Mai 30
A nova classe média: agora são três categorias diferentes
O governo federal fatiou a classe média brasileira em três subclasses definidas pela renda familiar mensal per capita. Agora, a categoria classe média é formada por baixa classe média com renda entre R$ 292 e R$ 441, média classe média, formada por uma renda per capita de R$ 442 a R$ 641, e alta classe média com renda entre R$ 642 e R$ 1.019. Com a nova configuração, o governo estima que a chamada classe média é representada por 54% da população brasileira neste ano. Em 2001, essa parcela era de 37% do total. De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), a classe alta também foi subdividida em duas categorias, a baixa classe alta, com renda entre R$ 1.020 e R$ 2.480, e a alta classe alta, com proventos superiores a esse valor. Na classe pobre, os limites também mudaram. São considerados extremamente pobres aqueles com renda de até R$ 81. Os pobres, mas não extremamente, ficam situados entre R$ 82 e R$ 162. Na categoria denominada vulnerável, entram as pessoas que ganham entre R$ 163 e R$ 291. Exame
 
Decisão: classe média tem renda familiar per capita de R$ 291 a R$ 1 mil
O governo brasileiro já tem uma nova definição para a classe média brasileira. Considerando a renda familiar como critério básico, uma comissão de especialistas formada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República definiu que a nova classe média é integrada pelos indivíduos que vivem em famílias com renda per capita (somando-se a renda familiar e dividindo-a pelo número de pessoas que compõem a família) entre R$ 291 e R$ 1.019.
"Quem tiver renda per capita nesse intervalo será considerada classe média", disse Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE, na noite de hoje (29), em São Paulo. Segundo ele, a definição de classe média foi finalizada após análises de propostas com mais de 30 alternativas, feitas em quatro reuniões da equipe técnica da secretaria e mais duas da equipe de avaliação.
Dentro dessa definição, a comissão dividiu a classe média em três grupos: a baixa classe média, composta por pessoas com renda familiar per capita entre R$ 291 e R$ 441, a média classe média, com renda compreendida entre R$ 441 e R$ 641 e a alta classe média, com renda superior a R$ 641 e inferior a R$ 1.019.
"Isso é um ativo para a sociedade brasileira. A classe média do país representa mais da metade da população. Tendo uma definição padrão, que seja aceita por todo mundo, isso vai facilitar muito toda a discussão sobre o que pensa, o que quer, o que espera, o que faz e qual o padrão de consumo dessa nova classe média", disse Barros.
Segundo a comissão, para chegar a essa definição a secretaria levou em consideração o padrão de despesa das famílias e os gastos com bens essenciais e supérfluos. Também foi usado como critério o grau de vulnerabilidade, ou seja, da probabilidade de retorno à condição de pobreza.
Após a definição, a comissão estuda agora aplicar políticas públicas voltadas para essa classe média. A ideia é fazer com que se diminua a rotatividade de emprego entre os trabalhadores formais, aumentando a capacitação profissional. "Queremos estimular relações de trabalho de mais longa duração", explicou.
Segundo Barros, além da qualificação dos trabalhadores, o governo também estuda promover políticas públicas que estimulem, por exemplo, a poupança. "Já estamos trabalhando em políticas de qualificação continuada para trabalhadores ocupados, expansão das possibilidades de microsseguros, educação financeira e outras políticas voltadas para os diferentes segmentos da classe média", disse.
De acordo com o ministro da SAE, Moreira Franco, a próxima etapa do trabalho da comissão será a de criar ferramentas que possam interagir e estimular o debate e a reflexão sobre essa definição. Uma das primeiras ferramentas será a criação de uma pesquisa chamada Vozes da Classe Média, que pretende fazer um levantamento sobre as aspirações e o comportamento das pessoas que fazem parte desse grupo social. (Fonte: Agência Brasil)
 
Benefício só sai se segurado fizer pedido no posto do INSS
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o segurado não pode pedir um benefício direto na Justiça sem antes ter feito a solicitação inicial no posto do INSS.
Diante desse entendimento, só após ter o pedido negado administrativamente, ou se não receber uma resposta do INSS, é que o segurado deverá entrar com uma ação no Judiciário. Ainda cabe recurso desta decisão.
O novo entendimento do STJ vai na contramão do que seus ministros vinham decidindo habitualmente.
Antes, o tribunal superior entendia que, para pedir um benefício na Justiça, não era necessário fazer a solicitação no INSS. Agora SP
 
Consulta ao 1º lote do IR sairá até o dia 8
A Receita Federal vai liberar, na próxima semana, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2012.
A grana será paga no dia 15 de junho. Recebem nesse lote, preferencialmente, os contribuintes com mais de 60 anos.
Contribuintes mais jovens que entregaram a declaração no primeiro e no segundo dia têm chance de entrar no primeiro lote.
Segundo o Joaquim Adir, supervisor nacional do IR, no início da próxima semana, a Receita Federal começará a fazer o processamento das restituições.
Nesse processamento é que serão definidas a correção a ser paga e a quantidade de contribuintes que receberá a grana. Agora SP
 
Tribunal manda INSS revisar auxílio-acidente com erro
O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) revisar o auxílio-acidente de um segurado que foi prejudicado porque as 20% menores contribuições não foram retiradas do cálculo do seu auxílio-doença.
Como o valor do benefício é calculado considerando o auxílio-doença, o erro prejudicou o segurado.
Isso significa que quem recebeu auxílio por acidente de trabalho também poderá ter a revisão dos auxílios, que atualmente está em discussão na Justiça Federal em São Paulo.
O INSS tem até o dia 18 de julho para começar a pagar a revisão aos segurados que tiveram um benefício por incapacidade concedido entre 2002 e 2009. AgoraSP
 
Foi demitido inesperadamente? Veja nove dicas para encarar a situação
SÃO PAULO – Uma demissão sempre causa transtornos na vida de um profissional, sobretudo se ela ocorreu de forma inesperada, quando a pessoa está satisfeita com o salário, benefícios e funções.
Para lidar com momentos como estes, o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz elaborou algumas dicas que podem ajudar a encarar a situação. Veja a seguir:
1 – Analise o que deu errado: ao ser demitido, uma das primeiras providências a serem tomadas é analisar o que deu errado. Rever as atitudes que podem ter prejudicado no antigo emprego é essencial, visto que a tendência é cometer os mesmos erros em uma nova oportunidade.
2 – Olhe para as finanças: faça um balanço financeiro, olhando como estão suas finanças e qual é sua reserva. Segundo o consultor, é essa análise que vai indicar quanto tempo o profissional poderá ficar parado, lembrando que, normalmente, leva-se de três a seis meses para a recolocação.
3 – Lance mão do networking: quem quer se recolocar rapidamente no mercado de trabalho deve utilizar o networking. Comece informando as pessoas mais próximas que atuam em áreas do seu interesse, por meio de um e-mail ou telefonema, sobre o desligamento e sua disponibilidade. Os amigos, lembra o consultor, são as melhores chances para encurtar o caminho para a recolocação.
4 – Atualize o currículo: neste momento, o currículo deve estar impecável. Assim, é prudente revisá-lo, atualizando-o e checando as referências, lembrando que um bom currículo deve ser resumido e impactante.
5 – Direcione os currículos: não vale mandar currículos indiscriminadamente. Se candidatar sem controle à vagas acaba depreciando o passe do candidato e demonstrando desespero.
6 – Não faça sabático: ao contrário do que muitos pensam, o período logo após uma demissão não é o mais indicado para um sabático. “O sabático só vale a pena quando é planejado com boa antecedência. Ao ser demitido, o profissional está com autoestima baixa e normalmente não está preparado financeiramente. Haverá momentos mais propícios para isso”, ressalta Ferraz.
7 – Prepare-se para entrevistas: foi chamado para participar de uma entrevista de emprego? Então, prepare-se! Estude a empresa, procure saber quais são os valores da companhia, em que segmento atua, as condições oferecidas, entre outros.
8 – Seja sincero: ainda que você esteja desempregado, é importante lembrar que não se deve aceitar um emprego que não tem a ver com o seu perfil. Isso porque, no futuro, diz o especialista, a aceitação pode resultar em problemas e infelicidade. Assim, seja absolutamente sincero sobre suas principais habilidades e deficiências.
9 – Adapte-se à nova realidade: conseguiu um novo emprego? Então é hora de “abrir a cabeça” e ter ciência de que está em outra empresa, com outras regras, outros valores e outras pessoas.
Sinais
Ainda segundo Ferraz, uma demissão nunca é de todo inesperada, visto que sempre existem sinais claros de que a situação no trabalho não caminha bem. Assim, vale a dica: fique de olho neles!
Dentre estes sinais, destaca, o mau desempenho pessoal, frieza do chefe, má situação financeira da empresa, ficar muito tempo sem ganhar aumento são os principais. Infomoney
 
Redução de embalagens desafia centro de pesquisas
Uma boa compra está relacionada à real necessidade de um produto e à possibilidade que o comprador tem de fazer o seu descarte correto, de acordo com Eloísa Elena Corrêa Garcia, gerente do Grupo de Meio Ambiente do Centro de Tecnologia de Embalagens (CETEA) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), em Campinas. O trabalho de Eloísa consiste em coordenar pesquisas na redução da utilização de matérias-primas nas embalagens de alimentos. Além disso, ela comanda projetos para facilitar o descarte de resíduos. “O grande desafio é reduzir o material utilizado nas embalagens, mas acomodando de forma adequada o alimento. Se temos a perda do produto, o desperdício por uma embalagem mal feita, o dano ao meio ambiente é ainda maior. Por isso nos esforçamos para fazer a especificação ideal das embalagens”, explicou a pesquisadora. Para Eloísa, consumo responsável tem a ver com a consciência do ciclo de vida deste produto. “Poucas pessoas tem noção da quantidade de energia e recursos naturais em cada sabonete, por exemplo. Não só na água ou nas árvores derrubadas para fazer o papel de embalagem, mas no petróleo utilizado no combustível do transporte do sabonete. Toda logística exige um consumo enorme de energia”. Um dos projetos desenvolvidos no CETEA é um software que dimensiona as embalagens para que as empresas possam aproveitar melhor o espaço dentro dos caminhões. “Assim, colocamos mais caixas no veículo e transportamos mais produtos em uma só viagem”, disse a gerente. A equipe do Centro também acompanhou as mudanças em produtos das empresas que participaram de um desafio ambiental lançado por uma grande rede de hipermercados. O objetivo era que as dez marcas líderes de vendas em determinados setores reduzissem o material utilizado nas embalagens. Ganharam pontos também as empresas que conseguiram diminuir o uso de água e a liberação de dióxido de carbono na fabricação dos produtos. “As idéias de mudanças foram das próprias fábricas, nós só verificamos a eficácia e viabilidade dessas modificações”, explicou Eloísa. ABRE/Correio Popular
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 29
PIB cresceu 0,3% a 0,5% no 1º tri, mas já acelera
Ciente de que o governo vai se deparar nesta semana com números frustrantes sobre a economia brasileira no trimestre passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou claro nesta segunda-feira (28/05) que os esforços estão voltados para estimular o investimento privado. Assim, garantirá que a economia chegará no segundo semestre mais robusta, já que a partir de maio, segundo o ministro, começou a acelerar. Mantega não descartou novas medidas, mas pede "paciência" para que as já adotadas possam surtir efeito. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter registrado expansão de apenas 0,3% a 0,5% entre janeiro e março passados quando comparado com o quatro trimestre. O pior cenário mostraria que a atividade não acelerou, já que entre outubro e dezembro, a expansão foi de 0,3%. Para o ano, diz o ministro, o PIB brasileiro deverá crescer entre 3% e 4%, abaixo da projeção inicial do governo, de 4,5%. Mantega, no entanto, emenda que já no segundo trimestre a economia começou a se recuperar e, daí para frente, mostrará mais consistência. UOL Economia 

Como viabilizar a produção de embalagens criativas
No dia 27 de junho São Paulo sediará o “Fórum Inovação – Como viabilizar a produção de embalagens criativas”. Serão discutidos temas como a aproximação da cadeia produtiva voltada para a inovação no cliente final, razões para a falta de sucesso de determinadas inovações e a questão da falta de integração como empecilho para as inovações em embalagens. As inscrições custam R$ 280 e devem ser feitas online. O evento ocorre das 14h às 18h na Panamericana Escola de Arte e Design (Rua Groenlândia, 77). Mais informações no site:http://www.ciclodeconhecimento.com.br/eventos/ver/id/38 Embalagem e Marca 

Ganhos reais superam os de 2011, apesar da atividade mais fraca  
A queda da inflação, o aumento do salário mínimo e o mercado de trabalho ainda aquecido ajudaram as negociações salariais deste início de ano e garantiram aos trabalhadores aumentos reais de salário bem acima daqueles conquistados em iguais meses de 2011, apesar da desaceleração da economia doméstica e das preocupações crescentes com o cenário externo. O Valor analisou 216 convenções coletivas entre as que foram registradas no Ministério do Trabalho até 25 de maio, referentes a categorias com data-base nos cinco primeiros meses do ano. A média de ganho real negociada nesse intervalo quase dobrou, passando de 1,65% entre janeiro e maio do ano passado para 3,06% em igual período deste ano.O recuo da inflação explica parte expressiva do aumento real dos salários. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para deflacionar os salários, passou de 6,3% no acumulado em 12 meses encerrados em abril de 2011 para 4,88% em igual período deste ano, um recuo de mais de 1,4 ponto percentual. "Com a inflação mais baixa, é mais fácil negociar um ganho real", diz Fabio Romão, economista da LCA Consultores.O aumento real médio foi sustentado nos primeiros meses do ano. Começou com 3,65% em janeiro (percentual influenciado pelo mínimo), mas se manteve expressivo, com 1,59% em fevereiro, 2,91% em março, 2,06% em abril e 2,17% em maio. Essa "robustez" não era esperada no início do ano, diz Romão. "Nós acreditávamos que as negociações garantiriam ganhos reais, mas a inflação surpreendeu para menos e a manutenção da taxa de desemprego em patamares historicamente muito baixos, a despeito de um cenário econômico enfraquecido, preservou um ganho real ainda maior", explica.
Ganho real garantido
Salvo poucas exceções, como na construção, as categorias cuja data-base incide no começo do ano têm menor tradição em campanhas salariais do que aquelas que negociam no segundo semestre, como os metalúrgicos e bancários. Por isso, muitas negociações tendem a seguir a valorização real garantida pelo avanço de 14,1% do salário mínimo. A isso também se soma o fato de o piso dessas categorias acompanhar o piso nacional, o que leva os empresários a pagar índices mais altos de reajuste."O efeito do salário mínimo continua influenciando as negociações, sobretudo para as categorias que têm um piso salarial referenciado no mínimo - e não são poucas", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ele acredita que maio é um mês termômetro para o primeiro semestre, quando negociam categorias ligadas ao setor de transportes no país inteiro. Na semana passada, os metroviários em São Paulo fizeram uma greve de um dia por um reajuste de 6,17%, o que representa 1,2% de ganho real, deflacionado pelo INPC.Romão acredita que a falta de mão de obra qualificada aumenta ainda mais o poder de barganha do trabalhador num momento em que a taxa de desemprego calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 6,0% em abril, permanece baixa. "Não falta no mercado de trabalho apenas quem tenha ensino superior. Em alguns setores, falta quem tenha treinamento específico para aquele ramo, falta gente com ensino técnico", avalia.No setor da construção civil, o reajuste de 7,47% negociado em São Paulo representou um aumento real de 2,47%, menor que o índice acertado em 2011, de 3,25%. Os resultados apresentados pelo setor no primeiro trimestre, com um número maior de cancelamentos de contratos imobiliários, também pautaram as negociações.
Mão de obra
Haruo Ishikawa, diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), chama a atenção para a relação entre custo e retorno do trabalhador. "O custo da mão de obra está aumentando. Com o 'boom' do setor, foi preciso contratar muito, mas a produtividade caiu. Quando o salto no estoque de mão de obra é muito grande, é inevitável que aumente também a mão de obra menos especializada e menos produtiva", diz ele.De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, 24% das vagas formais criadas no país em 2012, até abril, foram na construção civil. As negociações salariais de trabalhadores da categoria estão em andamento em vários estados, como no Espírito Santo, onde a greve - por um reajuste equivalente aos 14% do piso nacional - dura mais de 20 dias.Sem condições de reajustar os salários de toda a categoria em 14%, a indústria calçadista de Franca, no interior de São Paulo, negociou uma valorização mais forte do piso frente a um reajuste menor para os demais trabalhadores. "O critério utilizado pelo governo não era a nossa realidade. O setor não suportaria um reajuste tão alto para toda a cadeia", explica Lázaro Reinaldi, do sindicato patronal. A categoria conquistou um aumento nominal de 7,63%, que inclui ganho real de 1,9%. A compensação garantida foi uma valorização, apenas no piso, de 12%.
Reajustes mais robustos
Para Silvestre, do Dieese, reajustes ainda mais robustos devem ser negociados no segundo semestre devido à espera por uma retomada da atividade econômica. "Esses números altos [do início de 2012] apontam uma tendência. O setor empresarial trabalha muito com as expectativas na hora de negociar".A LCA projeta que o rendimento real médio do trabalhador cresça 3,9% em 2012, na comparação com o ano passado. "Desde o segundo semestre de 2011, a ocupação cresce a taxas mais controladas. A ocupação, sim, sentiu os efeitos da atividade econômica enfraquecida, mas a renda não", afirma Romão. (Fonte: Valor Econômico)
 
Negociações ficaram mais difíceis, mas expectativas são boas  
O ritmo de atividade está influenciando acordos salariais em diferentes categorias e regiões do país, mas a maioria consegue negociar aumentos reais após negociações mais difíceis, mesmo em setores com demanda fraca, como o automotivo. No Rio Grande do Sul a GM concedeu aos metalúrgicos de Gravataí 2,41% de aumento real, abaixo dos 3,94% de 2011.No Rio, os trabalhadores do setor naval, revitalizado nos últimos anos graças ao "boom" no setor petrolífero brasileiro, negociaram, em fevereiro, aumentos reais entre 3% e 3,5%, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Severino Almeida. Para ele, a tendência positiva dos últimos anos se manterá, porque o setor já conta com grande volume de projetos encaminhados, com extensa encomenda de navios petroleiros.O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem Industrial e Construção Pesada de Volta Redonda e Região obteve em março reajustes nominais de 10% para engenheiros e 20,84%, para montadores de andaime e soldadores, mas na média, o aumento salarial real deverá ser de 4,37% em 2012. No ano passado, essa média foi de 2%.
Negociações
O cenário não poderia ser mais diferente no Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia e Região (Sintergia), que engloba trabalhadores de 30 empresas do setor elétrico fluminense. O Sintergia negocia com a Light, que ofereceu reposição salarial de 3,5% aos trabalhadores, abaixo da inflação do período, disse o sindicalista da entidade, Agrícola Ramos. "A proposta foi rejeitada, claro", afirmou.Para o economista e diretor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Sabóia, o desaquecimento da economia tem derrubado mais os reajustes salariais de trabalhadores ligados, direta ou indiretamente, à indústria da transformação. Setores mais voltados para a demanda interna, também mostraram negociações salariais mais difíceis nos últimos anos, na avaliação de Sabóia. "Para esses, o quadro [de reajustes] é muito desfavorável."Em Gravataí, no Rio Grande do Sul, o aumento real dos metalúrgicos da GM e dos fornecedores sistemistas da montadora foi de 2,41%, menor que os 3,94% do ano passado devido à retração do setor automotivo no início do ano. Os trabalhadores têm data-base em primeiro de abril, mas o reajuste será aplicado a partir de julho. Em compensação, o abono subiu de R$ 2 mil para R$ 2,5 mil.Conforme um dos coordenadores do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Valcir Ascari, as negociações foram mais "duras" neste ano, e a recente redução do IPI veio "tarde demais" para beneficiar o acordo, fechado no início de maio com intermediação do Tribunal Regional do Trabalho.
Bom momento do mercado
Na avaliação do supervisor-técnico do Dieese em Santa Catarina, José Álvaro Cardoso, as negociações salariais dos primeiros meses do ano refletem um bom momento no mercado de trabalho e o fato de que algumas regiões estão com grande oferta de emprego e um número cada vez menor de pessoas sem trabalho, como é o caso de Joinville. Entre os melhores acordos catarinenses do período está o reajuste nominal de 10% (com ganho real de 5,03%) no setor plástico de Criciúma.Carlos de Cordes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e região, disse que não foi uma negociação fácil, e as empresas propuseram apenas o repasse da inflação na primeira negociação. 
A mobilização da categoria nas fábricas, diz, foi um fator fundamental para consolidar o melhor acordo em quase 30 anos do sindicato. "Não é que a economia esteja tão pujante, mas os empresários estão sentindo a falta de mão de obra qualificada e isso faz com que repensem suas atuações numa mesa de negociação", acredita Cordes.No setor metalúrgico de Joinville, em abril, no meio das negociações, uma greve de cerca de 36 horas surpreendeu a Fundição Tupy, que concedeu aumento nominal de 8%, percentual que foi estendido para outras empresas da região, como Docol, Wetzel, Franke Douat e Schulz. Em algumas dessas companhias também ocorreram paralisações de algumas horas.
Ganho real
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville, Genivaldo Ferreira, o acordo neste ano representou um ganho real de 3,03 pontos percentuais, uma renegociação melhor do que a do ano anterior, quando a elevação foi de 1,5 ponto percentual acima da inflação.Cid Cordeiro, economista do Dieese, explicou que "os aumentos reais dos pisos salariais das categorias no Estado têm se situado em patamares maiores que os negociados em 2011, porque o salário mínimo teve em 2012 um aumento real maior".Mas ele acrescentou que as negociações estão difíceis em função do cenário macroeconômico. "A desaceleração era esperada para o primeiro quadrimestre, mas veio com intensidade maior que a prevista e as empresas querem negociar em patamares menores que 2011 ou mantendo os mesmos índices", conta.No primeiro bimestre, motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba fizeram greve de dois dias e o acordo salarial foi costurado pelo Ministério Público do Trabalho, que sugeriu aumento de 10,5%. (Fonte: Valor Econômico)

Como pedir a desaposentação
Aposentou e continuou trabalhando? 
Só recorrendo à Justiça para rever benefício. Processo, no entanto, pode se reverter contra aposentado, com devolução da aposentadoria antiga.Não são raros os casos de pessoas que continuam trabalhando após a aposentadoria. Apesar de já receberem o benefício, esses trabalhadores continuam contribuindo para a Previdência e, após algum tempo, tentam rever o valor recebido, incluindo no cálculo as contribuições posteriores, por meio da desaposentação. 
Saiba tudo sobre Aposentadoria
Desaposentar significa o pedido de cancelamento da aposentadoria para conseguir uma nova, que some todos os anos de trabalho e resulte em um benefício melhor. “É olhar para trás e fazer de conta que não se aposentou”, diz Ailton Laurindo, presidente da comissão de seguridade social da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP). 
Veja mais: Veja se você tem direito à revisão da aposentadoria pela ORTN/OTN
Como é proibido, por lei, que um indivíduo tenha duas aposentadorias, a desaposentação seria uma espécie de renúncia aos proventos da primeira aposentadoria, afirma Laurindo, sem abrir mão do tempo contabilizado para conquistá-la. Ao contrário. A esse período, seriam somados os anos trabalhados posteriormente, com o intuito de atingir um benefício mais vantajoso. “Essa soma se reverteria em novos parâmetros para o cálculo da renda mensal”, diz.
Leia: INSS manda carta a 2 mil trabalhadores em condições de se aposentarSó que a desaposentação não está prevista por um dispositivo legal. Quem decidir revisar a sua aposentadoria, aumentando a conta dos anos trabalhados, terá de reco às vias judiciais. Além de não estar prevista em nenhuma regra, a desaposentação se depara com uma norma que veta o direito à renúncia da aposentadoria, que é o Art. 181-B, do Decreto 3.048/99. “A desaposentação é uma construção jurisprudencial, não é um processo que se dê administrativamente”, afirma Laurindo. Assim, para a conseguir a desaposentação, de nada adianta se dirigir a um dos postos de atendimento da Previdência. Será necessário contratar um advogado e utilizar as vias judiciais. 
Leia mais: Trabalhador que não teve contribuição recolhida poderá se aposentarLaurindo diz que nem todos os casos são aceitos pela Justiça, mas destaca que o tema ganhou força nos últimos anos, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem se mostrado favorável. Segundo ele, as decisões consideram que o ato de se aposentar é um direito disponível, e cabe ao segurado renunciar a ele.
Entenda a Aposentadoria por tempo de contribuição  
As situações mais comuns da desaposentação, diz, são de aposentadorias proporcionais que querem se transformar em integrais, já que houve um incremento no tempo de contribuição para conquistar a integral. Mas também há casos nos quais a pessoa, que se aposentou por tempo de contribuição, atinge a idade mínima e quer mudar o formato da aposentadoria, após constatar que seu benefício poderia ser maior no formado de aposentadoria por idade.
Veja ainda: Parceria quer diminuir número de processos do INSS na Justiça
Porém, diz Laurindo, além de depender de uma decisão judicial favorável, a desaposentação pode se deparar com um pedido de devolução do valor recebido na aposentadoria antiga, condição que já surgiu em algumas decisões judiciais para que para que uma nova fosse concedida. “Mas, aí, é outra briga na Justiça”, afirma Laurindo. Para ele, é possível questionar essa decisão. Portal IG
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 28
Cai o número de centrais sindicais reconhecidas pelo governo  
Caiu de seis para cinco, o número de centrais reconhecidas formalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme decreto publicado na última sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.O índice contempla critérios estabelecidos pela Lei 11.648, de 2008. Pelos novos números, ficaram acima do mínimo a CUT (índice de representatividade de 36,7%), Força Sindical (13,7%), UGT (11,3%), CTB (9,2%) e NCST (8,1%). Foi excluída a CGTB, que recentemente enfrentou um processo de disputa interna e perdeu parte dos sindicatos filiados.Entre outros critérios, a lei determina que as centrais deverão garantir a filiação de sindicatos que representem, no mínimo, 7% do total de trabalhadores sindicalizados no Brasil. Assim, por exemplo, dos associados a sindicatos em todo o país, 36,7% são representados por entidades ligadas à CUT.A central lembra que os dados se referem apenas a entidades com registro no ministério. "E a CUT tem mais de mil sindicatos que ainda não conseguiram registro", afirma. Assim, oficialmente, a central tem 2.168 entidades filiadas - mas o total chega, na verdade, a 3.438.O MTE considera apenas sindicalizados a entidades ligadas a centrais - 7,2 milhões em dezembro de 2011, de acordo com o ministério.Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, em 2009 - último dado disponível - havia no país 16,4 milhões de trabalhadores associados a sindicatos. O índice de sindicalização era de 17,7%. No caso da CUT, pelos dados fornecidos pela central, esse índice chega a 33,9%. (Fonte: Rede Brasil Atual)

Governo promete proposta sobre PLR até segunda, afirmam centrais  
Diante do apelo das centrais sindicais, o governo federal prometeu apresentar até esta segunda-feira (28) uma proposta sobre a isenção do imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).A informação é do secretário Nacional de Finanças da CUT, Vagner Freitas, que participou da reunião das centrais com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Palácio do Planalto, e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).De acordo com os sindicalistas, técnicos do Ministério da Fazenda formularam uma proposta que estabelece um teto para isenção total do IR (Imposto de Renda).mFalta, no entanto, o aval da presidente Dilma Rousseff, que deverá analisar o documento até o fim desta semana.O principal ponto de divergência entre Planalto e as centrais é em relação ao valor do teto sobre o qual haverá isenção. Os sindicalistas defendem isenção para PLR cujo teto esteja entre R$ 10 mil e R$ 12 mil. O governo estaria disposto a estabelecer um teto de cerca de R$ 6 mil."O teto tem de atingir a média dos trabalhadores que representamos, ou seja, quem tem direito a PRL na faixa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil", afirmou Freitas.
MP 556
Com a proposta do governo, o tema ficaria de fora da MP 556, que acabou não sendo votada ontem na Câmara por falta de acordo entre os líderes.Atendendo a um pedido do governo, o deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, afirmou em nota que irá retirar Emenda Parlamentar, inserida na MP 556, que pede a isenção do IR na PLR."A partir da proposta, o governo se comprometeu a negociar rapidamente o tema", disse.O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que a medida vai beneficiar milhões de trabalhadores."Irá ajudar a fomentar o mercado interno", afirmou o presidente sobre a proposta.Além da isenção do PLR, a MP também incluía a extensão do RDC (Regime Diferenciado de Contratações) para obras do PAC e a ampliação do teto de cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) na cadeia do álcool.A MP vence nesta semana, na quinta-feira (31). (Fonte: Folha de S.Paulo)

TST desobriga Caixa de recolher FGTS de aposentada por invalidez
Uma empregada da Caixa Econômica Federal (CEF), aposentada por invalidez decorrente de acidente de trabalho, não conseguiu ver recolhidos os depósitos de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) relativos ao período de sua aposentadoria.A disucssão teve início na Justiça do Trabalho de Minas Gerais de primeiro grau, Depois, o Tribunal Regional do Trabalho mineiro havia ratificado a improcedência do pedido da aposentada, que recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela afirmou em seu recurso de revista que o fato de a aposentadoria por invalidez ser reversível, acarretando apenas a suspensão do contrato de trabalho, equipara-se à licença por acidente de trabalho, cuja obrigação de recolhimento está expressa no parágrafo quinto do artigo 15, da Lei nº 8.036/90.Contudo, a Subseção de Dissídios Individuais -1, em sua formação completa, ao analisar o recurso de embargos da reclamante,  ratificou, por maioria, o voto de relatoria do Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires.Para o relator, o dispositivo da lei citado determina que a aposentadoria por invalidez em razão de acidente de trabalho será causa de interrupção do contrato, devendo ser restritivamente interpretado, para se considerar devidos os depósitos apenas nos casos de licença por acidente do trabalho e de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998).A razão da exclusão da aposentadoria por invalidez foi justificada pelo Ministro Barros Levenhagen. Para ele, a norma citada não permite análise sistemática, pois é classificada como "numerus  clausus" e não exemplificativa, caso em que se poderia recorrer à interpretação ampliativa, que autoriza a inclusão de outras situações, a exemplo da pretendida.A tese defendida pelo ministro Renato de Lacerda Paiva, que abriu divergência, era no sentido de que o direito ao recolhimento permanece íntegro, pois o artigo 475 da CLT estabelece que o empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho. Ficaram vencidos, além daquele, os magistrados José Roberto Freire Pimenta,  Delaíde Miranda Arantes e Lélio Bentes Corrêa. RR-133900-84.2009.5.03.0057 TST

Veja como aplicar a grana do FGTS ao se aposentar
O trabalhador que der entrada na aposentadoria tem, com a grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), uma alternativa para buscar bons investimentos e elevar a renda.Essa é uma das poucas situações em que o fundo pode ser sacado.Em simulações feitas pelo Agora, o aposentado terá, em um prazo de cinco a 15 anos, uma ideia de quanto a sua grana renderá aplicada na poupança, no CDB, no Tesouro Direto e na renda fixa.Considerando uma taxa básica de juros de 8,75% ao ano (Selic), quem tem R$ 50 mil de FGTS, por exemplo, terá um retorno de pouco mais de R$ 18 mil em cinco anos.No Tesouro Direto, esse montante renderia ainda mais: quase R$ 20 mil no mesmo tempo.AgoraSP

Veja quando vale a pena antecipar a aposentadoria
O segurado do INSS que pede a aposentadoria ao preencher os requisitos para ter o benefício sofre com o desconto do fator previdenciário.Hoje, a idade média da aposentadoria é de 54 anos, para homem, e de 51, para mulher. Muitos continuam trabalhando, mas nem todos topam esperar para ganhar um benefício maior.O Agora traz hoje simulações feitas pelo consultor Newton Conde para auxiliar o segurado a verificar quando vale a pena esperar para ter um benefício maior e quando é melhor se aposentar já.Quem quer continuar trabalhando pode investir a aposentadoria na poupança ou em um fundo de previdência privada e viver por um tempo só com o salário. AgoraSP

Pedir benefício do INSS antes exige cuidado
Quem escolhe pedir a aposentadoria antes para seguir trabalhando e investir o benefício deve ter disciplina. Rodrigo Augusto de Lima, da Economus, recomenda que, após os cinco ou dez anos de trabalho depois do pedido da aposentadoria, o segurado retire da poupança só o rendimento, para não reduzir seu pé de meia.Veja quando compensa adiar a aposentadoria ou pedir o benefício já e investir a grana, no caso das mulheres.Segundo cálculos do consultor Newton Conde, uma mulher com 51 anos e 30 de contribuição (média das aposentadorias femininas), terá vantagem se adiar o benefício do INSS por cinco ou dez anos, caso pretenda continuar trabalhando.Para uma mulher que já adiou a aposentadoria e tem 58 anos de idade e 35 de contribuição, investir o benefício só valerá a pena se ela contribuía com o INSS pelo teto, de R$ 3.916,20 hoje.Essa seria a melhor opção pois, se ela esperasse mais cinco anos, o benefício chegaria ao teto do INSS válido para 2017. Porém, o investimento seria maior que isso. AgoraSP

São Paulo abrigará virada da comunicação
Quase simultaneamente três grandes encontros envolvendo profissionais de diferentes segmentos da comunicação acontecem na cidade de São Paulo na próxima semana. Já acostumada à Virada Cultural e à Virada do Esporte, a capital paulista terá agora também a sua Virada da Comunicação. Em sua 15ª edição, o Congresso Mega Brasil de Comunicação, que conta com o apoio institucional do J&Cia, acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de maio no Centro de Convenções Rebouças. O 5º Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, organizado pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), será realizado de 28 a 30 de maio, no World Trade Center. E o 4° Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural será de 28 a 31 de maio, no Tuca, teatro da PUC-SP. “Essa coincidência reflete a força de São Paulo como uma cidade que, além de negócios, tem se mostrado como um centro de debate sobre comunicação, reunindo a maior parte das empresas do gênero e colaborando para aquecer o mercado brasileiro de modo geral”, enfatiza Marco Antonio Rossi, diretor da Mega Brasil. Rossi explica que, apesar dos problemas que ainda enfrenta, São Paulo acaba oferecendo a melhor infraestrutura para a produção de eventos desse porte. Os três devem mobilizar simultaneamente cerca de 5 mil pessoas, sendo pelo menos 25% desse total vindas de outros Estados. O encontro da Abap estima a presença de 3 mil participantes (entre inscritos e público flutuante); o da Mega Brasil, 1.200 (incluindo os convidados para duas grandes festas programadas) e o da revista Cult, entre 600 e 800. A presença de profissionais de outras regiões é sempre uma constante, não só pelo conteúdo de qualidade apresentado, mas também por outros atrativos que São Paulo oferece. “A pessoa vem participar do congresso e ainda pode frequentar museus, cinemas, teatro, shows, livrarias...”, enumera Daysi Bregantini, editora e diretora responsável da Cult, que realiza o encontro. “O público vem para os eventos e depois se abastece de conhecimento em outros lugares”, acrescenta. “São Paulo tem vocação para grandes produções”, afirma Luiz Lara, presidente da Abap. “É uma cidade de economia criativa, de ponta, comprovando que é dinâmica e, portanto, candidata natural a esses eventos, atraindo tanto jovens talentos como profissionais renomados.” Tamanho contingente é atraído pela programação de qualidade dos congressos. O Mega Brasil terá, por exemplo, paineis com especialistas internacionais como Lisa Evia, diretora da Navistar International Corporation; Sebastian Remoy, presidente de Public Affairs da Kreab Gavin Anderson; Josh Shapiro, diretor da MSL Global; e Ann Wool, diretora executiva da Ketchum Sports & Entertainment Worldwide; além de destaques do mercado brasileiro como Miguel Jorge, Ricardo Gandour, Marcos Jank, Pedro Luiz Dias e Luciano Suassuna. O Congresso de Jornalismo Cultural terá entre os palestrantes o quadrinista sueco Art Spiegelman; o escritor e jornalista americano Gay Talese; e Robert Darnton, intelectual americano tido como referência em história da cultura; além dos brasileiros Alcino Leite Neto, Francisco Bosco e Marcos Flamínio. O 5º Congresso da Indústria de Comunicação contará com abertura do arcebispo sulafricano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, e terá palestras de nomes como Ronaldo Nazário, Dalton Pastore, Erh Ray, Gilberto Leifert e Carlos Ayres Britto. Vale citar que estes são só os eventos de comunicação de grande porte que acontecem durante uma mesma semana em maio. São Paulo ainda recebe, no decorrer do ano o 16º Congresso Anual de Comunicação Interna (junho); o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo (julho), que também conta com o apoio institucional do Jornalistas&Cia; e o 2º Congresso Internacional em Comunicação e Consumo (outubro), entre outros.
São muitos eventos da área, mas poucos a se considerar o número de encontros que a cidade abriga ao longo do ano, mais de 90 mil, incluindo 75% das maiores feiras do País, segundo estimativa da SPTuris.
Informações sobre o 4º Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural podem ser obtidas no sitewww.espacorevistacult.com.br/congresso ou pelo telefone              11 3032-2800      ; do Congresso da Indústria Brasileira da Comunicação, pelo www.vcongresso.com.br; e do Congresso Mega Brasil, pelo www.megabrasil.com.br ou tel             11 5576-5600      . Portal da Propaganda 
Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 25
Grupo Saraiva cresce 11% em receita líquida
O Grupo Saraiva divulgou nesta semana os resultados do seu primeiro trimestre. Segundo a companhia, o período foi marcado pelo crescimento das operações editoriais - como as do varejo, além do aumento da rentabilidade e da geração de caixa. A receita líquida consolidada atingiu R$ 547,5 milhões no primeiro trimestre - 10,9% superior a do mesmo período de 2011, decorrente tanto do resultado de vendas da Editora (+10,9%) quanto do resultado de vendas da Livraria (+10,3%). O lucro líquido consolidado alcançou R$ 54,7 milhões, 16,3% superior ao ano passado. A editora registrou receita líquida de R$ 152,7 milhões, 10,9% maior do que a do mesmo período de 2011. A Livraria, por sua vez, obteve receita líquida de R$ 414,0 milhões, 10,3% acima de 2011. Segundo a empresa, este desempenho é fruto principalmente do crescimento de vendas das lojas físicas, 15,4%. Celulose Online 

Investimento publicitário cresce 14,72% no primeiro bimestre
A publicidade cresceu 14,72% no primeiro bimestre de 2012 em termos de investimento em relação ao mesmo período do ano passado. O valor aplicado no setor ultrapassou os R$ 4 bilhões, segundo dados do Projeto Inter-Meios. Em janeiro e fevereiro, o faturamento total chegou a R$ 3,5 bilhões. A TV aberta continua com a maior participação, um total de 65,41% e R$ 2,62 bilhões acumulados. Os jornais ficam em segundo lugar (11,23%); posteriormente vêm revistas (5,5%) e internet (5,29%). As outras mídias ficaram com as  seguintes fatias do bolo: rádio (4,4%), Mídia Exterior (3,53%) e Guias e Listas (0,84%). O meio jornal sofreu retração em relação a 2011, cerca de -1,09% - diferença de R$ 451,5 milhões nos dois primeiros meses de 2012 contra R$ 456,5 milhões no mesmo do ano passado. O Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia no Brasil coordenado pelo Meio & Mensagem, com base em dados fornecidos pelos próprios veículos.AdNews 

São Paulo recebe evento sobre inovação em embalagens
No dia 27 de junho São Paulo sediará o “Fórum inovação – Como viabilizar a produção de embalagens criativas”. Serão discutidos temas como a aproximação da cadeia produtiva voltada para a inovação no cliente final, razões para a falta de sucesso de determinadas inovações e a questão da falta de integração como empecilho para as inovações em embalagens. As inscrições custam R$ 280 e devem ser feitas online. O evento ocorre das 14h às 18h na Escola Panamericana de Arte (rua Groenlândia, 77). Revista Tecnologia Gráfica 

Multiverde muda embalagem de entrega de seus produtos
A Multiverde Papéis Especiais realizou alterações na embalagem em que seus produtos são entregues visando aprimorar o sistema de logística e dinamizar a entrega. Desde o dia 15 de maio as embalagens são em papel Kraft liso pardo (sem impressão) e vêm lacradas com fita gomada personalizada. A etiqueta de identificação do produto permanece inalterada. As mudanças afetam os produtos das linhas Embalamax, Acquajet, Goldset, Kraft Branco Neutro, Monomax, Monolux, Papercopo, Cardset, Supracolor, L’Agenda e Scrittura. Revista Tecnologia Gráfica 

O segredo das grandes empresas familiares
Nos mais diversos setores, corporações de sucesso – como a Gol, Itaú, Porto Seguro e a rede de lojas Magazine Luiza – dão exemplo de como fazer para que as características familiares deixem de gerar conflitos e passem a ser um fator positivo e diferencial. De acordo com Domingos Ricca, sócio-diretor da Ricca & Associados Consultoria  e Treinamento e da Revista Empresa Familiar, o segredo das famílias de sucesso é enxergar longe e se programar para o futuro. O  processo sucessório é um dos primeiros assuntos que deve ser tratado quando se pensa em um desenvolvimento a longo prazo. A sucessão feita na presença do fundador é essencial para a empresa não perder sua identidade. O segundo passo é estabelecer os critérios gerais que irão nortear as decisões da administração.  Quanto mais cedo essas atitudes forem tomadas, menor será a chance de a empresa perder o controle de sua administração e passar por crises estruturais. Abigraf

Volume de exportação cai 1,1% em abril
A queda de 3,01% na exportação em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado - retração de 7,9% na média diária - não foi afetada somente pelo recuo de preços, mas também pela redução do volume. O preço médio de exportação caiu 1,9% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011. O volume do total das vendas brasileiras ao exterior diminuiu 1,1%. Os dados de volume e preço são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Economistas consideram que a queda é um sinalizador de que a piora no quadro europeu e a desaceleração da economia chinesa podem ter um impacto nos embarques brasileiros que vai além da redução de preços das commodities. A queda no volume de exportação foi puxada principalmente pelos bens industrializados: a redução foi de 11% para semimanufaturados e de 1,2% para os manufaturados. O volume de básicos, responsável por pouco mais de metade da pauta de exportação, teve alta de 2%. Valor Econômico 

Macroeconomia: desemprego diminui para 6% em abril, diz IBGE  
A taxa de desemprego recuou para 6% em abril, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada, nesta quinta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor desemprego para o mês de abril desde o início da série, em 2002.O resultado mostrou redução em relação aos 6,2% registrados em março, e ficou abaixo do desemprego de 6,4% da População Economicamente Ativa (PEA) registrada em abril de 2011.O rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.719,50, o que representou recuo de 1,2% sobre março. O valor, contudo, é 6,2% maior na comparação com abril de 2011.A massa de rendimento real habitual dos ocupados no mês foi de R$ 39,4 bilhões, valor 0,9% menor que o total registrado em março e 8% maior em relação a abril do ano passado.A PME abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Ocupação
A população ocupada em seis regiões metropolitanas brasileiras atingiu 22,313 milhões de pessoas, o que representa crescimento de 0,3% na comparação com março, e de 1,8% em relação a abril de 2011.Já a população desocupada totalizou 1,537 milhão de pessoas em abril, queda de 2,5% em comparação com março e recuo de 4,9% em relação a abril de 2011. O nível de ocupação ficou em 53,7% em abril, depois de registrar 53,6% em março.A população economicamente ativa (PEA), que agrega ocupados e desempregados, cresceu 0,1% em abril em seis regiões metropolitanas do país, em relação a março, e ficou em 23,849 milhões de pessoas. Na comparação com abril de 2011, a PEA subiu 1,3%,O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em abril ficou estável em relação e março, em 11,1 milhões de pessoas, mas cresceu 2,8% ante abril de 2011.A PME abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. (Fonte: Valor Econômico)

IBGE prevê estabilidade no mercado de trabalho, diz Cimar Azeredo  
Após um período de aumento do desemprego observado entre dezembro e março, os dados de queda da desocupação em abril divulgados, nesta quinta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam tendência de estabilidade no mercado de trabalho, na avaliação do gerente da coordenação de trabalho e rendimento do instituto, Cimar Azeredo.De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que apontou desemprego de 6% em abril, a taxa de desemprego havia crescido para 5,5% em janeiro, a 5,7% em fevereiro e a 6,2% em março, um movimento crescente e normal para o primeiro trimestre do ano."O desemprego parou de subir", disse Azeredo. Segundo ele, a série mensal indica tendência de queda."Mas ainda não podemos afirmar", disse Azeredo. Ele ponderou, contudo, que 2012, até agora, "parece ser melhor do que 2011", já que nos quatro primeiros meses de 2012, a taxa média de desemprego foi de 5,9%, patamar inferior aos 6,4% de igual período do ano anterior.O IBGE observou que, entre março e abril, a população com dez anos ou mais de idade - aquela considerada em idade ativa - cresceu 0,1%, para 41,792 milhões, uma variação menor que a verificada na população ocupada, que, no mesmo período, avançou 0,3%, para 22,313 milhões.Já a população economicamente ativa - que agrega ocupados e desocupados - foi estimada em 24,2 milhões de pessoas, número estável ante março. Assim, houve uma taxa menor de pessoas entrando no mercado de trabalho no período, enquanto aumentou o número daquelas que conseguiram emprego. Os desocupados somam agora 1,5 milhão de pessoas.Já o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em 11,1 milhões em abril, resultado estável em relação a março. Na comparação com abril de 2011, a expansão foi de 2,8%.Desde agosto de 2011, quando houve aumento de 7,5% no número de trabalhadores com carteira de trabalho, na comparação anual, o ritmo de expansão da formalização vem caindo.
Rendimento
O IBGE também informou que o rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.719,50, o que representou recuo de 1,2% sobre março. Mas o valor é 6,2% maior na comparação com abril de 2011.A massa de rendimento real habitual dos ocupados no mês foi de R$ 39,4 bilhões, valor 0,9% menor que o total registrado em março, mas 8% maior em relação a abril do ano passado. (Fonte: Valor Econômico)

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Mai 23
Indústria gráfica cresceu 0,4% no primeiro trimestre
De acordo com Fabio Arruda Mortara, presidente da ABIGRAF Nacional, com o avanço de 0,4%, a produção do setor gráfico ficou acima da média da indústria de transformação, que caiu 3% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Os índices com base nos dados do IBGE, já têm o devido ajuste sazonal. O líder setorial explica que o resultado das gráficas decorre do impacto positivo dos segmentos de embalagens impressas (2,4%) e editorial (3,2%) e do efeito negativo gerado pelo grupo de impressos comerciais, que caiu 20,1% no trimestre. Na análise dos dados acumulados nos 12 meses contados de abril de 2011 a março de 2012, frente ao mesmo período imediatamente anterior, nota-se resultado positivo de 1,29% na atividade da indústria gráfica brasileira. O crescimento verificado nos grupos de embalagem (2,05%) e editorial (5,6%) foi parcialmente neutralizado pela queda de 6,43% dos impressos comerciais. Para Mortara, tal queda pode ser explicada pela lenta recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa. RV&A
 
NOTA OFICIAL: Sobre as irregularidades apuradas pela CGU no FGTS
O presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, se reuniu hoje (22/05) com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, e solicitou providências urgentes em relação às irregularidades apuradas pela CGU (Controladoria Geral da União) referentes à liberação de cerca de R$ 3 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), num esquema supostamente irregular que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal e conselheiros do FGTS.
O ministro do Trabalho adiantou ao presidente da Força Sindical que já solicitou cópias do processo da CGU, que está sendo analisado por técnicos do órgão, e que irá tomar as providências cabíveis caso sejam comprovadas tais irregularidades.
A pedido da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, irá protocolar hoje requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara convocando o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, para prestar esclarecimentos sobre o fato que envolve funcionário da entidade em situação de conflito de interesses na gestão dos recursos públicos e privados.
Membros da Central Sindical também irão pedir hoje ao Ministério Público que investigue e apure com rigor as irregularidades apontadas pela CGU. Direção Nacional da Força Sindical
 
Programa da Suzano garante crescimento e competitividade nos mercados gráfico e de consumo
Criado pela Suzano em abril de 2010, o Programa de Excelência em Distribuição (PED) tem por objetivo uma atuação mais estruturada e diferenciada no mercado brasileiro de distribuição de papéis e cartões. Em 2011, o PED representou uma importante alavanca, para a garantia de resultados superiores aos distribuidores que trabalham com produtos Suzano, tanto na linha de papéis gráficos como a linha consumo - este último com produtos cut size. Participam do PED cerca de 60 distribuidores em todo o Brasil, que contam com executivos de vendas direcionados para esta iniciativa. Através do programa, a Suzano tem contribuído com uma série de investimentos em estrutura e em ações de marketing, sempre com o objetivo de buscar melhores resultados para toda a cadeia. O PED também contempla a capacitação e interligação eletrônica dos distribuidores com a empresa. AbigrafVolume de exportação cai 1,1% em abril
A queda de 3,01% na exportação em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado - retração de 7,9% na média diária - não foi afetada somente pelo recuo de preços, mas também pela redução do volume. O preço médio de exportação caiu 1,9% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011. O volume do total das vendas brasileiras ao exterior diminuiu 1,1%. Os dados de volume e preço são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Economistas consideram que a queda é um sinalizador de que a piora no quadro europeu e a desaceleração da economia chinesa podem ter um impacto nos embarques brasileiros que vai além da redução de preços das commodities. A queda no volume de exportação foi puxada principalmente pelos bens industrializados: a redução foi de 11% para semimanufaturados e de 1,2% para os manufaturados. O volume de básicos, responsável por pouco mais de metade da pauta de exportação, teve alta de 2%. Valor Econômico
 
Plural oferece serviço de customização de impressos
O Custom Web é o serviço de impressão customizada da Plural, que possibilita uma infinita combinação de formatos de produtos e dados variáveis, com maior agilidade, eficiência e menor custo. Voltado aos segmentos de impressos promocionais, varejo, billing e transacionais, o Custom Web foi especialmente desenvolvido para clientes que exigem produtos e cronogramas diferenciados. O processo é 100% automatizado, proporcionando muito mais rapidez e segurança ao seu projeto. O produto sai da máquina completamente acabado e personalizado. Inédita no Brasil, essa tecnologia permite a impressão de produtos customizados de diversos formatos e configurações especiais, combinando dados variáveis, dobras, refiles, encartes, envelopes, aplicação de vernizes, cola reumidificável, cola reposicionável, fio de cola e cores especiais. AbigrafSustentabilidade nas empresas gráficas é tema de palestra na ABIGRAF-SP
 
A ABIGRAF-SP realizará amanhã, 23, a palestra
“Sustentabilidade: Desafios para as empresas e suas marcas”, das 8h30 às 10h30, na sede da entidade em São Paulo. O encontro mostrará como as empresas podem aplicar estratégias mais sustentáveis, procurando conciliar preservação do meio ambiente, justiça social e prosperidade econômica. A palestra será ministrada pela consultora Giselle Tromboni, que há mais de 20 anos atua nas áreas de marketing, branding e comunicação. Os interessados em participar da palestra devem se inscrever pelo e-mail dpires@abigraf.org.br ou pelo telefone (11) 3232-4509. O evento é gratuito para associados da ABIGRAF-SP e para não-associados custará R$ 50. RV&A
 
IPCA-15 sobe 0,51% em maio e acumula alta de 5,05% em 12 meses
SÃO PAULO, 22 Mai (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- subiu 0,51 por cento em maio, ante alta de 0,43 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
O número veio abaixo das expectativas. Pesquisa realizada pela Reuters apontou que o indicador subiria 0,55 por cento neste mês, de acordo com a mediana das previsões de 17 analistas. As estimativas variaram de 0,45 a 0,60 por cento.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05 por cento, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 5,25 por cento.
Segundo o IBGE, os principais destaques deste mês ficaram para os preços dos cigarros (com aumento de 14,26 por cento), remédios (+1,85 por cento) e o feijão carioca (+15,30 por cento) que, juntos, responderam por 0,22 ponto percentual do IPCA-15 de maio -ou 43 por cento do índice do mês.
O resultado do IPCA-15 de agora mostra que os preços estão arrefecendo. Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -indicador oficial para a meta do governo- fechou com alta de 0,64 por cento, após avanço de 0,21 por cento em março.
Na segunda-feira, o mercado estimou que o IPCA fechará este ano em 5,21 por cento, de acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central. Entretanto, para 2013 a expectativa foi elevada de 5,53 por cento na semana passada para 5,60 por cento.
Para o governo, o recente movimento de alta da inflação não preocupa e continua afirmando que ela convergirá para o centro da meta, estipulado em 4,5 por cento pelo IPCA.
O resultado do IPCA-15 mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic, atualmente em 9 por cento ao ano, uma vez que a flexibilização da política monetária é uma das armas usadas para estimular o crescimento econômico.
Embora o objetivo oficial ainda seja de expansão na casa de 4 por cento do PIB neste ano, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que ela ficará mais perto de 3,2 por cento.
Na noite de segunda-feira, o governo anunciou mais medidas de estímulo à economia. (Por Camila Moreira)
 
Desemprego entre jovens é de quase 13% e deve seguir nessa faixa até 2016
O índice de jovens desempregados no mundo deve ficar na faixa de 12,7% até 2016, segundo uma pesquisa recém-divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Os dados constam da pesquisa Emprego entre os Jovens - Tendências para a Juventude 2012, que traz dados mundiais sobre o mercado de trabalho para jovens que têm entre 15 e 24 anos de idade.
A OIT acredita que a tendência de falta de emprego elevada entre os jovens - pessoas que têm entre 15 e 24 anos - em todo mundo vai se manter porque ''apesar de algumas regiões terem feito progressos em mitigar o impacto da crise econômica global, todas as regiões enfrentam desafios no setor de emprego''.
O índice mais recente, o de 2011, foi de 12,6%, o equivalente a cerca de 74,5 milhões de pessoas. E a projeção para este ano é de que a cifra permaneça nessa faixa - um índice de 12,7%.
Segundo dados da OIT, a crise econômica pôs fim à tendência de declínio de desemprego entre os jovens que vinha se verificando entre 2002 e 2007. Desde 2007, o número de jovens sem emprego aumentou em mais de 4 milhões em todo o mundo.
Norte de África
O maior aumento foi registrado no Oriente Médio e no Norte da África. Em 2010, havia cerca de 25,4% de jovens desempregados no Oriente Médio, e 23,1% de jovens sem emprego no Norte da África.
Em 2011, a taxa do Oriente Médio foi de 26,5%, e a do Norte da África chegou a 27,9%. A perspectiva é de que a tendência se mantenha pelos próximos quatro anos nas duas regiões, alcançando entre 27 e 29 milhões de jovens.
Na América Latina e no Caribe, o número de jovens sem trabalho aumentou no auge da crise - de 13,7% em 2008 para 15,6% em 2009 -, mas vem sofrendo uma ligeira queda nos últimos anos.
Em 2011, a taxa de jovens desempregados foi de 14,3% na região. A projeção para este ano é de que ela permaneça inalterada e siga nessa faixa até 2016, atingindo de 9,7 milhões a 9,8 milhões de jovens.
A população de adultos desempregados em todo o mundo em 2011 foi de 121,5 milhões. A projeção para 2012 é de que a cifra vá aumentar ainda mais e chegar a 127,9 milhões de pessoas.
Mudanças estruturais
Depois do Oriente Médio e do Norte da África, o mais elevado índice de desemprego entre jovens, segundo a pesquisa, se deu na região que abrange ''Economias desenvolvidas e União Europeia'', de países considerados ricos, em que a taxa de 2011 ficou na faixa de 18% e deve permanecer idêntica em 2012, segundo projeções para este ano. Ela poderá, no entanto, apresentar um ligeiro declínio até 2016 - ano em que a perspectiva é de que caia para 16%.
Os ''níveis dramáticos'' registrados entre os países ricos se deve, segundo a OIT, ao fato de que os jovens estão ''presos'' a empregos instáveis ou não convencionais devido ao impacto da crise econômica ou de reformas nos mercados de trabalho. Outra tendência registrada nos países desenvolvidos é de que há um número elevado de jovens que saem do mercado de trabalho e outros que optam em permanecer mais tempo estudando, devido à escassez de ofertas.
Já em relação aos países em desenvolvimento a OIT afirma que ''mais e melhor educação e treinamento são essenciais para que se obtenham empregos decentes nas economias de países em desenvolvimento''.
Mas a pesquisa acrescenta que melhoras no ensino pura e simplesmente não garantem mais oportunidades de emprego, uma vez que ''mudanças estruturais'' nas economias dos países em desenvolvimento vêm provocando ''disparidades'' em que jovens não necessariamente possuem as habilidades necessárias para preencher as ofertas de trabalho existentes. Portal IG
Jorge Caetano Fermino

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