Mai 08
Araçatuba recebe Semana de Artes Gráficas
A cidade de Araçatuba será a próxima a sediar a Semana de Artes Gráficas (SAG) no Estado de São Paulo. Com palestras e seminários sobre tecnologia, gestão, estratégias de vendas e rentabilidade na indústria gráfica, a SAG será realizada entre os dias 14 e 18 de maio, no Hotel Riviera (Av. Brasília, 1.775, Jardim Nova Iorque). A semana de aprimoramento é uma realização da ABTG, com o patrocínio da ABIGRAF-SP, SINDIGRAF-SP e Dprinter/Roland. O objetivo do projeto é fomentar a qualificação da mão de obra dos profissionais gráficos brasileiros. Para se inscrever gratuitamente no evento, ou obter mais informações, acesse o site www.abtg.org.br ou entre em contato pelo telefone            (11) 2797-6700       ou pelo e-mail sag©abtg.org.br. RV&A  

Conferência do GEDIGI-ABIGRAF debate o futuro do impresso
Está programada para 11 de junho, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, a 2ª Conferência Internacional de Impressão Digital GEDIGI-ABIGRAF 2012, com o tema “A mídia impressa no futuro”. Realizado pela ABIGRAF-SP, em parceria com o Grupo Empresarial de Impressão Digital (GEDIGI), com apoio da ABIGRAF Nacional, do SINDIGRAF-SP e da ABTG, o encontro promove a discussão, troca de ideias e otimização de recursos para o desenvolvimento das aplicações com esse sistema de impressão no mercado gráfico brasileiro. A Conferência é direcionada aos empresários gráficos e profissionais das agências de propaganda. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online. A grande completa e outras informações estão disponíveis no site do evento. RV&A 

Livro impresso é mais sustentável do que o e-book
Em artigo publicado no The Millions, o editor Nick Moran, pegou os dados sobre a pegada de carbono dos leitores digitais e comparou com os números dos livros impressos. Segundo ele, os e-readers possuem pegada de carbono 200 a 250% maior que uma biblioteca. A tendência é aumentar ainda mais as emissões de gases de efeito estufa, mediante às trocas contínuas dos aparelhos por modelos mais novos. Outra questão que pode influenciar este impacto é o fato de que os e-readers normalmente são pessoais, assim cada um dos integrantes de uma família tem o seu próprio aparelho. Mais um ponto levantado é em relação aos materiais usados na fabricação dos aparelhos e também o cuidado com o descarte de cada uma das peças, para evitar contaminação do solo e outros ecossistemas. Além disso, é necessário gastar 50 vezes mais combustível fóssil para produzir um e-reader, em comparação aos livros impressos, mesmo contanto os gastos energéticos com a iluminação para a leitura. A conclusão a que Moran chega é de que o papel ainda é a melhor opção.Consumidor Moderno 

Komori e Landa firmam parceria estratégica global
A japonesa Komori e a israelense Landa firmaram no final de abril uma parceria estratégica global. Segundo o acordo, a Landa licenciará a Komori para fabricar e comercializar equipamentos de impressão digital usando o processo de impressão nanográfica da Landa. A Landa Nanography é uma nova categoria de impressão digital que emprega tintas à base de água, combinando a versatilidade da tecnologia digital com a qualidade e velocidade da impressão offset. Essa tecnologia, que será fornecida à Komori, atua com nanopigmentos que absorvem a luz e proporciona uma alta qualidade de imagem. Revista Tecnologia Gráfica 

INSS admite erro na revisão do teto de 30.835 segurados
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) reconheceu ontem que errou no pagamento da revisão do teto.Os atrasados entre R$ 6.000,01 e R$ 15 mil tiveram o desconto do Imposto de Renda, mas estavam isentos.Agora, os 30.835 segurados que receberam no segundo lote da revisão, pago na semana passada, só deverão ter a grana de volta em 2013, na restituição do IR.O erro já tinha sido cometido pelo INSS em outubro de 2011, quando foram pagos os atrasados da revisão para segurados com direito a até R$ 6.000. Agora SP

Veja como conseguir laudo que prova a insalubridade
O trabalhador que quer incluir algum tempo profissional exercido sob condições prejudiciais à saúde não terá vida fácil no INSS sem o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).O posto pode exigir o laudo até para atividades exercidas antes de 1995.A aposentadoria especial é concedida com 15, 20 ou 25 anos de contribuição, dependendo da insalubridade.Quem não trabalhou a vida toda em condições insalubres pode converter o tempo especial em comum para se aposentar antes ou obter um benefício maior.O PPP foi exigido em 28 agências da Previdência visitadas pelo Agora na semana passada.Na teoria, sua apresentação é obrigatória apenas para atividades exercidas após 2004.Antes, haviam outros laudos, como o SB-40, que hoje só são aceitos para atividades até 2003, desde que emitidos na época. Agora SP

Poupança tem melhor resultado para abril desde 2007
Brasília - Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril, segundo os dados divulgados hoje (7) pelo Banco Central (BC). Esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado positivo chegou a R$ 2,544 bilhões.No mesmo mês do ano passado, o resultado havia sido negativo, ou seja, houve mais retiradas do que depósitos, em R$ 1,762 bilhão. Segundo a série histórica do BC, o resultado de abril deste ano é o melhor para o período desde 2007, quando a captação líquida ficou em R$ 2,046 bilhões.No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 96,198 bilhões e as retiradas chegaram a R$ 94,22 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,345 bilhões e o saldo ficou em R$ 433,321 bilhões.O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 1,542 bilhão, em abril. A poupança rural registrou R$ 435,518 milhões.Atualmente, os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.Na última quinta-feira (3), o governo anunciou mudanças na forma de remuneração dos depósitos de poupança, mas a nova regra só será válida quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar.Analistas do mercado financeiro consultados pelo BC esperam que a Selic caia para esse patamar (8,5% ao ano) ainda este mês, no 30 de maio, quando haverá reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. A expectativa é que o comitê reduza a Selic, atualmente em 9% ao ano, em 0,5 ponto percentual.Se a projeção dos analistas do mercado financeiro se confirmar, a poupança terá rendimento de 70% da Selic mais a TR, a partir do dia 31 de maio, quando passa a valer a nova taxa.O governo temia a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança, com uma Selic menor. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida.Com a queda da Selic, um fundo de investimento, a depender da taxa de administração cobrada pela instituição financeira, pode pagar menos do que a caderneta. Assim, para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança. DIAP
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 07
Seguro-desemprego é vinculado a curso de formação profissional
Decreto, publicado no mês passado no Diário Oficial da União, vincula Seguro à matricula do trabalhador demitido em qualificação profissionalO governo federal divulgou a definição de novas regras para quem precisa do seguro-desemprego. Segundo o Decreto publicado no Diário Oficial da União, no dia 17 do mês passado, a liberação do benefício está associada ao vínculo em algum curso de formação profissional. A regra, que ainda não foi regulamentado, é voltada para quem solicita o seguro pela terceira vez em menos de dez anos.  

Curso da ABTG capacita líderes de produção
A ABTG promoverá, em 11 de maio, o curso “Formação de Líderes de Produção”. O conteúdo busca auxiliar os líderes de produção a identificar as forças de pressão do ambiente de transformação e competitividade, entender porque os recursos humanos se transformaram em capital intelectual, discutir o novo perfil profissional, conscientizar sobre a diferença entre chefiar e liderar, e aprimorar as técnicas e desenvolver habilidade de liderança para a construção e condução de equipes de alta performance. A aula será ministrada por Cristina Simões, das 9h às 18h, no auditório da ABTG (rua Bresser, 2315 - Mooca), em São Paulo. As inscrições são limitadas e podem ser feitas online ou com Thiago Chirelli pelo e-mail curso©abtg.org.br ou pelo telefone             (11) 2797-6728          RV&A 

IP divulga resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre
A International Paper anunciou os resultados líquidos do primeiro trimestre de 2012, onde totalizou US$ 188 milhões, em comparação aos US$ 281 milhões no quarto trimestre de 2011 e US$ 354 milhões no primeiro trimestre de 2011. Os montantes em todos os períodos incluem a influência dos itens especiais. Segundo a empresa, no primeiro trimestre de 2012, o lucro líquido das operações correntes e antes dos itens especiais, totalizaram US$ 247 milhões, em comparação com US$ 312 milhões no quarto trimestre de 2011 e US$ 334 milhões no primeiro trimestre de 2011. Já as vendas líquidas trimestrais foram de US$ 6,7 bilhões em comparação com US$ 6,4 bilhões, tanto no quarto quanto no primeiro trimestre de 2011. O lucro operacional foi de US$ 462 milhões no primeiro trimestre de 2012, abaixo dos US$ 577 milhões no quarto trimestre de 2011, ambos já considerando o efeito dos itens especiais. Publish 

Mundo do Trabalho: centrais querem mudar registro de sindicatos  
Para evitar novos desentendimentos no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as centrais sindicais pretendem apresentar ao ministro Brizola Neto (PDT), empossado quinta-feira (3), a proposta de tirar da Secretaria de Relações do Trabalho a homologação de novos sindicatos. As centrais reclamam, a CUT mais explicitamente, que havia favorecimento para a criação de sindicatos da Força Sindical, entidade ligada ao PDT do atual ministro e de seu antecessor, Carlos Lupi.Na proposta das centrais, o registro dos novos sindicatos seria feito pelo Conselho de Relações do Trabalho, órgão com representantes do ministério e das centrais. "Queremos subsidiar o ministério, através do conselho, para que os sindicatos que não tenham representatividade ou que forem criados com objetivos financeiros não sejam homologados", afirmou o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Os sindicatos recebem 60% do imposto sindical - equivalente a um dia de trabalho por ano - pago pelos trabalhadores da categoria, filiados ou não.A mudança já foi discutida com o presidente da Força, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), e é consenso entre as centrais, segundo os sindicalistas. "O conselho já tem participação ativa na aferição de representatividade das centrais. Nossa ideia integrá-lo ao registro para dar mais transparência ao processo", disse o presidente da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), Wagner Gomes.
Gomes defende, porém, a manutenção da atual secretária de Relações do Trabalho, Zilmara Alencar, que "fez um bom trabalho". "O problema é que o ministério foi jogado às traças, está sem estrutura, sem funcionários para fiscalizar", disse. Zilmara está no cargo desde 2010, quando o então titular, o ex-presidente da Força Antônio Medeiros, saiu para concorrer a deputado federal pelo PDT de São Paulo.O secretário de Organização e Política Sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jacy Afonso, diz que a central não pedirá a troca da secretária, mas cobra mudanças na gestão. "Há um mau funcionamento. O que queremos é valorizar a Secretaria de Relações Institucionais, que precisa ter outras funções além de carimbar a criação de sindicatos", comentou.Afonso afirmou que não sabe de um acordo para dar mais poder ao conselho e que já estava na pauta da próxima reunião, no dia 22 de maio, a discussão de diretrizes para o registro de novos sindicatos. "O Ministério do Trabalho suspendeu há dois meses a homologação de entidades dos servidores públicos e rurais devido a conflito com outros ministérios", explicou.Desde a nomeação do ex-ministro Carlos Lupi em 2007, há uma briga entre Força Sindical e CUT, que controlava o ministério antes da escolha do pedetista. Ligada ao PT, a CUT acusa Lupi de favorecer a central de seu partido.A nova disputa fica por conta da secretaria-executiva. Quando dirigentes da Força se reuniram com da CUT para buscar apoio à nomeação de Brizola Neto, foi ventilada a possibilidade de colocar um cutista no cargo para mostrar que o ministério "é republicano". Porém, o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, diz que a nomeação não está garantida e que ainda precisa ser discutida com o novo ministro.Mesmo assim, o acordo já incomodou as demais centrais, que também querem participar da composição do ministério. (Fonte: Valor Econômico)

Desaposentação pode gerar impacto de R$ 49 bilhões para o governo
SÃO PAULO - A desaposentação poderá causar um impacto fiscal de R$ 49,1 bilhões para o TesouroNacional, se o STF (Supremo Tribunal Federal) reconhecer o direito que, atualmente, é requerido por milhares de ações trabalhistas nos tribunais brasileiros.Segundo a Agência Câmara, o número de aposentados beneficiados é estimado em 180 mil pessoas. O número faz parte do anexo de riscos fiscais do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, que tramita na Comissão Mista de Orçamento.O texto enfatiza que o cálculo não é um reconhecimento do direito, mas uma projeção do risco potencial às contas públicas. Segundo o governo, o impacto será diluído em mais de um exercício financeiro.
O que é a desaposentação
A desaponsentação permite que o aposentado que retornou ao mercado de trabalho renuncie ao benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e solicite o recálculo da aposentadoria, incorporando as contribuições e tempo de serviço acumulados com o novo trabalho, com o objetivo de conseguir uma aposentadoria maior.Atualmente, o INSS não reconhece a desistência da aposentadoria, com base no Decreto 3048/99, que é explícito em dizer que este benefício é irrenunciável. Isso tem levado os segurados a procurar a Justiça para recalcular o valor do benefício. As ações são direcionados contra o INSS.

Multa por atraso em verba rescisória não é devida em caso de morte
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho absolveu a empresa Superpesa Cia. de Transportes Especiais e Intermodais do pagamento da penalidade prevista no artigo 477, parágrafo 8º, da CLT, no caso de atraso na quitação das verbas rescisórias, por entender que a ruptura do contrato de trabalho por força do falecimento do empregado não está prevista em texto legal.Decorridos dois meses da morte do trabalhador, a ex-empregadora  ajuizou ação de consignação em pagamento com o objetivo de efetuar os acertos rescisórios. Justificou o uso desse tipo de ação por desconhecer o verdadeiro destinatário do crédito existente.A empresa explicou na inicial que, ao ser admitido, o trabalhador era casado. Contudo, na vigência do contrato de trabalho, apresentou certidão de divórcio e registrou em seus assentamentos funcionais o nome da atual companheira.  Esclareceu também que, embora tivesse informação sobre a existência de filhos de ambos os relacionamentos, tinha dúvidas acerca de quais herdeiros teriam legitimidade para habilitação ao recebimento da quantia devida.Em análise do recurso do espólio do empregado, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) reformou a sentença da 7ª Vara do Trabalho de Guarulhos, que havia considerado indevida a incidência de multa, à justificativa de que a existência de filhos do primeiro casamento refletia a controvérsia existente. Para o Regional, independentemente de dúvida quanto ao destinatário do ativo trabalhista, o fato é que a empresa descumpriu os prazos estabelecidos para que o empregador quite as verbas rescisórias (artigo 477, parágrafo 6º, da CLT). Inconformada com a condenação, a empresa recorreu ao TST, insistindo na razoabilidade da dúvida frente à litigiosidade dos herdeiros.Ao apreciar o recurso de revista, o relator do processo, juiz convocado Flávio Portinho Sirangelo, destacou que o entendimento do TST é no sentido de que o artigo 477 da CLT, ao estabelecer prazo certo para a quitação das verbas rescisórias (parágrafo 6º) e impor a multa pelo atraso (parágrafo 8º), não contempla a hipótese de ruptura do contrato de trabalho em decorrência de falecimento do trabalhador. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso e restabeleceu a sentença, isentando a empresa da multa. Processo: RR-105300-47.2007.5.02.0317 Fonte: TST
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 03
Salário mínimo: relator da LDO confirma reajuste de 7% para 2013
SÃO PAULO - A partir de janeiro de 2013, o salário mínimo passará de R$ 622 para R$ 668,75.
O reajuste de 7% faz parte da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2013 e começará a ser repassado em fevereiro.
De acordo com o relator do projeto da LDO, o senadorAntonio Carlos Valadares (PSB-SE), durante o período em que governou Sergipe, entre 1987 e 1990, a luta era para que o salário mínimo chegasse a US$ 100. Hoje, o valor já ultrapassa os US$ 300. “É uma alegria muito grande, foi uma luta tremenda, porque o que se pensava na época é que a gente poderia chegar a US$ 100. Hoje, chegamos ao topo daquilo que ansiávamos. Mas ainda não é o suficiente para resolver todos os problemas do trabalhador, daquele que só sobrevive com o salário mínimo”, explica.
Parâmetro da LDO
De acordo com a Agência Senado, a LDO serve de parâmetro para a elaboração do Orçamento da União. O texto foi enviado ao Congresso Nacional pelo Ministério do Planejamento último no dia 13.
Na proposta foi considerado um crescimento da economia de 5,5% para o próximo ano. Já para a inflação, a estimativa da equipe econômica é de 4,5% no período de 2013 a 2015. Além disso, a proposta também prevê que o governo irá economizar R$ 156 bilhões no ano que vem para pagar os juros da dívida.
Pela Constituição Federal, o projeto da LDO deve ser votado até julho, antes do recesso parlamentar. O cronograma de trabalho da CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização) prevê que o relatório preliminar sobre a proposição seja apresentado até o dia 8 de maio, já que a votação final está marcada inicialmente para o dia 1º de julho. Infomoney
 
Aposentados: Reajuste real em 2013 só com apoio à minirreforma
INSS sinaliza atender pedido de aumento de segurados que ganham mais que R$622, mas ameaça reduzir direitos das viúvas
Rio - Após a aprovação do Fundo de Previdência Complementar (Funpresp) dos servidores da União, o próximo foco do Ministério da Previdência Social será mexer nas pensões das viúvas. A minirreforma da previdência ganhou status de moeda de troca em Brasília e colocou no centro da disputa política sobre o reajuste real dos benefícios fixados acima do salário mínimo, R$ 622, para 2013.
Fontes anteciparam à Coluna que nos bastidores das negociações da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) — que prevê as receitas e despesas do governo para o ano que vem —, lideranças do Ministério da Previdência estariam negociando um reajuste acima dos 4,5%, previsto na LD O para aposentadorias acima do mínimo, mediante a garantia de apoio à minirreforma da Previdência Social. Sem aumento real desde 1995, os aposentados e pensionistas do INSS amargam defasagem histórica de 81% nos benefícios.
MINISTÉRIO SE ESQUIVA
Oficialmente, o ministério se esquiva sobre a polêmica mudança que prejudicaria, gravemente, as pensionistas. Em entrevista à Coluna, no dia 1º de abril, o secretário de políticas públicas do Ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim, evitou comentar sobre a minirreforma.
“Ainda não tenho uma posição para falar sobre esse assunto. O foco do ministério está em função da aprovação do Funpresp”, afirmou.
O pacote de minirreforma da Previdência foi apresentado fora dos corredores do ministério, pela primeira vez, na reunião do Grupo de Trabalho em dezembro do ano passado. Pela proposta, as pensionistas teriam direito a apenas 50% do valor do salário médio de contribuição do companheiro e teriam o período de recebimento do benefício limitado à idade.A quantia a receber aumentaria apenas em 10% de acordo com o número de dependentes. Mas, depois de atingir à maioridade, os filhos deixariam de ter direito ao benefício e o valor voltaria ao INSS e não para a mãe.
Outro ponto polêmico da reforma é o corte em 30% no valor do benefício por invalidez. Esse grupo teria a aposentadoria calculada com base em 70% do salário de benefício, acrescido de apenas 1% para cada ano de contribuição à Previdência Social.
PACOTE DE MUDANÇAS EM DISCUSSÃO
PENSÃO POR MORTE
Para ter direito à pensão, será necessário que a esposa ou o marido comprove que o companheiro tinha,no mínimo, 12 contribuições ao INSS, isto é, um ano de vínculo.
A regra no entanto não seria aplicada nos casos em que a morte tenha sido em decorrên cia de acidente de trabalho ou doença profissional ou do trabalho.
O cálculo da pensão também sofreria mudança. O companheiro não receberia o valor integral. A parcela familiar seria de 50% acrescida de 10% por dependente. Sendo que o limite seria de cinco. Só nessas condições a viúva receberia integral.
Também seria suspenso a reversão de cotas. Isto é, uma viúva com dois filhos pequenos receberia a pensão de 70% do valor do benefício. Quando os dependentes atingissem a maioridade, ela perderia os 20%, logo, nunca receberia a pensão cheia.
A duração da pensão iria variar com a idade do dependente, podendo ser vitalícia caso o dependente, cônjuge ou companheira, tenha determinada idade, a ser definida.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Passaria a ser calculada com base em 70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 contribuições, isto é, a cada ano de vínculo. Sendo limitado a té o máximo de 30%.
DEPENDENTES
Reduz para 18 anos o direito a pensão. O benefício poderia ser estendido até 21 anos no caso do dependente estudar.
Já o pedido de invalidez do dependente só poderá ser feita antes da emancipação ou maioridade.
CARÊNCIAS
Seria instituído o tempo mínimo de um ano, ou 12 contribuições à Previdência Social, para usufruir do direito ao auxílio-reclusão.
Eleva o tempo de carência ao segurado para dar entrada na aposentadoria por idade para 20 anos de contribuição, gradativamente, sendo acrescido seis meses a cada ano. Fonte: O Dia Online
 
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO MAIS PERTO DE APROVAÇÃO NA CÂMARA
Conseguimos aprovar na Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico e Social da Câmara dos Deputados novas mudanças no cálculo das aposentadorias do INSS, de forma a acabar com o fator previdenciário.
O fator está em vigor desde 1999 e é aplicado nas aposentadorias por tempo de contribuição, reduzindo o benefício em virtude da expectativa de vida do brasileiro e da idade do trabalhador.
LEIA TAMBÉM
> Fórmula 85/95 pode substituir o Fator Previdenciário
> Fim do Fator será debatido em duas comissões temáticas
> Fim do Fator Previdenciário é fundamental, mas proposta do governo é absurda
Os trabalhadores vêm lutando contra o mecanismo há anos e conseguiram até aprovar no Congresso sua extinção em 2007. Na época, o fim do fator foi vetado pelo então presidente Lula.
A proposta que avançou na Câmara de Negociação elimina o fator e coloca em seu lugar a fórmula 85/95, pela qual o trabalhador tem direito à aposentadoria integral quando a soma de sua idade e seu tempo de contribuição atingem 85 anos, no caso da mulher, e 95 anos, para os homens.
O texto acordado também permitirá que trabalhadores se aposentem com tempos de contribuição menores ou maiores a estes. O segurado poderá optar por dois cálculos. No primeiro, o segurado terá uma redução de 2% a cada ano que faltar para alcançar os 85/95.
Na segunda opção, ele poderá verificar se o fator previdenciário usado atualmente é mais vantajoso. Nos dois casos, ele ainda terá que cumprir o tempo mínimo de contribuição exigido atualmente, de 30 e 35 anos, para mulheres e homens, respectivamente.
O segurado que alcançar os 85/95, mas continuar trabalhando terá um bônus de 2% por cada ano que contribuir a mais. Esse acréscimo será limitado a 20%.
Outra boa notícia é que o plenário da Câmara aprovou ontem a urgência do projeto, para acelerar sua votação. Com isso, vamos agora negociar quando o projeto deverá entrar na pauta de votações do plenário. Após isso, teremos de aprovar o projeto também no Senado Federal, antes de mandar para a aprovação da presidente Dilma. Paulinho da Força
 
IPC-S tem leve queda e fica em 0,52% em abril
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mês de abril com variação de 0,52%, uma queda de 0,05 ponto percentual sobre o resultado da pesquisa anterior (0,57%).
Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram decréscimos, entre eles, o de alimentação com 0,38% ante 0,53%, resultado que reflete, principalmente, o recuo de preço das frutas (de 0,31% para -1,47%). Em vestuário caiu a intensidade de alta de 1,05% para 0,55%. No grupo educação, leitura e recreação, a taxa passou de 0,29% para 0,09% - essa perda de força está associada à passagem aérea (de -3,97% para -7, 22%).
Em habitação, houve gradual redução no ritmo de alta ao longo de todo o mês, com a taxa encerrando abril com 0,42% ante 0,49%. Esta variação foi influenciada pelo pagamento dos serviços de empregada doméstica (de 0,99% para 0,57%). No grupo transportes, ocorreu leve queda na velocidade de alta (de 0,36% para 0,33%) com destaque para o serviço de reparo em automóvel (de 0,31% para -1,47% ).
Em sentido oposto, o grupo despesas pessoais apresentou um avanço (de 2,42% para 3,5%) sob o efeito do reajuste de preços dos cigarros (de 6,46% para 9,66%). Também apresentaram acréscimos os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,88% para 1,03%), puxado pelos medicamentos com variação de 1,92% ante 1,09% e o de comunicação (de 0,07% para 0,08%) com a pressão da tarifa de telefone residencial (de 0,06% para 0,13%).
Os cinco itens que mais subiram nesse período foram: cigarros (de 6,46% para 9,66%); refeições em bares e restaurantes (de 0,73% para 0,58%); aluguel residencial (de 0,62% para 0,54%); tarifa de eletricidade residencial (de 0,29% para 0,57%) e serviço de reparo em automóvel (de 1,65% para 1,26%). Agência Brasil
 
Contribuinte pode cadastrar celular para receber informações sobre restituição do IR
Brasília - Os contribuintes com direito à restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) podem receber o aviso da liberação do dinheiro por mensagem de texto enviada para o telefone celular, previamente cadastrado. O serviço está disponível para exercícios a partir de 2008. De acordo com a Receita, a mensagem será remetida sempre que a restituição for disponibilizada para resgate.
O contribuinte poderá cancelar ou alterar o número do celular para o recebimento da mensagem SMS. Para fazer o cadastro, o contribuinte deverá acessar o endereçohttp://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/SMSRestituicao/Default.asp.
O primeiro lote de restituição está previsto para ser liberado no banco no dia 15 de junho, e o último, em 17 de dezembro. Ao todo, são sete lotes regulares. Normalmente, a consulta ao lote é liberada cinco dias antes de o dinheiro chegar à instituição financeira.
Caso o contribuinte não receba a notificação da restituição por SMS ou não consiga consultar o lote na página da Receita na internet deverá verificar o extrato disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita (e-CAC).
No mesmo endereço é possível descobrir erros ou irregularidades na prestação de contas com o Fisco. O próprio sistema apontará as divergências, que deverão ser corrigidas por meio de uma declaração retificadora.
Para quem perdeu o prazo, o sistema informatizado da Receita Federal passou a receber desde as 8h de hoje (2) as declarações. O programa gerador da declaração é o mesmo que já estava disponível na página da Receita antes do final do prazo. Ao contrário do ano passado, não será necessário instalar o aplicativo novamente no computador. O programa calcula a multa que é, no mínimo, R$ 165,74 para quem entregou com atraso. O prazo para a entrega do documento terminou na segunda-feira (30). Agência Brasil
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 02
Empresários participam de Sala de Crédito organizada pela ABIGRAF-SP
Na última quinta-feira (26/04), foi realizada mais uma edição da Sala de Crédito – programa fruto de uma parceria entre a ABIGRAF Regional São Paulo, SINDIGRAF-SP e  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com o coordenador administrativo e financeiro da entidade, Rogério dos Santos Camilo, a edição contou com 13 empresas (fornecedores e pequenas gráficas), atendidas por seis instituições financeiras: BNDES, Banco do Brasil, Agência de Fomento Paulista - Nossa Caixa Desenvolvimento, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Santander. Essa é a segunda vez que a ABIGRAF-SP promove uma Sala de Crédito – a primeira ocorreu em maio de 2011. O projeto, realizado nos mesmos moldes dos encontros promovidos pela Fiesp, permite aos participantes conhecer e comparar, em um mesmo lugar e ocasião, as linhas de crédito oferecidas pelos bancos, taxas cobradas, serviços oferecidos, entre outras características. “O foco da sala não é o fechamento de negócios, mas sim levar esclarecimento às empresas. Tudo o que o empresário observar aqui é o que ele encontrará se for diretamente ao banco. A grande vantagem é que não precisará se deslocar entre todas as agências, o que levaria mais tempo”, comentou Rogério. Para este ano não está programada outra Sala de Crédito, mas a ABIGRAF-SP informa que poderão ser agendados novos encontros caso exista demanda – uma situação que pode ser influenciada por decisões que o governo federal venha a tomar nos próximos meses em relação à política econômica nacional e à taxa de juros. RV&A 

EFI divulga resultados financeiros do primeiro trimestre
A EFI divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2012. A empresa teve rendimentos de US$ 160,1 milhões, um crescimento de 14% na comparação com o mesmo período do ano passado. O ganho líquido não GAAP foi de US$ 14,2 milhões (US$ 0,30 por ação diluída) e o ganho líquido GAAP foi de US$ 6,2 milhões (US$ 0,13 por ação diluída). A expectativa para o segundo trimestre é de um crescimento de 15% nos rendimentos em relação ao mesmo período de 2011. Revista Tecnologia Gráfica 

Brizola Neto (PDT-RJ) é o novo ministro do Trabalho do governo Dilma  
O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) é o novo titular do Ministério do Trabalho, anunciou nesta segunda-feira (30) a Presidência da República, em nota oficial. A posse deve ser nesta quinta-feira, às 11h. Durante o longo período de interinidade no ministério, o DIAP publicou vários artigos sobre a orfandade da pasta. Leio-os nos links no pé desta matéria. "A presidenta manifestou confiança de que Brizola Neto, ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal pelo PDT, prestará grande contribuição ao país", diz o texto oficial.Brizola Neto é o mais novo entre todos os ministros: aos 33 anos, assume o cargo deixado pelo presidente de seu partido, Carlos Lupi, afastado após uma série de denúncias de corrupção na pasta. A decisão foi tomada na véspera do 1º de maio, para resolver um impasse que se estendia desde o fim do ano passado. Antes de convidar Brizola Neto, Dilma conversou com o Lupi e acertou a nomeação.O novo ministro foi convidado pela presidente Dilma apesar de resistências dentro de sua própria legenda, além da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Até mesmo o antecessor no cargo, Paulo Roberto dos Santos Pinto, cogitava não aceitar retornar ao posto de secretário-executivo do Ministério sob o comando do neto de Leonel Brizola (1922-2004).Apesar de ter sido eleito pelo Rio de Janeiro, ele é mais um membro da ampla cota gaúcha no governo. É o oitavo nascido no Rio Grande do Sul entre 41 integrantes com status de ministro. São Paulo, mesmo incluindo ministros com carreira fora do estado, como Paulo Bernardo (Comunicações) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), tem sete no primeiro escalão.Brizola Neto está em seu segundo mandato de deputado federal e ganhou a atenção da presidente por sua capacidade de mobilização com os jovens - em especial graças a seu blog "Tijolaço". Depois de trabalhar como secretário do avô, conseguiu seu primeiro mandato em 2004, como vereador no Rio de Janeiro.
Cautela
Antes de qualquer pronunciamento, o deputado quer se reunir com a cúpula do partido para tentar construir entendimentos mínimos, já que seu nome não foi unanimidade na legenda.A escolha de Brizola Neto tem relação com o Congresso, já que Dilma quer contar com colaboradores que possam ajudar a unificar a base aliada em momentos de votações difíceis.
Perfil
Deputado, 2° mandato, estudante. É neto do ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, figura histórica do PDT e do trabalhismo brasileiro. Foi vereador no Rio de Janeiro (2005/2007) e defensor das causas populares com ênfase em projetos nas áreas de educação e cultura. Parlamentar articulado é ex-presidente nacional da juventude socialista do PDT e presidente do diretório municipal do partido no Rio de Janeiro.Na Câmara dos Deputados, já exerceu o importante cargo de líder do partido, quando reforçou sua identidade e cumplicidade de lutar pelo trabalhismo herdado do avô. Ocupava, antes de ser nomeado ministro, o cargo de vice-líder do partido. Foi presidente da Comissão Especial que analisou o PL 5.939/2009, do Executivo, que criou a Petrosal - Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A., responsável pela exploração do petróleo na camada do Pré-sal. Bom articulador e negociador, tem se destacado como debatedor. (Com UOL)


Salários têm aumento real acima do registrado em 2011
Mesmo com a redução do ritmo de crescimento da economia, categorias profissionais com data-base para renovação de acordos e convenções coletivas nos primeiros quatro meses do ano estão conseguindo conquistar aumentos reais de salários que chegam a superar os níveis registrados em igual período de 2011.Na Bahia, cerca de 35 mil operários da construção pesada e de infraestrutura e montagem industrial convenceram as construtoras a conceder aumento real de 4,77%, além da reposição da inflação, depois de 17 dias de greve. Em São Paulo, 42 mil químicos do setor farmacêutico fecharam acordo com os laboratórios que prevê aumento real de 2,41%, um ponto porcentual acima do índice conquistado no ano passado.Para economistas, o cenário continua favorável aos aumentos, independentemente do agravamento da crise na zona do euro e da desaceleração da economia brasileira neste início de ano. Entre os pontos que facilitam o trabalho dos sindicatos em 2012 os analistas citam os índices de preços bem comportados até agora.Em março, a inflação acumulada em 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como parâmetro nas negociações entre empregados e patrões, estava em apenas 4,97%. Foi a menor variação de preços registrada para o período depois de março de 2007, quando ficou em 3,29%."Quanto mais baixa a inflação, mais fácil é a obtenção de aumento real de salário", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).Na média, a inflação para as datas-base em 2012 vai girar em torno de 5%, abaixo do ano passado, quando foi superior a 5%, frisa Silvestre. A política de redução de juros adotada pelo Banco Central (BC) também é positiva, segundo o técnico.Mas o BC ainda vê a força do mercado de trabalho como um risco importante à evolução dos preços. O que preocupa a autoridade monetária é o fato de que as negociações salariais atribuem peso excessivo à inflação passada, em detrimento da inflação futura, que está em processo de redução e tende a ser marcadamente menor do que a inflação passada. A demanda aquecida pelos aumentos reais de salários poderia exercer pressão de alta sobre os preços. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

28 de abril
Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Apesar de entidades públicas e privadas se referirem a essa data como o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, encobrindo assim o verdadeiro motivo de relembrar esta data, fazemos questão de trazer a tona o fato histórico que marcou esse dia. No ano de 1.969, setenta e oito operários morreram numa explosão de uma mina nos EUA. De lá pra cá, continuamos todos os anos tendo notícias de acidentes em minas, assim como ainda hoje milhares de trabalhadores morrem, são mutilados, sofrem de doenças físicas e psíquicas causadas pelo trabalho.Segundo divulgado em 2011 pela Organização Internacional do Trabalho, no mundo são trezentos e dezessete milhões de vítimas de acidentes de trabalho por ano, o que representa aproximadamente 4,5% da população mundial. Cento e sessenta milhões sofrem com doenças relacionadas ao trabalho. Por dia, o trabalho mata 6 mil trabalhadores, são quatro vidas que se vão a cada minuto. No Brasil, os dados oficiais anunciam que são quase 3 mil mortes por ano em decorrência de acidentes de trabalho, mas estima-se que o dado real seja pelo menos 3 vezes maior.Esses dados nos chamam a atenção para a realidade em que nós, trabalhadores, vivemos, seja no chão de fábrica, no cais do porto ou nos escritórios, todos estamos sujeitos às armadilhas do mundo do trabalho. Estamos submetidos às regras do mercado, onde a produtividade e o lucro sobrepõe-se à saúde do trabalhador. Enquanto trabalhamos sob pressão extrema, expostos ao assédio moral, às jornadas estendidas e má remuneração, tendo assim a saúde prejudicada, alguns poucos lucram com essa situação.Nós, enquanto estudantes, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde, participantes do Fórum Popular de Saúde da Baixada Santista, entendemos que somente um SUS de verdade, realizado pelo serviço público, com os princípios da integralidade, da universalidade e da equidade garantidos, e com a visão de que as políticas sociais e econômicas devem garantir à redução do risco de agravos à saúde, é possível lutar para que a saúde do trabalhador esteja acima de qualquer lógica de mercado. Para além disso, consideramos que não se podem propiciar condições melhores de saúde sem considerar que a atual forma de organização do trabalho é a responsável pelo adoecimento e morte dos trabalhadores e, portanto, deve ser questionada e transformada. Fórum Popular Saúde da Baixada Santista
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Abr 27
Até o início da Era Vargas (1930-1945) eram comuns nas grandes cidades brasileiras certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris (o que não constituía, no entanto, um grupo político muito forte, dada a pouca industrialização do país). Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo (uma espécie de "ideologia" que não está interessada na desconstrução do capital, mas em sua colaboração com o trabalho). O trabalhismo foi usado pela propaganda do regime varguista como um instrumento de controle das massas urbanas: isto se vê refletido na forma como o trabalho é visto cada vez mais como um valor. Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia.
Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalho passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical. 

written by FTIGESP

Ir para página início  560 561 562 563 564 565 566 567 568 569  última