Nov 01
IstoÉ Gente será mensal  
Depois de 13 anos com circulação semanal (desde que foi criada em 1999), a IstoÉ Gente, da Editora Três, passará a ter periodicidade mensal a partir de dezembro. O empresário Paulo Borges é o novo publisher da revista e vem participando ativamente da formatação do projeto. O perfil da publicação também se transforma: o foco ficará em comportamento feminino, não em celebridades. O formato de impressão permanece, mas o papel muda. Borges, contratado como pessoa física (a Luminosidade, sua empresa, não participa da repaginação), é colaborador de Gente há cerca de três anos. Nos próximos dias, o pacote publicitário será apresentado ao mercado. Meio e Mensagem 

JT deixará de circular  
O Jornal da Tarde deixará de circular por uma decisão empresarial, tomada para o aprimoramento do foco estratégico do Grupo Estado. A última edição sairá no dia 31 de outubro. A determinação leva em conta o objetivo de investir na marca Estadão com uma estratégia multiplataforma integrada (papel, digital, áudio e vídeo e mobile), para levar maior volume de conteúdo a mais leitores, sem barreira de distância e custos de distribuição. Mas a grande novidade estará num importante legado do JT: o Jornal do Carro, maior sucesso editorial do mercado de automóveis. A partir da próxima quarta-feira, dia 7 de novembro, o Jornal do Carro passa a circular encartado no Estadão, ampliado e com novas seções. O Jornal do Carro será a nova marca dos Classificados de Autos do Estadão também às quintas, sábados e domingos. O novo Jornal do Carro será uma plataforma multimídia de alcance nacional. Aos cadernos semanais publicados no Estadão se somarão, em 2013, um portal com o melhor conteúdo do setor, dicas de compra e exclusiva tabela de preços online, revistas sazonais e eventos, além do já existente programa aos sábados na rádio Estadão ESPN (FM 92,9 e AM 700). O JT deixará de existir, mas suas principais contribuições permanecem no seu irmão mais velho, o Estadão. Os leitores do JT – que nos último anos se aproximaram do universo de leitores do Estadão – já podem perceber esta proximidade por meio da vibração e qualidade do caderno de Esportes, do olhar atento do Metrópole e da criatividade e prestação de serviços do Divirta-se, marca original do JT, que circula toda sexta-feira no Estadão. Ao longo de seus 46 anos de circulação, o JT foi polo de inovação e criatividade e, com seus premiados jornalismo, design gráfico e prestação de serviços, influenciou gerações de leitores e de profissionais da comunicação. Adnews 

Inadimplência das empresas recua 9,2% em setembro  
A inadimplência das empresas brasileiras recuou 9,2% em setembro, na comparação com agosto, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, a menor variação mensal desde maio deste ano. Já na comparação com setembro de 2011, a inadimplência das pessoas jurídicas apresentou um ligeiro avanço de 0,4%. Na relação entre os acumulados de janeiro a setembro de 2012/2011 o crescimento foi de 12,7%. Para os economistas da Serasa Experian, a queda de 9,2% verificada na inadimplência das empresas em setembro, frente a agosto, foi decorrente do menor número de dias úteis no nono mês do ano. Isto impactou diretamente os protestos e cheques sem fundos, que apresentaram os maiores decréscimos na composição do indicador, uma vez que os cartórios de protestos só funcionam em dias úteis, datas em que também são efetuadas as compensações de cheques. Abigraf

Sai lista de atrasados do INSS acima de R$ 32.700
Brasília - O segurado que venceu uma ação judicial contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) acima de R$ 32.700 e teve seu atrasado liberado até o dia 29 de junho pode consultar se receberá a grana em 2013.A Comissão Mista de Orçamento publicou ontem a lista com os atrasados acima de 60 salários mínimos que serão pagos em 2013.O pagamento costuma sair entre abril e maio.Quem conseguiu revisão ou concessão de benefício na Justiça vai precisar do número de seu precatório para consultar a lista.Para ações de Mato Grosso do Sul e São Paulo, é preciso escolher a lista de precatórios do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). Agora SP

INSS não pode cortar auxílio sem realizar nova perícia
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não pode cancelar o auxílio-doença sem que o segurado passe por uma nova perícia.A decisão é do TRF 1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que mandou o órgão voltar a pagar, provisoriamente, o benefício do segurado até que ele seja novamente examinado pelo perito.A determinação ataca a chamada alta programada, nome popular da Copes (Cobertura Previdenciária Estimada).Nas agências, o perito do INSS define o prazo que o segurado precisa ficar afastado até se recuperar para o trabalho.No caso em questão, o segurado teve o auxílio-doença cortado pela alta programada e não conseguiu ter o benefício de volta, mesmo com um recurso administrativo.Para o juiz federal Cleberson José Rocha, "nenhuma razão de ordem prática, tal como o excesso de trabalho, justifica a forma como o INSS conduziu a situação". Agora SP

Brizola Neto adia obrigatoriedade do novo Termo de Rescisão de Contrato
As agências da Caixa Econômica Federal continuarão a receber os antigos formulários até 31 de janeiro de 2013O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto determinou, na tarde desta quarta-feira (31), que o antigo formulário de rescisão de contrato de trabalho terá validade até 31 de janeiro de 2013.  “Muitas empresas ainda não adotaram os novos formulários e não podemos correr o risco de que o trabalhador seja prejudicado no momento em que for requerer o Seguro-Desemprego e o FGTS, na Caixa Econômica Federal”, alertou o ministro. De acordo com o último balanço divulgado pela Caixa, a adesão ao novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) chega a 41%, percentual considerado baixo pelo Ministério do Trabalho e Emprego.A transição para o novo modelo de formulário foi iniciada em 2011 e era esperado um maior índice de uso do documento.  O novo termo permite que o trabalhador identifique, de forma muito clara, todas as verbas a que tem direito por ocasião da rescisão do contrato de trabalho.“Desde aquelas que compunham a remuneração mensal que constava no contracheque, até aquelas que são decorrentes da rescisão, como: aviso prévio, 13º e férias proporcionais. Permite que, sem muito esforço, o trabalhador confira se estão corretos todos os valores a que têm direito de receber", explica o secretário de Relações do Trabalho, Messias Melo.  Fazem parte do novo TRCT, o Termo de Homologação, a ser utilizado nos contratos rescindidos depois de um ano de duração, e o Termo de Quitação, para os contratos com menos de um ano de duração e que não exigem acompanhamento do sindicato ou do ministério.Os dois formulários vêm impressos em quatro vias; uma para o empregador e três para o empregado, duas delas para serem entregues na Caixa para sacar o FGTS e solicitar o recebimento do Seguro-Desemprego. (Fonte:Ascom do MTE)
Jorge Caetano Fermino


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Out 31
Precedentes Normativos – Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo.
Em sessão histórica realizada na tarde dessa quarta-feira (24), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, sob a presidência do desembargador Rafael Edson Pugliese Ribeiro, reuniu-se para apreciar e revisar os precedentes normativos (PNs) do Tribunal.
A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente judicial do TRT-2, também esteve presente à sessão, que foi realizada na Sala de Julgamento da SDC, no 20º andar do Ed. Sede (em São Paulo-SP).
De acordo com o desembargador Rafael Pugliese, essa foi um sessão histórica da SDC, “cujo trabalho de estudo e amadurecimento das questões sociais que inspiram os Precedentes Normativos reverterá em grandes benefícios para os jurisdicionados e para a maior excelência da jurisdição”.
Veja íntegra dos Precedentes normativos revistos e atualizados 24 de outubro de 2012 (anexo)
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo, 29.10.2012
 
Desnível salarial entre sexos chega a 53,8%
A diferença salarial entre homens e mulheres é maior entre profissionais com nível superior completo, segundo pesquisa do Insper.
O estudo mostra que a discrepância de remuneração no país é de 16%. Quando são consideradas apenas as pessoas com maior escolaridade, no entanto, esse número salta para 46,9%.
O desnível é ainda mais acentuado entre os profissionais com nível superior e renda mais elevada. Nesse grupo, a diferença alcança 53,8%. Na parcela com rendimentos menores, a média é de 36,8%.
A divergência ocorre em decorrência do fato de as empresas promoverem com menor frequência as mulheres aos cargos de presidência.
"Os homens alcançam esse nível antes. Então a experiência no cargo é muito maior e o salário, também", afirma a professora Regina Madalozzo, uma das responsáveis pela pesquisa.
"Esse resultado acontece também em outros países. É o que chamamos de 'teto de vidro'. Não existe uma barreira visível, mas as mulheres dificilmente conseguem passar [a cargos de alta gerência]", acrescenta.
"Isso pode ter uma consequência grave, que é a mulher ficar desestimulada para se qualificar."
O estudo também aponta que 68,2% das pessoas formadas em uma universidade realizam algum trabalho em casa durante a semana. Entre as mulheres, porém, a parcela é de 81%, enquanto entre os homens fica em 51%.
A pesquisa usou como base o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2007, 2008 e 2009. Fonte: Força Sindical
 
Governo aceita corte na jornada de trabalho: Proposta em debate quer reduzir jornada de 44 horas para 40 horas por semana.
O governo federal já começa a discutir a possibilidade de permitir a redução da jornada de trabalho do brasileiro para 40 horas por semana. Assunto considerado tabu até bem pouco tempo atrás, a redução da atual jornada de 44 horas semanais, como estipula desde 1988 a Constituição, passou a ser lembrada nos gabinetes de Brasília como "medida possível" de ser tomada até o fim do governo Dilma Rousseff, em 2014. A ideia é muito popular no mundo sindical.
O s dados do mercado de trabalho apontam para uma realidade mais próxima das 40 horas semanais do que o previsto na Constituição. "O brasileiro já está trabalhando menos, então uma mudança constitucional não provocaria a polêmica que causaria alguns anos atrás", disse ao Estado uma fonte qualificada do governo federal.
Empresários, especialmente da indústria, criticam a bandeira das centrais sindicais pela redução da jornada de trabalho por entenderem que a mudança aumentaria os custos produtivos, uma vez que, com menos horas trabalhadas, seria necessário contratar mais funcionários.
Em 2012, até o mês passado, os 51,5 milhões de trabalhadores formais brasileiros cumpriram jornada de 40,4 horas por semana, em média. Em fevereiro deste ano, a jornada semanal chegou a ser de 39 horas.
De 2003 a 2012, houve uma queda deste indicador, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica do IBGE começa em março de 2002, portanto uma comparação entre os nove meses de cada ano só é possível a partir de 2003.
Acordos. Em média, os trabalhadores brasileiros cumpriram jornada de 41,2 horas por semana entre janeiro e setembro de 2003. No ano passado, o indicador foi de 40,6 horas por semana, em igual período.
Segundo José Silvestre, diretor de relações do trabalho do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a queda da jornada ocorreu por dois fatores: os ganhos crescentes de produtividade que permitiram, por sua vez, acordos coletivos em diversas categorias que reduzem a jornada.
Dois dos maiores sindicatos do Brasil - dos metalúrgicos do ABC, que representa 112 mil trabalhadores, e dos metalúrgicos de São Paulo, que representa 430 mil trabalhadores - cumprem jornada de, no máximo, 40 horas semanais há quase dez anos.
Com os ganhos de produtividade por meio da maturação dos investimentos realizados nos últimos anos, a indústria de transformação tem reduzido naturalmente a jornada de seus operários, entende Silvestre, para quem a ação sindical é decisiva para "acelerar" este processo. Categorias como enfermeiros já cumprem jornadas inferiores, de 38 horas por semana e, em alguns casos, de 36 horas por semana.
Desafio. Para o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Marcelo Aguiar, o grande desafio do governo será manter essa redução da jornada num cenário onde o ritmo dos avanços deve ser menor do que o anterior.
"Vivemos um período onde a taxa de desemprego despencou, ao mesmo tempo em que o rendimento tem aumentado em todas as categorias, e a jornada tem caído. O desafio, agora, é manter toda essa engrenagem funcionando", afirmou Aguiar.
Uma mudança constitucional, fixando um novo teto de jornada semanal de trabalho, aceleraria o movimento de redução do tempo de trabalho em categorias e regiões que ainda contam com jornadas superiores a 40 horas por semana.
Especialistas apontam que, entre os setores, o mais "crônico" seria a construção civil, onde os operários chegam a cumprir jornadas superiores ao teto constitucional de 44 horas por semana.
Entre as capitais pesquisadas pelo IBGE, três apresentaram no mês passado os resultados mais distantes: São Paulo (SP), com média de 42,3 horas por semana, Rio de Janeiro (RJ), com 42,2 horas por semana, e Porto Alegre (RS), com 42 horas por semana.
Fonte: O Estado de São Paulo, por João Villaverde, 29.10.2012
 
Justificativa eleitoral deve ser apresentada até 27 de dezembro
O eleitor que não votou no segundo turno das eleições por estar fora de seu domicílio eleitoral e não justificou a ausência tem até o dia 27 de dezembro para regularizar sua situação. Quem faltou ao primeiro turno do pleito deve regularizar a situação até o dia 6 do mesmo mês.
De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a justificativa deve ser apresentada em qualquer cartório eleitoral do país. Para tanto, o eleitor deve preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral, disponível gratuitamente, nos cartórios eleitorais e nos postos de atendimento ao eleitor.
O documento também pode ser baixado no site do TSE.
O eleitor que não votar e não apresentar justificativa fica impedido de tirar passaporte, participar de concurso público, obter empréstimos em bancos públicos, renovar matrícula em escola pública, entre outras sanções.
Quem deixar de votar e não apresentar justificativa por três eleições, considerando cada turno uma eleição, tem o título cancelado.
Os eleitores residentes no exterior que não se cadastraram para votar no país onde se encontram e os que estiverem fora do Brasil no dia do pleito municipal devem justificar a ausência do voto no prazo de 30 dias após o retorno ao Brasil.
Os cadastrados para votar no país onde moram não votam nem precisam justificar a ausência na eleição municipal, pois votam apenas em pleitos para presidente da República.
*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral
 
Conversão de tempo em aposentadoria segue lei da época
A lei vigente por ocasião da aposentadoria é a que se aplica ao direito de conversão entre tempos de serviço especial e comum, independentemente do regime jurídico à época da prestação do serviço. Esta foi a tese firmada pela 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça no julgamento de um recurso repetitivo. O relator, ministro Herman Benjamin, destacou que “a lei incidente sobre a aposentadoria objeto de concessão é que há de ser levada em conta”.
Assim, é possível a conversão entre tempo especial e comum para as aposentadorias cujas exigências foram satisfeitas ao amparo da alteração da Lei 5.890/73, imposta pela Lei 6.887/80, independentemente do período em que as atividades especial ou comum foram exercidas. Para o ministro, o mesmo raciocínio vale para as aposentadorias submetidas ao regime jurídico da Lei 8.213/1991, pois há previsão expressa da possibilidade de conversão.
O recurso julgado pelo STJ foi interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. No caso, um segurado, eletricitário aposentado, conseguiu o reconhecimento da possibilidade de conversão de aposentadoria por tempo de contribuição em aposentadoria especial, e o tempo de serviço especial a ser convertido para comum era anterior à Lei 6.887/80, isto é, 1º de janeiro de 1981. A lei em questão alterou o artigo 2º da Lei 5.890/73.
O INSS sustentou ser impossível a conversão de tempo de serviço comum em especial, e vice-versa, em período anterior à vigência da Lei 6.887/80. Para o instituto, somente a partir da vigência da lei teria havido previsão legal de conversão. No entanto, o relator afirmou que “a tese do INSS somente seria aplicável para os benefícios concedidos sob regime jurídico que não permitisse a conversão entre tempo especial e comum”.
Ao decidir a questão no STJ, o ministro Herman Benjamin seguiu a jurisprudência do STJ, segundo a qual o fator de conversão do tempo de serviço especial em comum rege-se pela lei vigente na data do implemento dos requisitos legais para a concessão do benefício, não da época da atividade exercida.
Já a legislação em vigor na ocasião da prestação do serviço regula a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais. Ou seja, observa-se a regra da época do trabalho para a prova da exposição aos agentes agressivos à saúde. Esta tese foi definida pelo STJ no Recurso Especial (REsp) 1.151.363, em abril de 2011.
No caso concreto, o benefício foi requerido em 24 de janeiro de 2002, quando vigente a redação original do artigo 57, parágrafo 3º, da Lei 8.213/91, que previa a possibilidade de conversão de tempo comum em especial. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
Jorge Caetano Fermino

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Out 30
Processador gráfico da Nvidia estará nos novos iMacs
A Nvidia anunciou que os novos iMacs a serem lançados pela Apple nos próximos meses serão embarcados com GPUs Nvidia GeForce, baseadas na arquitetura Kepler. Os equipamentos Apple equipados com as novas GPUs serão até 60% mais rápidos do que os modelos das gerações anteriores. O iMac de 27 polegadas será equipado com a nova GeForce GTX660M (com atualizações para a GTX675MX ou GeForce GTX680MX), enquanto o modelo de 21,5 polegadas virá com a GeForce GT640M (com atualização disponível para a GeForce GTX650M). Publish 

Veja quais documentos levar para pedir benefícios do INSS
Na hora de dar entrada em um benefício no posto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o segurado deve estar preparado para não perder a viagem.Pela regra, o servidor do órgão não pode recusar a abertura do processo alegando falta de algum documento.Porém, na prática, os segurados enfrentam essa dificuldade.Quando falta um documento, o correto é o servidor entregar uma "carta de exigência" ao segurado, apontando o que precisa ser apresentado.Para evitar esse tipo de situação, o Agora consultou advogados previdenciários e traz dicas do que não pode faltar quando o segurado for pendurar as chuteiras ou precisar pedir um auxílio ao INSS.Para pedir a aposentadoria, é necessário agendar um atendimento antes.Isso pode ser feito pela Central 135, pelo site da Previdência ou diretamente em uma agência do INSS. Agora SP

INSS não pode cortar auxílio sem realizar nova perícia
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não pode cancelar o auxílio-doença sem que o segurado passe por uma nova perícia.A decisão é do TRF 1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que mandou o órgão voltar a pagar, provisoriamente, o benefício do segurado até que ele seja novamente examinado pelo perito.A determinação ataca a chamada alta programada, nome popular da Copes (Cobertura Previdenciária Estimada).Nas agências, o perito do INSS define o prazo que o segurado precisa ficar afastado até se recuperar para o trabalho.No caso em questão, o segurado teve o auxílio-doença cortado pela alta programada e não conseguiu ter o benefício de volta, mesmo com um recurso administrativo.Para o juiz federal Cleberson José Rocha, "nenhuma razão de ordem prática, tal como o excesso de trabalho, justifica a forma como o INSS conduziu a situação". Agora SP

Jornalistas de SP impedem demissões no JT que deixará de circular
Representantes do Sindicato e do Grupo Estado reuniram-se em audiência no TRT nesta segunda-feira (29), e, ao final, foi fechado acordoNa tarde desta segunda-feira, o Grupo Estado tornou oficial o fechamento do jornal Tarde, no qual trabalham hoje 44 jornalistas. A última edição circula em 31 de outubro, e na terça-feira (30) é o último dia de trabalho da redação. A reação dos jornalistas do JT, em conjunto com o sindicato da categoria, desde que a informação sobre o fim do jornal vazou, há duas semanas, conseguiu barrar as demissões por um período de um mês, para que haja uma negociação entre as partes.Representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e do Grupo Estado reuniram-se em audiência no Tribunal Regional do Trabalho nesta segunda-feira (29), e, ao final, foi fechado um acordo prevendo:- estabilidade no emprego para todos os jornalistas do Grupo Estado até o final de novembro;- constituição de uma Comissão de Negociação composta de três representantes de cada lado, além dos diretores do Sindicato, que vai negociar a situação de todos os trabalhadores neste prazo de um mês;- autorização para realizar uma assembleia com os jornalistas dentro da empresa, nesta segunda-feira, às 17h.Na audiência, a bancada do Sindicato foi composta pelo presidente, Guto Camargo, o diretor jurídico, Paulo Zocchi, e os advogados Raphael Maia e Vagner Patini. A audiência foi também acompanhada pela presença de mais de dez jornalistas do JT.Os representantes do SJSP defenderam que não houvesse nenhuma demissão, com o aproveitamento de todos os jornalistas do JT em outras funções jornalísticas no grupo – na redação do Estadão, na Agência Estado ou no portal. Propuseram ainda a estabilidade por três meses, para que houvesse prazo para a negociação.A empresa deu prosseguimento, na mesa, à falta de respeito com a qual tem se portado em relação aos jornalistas. Comunicou, pela primeira vez, que a redação seria fechada no dia seguinte, e disse que, dos jornalistas, pretendia demitir até 25 (a redação do Jornal da Tarde tem hoje 41 jornalistas contratados, além de três PJs). Afirmou que pretendia abrir um prazo de negociação de quatro dias, até sexta-feira (2).A juíza reagiu à postura da empresa, deixando claro que era absurda a ideia de “negociação” em quatro dias. O Sindicato destacou que, caso os jornalistas não houvessem descoberto os planos da empresa, não haveria sequer negociação, no que dependesse da vontade patronal. Apenas um facão.A representante do Ministério Público, então, afirmou que já emitira sua opinião a favor do reaproveitamento no Grupo Estado de todos os jornalistas do JT, com nenhuma demissão. Ponto para os trabalhadores.Por fim, os representantes do Sindicato levantaram a situação dos três PJs, pedindo as mesmas garantias. A representante do Ministério Público, então, se dispôs a entrar imediatamente com uma acusação contra o Grupo, por fraude nas relações de trabalho. Ao final da audiência, os jornalistas fizeram uma rápida reunião para encaminhar os próximos passos: a realização de assembleia no Grupo Estado e os passos necessários para constituir a Comissão de Negociação. (Fonte: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo)
Jorge Caetano Fermino



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Out 29
International Paper e Grupo Orsa anunciam nova empresa no setor de embalagens
A International Paper e a Jari Celulose, Papel e Embalagens S/A (Grupo Orsa) fizeram um acordo para criar uma nova empresa no mercado de embalagens. A IP investiu aproximadamente US$ 470 milhões, ou aproximadamente R$ 952 milhões no câmbio atual, para ter a participação de 75% dessa nova empresa. A Jari responderá por 25%. Os ativos de embalagem do Grupo Orsa são compostos por três fábricas de papelão para embalagens e quatro unidades de produção de embalagens de papelão ondulado. Essas fábricas serão separadas dos negócios florestais e farão parte da Joint Venture. Os negócios florestais e de celulose continuam com o Grupo Orsa. Com o acordo estabelecido, as companhias esperam concluir a transação no primeiro trimestre de 2013, em razão de algumas condições pré-estabelecidas e as aprovações públicas necessárias. Abigraf

Abedesign debate as principais questões jurídicas para o setor
Nem só de criatividade sobrevive o setor de design. Como todos os setores produtivos, o segmento tem problemas que atrapalham seu melhor desenvolvimento. Por exemplo, não existe regulamentação jurídica que leve em consideração as diversas características da atividade. Para abordar o tema e debater as principais questões e dívidas jurídicas para o setor, a Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) realizou, dia 24 de outubro, em São Paulo (SP), o Design Legal Day. De acordo com a entidade, o evento contou com a participação de profissionais do design, advogados e profissionais interessados no assunto. Além do debate, o evento apresentou mecanismos legais de financiamento, fomento e incentivos fiscais aplicáveis às empresas de design e macro-temas detalhados pelos profissionais do escritório M.Coimbra Advogados. Publish 

Projeto regulamenta relações de trabalho entre os servidores e o Estado
Se junta aos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, o PL 4.532/2012, de iniciativa do deputado Policarpo (PT-DF), que estende aos servidores públicos o direito de negociação coletiva. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), criada em 1919, três pilares devem sustentar a estrutura organizativa do funcionalismo: 1) o direito à sindicalização, 2) à negociação coletiva, e 3) à greve.Hoje, a organização dos servidores está incompleta, pois o direito à negociação coletiva não existe. Assim, o projeto do deputado petista procura sanar esta lacuna.O projeto busca a democratização das relações de trabalho, o tratamento de conflitos e estabelece as diretrizes básicas da negociação coletiva dos servidores públicos, no âmbito da Administração Pública direta, autárquica ou fundacional dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Sindicalização
No capitulo que trata da sindicalização é garantido a todos os servidores públicos a livre associação sindical, não prejudicando, beneficio, isento de um dever ou privado de qualquer direito em virtude do exercício da associação sindical.O projeto também assegura o afastamento do servidor público para o exercício do mandato classista e a dispensa do ponto ao representante que componha a bancada sindical para participar de mesa de negociação.A divulgação de movimentos grevistas e o direito da arrecadação de fundo de greve também são assegurados.
Negociação coletiva
No projeto, a parte sobre a negociação coletiva estabelece um processo de diálogo com vistas ao tratamento de conflitos nas relações de trabalho, pautado na boa fé, do reconhecimento das partes e do respeito mútuo e de forma permanente para assegurar os princípios básicos da Administração Pública e da liberdade de associação sindical.A negociação coletiva será exercida por meio de mesas de Negociação Permanente, instituídas no âmbito dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A matéria prevê a regulamentação das mesas de Negociação por regimento interno, construído de comum acordo entre as partes – funcionalismo e governo.
Direito de greve
Também é direito dos servidores o exercício da greve assegurando aos grevistas o emprego dos meios pacíficos tendentes a persuadir os trabalhadores a aderirem à greve.O projeto estabelece que durante a greve, a entidade sindical e a respectiva direção do órgão, autarquia ou fundação ficam obrigadas a garantir o atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade.No caso do exercício do direito de greve dos contingentes de forças policiais armadas fica condicionado à suspensão temporária, durante o período de greve, do porte de arma por parte dos policiais que aderirem ao movimento grevista.A regulamentação ainda prevê que as faltas ao trabalho em decorrência de greve serão objeto de negociação a qualquer tempo, devendo produzir um plano de compensação que contemple os dias parados e/ou o trabalho não realizado. Não havendo acordo, as faltas implicarão na perda da remuneração, segundo o projeto.Os dias parados não serão computados para fins de estágio probatório e nem como critério para avaliação de desempenho, avaliação ou índices de produtividade ou incapacidade para o desempenho da função pública.
Projetos em tramitação
Tramitam atualmente no Congresso, pelo menos 24 projetos sobre o tema, com destaque para três. O PL 4.491/01, da ex-deputada Rita Camata (PMDB-ES), que recebeu substitutivo interessante na Câmara, embora ainda mereça aperfeiçoamentos.Outro, do senador Paulo Paim (PT-RS) (PLS 87/07), que garante efetivamente o direito de greve sem deixar de atender as atividades essenciais. E o último (PLS 710/11), do senador Aloysio Nunes Ferreiras (PSDB-SP), vem na linha das propostas oficiais, cujo objetivo é dificultar o direito de greve dos servidores.

Especialistas debatem: classe média ou nova classe trabalhadora?
O diagnóstico de ascensão de parte da população pobre à classe média na última década, como defendido por alguns intelectuais e por técnicos do governo não é consenso entre especialistas em desigualdade e estratificação social.Esses especialistas não negam a diminuição da desigualdade social, a redução da concentração da riqueza, a melhoria da renda dos mais pobres e o incremento das perspectivas desse setor da população. Entretanto, consideram que a renda não é o único fator a ser levado em conta – pesquisa divulgada pelo governo na semana passada classifica como classe média os que vivem em famílias com renda per capita mensal entre 291 e 1.019 reais e tem baixa probabilidade de passar a ser pobre no futuro próximo.“Essa classe média é uma fantasia que está se criando”, critica Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Não se define a classe média pela renda, mas pela posição na estrutura populacional”, explica o economista que também participa do núcleo de estudos Plataforma Política Social.
Poder público
Segundo ele, o conjunto da população em ascensão ainda depende muito do sistema público de saúde, previdência e ensino e não tem entre as suas despesas o pagamento de escola particular para os filhos, a manutenção de previdência complementar, acesso a plano de saúde privado ou o costume de fazer viagens ao exterior.Ele lembra que a noção de classe média é associada a determinados padrões de consumo e de formação educacional “que não temos no Brasil, como amplo acesso ao curso superior”, disse mencionando a situação da Europa Ocidental, anos após a Segunda Guerra Mundial (1939-1956), quando a maior parte da população se torna classe média.Em linha semelhante, o sociólogo Jessé Souza, autor do livro Os Batalhadores Brasileiros e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), prefere chamar a população em ascensão econômica no Brasil de “nova classe trabalhadora” e critica o ponto de vista estritamente econômico que não considera “condições sociais, morais e culturais”, repassados em família, que permitem a “apropriação” de hábitos e comportamentos considerados como de classe média.
Economia e social
Além da conceituação equivocada, Eduardo Fagnani assinala que atribuir basicamente às políticas sociais (como o Programa Bolsa Família) a razão da ascensão também é um erro. “A meu ver, há uma super valorização das políticas focalizadas. O governo está batendo no bumbo errado”, disse. “O principal legado do governo Lula (2003-2010) foi articular mais positivamente a economia com o social. É um erro não atribuir o êxito a aspectos relacionados à política econômica”.Segundo ele, “a partir de 2006 houve uma melhor articulação entre os objetivos econômicos e sociais. Isso é o ponto central. Houve uma atenção maior no sentido de retomar o papel planejador do Estado, e este coordenar o investimento público e privado (...) As políticas fiscais e monetárias passaram a ser menos restritivas, o crédito aumentou muito, teve o aumento real do salário mínimo; isso caindo o desemprego e reduzindo o trabalho precário”.Assim como Fagnani, a economista Sônia Rocha, ligada ao Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) relativiza a importância das políticas sociais e o uso da expressão “classe média".
Bolsa Família
Ela elogia a “surpreendente” diminuição da desigualdade e elogia o programa Bolsa Família “que não se 'esgarçou' ou se ajustou às necessidades clientelísticas tradicionais, o que é uma excelente notícia e absoluta novidade em termos de mecanismo de política social no Brasil”. Para a economista, entretanto, foi o mercado de trabalho - responsável por 3/4 das rendas das famílias brasileiras - que exerceu o papel fundamental para redução da pobreza e da desigualdade.Ela lembra ainda da crise econômica mundial que pode ter reflexos na dinâmica da economia nacional. “O que ia bem numa conjuntura externa favorável começou a virar, deixando evidente o dever de casa não feito: investimento cronicamente baixo, deficiências enormes de infraestrutura, despesas elevadas e ineficientes da máquina pública e nível educacional lamentável. Com a crise externa, não tem como o mercado interno segurar o tranco. E a crise externa vai durar... Qualquer coisa que façamos internamente também vai levar tempo para maturar”, destacou. (Fonte: Agência Brasil)

Economia: produção industrial cresce 1,5% e reforça retomada da atividade
Ao avançar 1,5% na passagem de julho para agosto, feitos os ajustes sazonais, a produção industrial teve seu melhor resultado nessa comparação desde maio do ano passado e marcou o início da trajetória de retomada esperada por economistas.Com produção 3,3% maior em agosto sobre o mês anterior, e beneficiado pela antecipação de vendas de carros com a perspectiva do fim da redução do IPI, o setor de veículos automotores foi a principal influência positiva sobre o dado geral da PIM.Outros 19 segmentos dos 27 pesquisados pelo IBGE, no entanto, também aumentaram sua atividade no período, ao contrário do ocorrido em junho e julho, quando as altas ficaram concentradas em cerca de metade dos ramos produtivos.Calculado pela LCA Consultores, o índice de difusão da indústria - ou seja, a proporção dos 77 subsetores industriais com produção em alta no mês - saltou de 48,1% em julho para 74,1% em agosto. Esse percentual é o maior desde março de 2010, e muito acima da média histórica de 54,2%, registrada nos últimos dez anos.
Medidas do governo
Para Rodrigo Nishida, economista da LCA, esse indicador é mais importante para definir a conjuntura atual como mais favorável à indústria do que o resultado mensal abaixo do esperado, já que a consultoria trabalhava com alta de 2,2% da produção. Segundo Nishida, as medidas de incentivo adotadas pelo governo ainda estão contribuindo para a melhora da produção industrial, mas o avanço de agosto foi sentido por mais setores além dos beneficiados, porque está em curso uma recuperação da demanda doméstica, impulso que deve seguir puxando a retomada até o fim do ano.Ele também observa que, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o nível de estoques da indústria em setembro ficou praticamente estável em relação a agosto, ao variar 0,1%, após ter recuado 0,5% em julho. Os inventários mais equilibrados, apesar de alguns setores ainda se queixarem de excesso de mercadorias, também indicam, segundo o analista, que a tendência para a indústria é de alta nos próximos meses.Alexandre Andrade, da Votorantim Corretora, afirma que a resposta dos bens duráveis às desonerações fiscais levou a reboque outros setores da cadeia produtiva. Depois dos duráveis, que avançaram 2,6% em agosto ante julho, o grupo de intermediários registrou a maior alta (2%) entre quatro categorias de uso analisadas pelo IBGE. "A cadeia automotiva tem um peso muito grande na indústria de transformação e foi o setor que começou a se recuperar mais rapidamente. Esses efeitos vão se espalhando por outros segmentos", explica Andrade.A alta de apenas 0,3% da produção de bens de capital, após dois meses seguidos de crescimento na ordem de 1%, no entanto, foi vista por analistas como um sinal amarelo, por apontar que a reação dos investimentos pode demorar mais. A produção de máquinas e equipamentos encolheu 2,6% no período. Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o resultado de agosto mostra que o segundo semestre será melhor que o primeiro, mas nada indica que a reação da atividade será acompanhada por decisões de investir.Além da capacidade ociosa, Vale acredita que o cenário externo ainda deve inibir projetos de investimento e pesar negativamente, devido às chances de que o "abismo fiscal" nos EUA (cortes de gastos e elevações tributárias de quase US$ 600 bilhões a partir do início de 2013) não possa ser evitado e também pelos riscos na zona do euro. "A taxa de juros caiu e a política fiscal está ajudando, então há condições que colocam a indústria para andar mais um pouco, mas não vejo um "boom"", diz Vale.No curto prazo, o "efeito ressaca" da antecipação de vendas de automóveis em agosto pode afetar a força da retomada da produção, segundo alguns economistas.Dados da Fenabrave, entidade que representa as revendas de veículos, mostram que número de automóveis e comerciais leves vendidos recuou 31,5% entre agosto e setembro. O economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal, acredita, porém, que isso não representa risco à retomada industrial nos próximos meses. "O importante é a normalização de estoques", diz.Nishida concorda com a avaliação de Leal. Para ele, o crescimento da produção deve seguir espalhado por mais setores nos próximos meses, compensando parte do ligeiro recuo esperado para a indústria automobilística.De acordo com o gerente da coordenação da indústria do IBGE, André Luiz Macedo, há setores que permanecem impactados por dificuldades de estoques elevados, exportação em queda e competição com importados. Entre esses, ele destaca metalurgia básica e extração mineral.  (Fonte: Valor Econômico)
Jorge Caetano Fermino

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Out 26
Marinha investe em tecnologia gráfica para a impressão de cartas náuticas
Para aperfeiçoar a impressão das cartas náuticas com todos os relevos aquáticos, pedras, ilhas, bancos de areia, vegetação, correntes e perigos para a navegação, além de informações das áreas onde os barcos navegam, o Centro de Hidrografia da Marinha, no Rio de Janeiro, acaba de adquirir três impressoras da linha de produtos VersaArt da Roland DG, líder mundial na fabricação de impressoras de grande formato, plotters de recorte, gravadoras e modeladoras 3D.  Foram três os principais motivos que levaram o órgão da Marinha brasileira a optar por um novo tipo de tecnologia. O primeiro é a possibilidade de imprimir sob demanda, ou seja, apenas a quantidade necessária, que pode ser, até mesmo, uma única cópia. Até então, isso não era possível com a impressora offset utilizada, cujo custo não era o adequado para baixas tiragens. Além disso, como as cartas náuticas são constantemente alteradas, não podem ser impressas em grandes quantidades e estocadas, para não ocorrer desperdício de material, já que, na primeira alteração que houvesse, todo o material teria de ser descartado. O outro diferencial é a qualidade da impressão. Durante as viagens, os navegadores costumam desenhar e escrever nas cartas, por isso a tinta tem de ser resistente, para não borrar o documento quando as anotações a lápis são apagadas. Por fim, a confiança no atendimento, na marca e na assistência técnica foram fundamentais em todo o processo de escolha. Abigraf

Pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas sobe a 95,9% e bate recorde histórico em setembro
A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,9% em setembro/12. Assim, a cada mil pagamentos realizados pelas micro e pequenas empresas aos seus credores em agosto, 959 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. A pontualidade de pagamento atingiu em setembro de 2012 o maior valor da série histórica, iniciada em janeiro de 2006. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (setembro/11), a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas no país avançou 0,6 ponto percentual. Foi a décima alta interanual consecutiva deste indicador. De acordo com os economistas da Serasa Experian, as reduções sistemáticas da taxa básica de juros (taxa Selic), traduzindo-se em menores custos financeiros para as micro e pequenas empresas, o gradativo recuo da inadimplência dos consumidores e a retomada de uma trajetória um pouco mais acelerada de crescimento econômico têm favorecido a realização de pagamentos em dia das micro e pequenas empresas a seus credores/fornecedores. Setembro costuma ser o mês de maior pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas no ano, tendo em vista a aceleração da produção visando as vendas de final de ano. Abigraf

Como garantir a conversão do tempo especial até 1980
O segurado que teve atividade especial antes de 1980 poderá pedir a conversão desse período em tempo comum para completar o mínimo de contribuições necessárias para ter a aposentadoria ou, ainda, aumentar a grana do benefício, reduzindo o impacto do fator previdenciário.O direito foi garantido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).A corte julgou o caso nesta semana e deu vitória aos segurados. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas, segundo a advogada Ester Moreno, a Justiça Federal em São Paulo vem sendo favorável à conversão do tempo especial em comum para atividades até esse período.A decisão favorece os segurados e facilita a conversão. Quem já tem ação na Justiça poderá acelerar o fim do processo.O segurado que ainda não se aposentou, mas tem tempo especial antes de 1980, deve pedir a conversão primeiro no posto e só então ir à Justiça.Se o processo for de até 60 salários mínimos, ele não precisará de advogado e poderá ir ao JEF (Juizado Especial Federal). Agora SP

INSS antecipa pagamento dos lotes finais da revisão do teto do benefício
BRASÍLIA - O INSS vai antecipar o pagamento dos últimos lotes de benefícios para os segurados que têm direito à revisão pelo teto. De acordo com anúncio do Ministério da Previdência feito nesta quinta-feira, os segurados que têm direito a receber entre R$ 15 mil e R$ 19 mil receberão no dia 1º de novembro, e não mais no dia 30 do mesmo mês, como estava previsto. O pagamento total será de R$ 105 milhões, para 5,9 mil beneficiários.O outro lote de pagamentos, para quem receberá mais de R$ 19 mil, também deve ser antecipado, para o dia 2 de janeiro de 2013. De acordo com a pasta, o INSS deve pagar um total de R$ 852 milhões a 29,5 mil segurados, antes do previsto anteriormente, que era até o dia 31 de janeiro de 2013.O primeiro lote de pagamento após a revisão do teto do benefício foi feito em outubro de 2011, para quem recebeu até R$ 6 mil. Já o segundo lote foi creditado em maio de 2012, para quem recebeu entre R$ 6 mil e R$ 15 mil.A consulta a quem teve direito ao pagamento de revisão do teto pode ser feita no site da Previdência. Esses pagamentos foram definidos após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido que segurados que começaram a receber o benefício entre 5/4/1991 e 31/12/2003, e receberam o valor máximo pago pelo INSS na época, teriam direito a receber a diferença de valores.Fonte: Agência Estadão

Novo formulário do seguro-desemprego começa dia 1.º
Depois de tornar disponível na internet, em 2011, o novo formulário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa Econômica Federal só vai liberar o saque e o seguro-desemprego, a partir do dia 1.º, aos trabalhadores demitidos que apresentarem o novo modelo desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).Levantamento feito há 15 dias pelo governo revela que apenas 40% das empresas brasileiras aderiram ao novo sistema. O secretário de Relações do Trabalho do MTE, Messias Melo, disse que o novo procedimento trará mais segurança a todos os envolvidos no processo de rescisão de contrato de trabalho, como sindicatos, empresas, empregados e a própria pasta porque haverá mais clareza dos dados no registro. A intenção é que se diminuam, por exemplo, questionamentos na Justiça depois da homologação da demissão. O formulário que passa a valer em novembro tem mais campos para discriminar as diferentes verbas às quais o funcionário tem direito e também mais espaço para especificar as deduções. Um exemplo é o valor do pagamento de horas extras, que são calculadas de formas diferentes, de acordo com o dia e o horário que foram feitas pelos empregados.Até agora, há apenas um lugar no documento para o valor total devido pela empresa. Com a nova prática, cada tipo de cálculo desse benefício é discriminado. A expectativa é a de que o novo formato facilite a conferência pelo sindicato e pelo MTE. "A maior vantagem é que a empresa discrimina, claramente, o que está pagando. Este é o momento onde a empresa quita tudo o que deve ao trabalhador", afirmou Melo.Ele negou que o processo seja mais uma burocracia para o empresário que pretende desligar funcionários dos quadros. "Não é burocrático. Ao contrário, simplifica o processo, pois, em tese, vai diminuir problemas com rescisão", argumentou. A partir de novembro, quando um empregado for demitido, ele terá de sair com dois tipos de documento nas mãos. Um é esse Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) e o outro é o Termo de Homologação de Rescisão do Contrato de Trabalho (THRC), para quem atuava na empresa há pelo menos um ano, ou o Termo de Quitação, para contratos de menor duração. Quem tem mais de um ano no trabalho deve ir até o sindicato ou ao MTE para fazer o procedimento de desligamento. Estes termos de homologação ou quitação é que devem ser apresentados à Caixa para obtenção do benefício.
MTE - O MTE está temeroso de que as empresas não atentem para o novo prazo e continuem a fazer os trâmites da forma antiga. Se isso acontecer, o funcionário pode ser prejudicado, de acordo com Melo. Por isso, o secretário de Relações do Trabalho do MTE pede ajuda dos sindicatos na cobrança do novo documento. Os interessados podem obter os formulários na página do ministério (www.mte.gov.br/) ou no portal do FGTS (www.fgts.gov.br) para ser impresso.De janeiro a setembro, o MTE identificou a demissão média de 2 milhões de empregados com carteira assinada por mês no País. "É um número muito alto", observou Melo. O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP), Ricardo Patah, disse esperar que a medida ajude a conter a alta rotatividade dos trabalhadores no Brasil. "Isso pode ajudar a frear demissões", previu.De acordo com Patah, apenas no setor de comércio em São Paulo, são feitas cerca de dez mil homologações ao mês. O vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a mudança é um avanço, mas acredita que ainda pode causar confusão nos primeiros dias em que não forem mais aceitos os antigos documentos pela Caixa. "Caberá aos sindicatos fazerem a orientação aos trabalhadores e até às empresas", afirmou. Fonte: Agência Estadão

Celulares de todo o país ganham mais um dígito até o fim de 2016
Brasília – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (25) o cronograma de implantação do nono dígito nos números de celulares de todo o país. A mudança vai até dezembro de 2016.No interior de São Paulo, nas regiões com códigos DDD de 12 a 19, a implantação do nono dígito será feita até dezembro do ano que vem. O processo terá início em data a ser definida pela Anatel, mas deve ser concluído até a data aprovada hoje.Para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo (DDDs 21, 22, 24, 27 e 28), a adoção do nono dígito será concluída até janeiro de 2014. Até dezembro de 2014, a medida deve ser adotada nos estados do Amazonas, dp Amapá, dp Maranhão, do Pará e de Roraima, que têm os DDDs de 91 a 99.Os estados de Alagoas, da Bahia, co Ceará, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe começarão a usar o nono dígito até dezembro de 2015. As localidades englobam os DDDs 31, 32, 33, 34, 35, 37, 38, 71, 73, 74, 75, 77, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88 e 89.Os últimos estados a adotar o nono dígito nos celulares serão o Acre, o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, o Paraná, Rondônia, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Tocantins. Até o dia 31 de dezembro de 2016, a medida deve ser adotada para os DDDs 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 53, 54, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68 e 69.O relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone, explicou que a divisão do cronograma em várias etapas tem como objetivo garantir a segurança do processo. Segundo ele, não haverá mudanças de numeração no período dos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.A inclusão do nono dígito nos números de celulares já foi adotada no fim de julho na região com código de área 11, que abrange 64 municípios de São Paulo, inclusive a capital. Segundo a Anatel, a medida vai aumentar a capacidade de numeração de 44 milhões para 90 milhões na região.De acordo com Zerbone, não há risco de escassez de números nos outros estados, como foi detectado, e em São Paulo, mas a mudança será feita em todo o país para padronizar a numeração.Fonte: Agência Brasil

Jorge Caetano Fermino

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