Dez 11
Embalagens de papelcartão são financiáveis pelo cartão BNDES
A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) informou que obteve uma importante conquista com a inclusão das Embalagens de Papelcartão como itens financiáveis pelo cartão BNDES. De acordo com a entidade, a medida facilita e estimula a aquisição desses produtos pelos clientes do segmento gráfico de embalagens.A entidade informou também que os fabricantes destas embalagens interessados em oferecer esta forma de pagamento aos seus clientes de micro, pequeno e médio portes, deverão possuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE’s) adequada, tais como: - 1731-1/00 - Fabricação de Embalagens de Papel;- 1732-0/00 - Fabricação de Embalagens de Cartolina e Papelcartão. O credenciamento dos fornecedores pode ser realizado através do site www.cartaobndes.gov.br ou pelo telefone 0800-702-6337. Publish 

Fabio Mestriner e editora M Books lançam livro sobre a história da impressão
Como a escrita, o papel e a gravura surgidos em lugares tão diferentes do mundo foram parar na prensa de Gutenberg na cidadezinha de Mainz, na Alemanha medieval? Como foi a jornada que fizeram, partindo da Mesopotâmia em 3300 antes de Cristo? Qual foi a contribuição da China? E a rota da Seda, como entra nesta história fascinante? Foi reunindo essas histórias que o professor do núcleo de estudos da embalagem da ESPM, Fabio Mestriner, escreveu o livro “4 Pequenas Histórias que Juntas Mudaram o Mundo”, lançado em novembro pela editora M Books. Nessa narrativa, Mestriner conta a trajetória da escrita, do papel, da gravura e da imprensa e seu importante papel na evolução da humanidade.Confira mais informações sobre o livro em www.4historias.com.br.  RV&A 

Indústria papeleira recebe benefícios fiscais de 80 milhões de euros
A indústria de papel vai receber benefícios fiscais, pela aprovação de contratos com o governo, conforme é avançado pelo Diário da República. Foram aprovados três projetos, no total de 80 milhões de euros, que, por conseguinte, vão criar novos postos de trabalho.O maior investimento será na Caima Indústria de Celulose, com 35,1 milhões de euros destinados à conversão da fábrica para a produção de pasta solúvel. A Celbi (Celulose Beira Industrial) investirá 30,2 milhões de euros para reforço da capacidade de produção. A Fortissue (produtora de papel), por sua vez, aplicará 15,3 milhões de euros em uma nova fábrica. Celulose Online 


Speedmaster XL 106 da Heidelberg moderniza o parque gráfico da Marinha do Brasil
Para a Marinha do Brasil, em especial para a Base de Hidrografia da Marinha em Niterói - BHMN, Rio de Janeiro, o segundo semestre de 2013 é marcado como uma data de renovação de seu parque gráfico. A principal causadora da nova fase é a aquisição da impressora Speedmaster XL 106 com 4 cores e reversão, primeira desta configuração instalada no Brasil. Ela substituirá cinco máquinas, três monocolores e duas bicolores.A gráfica da Base de Hidrografia da Marinha em Niterói é a única da Marinha em todo o Brasil. Por isso, além da impressão de cartas náuticas, é responsável também pela impressão de catálogos e publicações de auxílio à navegação brasileira e internacional, bem como as diversas publicações oficiais da Marinha. Expoprint Digital 

Caixa disponibiliza consultas ao FGTS dos últimos 25 anos
A Caixa Econômica Federal lançou nova opção para gerar e visualizar extratos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A nova ferramenta permite consultar, pela internet, o extrato dos lançamentos dos últimos 25 anos, ocorridos após a centralização das contas do FGTS na Caixa. Antes, o trabalhador podia obter, pela internet, apenas os últimos seis registros. O serviço eletrônico “Extrato Completo” já está disponível nos endereços:www.caixa.gov.br ewww.fgts.gov.br. O trabalhador deverá cadastrar senha para acessos às informações, informando seu PIS e aceitando o “Termo de Cadastramento”. Além do “extrato completo”, o internauta encontrará os serviços como atualização de endereço, extrato por e-mail e serviços no celular.A estimativa da Caixa é 2 milhões de acessos ao novo serviço até o final 2013. Nos últimos 12 meses, mais de 25 milhões de trabalhadores acessaram os serviços eletrônicos do FGTS. A Caixa enviou mais de 300 milhões de extratos diretamente para as residências desses clientes. A Caixa também disponibilizou, no período, consultas de saldo nos terminais de autoatendimento e enviou mais de 50 milhões de mensagens eletrônicas para o telefone indicado pelo trabalhador.De acordo com a Caixa, ao optar pelo serviço de mensagens no celular, o trabalhador recebe, gratuitamente, informações da conta vinculada ao FGTS, como o valor do depósito mensal feito pelo empregador, o saldo atualizado com juros e correções monetárias, a liberação de saque e outras movimentações.São enviadas duas mensagens por mês: uma referente ao recolhimento regular e outra referente ao crédito de juros e atualização monetária. A adesão a esse serviço inibe a geração de extrato bimestral do FGTS, contribuindo para a preservação do meio ambiente e redução do consumo de papel, diz a Caixa. (Fonte: Agência Brasil)

Saiba se você terá a restituição do IR na segunda
O contribuinte que quer saber se receberá a restituição do IR (Imposto de Renda) na próxima segunda-feira, quando a Receita Federal pagará o sétimo e último lote de 2013, deve acessar o extrato da declaração.O órgão já fez os cálculos de quanto será pago de restituição, acrescentando os juros com base na Selic (taxa básica de juros).O documento fica disponível no portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), no sitewww.receita.fazenda.gov.br. Agora SP

Ações da Petrobras perdem para FGTS
As ações da Petrobras que puderam ser compradas com a grana do FGTS em 2000, chamadas de Petr3, estão se desvalorizando e perderam até mesmo para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço nos últimos 12 meses.Um cálculo do economista Samy Dana mostra que, entre o dia 2 de dezembro de 2012 e a mesma data deste ano, quem deixou R$ 10 mil investidos nos papéis teve prejuízo de R$ 1.677.Nesse período, os R$ 10 mil em ações perderam valor e chegaram a valer R$ 8.637.O cálculo considera os dividendos (pagamentos que a empresa faz ao acionista, independentemente da variação da ação).Se o investidor tivesse colocado os R$ 10 mil de volta no FGTS (que é uma opção de saque para esses acionistas), o valor seria de R$ 10.314. Agora SP
Jorge Caetano Fermino

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Dez 09
Estúdio holandês cria a menor gráfica do mundo 
A menor gráfica do mundo do estúdio Letterproeftuin A última edição do International Poster and Graphic Design Festival de Chaumont, realizada neste ano, apresentou a menor gráfica do mundo, projeto do estúdio holandês Letterproeftuin. Criada especialmente para o festival, as mini-impressoras possibilitam a criação de pequenos cartazes e livros.Conheça a menor gráfica do mundo clicando aqui.RV&A 

Jovens ainda preferem livros em papel
Uma pesquisa realizada pela agência londrina Voxburner revelou que a "geração dos smartphones" ainda não abandonou os formatos tradicionais de consumo de produtos culturais como livros, filmes e música. De acordo com o estudo, o formato em papel dos livros ainda é a melhor opção para a maioria dos jovens, ocupando primeiro lugar na lista com 62% de preferência. Jornais e revistas ainda são lidos por 47%.A agência solicitou que os entrevistados explicassem por que preferiam as versões físicas. Do total, 51% declarou que "gosta de segurar o produto". "Não fico restrito a um dispositivo em particular" foi a segunda mais votada, com 20%. A "facilidade em compartilhar o livro" foi escolhida por 10% dos participantes. "Posso vender depois de ler" ficou em último, com 6%. Entre os comentários espontâneos, havia argumentos como "gosto do cheiro", "eu coleciono" e até "gosto de estantes cheias". Celulose Online 

Convenção 87 da OIT será reexaminada pelo senador Paulo Paim
Na Comissão de Assuntos Sociais foi retirado de pauta quarta-feira (4) para reexame, a Convenção 87 relativa à Liberdade Sindical e à Proteção do Direito Sindical da Organização Internacional do TrabalhoNa Comissão de Assuntos Sociais (CAS) foi retirado de pauta nesta quarta-feira (4) para reexame o PDS 16/84 que aprova o texto da Convenção 87 relativa à Liberdade Sindical e à Proteção do Direito Sindical, adotada em São Francisco em 1948 por ocasião da 31ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho.
Parecer
No colegiado foi colocado para votação o parecer do relator, senador Paulo Paim (PT-RS), pela aprovação. A matéria ainda deve ser votada no plenário do Senado Federal.Leia o parecer apresentado na comissão

Dilma regulamenta aposentadoria para pessoas com deficiência
A presidenta, Dilma Rousseff, assinou decreto que regulamenta a Lei Complementar 142/13, que garante aposentadoria especial para pessoas com deficiência. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, na terça-feira (2), em Brasília.De São Paulo, o prefeito da capital, Fernando Haddad, e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participaram do evento por teleconferência e anunciaram a inauguração dos centros especializados para atender pessoas com deficiência.Em seu discurso, Dilma parabenizou Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e afirmou que uma dívida está sendo paga. "Nós estamos saldando uma dívida, pois essa questão era para ser regulamentada desde a constituição de 1988". "Deficiência não é invalidez, não é doença e deve ser respeitada", completou a presidenta.Dilma reforçou que os parâmetros para concessão da aposentadoria serão delimitados após a realização de uma avaliação funcional, que vai levar em conta, além da deficiência, as condições de vida da pessoa.Foram delimitados três tipos de aposentadoria, definidos de acordo com a gravidade da deficiência (leve, moderada e grave). De acordo com a Lei, o grau de deficiência será atestado por perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).As exigências para obtenção do benefício foram definidas da seguinte forma:
25 anos de tempo de contribuição, para homens, e 20 anos, para mulheres, no caso de segurado com deficiência grave;
29 anos de tempo de contribuição (homem) e 24 anos (mulher) no caso de segurado com deficiência moderada;
33 anos de tempo de contribuição (homem) e 28 anos (mulher) no caso de segurado com deficiência leve; ou
60 anos de idade (homem) e 55 anos de idade (mulher) independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.Segundo dados do censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, 45,6 milhões de brasileiros declararam ter alguma deficiência. Desse total, pelo menos 17 milhões serão beneficiados.Nesta manhã, por meio de seu perfil no Twitter, Dilma exaltou o Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência e ressaltou que a busca pelos direitos das pessoas com deficiência é uma batalha diária, que exige compromissos para toda a vida.A presidenta também comentou a sanção da lei. "Regulamentamos o direito de trabalhadoras e trabalhadores com deficiência contribuírem por um tempo menor para a previdência".
Contribuição
Em situações graves, o tempo de contribuição passa a ser de 25 anos para homens e 20 para mulheres. Em casos moderados exige 29 anos de contribuição para homens e 24 para mulheres. E para os segurados que têm deficiência leve, são 33 anos para os homens e 28 para as mulheres.As pessoas com deficiência também podem se aposentar aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos, se mulher, para qualquer grau de deficiência, desde que tenham contribuído por pelo menos 15 anos e comprovem a existência da deficiência pelo mesmo período.Se o segurado aposentar por tempo de contribuição, o valor do benefício será de 100%. Já no caso de aposentadoria por idade, o benefício será de 70% do salário, mais 1% para cada 12 contribuições mensais. (Fonte:Portal Brasil)Leia íntegra da Lei Complementar 142/13
Jorge Caetano Fermino

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Dez 03
Expectativa de vida cresce e reduz benefício
A expectativa de vida do brasileiro subiu cinco meses e 12 dias, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), passando de 74,1 anos para 74,6 anos.Esse avanço teve efeitos na tabela do fator previdenciário, índice aplicado às aposentadorias por tempo de contribuição do INSS.Com isso, aumentou o tempo que o segurado terá que trabalhar para conseguir a aposentadoria integral ou reduzir o desconto de sua média salarial.O novo fator está valendo desde ontem.Conseguiu escapar da nova tabela quem agendou o pedido de aposentadoria até sábado.Dos 40 aos 80 anos de idade -faixa etária das aposentadorias-, o tempo médio de trabalho a mais necessário é de 144 dias (ou 4,8 meses), segundo estimativa do professor da Fipecafi-USP (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo), Newton Conde. Agora SP

Comitê da Fiesp multiplica força de mobilização das entidades
O Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) é um dos mais novos comitês de cadeias produtivas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Com menos de um ano de existência, o Copagrem já nasceu forte com a participação de importantes entidades setoriais de âmbito estadual e nacional. Uma das lideranças do comitê é o presidente do SINDIGRAF e da ABIGRAF Nacional, Fabio Arruda Mortara. Em entrevista ao portal da Fiesp, o coordenador do Comitê fala dos principais desafios enfrentados pelas empresas da cadeia produtiva e ressalta que o Comitê tem missão de fortalecer a união e a sinergia já existentes entre as entidades do setor.
O Copagrem reúne entidades de diversos segmentos, tanto do âmbito estadual como do federal. O Comitê tem a intenção de unir esses elos para soluções conjuntas?
Fabio Mortara - Na realidade, as entidades da cadeia produtiva já atuavam em conjunto na busca de soluções. Um exemplo disso é a Campanha de Valorização da Comunicação Impressa, realizada há mais de três anos. Mas, o Copagrem, com a força e estrutura da Fiesp, quer tornar mais consistente essa articulação, criando uma agenda permanente de trabalho, ampliando a sinergia e multiplicando a força de mobilização da cadeia produtiva.
No pouco tempo de existência, como o senhor avalia esse início do Copagrem?
Fabio Mortara - Em pouco tempo, já percebemos avanços relevantes. O comitê tem funcionado muito bem, incluindo a dinâmica de seus quatro grupos de trabalho, que são os seguintes: Valorização da Comunicação Impressa; Competitividade Industrial; Tributação e Papel; e Sustentabilidade.
Quais são os principais desafios enfrentados pelos setores da cadeia produtiva?
Fabio Mortara - Nossa cadeia produtiva, em especial a área gráfica, é atingida pela perda de competitividade provocada pelo maior assédio ao mercado brasileiro pelos concorrentes internacionais que perderam espaços nos grandes importadores de produtos e serviços da América do Norte e Europa, afetados pela duradoura crise mundial. Num cenário como esse, nossos juros altos, impostos elevados, burocracia, insegurança jurídica e outros velhos "inimigos" nacionais dos setores produtivos acabam tendo peso muito maior.
O que é mais necessário para ampliar a competitividade do país no que se refere à cadeia produtiva?
Fabio Mortara - Na realidade, é necessário um conjunto de medidas, mas destaco duas: a desoneração de custos do setor (como a da folha de pagamentos e isenção de PIS/Cofins) e destinação do equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação, o que, além de atender a uma prioridade nacional, estimularia toda a cadeia produtiva. Acabamos de ingressar com pedido para adoção de margem de preferência para impressos nacionais (editorias e cadernos) nas compras do governo federal. Também defendemos a reforma tributária, a previdenciária e a trabalhista, menos juros e impostos, visando a um choque de competitividade!
O senhor citou a dificuldade enfrentada quanto a concorrência de produtos importados. Quais segmentos dentro da cadeia produtiva que estão sendo mais atingidos?
Fabio Mortara - Pelos dados de desempenho do setor, vemos que as gráficas foram as mais afetadas. O segmento de produtos gráficos editoriais teve a maior queda até o terceiro trimestre (com desempenho 10,7% menor do que no trimestre anterior) e menos 16,2% no acumulado do ano. Os impressos comerciais apresentaram recuperação de 4,6% em relação ao segundo trimestre e devem fechar o ano com aumento de 0,1% na produção (em 2012, havia registrado recuo de 10,3%). As embalagens impressas, apesar do crescimento de 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo, acumula queda anual de 1%. A expectativa é que feche 2013 com redução de 1%, quando a projeção inicial era de 1,7% de crescimento.
Falando em mercado internacional, quais são os segmentos da cadeia produtiva que se destacam como exportadores?
Fabio Mortara - Com certeza, o setor de papel e celulose é o maior exportador de toda a cadeia produtiva. Na indústria gráfica, o segmento de cadernos é, tradicionalmente, o que mais se destaca. Contudo, estamos fazendo grande esforço no sentido de contribuir para ampliar as vendas externas das gráficas brasileiras, por meio da aliança Graphia [Graphics Arts Industry Alliance]. Trata-se de parceria entre a ABIGRAF Nacional e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), estruturada em três unidades de negócios (Papelaria, Embalagem e Editorial-Promocional) e que disponibiliza para as empresas participantes uma estrutura de apoio operacional e logístico para as ações comerciais de prospecção, abertura e desenvolvimento de novos mercados. O projeto tem apresentado resultados, viabilizando exportações para 27 países das Américas, Europa, África e Ásia.
Até que ponto a disseminação das novas tecnologias (e-books, tablets, entre outros) tem afetado o setor de impressos?
Fabio Mortara - Creio que seria até ingênuo, por parte das editoras, indústrias gráficas, jornalistas, publicitários, publishers e amantes da palavra expressa no papel, negar ou resistir ao avanço do e-book e tecnologias eletrônicas. Também é desnecessário discorrer sobre as vantagens do livro e a comunicação gráfica em geral, sua magia, preço, peculiaridades inerentes às artes da impressão e outros diferenciais. Mas, creio que o importante é ter consciência de que o mercado da comunicação, do jornalismo, da publicidade e do entretenimento tem espaço para todos os meios. E cabe a cada um agregar novas tecnologias, ampliar sempre a qualidade e se adequar às demandas de uma civilização cada vez mais inquieta e dependente da informação.
Busca por produtos de caráter ecológico e sustentável também é um aspecto do mercado que a indústria deve considerar, correto?
Fabio Mortara - Sim. E a cadeia produtiva da comunicação impressa e do papel tem se empenhado em mostrar à sociedade a sua importância para a disseminação do conhecimento e seu caráter sustentável. Nesse sentido, é relevante a campanha "Two Sides", revolucionário movimento internacional focado na disseminação do conceito de sustentabilidade e valorização do papel e da comunicação impressa, que estamos trazendo ao Brasil.Falamos há pouco sobre a busca por inovação e novas tecnologias. 
Como as indústrias conseguem se diferenciar nesse quesito em relação a outros países?
Fabio Mortara - Dois elos de nossa cadeia produtiva - a indústria brasileira de papel e celulose e as gráficas nacionais - merecem destaque. Ambas têm, na tecnologia agregada, qualidade e processos, condições mais avançadas do que a observada em numerosos países e em nada perdem para as melhores do mundo. Como já disse, nossa desvantagem competitiva está nos impostos, juros, burocracia e no "Custo Brasil" em geral.
As empresas do setor têm utilizados os programas de fomento à inovação do governo? 
O Copagrem tem alguma ação voltada a esse objetivo?Fabio Mortara - As entidades de classe encaminham setorialmente esse tipo de solicitação. No caso específico da indústria gráfica, a Abigraf registrou pedidos, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linhas especiais de crédito para compra de papel e insumos. Isso impacta na inovação. Também conseguiu, recentemente, uma importante conquista, no sentido de que as gráficas produtoras de embalagens possam vender por meio do Cartão BNDES.
As associações nacionais estão com previsões otimistas para fechamento do ano? Quais as perspectivas?
Fabio Mortara - No caso da produção de celulose e papel, podemos observar, na publicação mensal "Conjuntura Bracelpa" [Associação Brasileira de Celulose e Papel], um aumento, respectivamente, de 6,6% e 1,4%, no acumulado de janeiro a setembro de 2013, em comparação a igual período do ano passado. Com relação à indústria gráfica, ainda não temos os dados consolidados. Porém, a produção no terceiro trimestre encolheu 5,4% em relação ao segundo. No acumulado do ano, a queda é de 9,3%, em comparação com igual período de 2012. Com base nesses números, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ABIGRAF Nacional reviu a projeção dos resultados do setor para 2013. Até o momento, esperávamos encolhimento de 2,4%, mas o recuo deverá ser de 5,6% ante 2012. Fiesp Notícias  - 02/12/2013

Jorge Caetano Fermino

written by FTIGESP

Nov 26
A Federação Estadual dos Gráficos juntamente com os Sindicatos filiados, fecharam o Acordo Salarial dos empregados em Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Interior com Aumento Real e Aumento da Faixa da PLR retroativo a partir de 1 de Outubro.
Depois de uma difícil negociação, em que os patrões endureceram bastante, conseguimos fechar o Acordo para os trabalhadores gráficos com a realização de uma Mesa Redonda na Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo.
VEJA COMO FICOU O REAJUSTE SALARIAL:
6,5% sobre os Salários  =  (Aumento Real de 0,77%)
Piso Salarial Normativo: R$935,10
Salário Funcional:  R$1.076,00
Participação nos Lucros e Resultados: R$766,00
 
Pagamento em 2 parcelas:
1a parcela, deverá ser efetuada junto com o Salário do mês de FEV/14.
2a parcela, deverá ser efetuada junto com o Salário do mês de AGO/14.

As diferenças retroativas serão pagas até o dia 20 de Dezembro de 2013. 
Ficam mantidas todas as demais cláusulas da Convenção Coletiva anterior.

A Diretoria

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Nov 26
Segurados da Previdência começam a receber hoje a segunda parcela do décimo terceiro
Brasília - Os segurados da Previdência Social começaram a receber hoje (25) a segunda parcela do décimo terceiro salário. O pagamento está sendo feito na folha de novembro, creditada entre hoje e o dia 6 de dezembro. No total, 26.634.645 de beneficiários terão direito à gratificação natalina.Em todo o Brasil o pagamento do restante do décimo terceiro salário ultrapassará os R$ 13 bilhões. Os depósitos começaram hoje para os segurados que recebem até um salário mínimo e têm cartão com final 1, desconsiderando o dígito. Os aposentados e pensionistas que recebem acima desse valor receberão o benefício a partir do dia 2 de dezembro.De acordo com o Ministério da Previdência Social, a maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do valor do benefício mensal, mas haverá desconto de Imposto de Renda nesta parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro de 2013, que terá o valor calculado proporcionalmente. Os segurados que estão recebendo auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como o benefício é temporário, a Previdência calcula a antecipação proporcional ao período da licença. Agência Brasil 

Coesão nacional pelo fortalecimento do setor (*)
(*) Artigo de Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP
O Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, que se consolidou como a grande referência de qualidade do mercado brasileiro e cuja cerimônia de entrega referente à 23ª edição realiza-se em 26 de novembro, é um exemplo consistente da abrangência da atuação da Abigraf Nacional voltada a todo o mercado e à imensidão territorial de nosso país. Reconhecido internacionalmente pelo nível dos trabalhos, o certame teve, desde 2007, um total de 7.898 trabalhos inscritos, por 1.108 empresas, de 18 estados brasileiros.Outro fator que demonstra a ampliação das fronteiras do associativismo setorial é a Semana de Artes Gráficas, que visa aprimorar habilidades nos empresários e profissionais das gráficas. A sua realização vem se expandindo de modo expressivo. Tivemos, desde 2007, um total de 14.501 participantes, de 1.330 empresas, sendo 14 regiões atendidas, em sete estados da Federação. E iremos além.Além dessas duas iniciativas nas quais tem parceria com a ABTG (Associação Brasileira Tecnologia Gráfica), a Abigraf Nacional não mede esforços na defesa e representatividade do setor, inclusive atuando em conjunto com o Sindigraf-SP, em ações que beneficiam empresas e o mercado de todo o País. Provas disso são o Guia Técnico Ambiental da Indústria Gráfica e o manual sobre reciclagem e coleta seletiva, sendo que este também envolveu a participação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). São conteúdosm importantes para gráficas de todo o País. Em 2006, outra iniciativa, em parceria com o Sindigraf-SP, de alcance e relevância em todo o Brasil: o Censo Nacional da Indústria Gráfica. Também tem significado nacional a criação do COPAGREM (Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem da FIESP), instalado em 9 de abril último, na qual o Sindigraf-SP, que liderou sua instituição, atua com olhar voltado a todo o guarda-chuva de representatividade de nosso setor. Do mesmo modo, a Campanha Two Sides, revolucionário movimento internacional focado na disseminação do conceito de sustentabilidade e valorização do papel e da comunicação impressa, que está sendo trazida ao Brasil pela Abigraf Nacional, contemplará todo o nosso mercado.Esta sinergia entre a Abigraf Nacional, Sindigraf-SP, ABTG e as Abigrafs regionais é importante e decisiva para o fortalecimento da indústria gráfica brasileira como um todo. Quanto mais unidos e coesos estivermos, mais fortes seremos na defesa de nossas causas. É com esse espírito de união, solidariedade e unidade que seguimos mobilizados na defesa das bandeiras nas quais acreditamos como soluções sustentáveis para o Brasil e o nosso setor.Refiro-me às reformas tributária, previdenciária e trabalhista, juros menores, câmbio favorável à competitividade nacional, desoneração tributária das embalagens de alimentos da cesta básica e materiais escolares, bem como a destinação de valor equivalente a 10% do PIB para o ensino. Também queremos a desoneração de nossa folha de pagamentos e um Brasil com mais segurança jurídica, menos burocracia e mais estimulante aos investimentos.Ao lado de todas as entidades de classe de nosso setor e da cadeia produtiva, precisamos ser cada vez mais unidos em prol desses avanços, bem como na defesa e promoção da comunicação impressa e fortalecimento do mercado. Nossa prioridade maior será sempre um parque gráfico forte! Não podemos prescindir dessa postura num momento em que a comunicação impressa é premida pela duradoura crise mundial, pela concorrência das mídias eletrônicas e por obstáculos inerentes à conjuntura brasileira. Para enfrentar tantos desafios, devemos somar forças, energia e a legitimidade representativa dos dirigentes classistas, lideranças, Abigrafs Regionais, sindicatos, associados e empresas de nossa indústria em todo o País. RV&A – 25/11/2013

Emprego com carteira tem crescimento em relação a 2012
Segundo os dados divulgados na última quinta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego sobre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em outubro houve uma abertura de 94.893 vagas, um crescimento de 0,23% em relação ao mês anterior e de 29,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo foram 1,8 milhão admissões com Carteira de Trabalho assinada e 1,7 milhão de desligamentos no período. No acumulado do ano o emprego cresceu 3,7%.Os setores que mais colaboraram para esse resultado foram o comércio, com a abertura de 52.178 vagas (+0,58%); a indústria de transformação, com 33.474 novos postos (+0,4%), melhor resultado dos últimos três anos; e serviços, responsável pela contratação de 32.071 pessoas (+0,19%).Por motivos sazonais, o setor agropecuário registrou uma redução de 22.734 postos (– 1,36%). Ainda assim, os empregos formais no setor tiveram um aumento de 2.512 postos no ramo de cultivo de soja. A Construção Civil também foi outro setor que apresentou uma redução nos empregos formais com o fechamento de 2.152 postos de trabalho (-0,07%).O estado que relatou o maior saldo foi Alagoas, com 15.953 empregos , um aumento de 4,65%. Já Minas Gerais ficou em último no ranking, com o fechamento 6.296 (-0,15%) postos de trabalho, em relação ao mês anterior. (Fonte: Agência Brasil)

Terceirização: adiada votação para realização de audiência pública
Foi aprovado nesta quarta-feira (20) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado Federal, o Requerimento 80/13, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para realização de audiência pública com a finalidade de debater o PLS 87/10, do então senador e atual deputado federal Eduardo Amorim (PSDB-MG), que dispõe sobre a contratação de serviços de terceiros e dá outras providências.Também tramita em conjunto o PLS 447/11, do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que trata da responsabilidade solidária na administração pública.Foram convidados para apresentação de sugestões o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan; o professor José Pastore; o presidente da CUT, Wagner Freitas; e também o  coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), Lourenço Ferreira do Prado.
Parecer
O substitutivo nada muda o texto em discussão na Câmara dos Deputados. Contempla as premissas apoiadas pelo setor patronal como a terceirização na execução de serviços inerentes a qualquer atividade da contratante (meio e fim) e a responsabilidade subsidiária como regra e solidária como exceção. Leia a íntegra do parecer  Fonte: DIAP

Como fugir do fator maior
O segurado que já completou as condições mínimas para pedir a aposentadoria por tempo de contribuição e decidiu que é hora de pedir o benefício consegue driblar um desconto maior do fator previdenciário.Ele consegue escolher o índice mais vantajoso ao agendar o pedido da aposentadoria até este sábado.Na segunda-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai atualizar a expectativa de vida do brasileiro, e pedidos de aposentadoria por tempo de contribuição feitos no INSS a partir do dia 2 de dezembro serão calculados usando a nova tabela do fator previdenciário.O trabalhador prestes a se aposentar não tem como prever se o novo índice do fator resultará em um desconto maior no seu benefício.E é aí que entra a estratégia de garantir o agendamento até este sábado. Fonte: Agora SP

Supremo pode adiar decisão sobre poupança
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello defendeu que a análise das ações que tratam das perdas nas poupanças durante os planos econômicos nos anos 1980 e 1990 fique para o ano que vem.O julgamento está marcado para amanhã.Porém, na opinião do ministro, o ideal seria evitar uma possível interrupção da análise no recesso de fim de ano e deixar a avaliação para a primeira sessão do STF em 2014."Não é questão para ser julgada ao término do ano Judiciário. Devemos ouvir os que farão a sustentação da tribuna, os relatores e julgar de forma continuada", disse.  Fonte: Folha de S.Paulo 
Jorge Caetano Fermino

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