o mercado editorial, a relação entre autores e a editora, capital inicial e de giro, orçamento, acabamento gráfico e distribuição. A inscrição custa R$ 160 e deve ser feita online. O curso será ministrado por João Scortecci das 9h às 16h na Escola do Escritor (rua Deputado Lacerda Franco, 253, em Pinheiros), em São Paulo. Revista Tecnologia Gráfica 

Comissão da Câmara aprova flexibilização do fator previdenciário  
Em reunião nesta quarta-feira (25), a Câmara de Negociação do Desenvolvimento Econômico e Social, da Câmara dos Deputados, que discute, entre outros temas, o fator previdenciário, aprovou proposta do deputado Ademir Camilo (PSD-MG), que cria alternativa ao fator previdenciário, a fórmula 85/95.A fórmula 85/95 exclui a incidência do fator previdenciário quando a soma do tempo de contribuição e da idade do segurado atingir 85 e 95 anos para mulheres e homens, respectivamente.A emenda aglutinativa global apresentada pelo deputado Ademir Camilo acrescentou novidades à proposta do deputado licenciado Pepe Vargas (PT-RS), cujo substitutivo está parado na Comissão de Finanças e Tributação.
Tanto a proposta do deputado Ademir Camilo, quanto o substitutivo do deputado Pepe Vargas mantêm o fator previdenciário (que reduz o valor do benefício) para quem desejar aposentar-se, sem exigência de idade mínima, assim que completar o tempo, mas institui como alternativa as fórmulas 95 e 85 (soma da idade com o tempo de contribuição), respectivamente para homens e mulheres, que garantem uma aposentadoria sem o redutor.
A proposta do deputado Camilo manteve:
1) o congelamento da tábua da expectativa de sobrevida (IBGE) quando o segurado atingir 35 anos de contribuição, se homem, ou 30, se mulher, permitindo uma redução da incidência do fator, caso resolva aposentar-se antes de alcançar as exigências das fórmulas 95 e 85;
2) a inclusão na contagem do tempo de serviço para efeito de aposentadoria o tempo de aviso prévio;
3) a garantia de contribuição à Previdência nos 12 meses anteriores à aposentadoria caso o segurado seja demitido sem justa causa; 
4) o cálculo do benefício de 70% das maiores contribuições a partir de 1994, em lugar de 80%, como é atualmente; e
5) a exclusão da aplicação do fator previdenciário para o segurado deficiente;
E acrescentou:
1) um redutor de 2% para cada ano que faltar para o segurado atingir a fórmula 85/95, se acarretar valor maior ao segurado no caso da aplicação direta do fator. Esta regra não exclui o cumprimento dos requisitos mínimos para aposentadoria por tempo de contribuição - 35 anos (homem) e 30 (mulher); e
2) um multiplicador de 2% para cada ano que o segurado ficar na ativa quando cumprir os requisitos da fórmula 85/95. Do mesmo modo, a aplicação desta regra não exclui os requisitos mínimos para aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade - 30 (mulher), 35 (homem) e 60 (mulher) e 65 (homem).
Desdobramentos
Pelo entendimento pactuado na Câmara de Negociação do Desenvolvimento Econômico e Social, com a aprovação do novo texto que flexibiliza o fator previdenciário, o próximo passo será aprovar urgência para apreciação da matéria no plenário.Aprovado o novo texto pelo plenário, o projeto retorna ao exame do Senado (Casa de origem da matéria), que poderá chancelar o texto da Câmara ou manter o que já fora aprovado pelo Senado. 
Fator previdenciário
Sancionada em 1999, a Lei 9.876, que instituiu o fator previdenciário, tinha por objetivo inibir as aposentadorias precoces, pois segundo seus idealizadores, a equação idade ou tempo de contribuição, com a expectativa de sobrevida no momento de se aposentar seria uma alternativa de controle de gastos da Previdência Social.
Fórmula 85/95
Por esta regra, alternativa ao fator previdenciário, o cálculo da aposentadoria quando a soma da idade com o tempo de contribuição for 85 para mulher, 95 para homem, 80 para professora e 90 para professor, o trabalhador receberá seus proventos integrais.
Leia mais:Mudança no fator previdenciário: este é o momento

Presidentes do STF e do TST abrem Seminário sobre Liberdade Sindical  
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen abriu, nesta quarta-feira (25), à noite o Seminário sobre Liberdade Sindical e os Novos Rumos do Sindicalismo no Brasil, em solenidade que contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ayres Britto.A mesa contou ainda com a diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, do ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto dos Santos Pinto, do procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, da perita da OIT Cleopatra Doumbia-Henry, do vice-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, do especialista argentino Mario Ackerman, perito da OIT, a quem coube a palestra de abertura, e o presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), juiz Renato Henry Sant'Anna.
A diretora da OIT, Laís Abramo, saudou a iniciativa do TST, que deve proporcionar um importante avanço no conhecimento e nas discussões sobre o direito sindical e a negociação coletiva. Ela lembrou que o Brasil tem se destacado no cenário internacional por suas ações pela promoção do trabalho decente e vem se tornando uma referência em diversas áreas, como o combate ao trabalho infantil e degradante, à discriminação, ao desemprego.
OIT: convenções importantes
Mas ressaltou também que, das oito convenções fundamentais da OIT, a única que o Brasil ainda não ratificou foi a Convenção 87, relativa à liberdade sindical e à proteção do direito de sindicalização - que será um dos pontos centrais das discussões travadas durante o seminário.
O ministro Dalazen, em seu pronunciamento, ressaltou que a ideia de promover um amplo debate sobre a questão sindical surgiu da constatação de que o modelo sindical brasileiro exige mudanças. "O seminário é um esforço bem intencionado com vistas ao aperfeiçoamento do ordenamento jurídico brasileiro no que tange às relações de trabalho", afirmou.
O presidente do TST lembrou que o Direito do Trabalho deve muito, "senão tudo", de sua origem e fortalecimento à formação dos sindicatos, "organizações absolutamente essenciais e indispensáveis no sistema capitalista". Mas o modelo brasileiro atual, porém, exige reflexão e mudança, a fim de garantir a representatividade efetiva dos trabalhadores.
Críticas ao modelo atual
Para Dalazen, os dois principais pilares do sindicalismo nacional - a unicidade de representação e o custeio obrigatório das entidades sindicais - resultaram num cenário de proliferação de sindicatos."Contamos com mais de 14 mil sindicatos no país, e, com honrosas exceções, a maioria de pouca ou nenhuma representação", afirmou. "Temos milhares de sindicatos inexpressivos de empregados e de empresas, em larga medida em virtude do monopólio da representação e da receita fácil da contribuição obrigatória".
A crise da representatividade e a busca de saídas que fortaleçam e legitimem a atuação dos sindicatos, com a participação efetiva dos trabalhadores, serão tratadas nos painéis que compõem a programação do seminário, que se estende até sexta-feira (27). (Fonte: Notícias do TST)

Desemprego aumenta e chega a 10,8% em março, aponta Dieese  
Pelo terceiro mês seguido, a taxa de desemprego aumentou, ao passar de 10,1% em fevereiro para 10,8% em março, no conjunto das sete regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).Em março do ano passado, a taxa estava em 11,2% da população economicamente ativa (PEA).De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), 2,423 milhões de pessoas estavam desempregadas no período.O número representa um acréscimo de 175 mil na comparação com fevereiro e uma redução de 13 mil em relação a março de 2011.O nível de ocupação caiu 0,5%, com o corte de 92 mil vagas. Paralelamente, 84 mil pessoas entraram no mercado de trabalho.Em todas as regiões metropolitanas pesquisadas, houve elevação na taxa de desemprego, na comparação com fevereiro. O maior aumento ocorreu em Fortaleza, onde o índice passou de 8,5% para 9,3% da PEA.No conjunto das regiões, a indústria fechou 53 mil postos, uma queda de 1,8%. A categoria outros setores, que inclui emprego doméstico, registrou uma redução de 47 mil empregos (queda de 3%).Na construção civil, houve eliminação de 35 mil vagas (redução de 2,5%).O comércio foi responsável pela abertura de 20 mil postos, um aumento de 0,6%. No setor de serviços, foram criados 23 mil empregos, uma alta de 0,2%. (Fonte:Agência Brasil)

Produção industrial cresce em março após seis meses de queda  
Segundo anúncio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a produção industrial voltou a crescer em março, após seis meses de queda, embora os estoques de produtos finais continuem acima do planejado.O nível de utilização da capacidade instalada, porém, manteve-se abaixo do usual para o mês. Segundo a pesquisa Sondagem Industrial da CNI, em março, a produção ficou em 54,6 pontos ante os 53,3 pontos registrados no mesmo período do ano passado. Em fevereiro deste ano, o indicador ficou em 46,5 pontos.O indicador da CNI varia de zero a 100 pontos, sendo 50 pontos a linha divisória. No caso do número de empregados no setor, o indicador passou de 48,3 pontos para 49,5 pontos de fevereiro para março e ficou abaixo do registrado em março de 2011, com 51,3 pontos.A CNI informou ainda que a indústria operou, em média, com 72% da capacidade instalada em março. O indicador aumentou 1 ponto percentual entre fevereiro e março, e ficou 1 ponto percentual abaixo do apurado no mesmo mês do ano anterior, quando registrou 73%.O nível dos estoques de produtos finais ficou estável na comparação com o mês anterior. O indicador tem oscilado em torno de 50 pontos desde novembro de 2011. Em fevereiro, o indicador registrou 51,1 pontos e em março caiu para 49,8 pontos. Em março de 2011, ficou em 50,5 pontos.A CNI destacou também que continuam as dificuldades para ajustar os estoques, principalmente nas grandes empresas. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado situou-se em 51,6 pontos em março, contra 52,1 pontos em fevereiro. Em março do ano passado, foram registrados 50,1 pontos. (Fonte: Agência Brasil)
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Abr 25
Prévia da inflação oficial avança e chega a 0,43% em abril
Rio de Janeiro – Após três meses de queda, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, teve acréscimo de 0,43% em abril – 0,18 ponto percentual acima da taxa de março (0,25%). Os grupos habitação (de 0,44% em março para 0,75% em abril) e despesas pessoais (de 0,6% para 1,43%) foram os principais responsáveis pela alta, e, juntos, responderam por 58% do índice em abril.
Os dados divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, no acumulado do ano, a inflação está em 1,87%, abaixo do resultado de igual período de 2011, quando acumulou 3,14%. Nos últimos 12 meses, o índice registrou aumento de 5,25%, abaixo dos 12 meses anteriores (5,61%). Em abril de 2011, a taxa havia ficado em 0,77%.
Ainda segundo o IBGE, os produtos que elevaram a taxa do grupo despesas pessoais foram: cigarro, gastos com empregado doméstico, cabeleireiro e manicure.
O aumento do aluguel residencial, do condomínio, da conta de água e do esgoto foram as maiores contribuições para a elevação do índice do grupo habitação.
Com a maior alta registrada em abril, a inflação no Rio de Janeiro (0,65%) foi puxada pelo índice empregado doméstico (7,37%). Salvador (0,09%) apresentou o menor acréscimo, devido, sobretudo, à queda de preços dos alimentos consumidos no domicílio (-0,16%).
O IPC-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos (R$ 622 a cerca de R$ 24,8 mil) e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. Fonte: Agência Brasil
 
Receita Federal arrecada R$ 82,367 bilhões em março
Os brasileiros pagaram R$ 82,367 bilhões em impostos federais e contribuições previdenciárias no mês de março, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Receita Federal.
O volume é recorde para o mês de março. A arrecadação no mês passado representa um alta de 16,04% em termos nominais em relação a março de 2011. Em termos reais, o crescimento é de 10,26%. Na comparação com fevereiro de 2012, houve alta de 14,55% em termos nominais e de 14,31% em termos reais.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, a arrecadação soma R$ 256,849 bilhões, o que representa um aumento de 7,32% sobre o valor registrado no mesmo período de 2011, considerando a correção pelo IPCA. Fonte: Agência Estadão
 
Spread e juros bancários
O desempenho da economia brasileira nos últimos anos e, principalmente, a perspectiva de crescimento por meio do investimento público e privado e do consumo das famílias, além do reaquecimento do mercado de trabalho, abrem espaço para a discussão em torno da expansão do crédito como forma de continuar alavancando o crescimento para os próximos anos.
Nesse sentido, o custo do dinheiro assume importância na tomada de decisão das empresas na expansão do investimento produtivo e em infraestrutura, assim como das famílias nos gastos de consumo.
Entretanto, as taxas de juros bancárias no Brasil são extremamente elevadas, bem como o spread. Isso é facilmente verificado quando a comparação é feita com padrões internacionais.
A Nota Técnica de nº109 tem como objetivo levantar, debater e justificar a necessidade de reduzir o spread bancário, o que contribuiria para diminuir as taxas de juros praticadas no Brasil.
Veja a íntegra do trabalho aqui ou direto no site do DIEESE: www.dieese.org.br.
 
Acidentes de trabalho mataram 16,5 mil em seis anos
Os 3,8 milhões de acidentes de trabalho ocorridos no Brasil no período de 2005 a 2010 mataram 16,5 mil pessoas e incapacitaram 74,7 mil trabalhadores. Os dados foram citados pela presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Silva Rassy, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta segunda-feira (23).
O evento, que se integra às atividades do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho (28 de abril), contou com a participação de representantes de centrais sindicais, do governo federal, da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.
Rosângela Rassy denunciou o “definhamento” da inspeção do trabalho: o quadro de 3.025 auditores fiscais, segundo ela, é insuficiente para fiscalizar mais de 7 milhões de empresas espalhadas pelo país.
Degradação
O vice-presidente do Sinait, Francisco Luís Lima, apontou como causa dos acidentes a degradação das condições do trabalhador e do meio ambiente de trabalho. Contribuem para isso, segundo ele, problemas como falta de treinamento, não fornecimento de equipamento de proteção individual e remuneração por produção (que induz ao trabalho excessivo e exaustivo), entre outros.
O coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores, José Augusto da Silva Filho, disse que quatro em cinco acidentes ocorrem com trabalhadores terceirizados. Ele cobrou mais proteção para os empregados com esse tipo de vínculo trabalhista.
Ações
A secretária de Inspeção do Trabalho, Vera Albuquerque, destacou um termo de cooperação entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Trabalho e Emprego para análise de acidentes de trabalho.
Essa cooperação, iniciada em 2008, já resultou em 1.250 ações regressivas acidentárias, com expectativa de ressarcimento de R$ 200 milhões. Nesse tipo de ação, o INSS cobra do empregador que deu causa ao acidente de trabalho os valores pagos em benefício aos trabalhadores incapacitados.
– A medida tem caráter punitivo e pedagógico e visa à concretização da política pública de prevenção de acidentes do trabalho – acrescentou.
Humanização
A secretária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Junéia Batista, cobrou humanização da perícia médica. Por sugestão dela e de outros participantes, o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), apresentou requerimento que convida o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, para debater um novo esquema de alta programada de pessoas afastadas do trabalho.
Paim quer conhecer as razões que levaram o INSS a lançar uma consulta pública sobre o “tempo estimado para a recuperação de capacidade funcional baseado em evidências”.
Os participantes da audiência alertaram para riscos de prejuízos ao trabalhador acidentado quando o novo sistema for implantado. Fonte:Agência Senado
 
Esvaziado, Ministério do Trabalho completa cinco meses sem titular
O Ministério do Trabalho está há 153 dias sem um ministro titular. Desde 4 de dezembro do ano passado, as duas principais posições da Pasta - a chefia e a secretaria-executiva - são ocupadas por interinos, que não foram recebidos pela presidente Dilma Rousseff e nem são prestigiados pelo PDT, partido ao qual são filiados, que luta diariamente no Palácio do Planalto para trocá-los e indicar outros nomes.
Para líderes sindicais e especialistas em emprego e mercado de trabalho, consultados pelo Valor, o esvaziamento do Ministério do Trabalho, há quase cinco meses sem comando, demonstra a irrelevância da Pasta.
Tocado interinamente pelo advogado Paulo Roberto Pinto desde 4 de dezembro de 2011, o Ministério do Trabalho permanece nas mãos do PDT. Mas o partido, cujo presidente nacional é Carlos Lupi, que esteve à frente do ministério entre abril de 2007 e dezembro do ano passado, trabalha para fazer ministro um dos três nomes já sugeridos à presidente Dilma: os deputados Brizola Neto (RJ) e Vieira da Cunha (RS) ou o sindicalista Manoel Dias (SP).
Nem mesmo os cardeais do PDT se entendem. Enquanto Lupi se opõe a Brizola, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), veta a escolha de Vieira da Cunha. A pedido de Dilma, o secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, chegou a sondar o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) para o cargo.
Causa e efeito
Em grande medida, o esvaziamento do ministério é também de responsabilidade das centrais sindicais, que na disputa por sindicatos e por conseqüência mais recursos relegou ao MTE apenas o papel de emissor do registro sindical.
Num primeiro momento isto era inevitável. De qualquer sorte, as centrais, apesar das disputas internas, sempre procuraram discutir, formular e encaminhar políticas públicas do mundo trabalho de modo a elevar o caráter da pasta.
O enfraquecimento ou esvaziamento do Ministério do Trabalho não significa a perda de força das centrais. Significa o enfraquecimento, com a transferência das prerrogativas da pasta, para outros atores políticos.
Outros cotados
Outros nomes também estão na disputa, como o do assessor especial de Carvalho, José Lopez Feijóo, ex-vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), rival da pedetista Força. A presidente não tem pressa para indicar um novo ministro. "Ela vai fazer isso naturalmente", diz uma fonte no Planalto.
O esvaziamento do Ministério do Trabalho já era um fato sob Lupi, mas apenas ficou mais evidente nos últimos cinco meses - mesmo sem ministro, nada mudou. Nos últimos tempos, a última resistência à sobrevivência da Pasta - as centrais sindicais - passaram a se incomodar com o descaso do governo com o ministério.
Beneficiadas desde abril de 2008 com o repasse milionário do imposto sindical, as centrais estão incomodadas com a crescente lentidão dos técnicos do ministério em autorizar o registro de sindicatos - quanto mais sindicatos, mais as centrais aumentam sua fatia do imposto sindical. O Ministério do Trabalho, nos últimos anos, acabou reduzido a essa questão.
Economia aquecida
"Como o mercado de trabalho continua bem, com mais de 380 mil vagas formais criadas em apenas três meses, mesmo com alguma desaceleração no ritmo por conta da economia mais fraca, a presidente pode se dar ao luxo de ficar um tempo sem ministro", avalia João Saboia, professor e pesquisador em emprego e mercado de trabalho da UFRJ. "Nada do que ocorre ou ocorreu no mercado de trabalho tem a ver com o ministério", diz o pesquisador, para quem os avanços do emprego ocorrem "apesar do ministério".
Especialistas e sindicalistas procurados pelo Valor criticaram o desprezo com que são tratadas as iniciativas consideradas importantes. Entre as principais críticas estão o "abandono" do Conselho Nacional de Relações do Trabalho, criado em agosto de 2010, e que nunca foi efetivamente implementado.
O conselho reuniria empresários, sindicalistas e integrantes do governo para a formação de consensos envolvendo negociações trabalhistas. Outra iniciativa abandonada é a Fundacentro, entidade de pesquisa científica e tecnológica relacionada à saúde e segurança dos trabalhadores. "A Fundacentro está jogada às traças, isso é péssimo", diz João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical.
"Parece que o ministério só recolhe informações para produzir a Rais e o Caged", diz Saboia, em referência a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Para Vargas Neto, a Pasta deveria participar do debate da desindustrialização, ao lado dos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento e de Ciência e Tecnologia.
"Ministério fraco"
"Quando João Goulart era ministro do Trabalho, o ministério era responsável também por indústria e comércio, tinha uma importância central para o Brasil do passado, e hoje, que há muito mais formalização da mão de obra e o mercado de trabalho foi a senha do sucesso do governo Lula, que ajudou a eleger a presidente Dilma, o ministério é fraco", avalia Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), responsável por 1,1 mil sindicatos e 699,1 mil trabalhadores no país. "É muito grave que o ministério fique cinco meses sem ministro e isso nem seja percebido", diz Patah.
Desde que Dilma assumiu, o governo tem aprofundado o esvaziamento do Ministério do Trabalho. Um dos primeiros programas do governo, o Pronatec, para qualificação da mão de obra, transferiu do Trabalho para o Ministério da Educação a responsabilidade pela especialização de trabalhadores no país. Além disso, o governo trabalha para modernizar a legislação para trabalhadores estrangeiros, e uma das metas é redesenhar o Conselho Nacional de Imigração (Cnig), vinculado ao Ministério do Trabalho. O Cnig é visto como burocrático e atrasado por integrantes do governo.
No início da semana passada, o Ministério do Trabalho emergiu de um ostracismo de cinco meses com o anúncio da medida que condiciona o repasse dos benefícios do seguro-desemprego à inscrição do desempregado em um curso de qualificação profissional. A medida estava sendo trabalhada no ministério desde o fim de 2008. Mas os gastos com o seguro-desemprego são carimbados, isto é, não dependem do ministério, enquanto a outra ponta da medida, de qualificar os trabalhadores, cabe ao Ministério da Educação.
Com a nova atribuição, foi Aloizio Mercadante, ministro de Educação, quem recebeu, na semana passada, líderes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para discutir a formação de uma escola em parceria com o Senai para qualificar metalúrgicos da região. Segundo uma fonte no Ministério do Trabalho, a Pasta "agoniza" com a falta de quadros - há dez anos o ministério não faz concursos públicos. (Com Valor Econômico)
Jorge Caetano Fermino

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Abr 24
TRABALHO I – O governo federal publicou decreto condicionando o recebimento do seguro-desemprego à matrícula do trabalhador demitido em um curso de qualificação profissional nos casos em que o benefício é solicitado pela terceira vez em um prazo de dez anos. 

TRABALHO II – O decreto ainda precisa ser regulamentado. O texto publicado ontem diz que o curso de qualificação precisa ser regulamentado pelo Ministério da Educação, terá carga horária mínima de 160 horas e será concedido através da Bolsa-Formação Trabalhador, no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tecnológico e Emprego (Pronatec). 

TRABALHO III – Se não houver um curso de formação profissional compatível com o perfil do trabalhador no município ou região metropolitana onde vive, o seguro-desemprego não será suspenso. 
TRABALHO IV – Pelas regras do seguro-desemprego, têm direito ao seguro os trabalhadores desempregados que tiverem sido demitidos sem justa causa. Aqueles que trabalharam com carteira assinada entre 6 e 11 meses nos últimos três anos têm direito de receber até três parcelas do seguro. Quem trabalhou de 12 a 23 meses no período pode receber até quatro parcelas. 

TRABALHO V – Já quem esteve empregado com registro por mais de 24 meses nos últimos três anos pode receber até cinco parcelas do seguro-desemprego. O valor do benefício varia de R$ 622 (o salário mínimo atual) a R$ 1.163,76, de acordo com a média salarial dos últimos salários anteriores à demissão.

TRABALHO VI – Os desembolsos federais com o pagamento do benefício, apesar dos níveis historicamente baixos de desemprego no país - a taxa de fevereiro ficou em 5,7% na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - têm crescido muito nos últimos anos. Fonte: Folhapress

TRANSPORTES – A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), do Senado, discutiu nesta quinta-feira (19/04) os atrasos na implementação do programa ferroviário brasileiro e o modelo adotado para grandes hidrelétricas em construção no País. Os integrantes da CI querem tratar dos temas diretamente com os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e das Minas e Energia, Edison Lobão, não descartando a possibilidade de realização de audiências públicas com especialistas. Leia mais aqui . 

PRÉ-SAL I – A partir de 2006, a descoberta dos reservatórios do  pré-sal   mudou o patamar das reservas petrolíferas do País. Formada há 150 milhões de anos, a camada possui grandes reservatórios de óleo leve. As rochas do pré-sal têm extensão de 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e atingem até 200 quilômetros de largura. Desde então, a Petrobras anuncia novas reservas, a última foi no dia 12 de abril passado, com a descoberta de uma acumulação de petróleo de boa qualidade em poço localizado ao norte do campo de Lula, na Bacia de Santos. 

PRÉ-SAL II – Um recurso natural que pode mudar a história do Brasil, se a riqueza proveniente da exploração do pré-sal for usada de fato no desenvolvimento do País. O consultor técnico do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento ”, Carlos Monte, na entrevista a seguir, defende o estabelecimento de metas de extração e exportação do petróleo e seus derivados que não comprometam a prioridade ao consumo interno. Leia mais aqui 

GUERRA DOS PORTOS– A nova alíquota de 4% foi aprovada sob pressão do Governo Federal, como uma das providências para reativar a produção industrial brasileira, dando fim à chamada “guerra dos portos”, nome que se deu à iniciativa tomada por alguns estados de conceder incentivos fiscais aos empresários que utilizassem portos em seus territórios para importar mercadorias que depois seriam transferidas a outros Estados.  Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás foram os estados que mais utilizaram esse expediente, contrário às regras tributárias, e se tornaram a porta de entrada de milhares de toneladas de produtos vindos do exterior, tributando-os em apenas 3%, enquanto os demais estados cobram 7% ou 12%, conforme o destino. A redução da alíquota para 4% para as operações interestaduais com importados anula a vantagem tributária que os estados “guerreadores” vinham tendo em relação aos demais. Leia mais aqui.

China descarta medida antidumping contra celulose brasileira
A embaixada da China no Brasil afirmou que o governo chinês não tomará medidas antidumping em relação à celulose brasileira. A informação foi dada pelo ministro conselheiro da entidade para a área econômico-comercial, Wang Qingyuan, durante a 2ª Conferência da Indústria Florestal Latino-Americana. A possibilidade havia sido aventada depois que o governo brasileiro aplicou medidas para dificultar a importação de papéis, incluindo a análise de um possível antidumping para o papel asiático. Qingyuan criticou a postura do Brasil e acrescentou que a China é a maior importadora da celulose brasileira. “Esse material é processado, convertido em papel e depois exportado para o Brasil. Por isso, não acho racional [o antidumping ao papel asiático]", completou. Revista Tecnologia Gráfica 

Akad amplia sua linha de impressoras de cartões
A Akad lançou a Datacard SP30 Plus, impressora colorida de cartões PVC para tiragens pequenas a médias. Ela utiliza dois métodos diferentes de impressão no cartão: sublimação de tinta para imagens fotográficas precisas e com cores vivas e transferência térmica em resina para texto e códigos de barra em preto nítido. O equipamento imprime até 160 cartões coloridos ou 750 cartões monocromáticos por hora e possui resolução de 300 dpi. Revista Tecnologia Gráfica 

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Abr 23
Santa Marta imprime coletânea com obras de Niemeyer
A gráfica Santa Marta imprimiu uma coletânea de fotografias das obras de Niemeyer. O livro Oscar Niemeyer 360º, organizado por Luiz Cláudio Lacerda e Rogério Randolph, tem o intuito de mostrar como a arquitetura de Niemeyer se integra com as diversas paisagens do Brasil. A principal característica é que os fotógrafos dão um giro completo pelo eixo da câmera e conseguem reproduzir tudo aquilo que seria possível observar em 360 graus. Revista Tecnologia Gráfica 

Inscrições para o curso Embalagens Flexíveis já estão abertas
O Instituto de Embalagens - Ensino & Pesquisa realizará entre os dias 22 e 24 de maio, o curso sobre Embalagens Flexíveis. Ministrado por um corpo docente especialista no assunto, o programa discutirá temas relacionados ao mercado de embalagens flexíveis; novos mercados: números e demandas; tendências mundiais; materiais; filmes e estruturas: fabricação e aplicações; tintas e cores; design; sustentabilidade; pré-impressão e impressão; processos; adesivos; aditivos; e máquinas. As inscrições podem ser realizadas pelo site do Instituto de Embalagens ou do Clube da Embalagem. Estudantes, professores ou empresas com mais de dois participantes têm descontos especiais. As aulas acontecerá no Auditório ABIPLAST (Av. Paulista, 2439 - 8° andar - São Paulo), das 8h30 às 17h. Mais informações pelo e-mailcursos©institutodeembalagens.com.br ou pelo telefone             (11) 3431-0727      . Portal da Embalagem 

O bom momento do livro no Brasil
O Brasil vive um momento promissor para o mercado editorial e relevante quanto à meta de ampliação do hábito de leitura. A última edição da pesquisa “Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro”, realizada pela Fipe/USP para a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), relativa a 2010, mostra que o brasileiro está lendo mais e que o livro torna-se cada vez mais acessível. Houve um crescimento no número de exemplares vendidos, da ordem de 8,3% excetuando-se as vendas para o governo. O faturamento do setor caiu, o que indica com clareza uma redução do preço dos livros, que foi de 4,42%, em comparação a 2009. Os números também mostram maior investimento em novos títulos. De acordo com Karine Pansa, presidente da CBL, é muito claro o avanço do mercado livreiro no Brasil. Contudo, os esforços do setor editorial têm de ser mantidos e ampliados a cada dia, pois ainda está aquém da almejada meta de consolidar um país de leitores. Abigraf

Fórum Papelcartão Sustentável lança website
O Fórum Papelcartão Sustentável, espaço recém-criado para o diálogo entre os elos da cadeia de produção, consumo e reciclagem de papelcartão em prol da sustentabilidade, acaba de lançar o site www.papelcartao.org.br para compartilhar informações e promover melhores práticas relacionadas à fabricação e utilização do produto. Promovido pelas empresas Ibema, Klabin, MD Papéis, Papirus e Suzano Papel e Celulose, com a coordenação administrativa da Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa), o fórum pretende reunir e disseminar discussões sobre a aplicação e diferenciais do papelcartão. Outros pontos importantes destacados no site são a origem do produto e sua cadeia de negócios. Em 2011, a produção nacional foi de 733 mil toneladas de papelcartão, segundo a Bracelpa, o suficiente para suprir a demanda interna e ainda exportar.Celulose Online 

Agfa anuncia lançamentos para segmentos comercial, jornal e workflow na Drupa 
2012
A Agfa Graphics demonstrará grandes lançamentos para os setores de impressão comercial, gestão de workflow e jornal durante a Drupa 2012, que será realizada entre 3 e 16 de maio, em Düsseldorf, na Alemanha. A empresa lançará uma geração de chapas :Azura, chamada de :Azura CX125 COU (Clean-out Unit), uma nova versão do :Apogee 8, e também, o módulo :Apogee StoreFront. Na área de gerenciamento de workflow, a Agfa mostrará o novo módulo do sistema :Apogee, o :Apogee StoreFront. Há, ainda, novos modelos de CtP para o mercado de jornais, que costumeiramente trabalha com grandes volumes. A empresa lançará na Drupa o CtP :Advantage N PL HS de alta velocidade, e o modelo :Advantage N TR HS, ambos com capacidade de gravar 350 chapas/hora. Na área de workflow, a Agfa anuncia o :Arkitex Eversify, que integra dados de impressão de jornais e dispositivos móveis. Abigraf

Proposta prevê multa para atraso no pagamento de débito trabalhista  
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3.223/12, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que fixa multa de 10% para atraso na quitação de dívida trabalhista, quando a sentença judicial estipular a quantia a ser paga. O prazo para o pagamento é de 48 horas.O projeto estabelece ainda que, quando se tratar de execução por quantia certa, cabe ao credor pedir a citação do devedor e instruir a petição inicial com o demonstrativo do débito atualizado até a data da propositura da ação.InovaçõesO deputado argumenta que, nos últimos anos, os outros ramos do Direito passaram por transformações que não foram incorporadas pela Justiça do Trabalho. Ele cita como exemplo o Código de Processo Civil, que já prevê essa multa.Assim, segundo ele, a proposta pretende garantir, desde o início das execuções trabalhistas, um meio para assegurar aos credores condições para a obtenção de seus direitos.O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5452/43), que não prevê multa para o caso de atrasos na quitação do débito.TramitaçãoA proposta foi anexada ao PL 1.939/07, que tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição, Justiça e Cidadania. (Fonte: Agência Câmara)

APOSENTADORIA: INSS envia carta para quem pode requerer benefício em maio 
Da Redação (Brasília) – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envia nesta semana cartas aos segurados urbanos que completam as condições para se aposentar por idade em maio. A correspondência avisa ao cidadão que ele pode requerer o benefício a partir da data de seu aniversário. O lote liberado pelo INSS contém 2.122 cartas-aviso, sendo 1.316 para mulheres e 806 para homens. Recebem o documento os homens que, a partir do dia 1º de maio, completam 65 anos, e as mulheres que completam 60. O aviso traz orientações ao segurado sobre como requerer o benefício. Quem não receber a carta e tem as condições para se aposentar por idade, deve providenciar a correção de seu cadastro, agendando atendimento pela Central 135. O INSS lembra que é necessário manter os dados sempre atualizados, pois todos os avisos são feitos por correspondência. O instituto alerta que não se utiliza de intermediários e a única forma de comunicação com os segurados é por meio de correspondência. Na carta consta, além do nome e do Número de Inscrição do Trabalhador (NIT), a data de nascimento, sexo, informação sobre a quantidade de contribuições ao INSS e estimativa da renda mensal do benefício, com base nos dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). O comunicado contém também um código de segurança que permite ao segurado confirmar a sua autenticidade, garantindo a segurança dos dados e protegendo-o contra fraudes. A confirmação, em caso de dúvida, deve ser feita pelo próprio segurado pela Central 135 ou no portal www.previdencia.gov.br. 
Direito adquirido - O objetivo da carta é informar aos segurados sobre os seus direitos previdenciários. Mas, para o serviço ter efetividade, é necessário que o cidadão mantenha seu endereço atualizado junto à base de dados do INSS. O Instituto alerta que a atualização deve ser feita imediatamente após a mudança de domicílio. Caso contrário, não há como localizar o segurado e enviar com segurança qualquer correspondência. Fonte MPAS

Mercado de trabalho: desoneração reduz peso de encargos a 79% do salário
A desoneração da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos de 15 setores em troca de alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento reduzirá o peso dos encargos trabalhistas de 102% para 79% do salário pago pelos empresários, segundo José Pastore, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em mercado de trabalho.Pastore disse que vê as medidas anunciadas pelo governo "com simpatia". Durante debate sobre os efeitos dos pacotes de estímulos à economia, realizado na FecomercioSP, o economista afirmou que um dos benefícios da alteração da base de tributação é que ela passou do resultado inicial da atividade empresarial - o trabalho- para o resultado final, o faturamento."A maioria dos setores que estou acompanhando, como o de autopeças, está satisfeita e acredita que terá ganhos relevantes com a desoneração".Pastore, no entanto, ressaltou que haverá dificuldades em aplicar o benefício, já que a desoneração da contribuição previdenciária será feita por produto, e não por setor. Assim, na mesma cadeia haverá produtos que recolherão 20% sobre a folha de pagamentos e outros que pagarão de 1% a 2% sobre o faturamento.O sócio-diretor da RC Consultores, Fabio Silveira, também presente ao evento, avalia que não haverá tempo hábil para que as medidas de estímulo à economia tenham efeito mais forte este ano, em parte por causa de restrições ao crescimento, como a dificuldade enfrentada pelos exportadores em um ambiente de baixa demanda global, alta da inadimplência e retomada bastante lenta dos investimentos.Devido a esses fatores, Silveira estima crescimento de 0,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos últimos três meses do ano passado, feitos os ajustes sazonais, e avalia que sua projeção de crescimento, de 3% para 2012, "tem forte viés de baixa", sem descartar que o Produto Interno Bruto (PIB) encerre o ano com alta de apenas 2,5%.Na avaliação de Silveira, a economia brasileira está se recuperando de forma lenta e será necessário que o Banco Central continue a reduzir a taxa básica de juros para impedir que o crescimento econômico em 2012 fique abaixo de 3%. (Fonte: Valor online)

Jorge Caetano Fermino


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